Descobrimentos muito recentes colocaram em relevo que o Cósmos caminha para a morte como mais um ser vivo que nasceu e terminará por desaparecer como o mais ínfimo vírus ou o mais complexo e inteligente dos cérebros humanos.
A vida de todo ser que respira é um reflexo da grande pulsação cósmica, e uma conseqüência também. Conhecemos qual será o final de toda criação, mas desentranhar a origem é muito mais difícil. Já podemos fazer uma idéia de quando, porém vejamos agora como surgiu o Cósmos e a origem do Sistema Solar e a Terra. Ao pobre Giordano Bruno tocou-lhe acabar na fogueira por ter-se atrevido a supor que o Universo era infinito, que as longínquas estrelas eram outros sóis, e que no espaço infinito o Universo se expandia.
Todos sabemos que a radiação luminosa vai do vermelho ao violeta, despregando-se na fração intermediária a gama de cores do arco-íris. A cada cor corresponde uma determinada longitude de onda e, portanto, uma determinada freqüência; as mais baixas correspondem às gamas do vermelho, e as mais altas as do violeta. Mais além destes limites o olho humano não percebe nada, e por isso, havendo ondas de longitude e freqüência invisíveis, falamos de raios infravermelhos e ultravioleta. Agora então, pelo "efeito Doppler", estabelece que quando um objeto aproxima-se de nós a elevadíssima velocidade o percebemos de cor branco-acinzentado; e, quando se distancia, de cor avermelhada. Isto é o que nos dizem os astrônomos: foram observadas muitíssimas nebulosas, muitíssimos agrupamentos de estrelas, grande quantidade de galáxias cuja luz vai tingindo-se de vermelho, sinal evidente de que se distanciam a tremendas velocidades.
A descoberta de Newton
Tudo o que acontece no Cosmos, sobre a Terra, em nossa galáxia como nas mais distantes, está regido por uma série de leis físicas. A mais geral delas é a da gravitação, formulada por Newton, depois de que uma maçã madura, caindo da árvore, foi dar em sua cabeça. De um episódio tão insignificante Newton deduziu que a maçã não o havia pego, mas que qualquer partícula de matéria, independentemente de sua magnitude, atrai a outra e por sua vez é atraída por outra, em dependência das massas em jogo e de suas recíprocas distâncias. Textualmente, a lei de Newton diz que "um corpo material atrai a outro com uma força que é diretamente proporcional a suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias". O que é entendido por massa? Cuidado com as idéias equivocadas: uma coisa é a massa e outra é o peso, apesar de que ambas medidas por gramos; qualquer objeto, transferido a qualquer parte do Universo, é composto sempre da mesma quantidade de matéria, e tal
quantidade é sua massa; enquanto que o peso indica as condições às quais o objeto está submetido. Isto é, o peso é a gravidade que o corpo sofre em um determinado lugar. Colocamos um exemplo: um quilo de chumbo a nível do mar pesará 999 gramos se o levamos à altitude de alguns quantos mil metros, e na superfície lunar somente 166,666 gramos, pois, como disse Newton, a atração gravitacional depende das massas e das distâncias em jogo. E posto que a massa da Lua é um sexto que a da Terra, é evidente que sua força de atração corresponderá a um sexto da terrestre, ainda que a quantidade de matéria do chumbo permaneça idêntica lá em cima e aqui embaixo.
O proto-sol
As mais recentes observações astronômicas nos informam que o tipo de matéria mais difundido no Cosmos é o elemento químico mais simples que é conhecido em estado natural: o hidrogênio. E nada nos impede de supor que, desde que este começou a ser assim, as coisas não variaram. E junto com as imensas quantidades de hidrogênio que supõe a infinidade do Cosmos, desde sempre tem havido, da mesma forma, imensas nuvens de partículas, de nominadas de poeira cósmica.
Estas partículas, por efeito da gravitação, começaram a aglomerar-se até que, no centro da nuvem, foi produzida uma certa densidade, com a qual aumentaram as forças de atração da zona central, de forma que a aglomeração central foi crescendo cada vez mais. A um certo ponto, na parte mais interna do aglomerado, que poderíamos denominar de "proto-sol", por efeito das pressões progressivamente mais elevadas que iam sendo produzidas, alcançaram temperaturas tão extraordinárias, que atuaram como detonador das conseqüentes reações termo-nucleares, isto é, de fusão dos núcleos de hidrogênio.
Resumindo todas estas descobertas, a hipótese acerca da origem da vida, na atualidade, é formulada assim: no caldo de cultivo dos oceanos primordiais, grupos de moléculas químicas, cada vez mais complexas e organizadas começaram a reagir entre si.
Talvez a primeira proteína e o primeiro ácido nucleico se formaram ao mesmo tempo e, ao encontrarem-se, juntaram-se sintetizando assim o primeiro ser vivo; em seguida, por sucessivas mutações e empregando sempre de maneira melhor os elementos e as substâncias do ambiente circunstante, foi desencadeado o processo evolutivo até complexidades cada vez maiores, e não devemos crer que tal progressão tenha acabado com o homem atual, continuará nos séculos vindouros e... quer Deus que não o aceleremos, porque também se sabe que as radiações nucleares e cósmicas são precisamente os fatores que presidem as mutações evolutivas.
Em laboratório foram criados monstros e seres vitalíssimos por efeito de radiações, e estes últimos não se parecem em nada à espécie empregada como material experimental.
A repetição do ciclo vital
E como poderia ser acelerada a velocidade das lentas mutações evolutivas? Debilitando as faixas de contenção de Van Allen, coisa que estupidamente nossa civilização está provocando com o emprego industrial de gases contaminantes da ionosfera e da atmosfera. Claro que, ainda que nós desaparecéssemos, não desapareceria de todo a vida no planeta, pois, como foi dito, também em sua etapa primordial a atmosfera não continha oxigênio e sim grandes quantidades de anidrido carbônico, vapores sulfúreos, amoníaco e metano. E, no entanto, como parecem indicar os vestígios orgânicos encontrados nas rochas eozóicas, e como pode estar acontecendo por exemplo nos planetas Júpiter, Vênus ou Saturno, nessa época precisamente foi iniciada a vida, com estruturas biológicas que não necessitavam do oxigênio e sim de gases para nós venenosos.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador
A vida de todo ser que respira é um reflexo da grande pulsação cósmica, e uma conseqüência também. Conhecemos qual será o final de toda criação, mas desentranhar a origem é muito mais difícil. Já podemos fazer uma idéia de quando, porém vejamos agora como surgiu o Cósmos e a origem do Sistema Solar e a Terra. Ao pobre Giordano Bruno tocou-lhe acabar na fogueira por ter-se atrevido a supor que o Universo era infinito, que as longínquas estrelas eram outros sóis, e que no espaço infinito o Universo se expandia.
Todos sabemos que a radiação luminosa vai do vermelho ao violeta, despregando-se na fração intermediária a gama de cores do arco-íris. A cada cor corresponde uma determinada longitude de onda e, portanto, uma determinada freqüência; as mais baixas correspondem às gamas do vermelho, e as mais altas as do violeta. Mais além destes limites o olho humano não percebe nada, e por isso, havendo ondas de longitude e freqüência invisíveis, falamos de raios infravermelhos e ultravioleta. Agora então, pelo "efeito Doppler", estabelece que quando um objeto aproxima-se de nós a elevadíssima velocidade o percebemos de cor branco-acinzentado; e, quando se distancia, de cor avermelhada. Isto é o que nos dizem os astrônomos: foram observadas muitíssimas nebulosas, muitíssimos agrupamentos de estrelas, grande quantidade de galáxias cuja luz vai tingindo-se de vermelho, sinal evidente de que se distanciam a tremendas velocidades.
A descoberta de Newton
Tudo o que acontece no Cosmos, sobre a Terra, em nossa galáxia como nas mais distantes, está regido por uma série de leis físicas. A mais geral delas é a da gravitação, formulada por Newton, depois de que uma maçã madura, caindo da árvore, foi dar em sua cabeça. De um episódio tão insignificante Newton deduziu que a maçã não o havia pego, mas que qualquer partícula de matéria, independentemente de sua magnitude, atrai a outra e por sua vez é atraída por outra, em dependência das massas em jogo e de suas recíprocas distâncias. Textualmente, a lei de Newton diz que "um corpo material atrai a outro com uma força que é diretamente proporcional a suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias". O que é entendido por massa? Cuidado com as idéias equivocadas: uma coisa é a massa e outra é o peso, apesar de que ambas medidas por gramos; qualquer objeto, transferido a qualquer parte do Universo, é composto sempre da mesma quantidade de matéria, e tal
quantidade é sua massa; enquanto que o peso indica as condições às quais o objeto está submetido. Isto é, o peso é a gravidade que o corpo sofre em um determinado lugar. Colocamos um exemplo: um quilo de chumbo a nível do mar pesará 999 gramos se o levamos à altitude de alguns quantos mil metros, e na superfície lunar somente 166,666 gramos, pois, como disse Newton, a atração gravitacional depende das massas e das distâncias em jogo. E posto que a massa da Lua é um sexto que a da Terra, é evidente que sua força de atração corresponderá a um sexto da terrestre, ainda que a quantidade de matéria do chumbo permaneça idêntica lá em cima e aqui embaixo.
O proto-sol
As mais recentes observações astronômicas nos informam que o tipo de matéria mais difundido no Cosmos é o elemento químico mais simples que é conhecido em estado natural: o hidrogênio. E nada nos impede de supor que, desde que este começou a ser assim, as coisas não variaram. E junto com as imensas quantidades de hidrogênio que supõe a infinidade do Cosmos, desde sempre tem havido, da mesma forma, imensas nuvens de partículas, de nominadas de poeira cósmica.
Estas partículas, por efeito da gravitação, começaram a aglomerar-se até que, no centro da nuvem, foi produzida uma certa densidade, com a qual aumentaram as forças de atração da zona central, de forma que a aglomeração central foi crescendo cada vez mais. A um certo ponto, na parte mais interna do aglomerado, que poderíamos denominar de "proto-sol", por efeito das pressões progressivamente mais elevadas que iam sendo produzidas, alcançaram temperaturas tão extraordinárias, que atuaram como detonador das conseqüentes reações termo-nucleares, isto é, de fusão dos núcleos de hidrogênio.
Resumindo todas estas descobertas, a hipótese acerca da origem da vida, na atualidade, é formulada assim: no caldo de cultivo dos oceanos primordiais, grupos de moléculas químicas, cada vez mais complexas e organizadas começaram a reagir entre si.
Talvez a primeira proteína e o primeiro ácido nucleico se formaram ao mesmo tempo e, ao encontrarem-se, juntaram-se sintetizando assim o primeiro ser vivo; em seguida, por sucessivas mutações e empregando sempre de maneira melhor os elementos e as substâncias do ambiente circunstante, foi desencadeado o processo evolutivo até complexidades cada vez maiores, e não devemos crer que tal progressão tenha acabado com o homem atual, continuará nos séculos vindouros e... quer Deus que não o aceleremos, porque também se sabe que as radiações nucleares e cósmicas são precisamente os fatores que presidem as mutações evolutivas.
Em laboratório foram criados monstros e seres vitalíssimos por efeito de radiações, e estes últimos não se parecem em nada à espécie empregada como material experimental.
A repetição do ciclo vital
E como poderia ser acelerada a velocidade das lentas mutações evolutivas? Debilitando as faixas de contenção de Van Allen, coisa que estupidamente nossa civilização está provocando com o emprego industrial de gases contaminantes da ionosfera e da atmosfera. Claro que, ainda que nós desaparecéssemos, não desapareceria de todo a vida no planeta, pois, como foi dito, também em sua etapa primordial a atmosfera não continha oxigênio e sim grandes quantidades de anidrido carbônico, vapores sulfúreos, amoníaco e metano. E, no entanto, como parecem indicar os vestígios orgânicos encontrados nas rochas eozóicas, e como pode estar acontecendo por exemplo nos planetas Júpiter, Vênus ou Saturno, nessa época precisamente foi iniciada a vida, com estruturas biológicas que não necessitavam do oxigênio e sim de gases para nós venenosos.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador
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