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sábado, 15 de outubro de 2011

A Tradição e os alfabetos perdidos e a magia



 “Os ancestrais tomaram realmente como uma chave geral de
adaptação o céu e sua constituição. De forma que, embora todos
os arquivos terrestres viessem a desaparecer, era sempre possível reconstruí-los com o
 instrumento que formava a base de todas as 
artes e de todas as ciências do céu.
É por isso que o conhecimento da antiga astrologia
é indispensável aos verdadeiros pesquisadores,
como também ao historiador digno desse nome.
O céu foi dividido pelos ancestrais em doze grandes divisões,
cada uma delas correspondia a um astro: estes, por sua vez,
tinham domicílios positivos ou negativos,
quer dizer, diurnos e noturnos, em cada uma dessas casas.
Se lembrarmos, na antiga astrologia, cada signo do Zodíaco tinha uma letra,
a mesma coisa para cada planeta, de tal forma que o céu era constituído
por um verdadeiro alfabeto em movimento, no qual as letras planetárias
se apresentavam em frente a cada uma das letras fixas zodiacais;
eles inscreveram no céu nomes que encontraremos novamente
em todas as grandes religiões: Ishva-ra ou Jesus Rei, Mariah ou Mayah,
Maha-maia ou a Virgem das grandes águas celestes;
possuem seus nomes inscritos com letras de fogo no
céu desde a constituição dos primeiros elementos terrestres.”.
 O Arqueômetro (pág.196)
     Dentre os conhecimentos correlacionados com a arqueometria temos a sonometria, estudo dos sons; aritmologia, estudo dos números e morfologia, estudo da formação das palavras.
     Saint Yves d'Alveydre classificou os alfabetos de acordo com o número de letras, chamando os alfabetos de 36 letras de decânicos, os de 30 letras alfabetos mensais, os de 28 letras os alfabetos lunares, os de 24 letras alfabetos horários zodiacais e os de 22 letras alfabetos zodíacos-solares.
     Percebe-se que os alfabetos foram formados numa relação direta com a formação dos calendários pelas religiões dos povos que os criaram e que por sua vez foram baseados na observação astrológica.
     O Arqueômetro baseia-se no alfabeto zodiacal-solar de 22 letras, sendo representado pelos alfabetos siríaco, assírio, samaritano e caldeu, todos derivados ou relacionados aos alfabetos hebraicos, árabes, sânscrito e Wattan, este último considerado o alfabeto morfológico dos primeiros patriarcas, protótipo das letras védicas e sânscritas.
     Saint Yves coloca, nas páginas do arqueômetro, que a partir do renascimento, a filosofia que dava a síntese de várias ciências foi rejeitada, e assim separou-se a química da alquimia, a física da magia, a teologia da teurgia, os números e a matemática oculta, e principalmente a astronomia da astrologia, nesse particular ele cita textualmente:

 “A astrologia povoa o céu dos seres vivos e das forças inteligentes, enquanto a astronomia nos mostra acima de nossas cabeças um imenso cemitério de massas inertes e de forças cegas. Aguardando a união oficial das duas ciências, a séria astronomia e a oculta astrologia, indicaremos os elementos indispensáveis para compreender os livros dos antigos e dos modernos astrólogos. É necessário estudar três ordens de objetos: 1º.) Os planetas; 2º.) Os signos do Zodíaco e sua lista das casas planetárias; 3º.) As relações desses astros e desses signos com a vida e o destino dos entes que vivem sobre os planetas.”.  Arqueometro (p.248)
Saint Yves vai mais além e coloca que além da separação entre astronomia e astrologia, a síntese dessas duas era a astrosofia, que se tornou praticamente desconhecida.
O Arqueômetro é um aparelho constituído por dois discos fixos e dois movediços, com redução de seus diâmetros, para permitir a leitura dos elementos de que se compõem os inferiores, de modo que, desenhado um triângulo eqüilátero em cada um, os quatro passarão a formar uma estrela de 12 pontas.
Em cada uma das pontas dessa estrela de doze, há uma letra do alfabeto de 22 letras usado por todos os templos da Antigüidade, correspondem às 12 consoantes e às 12 constelações do Zodíaco, aí, também, inscritas em suas verdadeiras posições astronômicas.
Um dos círculos concêntricos é composto de seis pontas, e a cada uma corresponde uma letra das sete vogais em uso naquela época, bem como as sete notas musicais, as sete cores do espectro solar e os sete planetas. Mas, como as pontas são somente seis, vemos que a vogal A vai ocupar o centro, como diâmetro da circunferência, pois ela é, como já dissemos, sua figura geométrica ou morfológica na língua adâmica, como veremos mais adiante, ligando assim as seis cores homólogas ao centro, em que é reconstituído o raio branco em sua extrema pureza, contrariamente aos sistemas de Newton e de Chevreuil, em que ele é cinzento. A nota Mi, de uma importância capital, bem como o Sol, à roda do qual giram os seis planetas, também ocupa o centro.
Fazendo-se girar esse aparelho, assiste-se a um curioso fenômeno de vibrações ondulatórias do éter, em que a cor amarela, a única fotogênica, sobrepuja as outras mais vivas na aparência, pela coloração do ambiente. Também na mesma biblioteca pode ser visto esse aparelho.
Mas, para não complicar essa descrição, deixaremos de falar de suas funções.
Para nossa tese, precisamos unicamente utilizar o hexágono produzido pelos dois triângulos eqüilaterais, colocando-lhes exteriormente as letras que lhes pertencem e algumas interiormente em seus verdadeiros lugares matemáticos, para o caso a respeito do qual, também, teremos de nos ocupar.
Essas letras, representadas no Arqueômetro, em Wattan ou Adâmico, sânscrito, aramaico, sírio, hebraico, chinês, etc., tomam sons diversos no sânscrito, segundo as regras eufônicas do Ramayana , conforme a direção de sua leitura, da direita para a esquerda ou vice-versa, e o O tanto se pronuncia O como U ou V. O mesmo dá-se com a letra Y que tem som de I ou J.







Na Biblioteca de obras raras da Federação Espírita em Brasilia, acha-se um quadro arqueométrico onde pude ver pessoalmente o alfabeto templário das línguas orientais, até o do primitivo chinês, trigrama de Fo-hi, distribuído de acordo com seus valores, identificando-se mutuamente em sua morfologia universal.
"As letras colocadas sobre o Arqueômetro não obedeceram absolutamente à vontade humana, nem são o resultado de nenhuma combinação fantasiosa, o que afastaria, ipso facto, seu caráter científico na mais rigorosa acepção do termo. Elas ali se colocam autologicamente, obedecendo unicamente a uma lei divina, à Lei do Verbo, representando as 
forças fenomenais do Cosmos, e são falantes por sua própria natureza morfológica"
Aristides Leterre - Jesus e sua doutrina -1936

Não é em vão que a tradição se conservou sobre o valor cabalístico de certas palavras, empregadas ainda hoje por ocultistas, feiticeiros e até pelo próprio Catolicismo e seus exorcismos.
Para ser provado, seria preciso que reproduzíssemos aqui o primeiro alfabeto da humanidade, o Wattan, outrora chamado Adâmico, ainda conservado pelos Brahmanes.
A cada letra, no Arqueômetro, corresponde um Número. Esses Números, que constituem um capítulo especial da Bíblia, incompreensível a quem o lê sem possuir a chave, pertencem a uma matemática quantitativa e qualitativa.
Quantitativa pelo seu valor numérico e equivalente às vibrações sonoras e cromométricas dos gabinetes da física, e qualitativa pela correspondência verbal que possuem com as forças fenomenais do Universo sideral, com sua Logia, legislada, isto é, com o Verbo Criador, porque é bom dizer que a palavra humana não é a conseqüência do esforço dos primitivos seres racionais, como alguns antropologistas querem, mas, sim, uma incidência refletiva da Divina Palavra, dada ao homem para diferenciá-lo do resto da animalidade e poder glorificar seu Criador, que é o próprio Verbo.
 
Fonte: Abaara/bloger

Magia e as heranças Solares e Lunares





"Venho falando da Tradição e da Verdade , da qual eu testemunho e como se dirá ainda,  sem dúvida : O que é a Tradição ? o que é a Verdade? Quais provas podemos dar ? "
"A isso eu responderei ainda :  tais coisa não se inventam ; elas encontram-se lá onde elas mesmas estão e provam-se quando e como são necessárias ."

Cada grau dos sete primeiros ternários da história humana é comentado do princípio ao fim nos Livros Sagrados de todos os povos. Esses livros dividem-se em três, de acordo com a Matesis Divina, em três sínteses relativas ao duplo Universo e à dupla Humanidade: Invisível e Visível.
Apesar de suas aparentes divisões sob as bandeiras das várias religiões, das Universidades, das línguas e das legislações em que se divide a humanidade terrestre, os Vedas, os Kings, a Avesta, os Livros de Moisés, os Livros dos Profetas e até as mitologias asiáticas, européias e africanas não são nada mais nada menos que a expressão de sistemas individuais presididos pela anarquia. Não são filosóficos; não emanam do critério subjetivo, e demonstraremos que existe entre eles um laço de união que aponta uma origem comum neste mundo e um mesmo princípio revelador no plano espiritual. A mesma coisa podemos dizer dos sistemas científicos que acompanham essas obras, bem como os sistemas sociais que são a sua aplicação.
Todos os eruditos que tiveram a curiosidade de estudar-se uns aos outros chegaram às mesmas conclusões que as nossas, isto é, que esses desmembramentos estão tanto mais de acordo com as leis reais dos fatos universais quanto mais longe se remonta a sua antigüidade, até um ponto de partida, oculto mas translúcido, no qual se descortina a tríplice síntese primordial. E. pudemos verificar, com todo o rigor possível de um raciocínio mais exigente, que esta tríplice síntese primordial e sua Matesis são a religião cristã, aquela do Verbo Criador, antes de encarnar-se para a salvação dos homens. Além disso, o Evangelho nos diz isso com todas as letras e, depois dele, os apóstolos e seus discípulos que o pregam para todas as nações. Os sacerdotes da Igreja, saídos em sua maior parte das iniciações mediterrâneas e orientais, continuam a conquista cristã lembrando aos pagãos este fato incontestável.
É por essa razão que Jesus fala como Verbo Criador, Inspirador de toda a Revelação passada e futura, e como Verbo Encarnado antes de ascender novamente à glória de onde ele desceu, quando disse: "Eu sou a AMaTh", a verdade vivente de onde procede toda verdade.
AMaTh, com efeito, contém:
1º ThaMA, o milagre da vida, sua manifestação na existência universal;
2º AThMa, a existência infinita da Essência Absoluta, a Alma das Almas: ATh;
3º MaThA, Mata, a Razão Suprema de todas as razões verdadeiras, a incidência de todas as reflexões, a legislação de todas as leis, a eudoxia de todas as doutrinas.

Ao falar assim, o Senhor expressa, não só toda a Tradição Sagrada revelada por ele aos patriarcas, não apenas a Tora de Moisés que os resume, mas sua própria Tora direta, a do duplo Universo e da dupla Humanidade.
São João, registrou a antiga Matesis e os Princípios das três sínteses no começo de seu Evangelho. É impossível, lendo este livro e o Apocalipse, com um espírito ao mesmo tempo religioso e científico, não perceber que são do mesmo autor. Eles expressam os mesmos Mistérios, da mesma forma hierática, e em particular a AMaTh de que estamos tratando aqui.
"Eu vi um anjo ascender do Oriente com o Selo do Deus Vivo." Peço ao leitor guardar bem essas palavras do Apocalipse, VII, 2. Profetiza que a Matesis do AMaTh, inseparável em Jesus, porém aparentemente separada na humanidade religiosa, científica, universitária e social, será reconstituída entre o Oriente e o Ocidente. O eco de Daniel por meio de Esdras, relativo a certas tradições e as chaves dos Mistérios; o Talmud diz: "O Selo do Deus Vivo é AMaTh."
Os profetas, sabendo seu significado, poderiam reconhecer imediatamente o Messias a cada enunciado que este fizesse de Mistérios tão decisivos. Mas os profetas estavam todos mortos pelo estado mental e governamental da burguesia suplantadora, aquela da tribo de Judá.
Remontando o curso do tempo, examinemos as fontes universitárias em que os textos de Moisés foram reconstituídos em caracteres assírios vulgares e numa língua metade hebraica e metade caldéia. Daniel era nessa época o Grão-Mestre da Sagrada Escola dos Kashidim. As chaves dadas por ele abrem as portas de todos os Santuários da Tradição, como também de sua unidade e de sua universalidade pré-diluvianas e até pós-diluvianas por alguns séculos.
Entre essas chaves comuns direta ou indiretamente a todas as universidades patriarcais, temos que mencionar a Ca-Ba-LaH, da forma em que a definimos em nossas notas, com sua interpretação solar-lunar, lunar, horária, mensal, decânica, etc, de acordo com as línguas e sua sinalização sagrada. Essas chaves são científicas e tão claras quanto as profecias de Daniel, tão exatas como a época que ele indica para a encarnação dos Messias. Tudo isso, e muitas outras coisas, fazia parte da Matesis da AMaTh.
O mesmo Mistério nos conduz de sua segunda para a primeira transcrição, da Babilônia a Tebas, onde, sob o nome funcional de Oshar-Shiph, Moisés, como filho de um rei, foi epopte e depois chefe do Estado-Maior real comissionado como engenheiro militar para compor fortalezas e máquinas de guerra. Sua fama como sábio e como inventor passa dos egípcios aos romanos.
A universalidade tebana nos leva, voltando ao tempo, a outra que não foi sua mãe, mas sua irmã maior: Tirohita, uma vila erudita dos antigos brâmanes do Norte. Os sacerdotes tebanos e os da Etiópia, bem como os iniciados reais, iam terminar ali seus elevados estudos relativos ao Universo Invisível. Da mesma forma, os Kashidim da Babilônia iam aperfeiçoar seus estudos relativos ao Universo Visível, na sua Universidade de origem: Kashi (em sânscrito Caçi, hoje em dia Benares).
Detende-nos em Tirohita, e para observar a universidade e a universalidade cristãs, em um fato tão importante quanto a AMaTh, o Selo do Deus-Vivo; abrindo o Atharva-Veda: "O Selo do Deus-Vivo traz o Sol, porque sua Revelação ilumina o Universo." Assim, Nosso Senhor Jesus Cristo, nestas como em todas as suas palavras shemáticas, não fez mais que resumir a si mesmo, como Verbo Criador e Inspirador de sua religião eterna, una e universal.
O Atharva-Veda nos conduz a uma filiação antediluviana. E aí que voltamos a encontrar novamente a impressão do Selo da Matesis, seu Shema verbal e cosmológico solar no ARKA-METRA que reconstituímos baseados nos documentos antigos verificados pela ciência moderna. É o Arqueômetro dessa Palavra Primordial do Verbo que São João registra em seu Apocalipse. A leitura de um e do outro não deixa nenhuma dúvida de que essa impressão do Selo não teria sido revelada por seu Divino Mestre.
Assim, fomos conduzidos pelos Vedas ao Ciclo antediluviano, ao da tríplice síntese e de sua Matesis confirmada sobre o mesmo Selo: JeshU-Verbo e MeShIaH. Em nossas notas sobre a CaBaLaH, na primeira parte desta obra, lembramos que as litanias de nossa Igreja chamam o Senhor de: "Rei dos patriarcas". É um fato, e não uma forma de falar, e isso ocorre, com toda a tradição religiosa, desde seus textos teológicos até o Arqueômetro litúrgico, que os enquadra em todas as correspondências do duplo e do triplo Universo.

Em Vattan, a língua shemática do primeiro Ciclo, encontramos IShVa-Ra, JeShU, Rei dos Rishis. O sânscrito é articulado e procede do Vattan, de onde procede também o Veda, que diz IShOua e ISOua; porém, é necessário reintegrar as línguas sagradas sistematizadas cosmo-logicamente às 22 letras do Vattan que estão incluídas no Selo e em todas as suas correspondências arqueométricas. Aqui mencionaremos somente as correspondências dos números. A correspondência numérica do nome Divino é 316. Encontramos também o número 316 no nome do deus egípcio Osíris ou Oshl, Ri e Risch, Rei de Amenti, o Universo Visível. Em hebraico é ISnO, porém, antes deste, temos em etíope: ShOI. E sempre, qualquer que seja sua posição, o nome é verificado pelo seu número. Em sânscrito ISh significa o Senhor; Va, o movimento cíclico universal.
Depois do que precedeu, não podemos surpreender-nos em ver, dezessete séculos antes de nossa era, uma Iniciada no Ensino Superior da Tradição, a Infanta egípcia, dedicar a OSHI-RI uma pequena criança salva das águas, chamando-o de M'OSHI, que corresponde ao que nós chamamos: Menino de Jesus, Menino de Maria.
Voltaremos em outro momento para dar mais detalhes de todos esses pontos, mas agora queremos mostrar a seguir como, confirmando-se a AMaTh, Nosso Senhor Jesus Cristo afirmava ser o Verbo Criador, fundador do Cristianismo, religião eterna, confirmada por toda Tradição, tanto a antediluviana como a pós-diluviana.
A mentalidade européia dificilmente poderá entender tudo isso, dominada como está pela mentalidade dos pagãos greco-latinos, e apenas despertada da razão individual para a razão divina pelos recentes métodos científicos. Veremos isso mais adiante, voltando aquelas a levantar o Éter dos antigos, seu sistema ondulatório e o meio intermediário da transmissão dos Poderes divinos: ALHIM, das forças físicas: SheMaIM, para as vibrações musicais dos números.
(Textos extraídos do Arquêometro de Saint Yves...)
 
Fonte: Abaara

Os diferentes alfabetos magicos

A Escrita Celestial:
A escrita Celestial é o alfabeto hebraico mais antigo, usado pelos hebreus antes do período de exílio na Babilônia, que ocorreu no séc. VI a.C. Voltando ao alfabeto, ele é formado por 22 consoantes e escrito da direita para a esquerda. Seu nome deriva da tradição de que seus caracteres foram vistos pelos antigos sacerdotes hebreus entre os astros do céu.


Alfabeto dos Magos:
O Alfabeto dos magos, ao contrário da escrita Celestial é uma variante mais moderna do hebraico quadrado. Também escrito de trás para frente, esse alfabeto foi muito utilizado em diversos grimoires, principalmente pelos alquimistas, que visavam assim manter ocultas suas fórmulas e anotaçoes dos olhos leigos, embora nao fosse muito utilizado em simbologia, muitas chaves (invocações) eram escritas utilizando-se do alfabeto dos magos na época.


Alfabeto Tebano:
Também chamado Alfabeto Theban, ou Alfabeto das Bruxas.
Foi muito popular e utilizado nas décadas de 1960 e 1970.
O Alfabeto Theban apareceu pela primeira vez em livros de Cornélio Agrippa, em 1521, mas acredita-se que seja ainda mais antigo...digo isso porque a ausencia das letras U/J/W nos mostra que tem origem latina, originado antes de séc. XI.
A origem de suas letras e símbolos é misteriosa.
Nunca chegou a ser um alfabeto utilizado com freqüência nos meios Ocultistas. Veio a ser  conhecido e utilizado novamente quando Gerald Gradner (o criador da tradição wiccan gardneriana) o reinventou...
 Por não ter ligação com o hebraico, não é escrito de trás para frente.


Alfabeto Hebraico:
O Alfabeto Hebraico, também chamado de Alfabeto Cabalístico é o alfabeto mais utilizado e conhecido nos meios Ocultistas, sendo que grande parte dos outros alfabetos místicos são criações dele.
O Alfabeto Hebraico foi desenvolvido a partir do sec. VI a.C
e sua criação é atribuída a Esdras.
Segundo a Cabala, as 22 letras do alfabeto hebraico, associadas as 10 Sephirots da Cabala formam a matéria-prima que Deus usou para criar o Universo, As Séfiras são representadas em uma árvore...
Cada uma dessas 22 letras representam um significado específico, e é atribuído um valor numérico a cada uma delas, e quando elas se juntam nas mais diversas combinações, seria o mesmo que estar montando uma equação numérica, dessa equação numérica de significados nasceram os conceitos, as idéias, a natureza e a própria História.  (Ex.: 666, número solar, 777, número associado a Deus).
Dele também se originou o Tarot, e esta intimamente ligado as Sephirots, a Alquimia, a quase todos símbolos místicos, operações magísticas, magia cerimonial e ocultismo em geral.
Também é escrito de trás para frente.


Alfabeto Enochiano:
O Alfabeto Enochiano representa a linguagem angélica que foi transmitida a Dee e Kelly, sendo tão poderosa que teve seus nomes anunciados de trás para frente, de modo a prevenir a conjuração acidental de algumas entidades. Acreditava-se que a simples pronúncia do nome destas entidades seria suficiente para conjurá-la, ou pelo menos algum aspecto seu. Cada letra do Alfabeto Enochiano apresenta sua correspondência planetária, elemental e nos Arcanos Maiores do Tarot,além de seu valor gemátrico. Para a utilização deste sistema mágico é imprescindível a correta pronúncia dos nomes e fórmulas.


Alfabeto Futhark (Runas)
Um dos antigos alfabetos místicos muito utilizado pelos nórdicos e que é, até hoje, utilizado como oráculo. A palavra Runa significa secreto, empregada para indicar um sonho misterioso, uma doutrina oculta ou um escrito hermético. Antes de aprender os caracteres romanos, os antepassados conheciam os signos chamados Glifos que compunham a escritaalfabética Futharka qual originou as runas. 



Alfabeto Ogham:
O Alfabeto Ogham (pronunciado ouam), também chamado de alfabeto Duídico sagrado, era o alfabeto utilizado pelos Celtas. Os Celtas acreditavam que muitas árvores eram habitadas por espíritos, por isso nomearam o nome de cada letra de seu alfabeto com um nome de uma árvore em específico. Os antigos Celtas usavam o alfabeto Ogham na realização da magia. Atiravam também paus divinatórios gravados com os símbolos do alfabeto Ogham. O Ogham era escrito da esquerda para a direita em manuscritos, e de baixo para cima em pedras. A linha central representa um tronco de árvore, e os traços representam os ramos.



Alfabeto Malaquim:
O Alfabeto Malaquim é um dos mais antigos alfabetos místicos existentes. Ele seria uma evolução do alfabeto celestial (citado acima). O Alfabeto Malaquim serviu de intermediário para a criação e origem do alfabeto cabalístico como o conhecemos hoje (o alfabeto hebraico) é também escrito da direita para esquerda. 


Alfabeto Maçônico / Rosa-Cruz:
Esse alfabeto é utilizado especificamente por algumas ordens maçônicas e rosa-crucianas. O Alfabeto maçônico foi freqüentemente usado no sec. 17, e até hoje muitos praticantes de Ordens Maçônicas o utilizam para se identificarem, ou em seus escritos. 


Alfabeto Aramaico:
O alfabeto Aramaico foi um alfabeto muito difundido na região 
da Mesopotania a partir do século VII a.C., sendo então adotado pelos persas.
Foi o dialeto que antecedeu o hebraico.Estudando o alfabeto aramaico, consegue-se conhecer a pronunciação dos nomes e dos sons das consoantes que formam o alfabeto hebraico.
 
Fonte: http://abaara.blogspot.com/

Mais alfabetos sagrados e magia

Alfabeto Glozel...
Glozel é uma pequeníssima aldeia a sudeste de Vichy, na França. No dia 1º de março de 1924, o jovem de 17 anos Émile Fradin, juntamente com seu avô, lavrava uma área de pastagem quando um dos animais que puxava o arado atolou devido ao brusco afundamento do terreno. Ao liberar o animal, Fradin constatou a existência de uma construção, afundada no terreno. Escavando, encontrou pedras assentadas, tijolos, cacos de cerâmica, uma tábua coberta de curiosos sinais e alguns instrumentos de pedra.

Os achados começaram a ser analisados por um médico de Vichy e também arqueólogo amador, o Dr. Antonin Morlet, que em seu primeiro relatório afirmou que o achado não tinha qualquer ligação com os estabelecimentos romanos ou gauleses conhecidos. As escavações continuaram, e começaram a sair vasos de cerâmica, pedras com inscrições e diversos implementos de pedra e osso de rena. Dois anos após o primeiro achado, o número de objetos retirados era da ordem de dois mil, bem como ossos humanos, uma parte dos quais se apresentava fossilizada.
Mesmo assim, devido à política nada científica dos cientistas oficiais, o achado foi considerado uma fraude. O conservador chefe do Museu de Saint Germain, professor Salomon Reinach, de sólida reputação, escavou no local, e no tocante às inscrições afirmou aceitar a existência de uma escrita, bem como sua originalidade, sem qualquer ligação com as identificadas até então. Ao mesmo tempo, pesquisadores portugueses chegaram à conclusão de que também em seu país havia um sítio com material similar em Alvão (região de Trás-os-Montes), que foi localizado em 1894 (são as famosas “Pedras do Alvão”, atualmente em um museu daquela cidade e não abertas à visitação pública).

Fradin chegou a ser processado por falsificação em 1930, mas foi absolvido, por total falta de provas (era muito material para ser falsificado por um homem só, ignorante em arqueologia e sistemas de escrita). Com o início da Segunda Guerra Mundial e a morte do Dr. Morlet, o silêncio caiu sobre o assunto, para somente ser ressuscitado nos anos de 1970.

Émile Fradin, que se tornou um eminente arqueólogo, com muito esforço veio a formar um importante museu com o material recolhido em Glozel – ver o website oficial do museu - www.museedeglozel.com – , no qual encontram-se quase duas mil e quinhentas peças, entre cerâmicas, pedras trabalhadas e gravadas, ossos humanos e de animais, sendo que os ossos mostram uma tendência generalizada para a fossilização, o que pode indicar grande antigüidade.

Os ossos de animais apresentam-se com desenhos, similares ao do período pré-histórico denominado Magdalenense, pois mostram lobos, caçadores, renas, e diferem daqueles pelo fato de existirem alguns com sinais de escritura, do tipo denominado “glozeliano”. Isso não significa que o material seja do período Magdalenense, mas é um fato intrigante!

Depois de décadas, uma parte do material de Glozel terminou por ser autenticado. Assim, o Museu Nacional de Antigüidades da Escócia, a Comissão de Energia Atômica Dinamarquesa de Risö e o Centro Francês de Estudos Nucleares de Fontenay-aux-Roses, em exames paralelos de termoluminescência, concluíram que as peças eram autênticas, datadas de pelo menos 2500 anos (cerca de 500 a.C.). Posteriormente foram realizados testes de carbono-14 em diversos ossos com inscrições; obteve-se uma datação de pelo menos 8 mil anos, havendo inclusive algumas peças que atingiram 12 mil anos [tais peças foram descartadas depois, sendo consideradas como “contaminadas” por substâncias que interferiram na datação].

As ossadas humanas revelaram datas bem diferenciadas, sendo algumas contemporâneas dos ossos com inscrições, outras medievais e outras bem mais antigas, com até 18 mil anos.


Textos extraidos do blog de Paulo Stekel.

Astrologia e saúde


Astro-diagnóstico é a ciência e arte de obter conhecimento científico sobre a doença e suas causas, como mostrado pelos planetas, bem como os meios de superá-la. Esta nova ciência do diagnóstico e cura é lenta permeando o mundo médico. É uma ciência que não deixará de lado a velha escola de medicina e diagnóstico, mas é uma adição à velha escola Este último, sentimos, com o tempo aceitar este novo método. Atualmente muitos médicos estão dispostos a cooperar com as escolas mais recentes de osteopatia, a natureza cura, a quiropraxia, etc, e esses homens de mente aberta está pronto para aceitar um método mais avançado de diagnóstico, quando foi demonstrado a eles como confiável.
Dependendo inteiramente de sintomas externos na localização da doença e confiando plenamente a ação da medicina têm custado milhões de vidas nos últimos tempos. Mas o homem agora está se tornando muito iluminado, muito liberal para ficar obstinadamente a velhos métodos que têm sido provado por muitos erros, pelo sacrifício de muitas vidas, a ser inadequada. Ciência médica, com seus instrumentos aperfeiçoados, o X-ray, iri-diagnóstico, exames de sangue, etc, tem feito grandes progressos em direção a melhores métodos de diagnóstico. Mas o tempo não está longe, portanto, quando será amplamente concedido que saber de antemão onde corrente humana é mais fraco, para entender pela ciência das estrelas, onde o praticante pode olhar para o problema, é de longe o melhor caminho. Os médicos, então, chegar muito rapidamente a causa de doença, e eles também sabem que métodos será melhor para efetuar uma cura. Quando eles podem usar a chave para a alma, o horóscopo, eles vão encontrar o tratamento ao qual o paciente irá responder. Eles também irão conhecer o caráter do paciente, se sua vontade é fraca, e se ele é negativo ou emocional. Eles, então, ser guiados em seus métodos de tratamento de acordo com as informações assim obtidas.
Doença pode ser classificada em duas cabeças, latente e ativa. "Sintomas" dar indicação de doença que está em processo de materialização. Tendências latentes à doença são mostrados pelo aflições planetárias no horóscopo de nascimento. Em alguns casos estas tendências pode permanecer latente durante toda a vida porque o nativo vive de tal maneira que nenhum esforço foi colocado sobre o corpo que daria os planetas a oportunidade de desenvolver sua fraqueza latente. Se existe um elo fraco em uma cadeia, mas nenhuma tensão é colocada sobre ele, a cadeia permanecerá todo. Assim, no caso de aflições planetária, eles também podem permanecer latentes. Mas deixe o abuso nativas seu corpo e de uma só vez esses pontos fracos irá aparecer. Isso nos dá a segunda classe de doença, o tipo de ativo. Quando os aspectos planetários têm sido agitados para a ação ea doença já apareceu, as posições planetárias progrediu dar o diagnosticador a chave para isso.
Quando os homens médicos, os cientistas, os cientistas ocultistas, e os astrólogos chegaram a um entendimento amigável, quando as descobertas de brotamento e os pensamentos mais ampla do homem não são mais em desacordo uns com os outros, então a humanidade saberá que o terror ea dor da sala de operações são coisas do passado. Então a saúde flutuante será universalmente apreciado, para a humanidade será ensinado como viver a fim de evitar o sofrimento. Os médicos vão ser tão ansiosa para manter as pessoas assim como elas agora estão a ajudá-los a recuperar da doença. O tempo não está longe, portanto, acreditamos que, quando o governo vai se sentir a necessidade de pagar os médicos um salário anual para ensinar as pessoas como evitar as armadilhas que levam à doença.

Texto: Augusta Foss Heindel

A Cabala Como Esquematização do Corpo Simbólico


Nosso corpo é uma ferramenta imaginal de contato com as emoções, com os elementos da natureza que o formam, com a alma e com a mente, repetindo a história de sua criação. Para uma explicação do corpo arquetípico foi utilizada questões da Cabala no plano expressivo da manifestação do arquétipo.
A palavra Cabala significa “Tradição”, ela é um sistema de compreensão do mundo místico judaico, onde se acreditava que seria possível entender Deus. Mas, com o passar dos anos a Cabala evolui como forma de compreensão da organização do esquema corporal da vida, sendo chamada também de a Árvore da Vida.
A árvore é um símbolo sagrado encontrado nas mais diversas culturas em diferentes épocas, ela faz parte do inconsciente coletivo. Segundo a psicóloga Angelita Scárdua, ela representa a estrutura do universo, seus galhos representam a conexão com as dimensões superiores e sagradas da existência humana, já as raízes simbolizam a ligação com os aspectos inferiores, primitivos e básicos e funcionais da vida. Seus frutos dão a ela atributos positivos do eterno.

Sempre damos significados a algo tentado explicar a nossa própria existência, e uma forma pela qual fazemos isso é na utilização da Metáfora Espacial, que é algo simples que nos auxilia a compreensão arquetípica dos símbolos. Ela se refere às dimensões físicas, “à cima”, “a baixo”, “esquerda” e “direita”, todos estes tem uma associação em diversas áreas inclusive com o corpo.

Quando falamos que estamos nos sentindo bem, felizes ou com outros sentimentos positivos dizemos que nos percebemos para “cima”, e quando estamos nos sentindo mal, tristes dizemos que nos sentimos para “baixo”. Podemos ver que sempre usamos os significados da metáfora espacial em nossas vidas.

Na religião, nos contos-de-fada, na mitologia podemos ver que associamos o sagrado, o divino, o espiritual, o bondoso, o superior e os deuses com o espaço geográfico do alto, e quando falamos de mal, desonesto, sujo, diabo ou seres maléficos e as perdas, ligamos a idéia do espaço geográfico do subterrâneo e inferior.
Com essa explicação torna-se mais fácil entender o sentido filosófico e existencial da Árvore da Vida no sentido cabalístico. Na parte superior da árvore cabalística localizada na cabeça vemos a Coroa e na parte inferior localizado nos pés e pernas vemos o Reino, o que simbolicamente demonstra a conexão do sagrado com o mundano. Há também na cabala a separação do lado esquerdo com a escuridão e impureza, e no lado direito temos a fonte da luz e da pureza.
Sempre associamos inconscientemente a parte esquerda do corpo com algo negativo, pois biologicamente e culturalmente não desenvolvemos este lado, evoluímos desenvolvendo o lado direito. O lado esquerdo mostra no esquema corporal o coração que é símbolo da emoção e também é o lado do inconsciente, pois é o lado menos trabalhado, e nele existem muitas emoções perdidas e não trabalhadas, por isso o associamos ao impuro e ao escuro, pois está mal resolvido e escondido. Também está associado à mãe.
Já o lado direito é naturalmente o lado mais desenvolvido na maioria das pessoas, é o lado do “trabalho” porque evoluímos utilizando essa parte do corpo, portanto é a zona do consciente, da luz, pois é o que conhecemos e temos a percepção mais avançada.

A luz é o símbolo típico do conhecimento em todas e quaisquer mitologias, contos-de-fada e religiões. Isso também é biológico, basta olhar para os tempos ancestrais, nesta época fazíamos tudo durante a parte clara do dia, porque era menos perigoso e nos permitia boa visão das coisas ao nosso redor, já à noite não tínhamos auxilio da luz para enxergar nada, existiam inimigos a espreita, feras e o desconhecido. Por isso damos a luz o símbolo do conhecimento e as trevas o significado de sombrio, perigo e maléfico. Também está associado ao pai.
A esquematização simbólica da Cabala se organizou de acordo com a experiência evolutiva humana. Segundo o livro Zohar (Esplendor) – um livro místico judaico – ensina que a alma humana se divide em três elementos básicos o Nefesh que se associa aos instintos desejos corporais e é a parte inferior e animal da alma. O Ru’ach é associado às virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal, é a parte mediana do espírito. E o Neshamah é a parte que nos separa claramente das outras formas de vida, relaciona-se com o intelecto, permite que o individuo tenha consciência de Deus.
E com Raaya Meheimna – um livro posterior ao Zohar – ainda incluem mais dois níveis. O Chayyah que nos permite ter a percepção do divino e o Yehidah que possibilita ao homem a união máxima com Deus, é a parte mais superior da alma. Isso deixa mais clara a árvore cabalística na Metáfora Espacial.
Na esquematização imagética existem 10 centros cabalísticos em nosso corpo simbólico, chamados Sephirots, que significariam “esferas que emanam luz” que funcionam vinculada uma a outra. Segundo a psicoterapeuta junguiana Lucy Penna, são localizações imaginais de 10 arquétipos. Esses Sephirots são interligados gerando 22 caminhos, que seguem os princípios dos arcanos maiores do Tarô que representam imagens arquetípicas do inconsciente coletivo. Os Sephirots são os seguintes: Kether, Chokmah, Binah Chesed, Geburah, Tipheret, Hod, Netsach, Yesod e Malkhuth, e ainda uma décima primeira que não é um Sephirot, Daat. Logo abaixo seguem suas localizações e seus aspectos simbólicos.
Malkhuth (O Reino) – se localiza nos pés e em nossas pernas, é o contato com o solo, representa a conexão com a parte instintiva, animal é a realidade física. Engloba também a energia de sustentação do corpo e da vida, é o local da energia de telúrica, ou seja, a energia de ação, e simbolicamente é o contato com a mãe terra. Gaia na mitologia grega é a deusa-mãe terra, a criadora e geradora dos outros deuses, ela representa o interior humano, fonte de emoções mais primitivas.

Yesod (Fundamento / Forma) – se localiza acima do órgão genital e abaixo do abdômen, é o local que funciona como um reservatório das inteligências e da criatividade, nesse local os atributos são misturados, equilibrados e preparados para a revelação física. É o centro que reuni informações de oito Sephirots. Essa área do corpo é conhecida como o ventre, ele é o centro da consciência humana, lá equilibramos todas as energias vitais e sexuais. Representa o contato com a vida e com o feminino. Yesod é olhar para si mesmo sem usar mascara alguma, permitindo-se assim entrar em contato com o eu profundo e criativo verdadeiro. Sua imagem arquetípica é a lua.

Netsach (Vitória / Poder / Eternidade) – se localiza no lado esquerdo próximo entre a parte superior da coxa e a cintura, fica no local do Ílio (osso que forma a cintura), é o local aonde se abriga o centro responsável pelo o contato com o próximo, surge daí o desejo de superar os próprios limites. É ligado ao fato de saber lidar bem com as paixões e com a sedução.  Engloba ainda o principio fálico fertilizador, sendo assim representa o local do masculino.

Hod (Glória / Majestade) – se localiza no lado oposto a Netsach, é um canal de melhoria interna e de contato com o outro, representa a aceitação dos pensamentos e reconhecimento do eu em relação ao outro, ou seja, criação do espaço interno e individual. É o principio receptivo dos óvulos femininos. A energia criativa de Yesod surge de uma comunicação entre Netsach e Hod.

Tipheret (Beleza / Coração) – Situa-se no centro do tórax em cima do coração, é o centro da árvore da vida. Aqui temos a complementação de consciente e inconsciente, este local integra os opostos, trazendo assim a inteligência emocional, sendo o centro da sabedoria da vida e do entendimento sobre a luz do ego (consciência). É fonte de emoções superiores como os amores, principalmente o amor ágape. Para os gregos existem quatro tipos de amor, as quais são: Eros (o amor físico e sexual, a paixão), Storge (o amor familiar), Philos (o amor entre amigos, a amizade) e por ultimo o Ágape (o verdadeiro amor, o incondicional). O amor Ágape significa generoso, é o amor que se escolhe ter, um bom exemplo desse amor é Jesus cristo. É o centro cabalístico que tem como imagem arquetípica o sol.

Geburah (Justiça / Rigor) – Está localizado no ombro direito é o centro de controle dos desejos responsável por questionar os impulsos e as vontades. Centraliza a energia arquetípica a canalizando em questões objetivas no mundo real, com o ideal de superar as barreiras e transformar a própria vida.

Chesed (Misericórdia) – Está localizado no lado oposto de Geburah é o local que representa a vontade de compartilhar as boas emoções da vida, o impulso de se doar ao próximo e também é conhecida como compaixão. De ponto de vista simbólico é o local do intuitivo, do espiritual e da bondade.

Binah (Sabedoria / Entendimento) – Situa-se no lado esquerdo do cérebro, fica na área da razão do ser humano. Este ponto cabalístico influencia as definições racionais e a organização do pensamento, ou planejamento concreto de algo. Tem ligação com o símbolo arquetípico da água, que sempre esta associada ao feminino e ao futuro.

Chokmah (Razão / Inteligência) – Está associado ao lado direito do cérebro. É a região da intuição, das manifestações artística, da criatividade e das grandes idéias, tem como imagem arquetípica o elemento fogo, que se associa ao masculino e o passado.

Kether (Coroa) – É a copa da árvore, situa-se na parte superior da cabeça. É a unificação de todas as Sephirots, representa a Luz Superior, gera todo o potencial criativo. No hinduísmo é visto como o Brahma, o principio da energia vital. Nesse ponto concentram-se as experiências da vida, dando passagem ao reino espiritual. A nível simbólico podemos dizer que é o caminho iniciativo para a conexão com o Inconsciente coletivo.
Existe ainda um possível 11º Sephirot conhecido como Daath (Conhecimento), ela não é como os outros centro, pois não emana uma energia própria. Representa o abismo, o caos, porque é o ponto de unificação entre o corpo e o espírito, também é o contato com Deus. Se localiza entre o pescoço e o tórax, e simboliza a potencialidade masculina e conhecimento profundo de si – mesmo em relação aos sentimentos profundos.
A cabala nós ainda encontramos a divisão de três em três centros. Atziluth (Kether, Chokmah e Binah), Beriah (Chesed, Geburah e Tipheret), Yetzirah (Netsach, Hod e Yesod) o que denuncia a dinâmica arquetípica do corpo, possibilitando outras conexões energéticas entre seus centros.
O Atziluth é o “Mundo das Emanações” que é o conjunto responsável pelas irradiações das idéias. O Beriah é o “Mundo das Criações” representando o contato das emoções e sentimentos com o potencial criativo. O Yetzirah é o “Mundo das Formações”, sendo aquilo que nos permite trazer para o mundo físico algo que é interno. E ainda há o Asivah que é um único centro o Malkhuth (Reino), o “Mundo das Ações”, que nos impulsiona oferecendo energia para as atitudes.
Em suas separações verticais a cabala ainda faz uma ligação entre os arquétipos de Anima e Animus e sua integração (o Sizígia). O Sizígia é o arquétipo da alteridade, ou seja, é o arquétipo que trabalha na unificação e equilíbrio das diferenças do “eu-pessoal” do individuo, ele está configurado na coluna central da árvore cabalística. Anima é o arquétipo que personifica o feminino, esta relacionado à coluna esquerda sendo o centro da emoção e ao sagrado. Já Animus está relacionado à personificação do masculino, e representa a organização a ordem e o racional.
Com isso podemos concluir a importância dos estudos da organização da Cabala, como apoio arquetípico e simbólico para entendermos o funcionamento somato-psíquico da personalidade e dos centros expressivos dos arquétipos em nossas vidas.
Entendendo as correntes energéticas arquetípicas podemos entender os simbolismos dos machucados, das quedas, dos hematomas, das dores musculares e dos problemas de pele. 
Pois, nossa mente simbólica organiza de forma inconsciente acontecimentos para que nós possamos abrir os olhos para problemas que passamos e que de certa forma nos causam sofrimento, embora a vida nos avise de muitas questões internas mal resolvidas, muitas vezes deixamos de lado não dando o devido valor as experiências vividas, abandonando assim o valor profundos dos acontecimentos externos ao nosso corpo e mente.   
Fonte: Abaara
Felipe Salles Xavier

O MITO, O SÍMBOLO E O RITO


Longe de serem narrativas lúdicas e infundadas, os mitos são narrativas emanadas do inconsciente coletivo das sociedades, que relatam acontecimentos da esfera transcendental ou dos primórdios de uma coletividade humana.
De modo geral, os mitos têm origem em visões transpessoais de grandes videntes ou em fatos históricos ocorridos em tempos primordiais, que são expurgados de seu conteúdo menos importante e acrescidos de imagens arquetípicas e universais.
Quase todo mito é uma estória fabulosa das origens de povos, nações e do próprio mundo.
A finalidade do mito não é jornalística ou informativa, e sim educativa. Visa criar valores fortes, senso de identidade ou transmitir verdades transcendentais.
Geralmente as estórias míticas são exageradas e fabulosas para compensar a perda de conteúdo produzida pela transmissão oral. Como a finalidade não é relatar, o inconsciente coletivo lança mão de imagens arquetípicas dotadas de um alto poder de impacto emocional, para manter a intensidade e a força da transmissão.
O mito nunca é uma construção individual. É um constructo coletivo elaborado por muitas gerações, envolvendo toda uma concepção das origens do macrocosmo ou do microcosmo, sendo construído camada por camada por uma atividade social, criando raízes na memória de uma coletividade humana.
Por mais que o mito esteja mesclado com religiosidade, seu objetivo não é de natureza religiosa, e sim criar valores, senso de identidade e coesão entre os membros de um grupo social ou de uma nação. Ele visa fazer com que os indivíduos comunguem a mesma cosmovisão, as mesmas emoções, os mesmos sentimentos e a mesma vontade, produzindo um elo de ligação e de identidade, sem o qual a comunidade se desfaz em função das pressões internas e externas. Não se sabe em que medida a comunidade cria o mito e em que medida é o mito que cria a comunidade.
O mito da fundação de Roma, por exemplo, em que uma loba amamenta os gêmeos Rômulo e Remo, tem origem no fato de dois bebês órfãos, amamentados e criados por uma prostituta chamada Lupa (Loba), que morava entre as sete colinas da futura cidade.
Sem a transformação desse fato corriqueiro em um mito mágico, Roma nunca teria sido o maior império do mundo antigo, visto que o mito ajudou os romanos acreditar que seu destino de conquistadores vitoriosos e protegidos pelos deuses estava determinado desde suas origens extraordinárias.
E quanto aos ritos? Eles são a interpretação cênica e dramatizada do mito. Por meio das palavras, dos gestos, da indumentária, dos cânticos, do ritmo e do cenário, os ritos visam fornecer ao mito uma força viva e atualizada, como se o fato gerador do mito estivesse se repetindo naquele instante.
Os ritos são a externalização e a recordação do mito em ações coordenadas e plenas de simbolismo. O rito tem o objetivo de eternizar o mito, trazendo-o do passado remoto para o presente ativo, renovando-o permanentemente.
Os ritos se baseiam no fato de que os eventos arquetípicos narrados pelo mito não estão localizados no passado. Estão vivos e se manifestando a cada momento. Dessa forma, o rito procura estabelecer uma conexão entre determinado evento arquetípico e sua representação cênica, que tem por objetivo captar a energia vital farta e vivificante emanada por aquele evento.
Os egípcios antigos tinham um rito de saudar o nascer do sol. Os sacerdotes vestiam trajes rituais ornamentados em ouro (o ouro era a “pele do sol”) e entoavam cânticos à luz quando o primeiro raio de sol iluminava a pirâmide dourada que ficava no topo de todos os obeliscos. Aquele evento era alusivo ao momento primordial da criação, quando o pássaro Benu (Fênix) renascia de suas próprias cinzas e pousava na Pedra Benben (obelisco), iniciando um novo ciclo de manifestação. Aquele rito visava ajudar o sol a nascer após sua longa jornada pelo oceano subterrâneo, onde tinha de enfrentar a serpente Apophis, o espírito do caos. Muitos egiptólogos superficiais supõem que os egípcios tinham medo de que o sol não nascesse a cada dia e, por isso, faziam esse rito para garantir o novo nascer do sol. Na verdade, eles faziam o rito para recordar o fato primordial da criação e absorver a grande energia que flui naquele momento mágico. Na consciência altamente simbólica, imaginativa, analógica e ritualizada dos egípcios, eles sabiam que o sol certamente nasceria, mas tinham receio de que o sol da razão superior não nascesse para eles, que perderiam a noção da harmonia divina do universo, o que levaria ao caos e à destruição de sua sociedade.
Os ritos são, portanto, instrumentos de auto-recordação ativa, tendo um poder de mobilização de energias superior ao simples estudo intelectual, ou à expressão verbalizada. Pode-se afirmar, com pequena margem de erro, que o rito é a encenação dramática de algum mito.
Quanto aos símbolos, a própria etimologia da palavra esclarece seu significado.
A palavra símbolo provém da junção de dois vocábulos gregos: o sufixo sin, que quer dizer junto, e o verbo bolein, que quer dizer lançar. Portanto o símbolo é a imagem visual que “lança junto”, em uma imagem reduzida, toda uma complexa cadeia de significados.
Diferentemente dos signos e sinais (como as placas indicativas que encontramos nas rodovias), os símbolos trazem sempre conteúdos arquetípicos capazes de suscitar conteúdos cognitivos e emocionais do inconsciente. Um cristão teria uma forte impressão emocional ao visualizar a imagem de uma cruz, que traria à sua mente todo o conteúdo e significado de sua fé. Um muçulmano teria impressão semelhante ao ver um crescente lunar.
Certamente um judeu teria uma reação de medo ou de aversão ao visualizar uma suástica nazista, que traria à sua mente todo o sofrimento de seu povo, nas mãos dos algozes em campos de concentração.
Hitler lançou mão da suástica justamente por ser o mais antigo e vigoroso símbolo dos ário-germânicos, associado ao martelo de Thor. Sendo um hábil manipulador do inconsciente coletivo, usava todos os meios míticos, simbólicos e ritualísticos, para magnetizar as massas e direcioná-las para seus propósitos.
Foi Karl Jung quem primeiro descobriu e desenvolveu um estudo sistemático e científico sobre os símbolos e seu efeito sobre o inconsciente humano.
Para Freud, o símbolo era uma redução de determinado conteúdo cognitivo e emocional a uma unidade básica e diminuta de significado.
Para Jung, ao contrário, o símbolo era uma magnificação do conhecimento, levado a uma síntese de ordem cognitiva superior, capaz de transmitir uma enorme cadeia de significados em uma pequena unidade de informação.
*Texto da sociedade Teosofica

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