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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Você conhece a Face de Cristo? - 1

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A Face de Cristo
A chamada vida oculta de Jesus.
De fato, os Evangelhos citam as passagens do nascimento Dele, depois falam da passagem da perda no Templo de Jerusalém, aos 12 anos, e depois vão retomar apenas nas passagens do início da vida pública, aos 30 anos de idade. E milhões de pessoas sempre tiveram a curiosidade de saber o que aconteceu com Ele durante aqueles anos. Na verdade Jesus jamais ficou parado.
Desde a mais tenra infância, pela vida inteira, Ele sempre esteve trabalhando ciosamente na missão que Lhe foi confiada pelo Pai. Não sendo somente exemplo de vida, mas também doutrinando a todos aqueles que viviam ao seu redor, também visitando escolas, mas, sobretudo, rezando e meditando para fortalecer sua parte homem, preparando-o para o imenso sacrifício da cruz. Nesse tempo Ele fez grandes viagens, retornando inclusive ao Egito onde a família de Nazaré vivera por alguns anos, e depois visitando os três reis magos, em seus países de origem. Estas visões foram reveladas à privilegiada serva Ana Catarina, conforme relata a seguir.
Família, amigos, infância e mocidade de Jesus – A Vida Oculta de Jesus!
A Escritura Sagrada diz: “Quando veio à plenitude dos tempos, enviou Deus o seu Filho, nascido de mulher, sujeito à lei, a fim de remir os que estavam debaixo da lei, para que recebêssemos a adoção de filhos”. (Gálatas. 4, 4-5). Essas palavras nos ensinam que, com a vinda do Redentor a este mundo, começou uma era nova, a qual a Escritura Sagrada chama a plenitude e consumação de todos os tempos. Foi-o também, porque na pessoa de Jesus Cristo começou a última e perfeita era. Quantos períodos já tinham passado antes de começar esta última e mais sublime era! Segundo o que nos ensinam as ciências, tanto as profanas como as sagradas, já a haviam precedido muitos e, em parte, longos espaços de tempo. Mas a última teve ainda diversos períodos; pois no princípio ficaram os homens sob o império da lei natural, que Deus lhes gravou em letras indeléveis na consciência; com ela todos os homens conhecem o que devem fazer ou deixar de fazer e por isso Deus exige a observação dessa lei de todos os homens, mesmo dos pagãos que não o conhecem. Mas Deus não se contentou com isso; quis entrar em relações com os homens, pela graça e assim conduzir aqueles que Lhes obedecesse, a uma união mais íntima consigo. A primeira aliança foi a que começou pela escolha de Abraão para ser pai do povo de Israel e acabou com a promulgação da lei, no monte Sinai.
Para esse fim, serviam todas as leis especiais, cerimônias e preceitos do Velho Testamento; até dos pecados e das desgraças do povo israelita sabia o Senhor, pela sua Divina Providência, dirigir os efeitos, de modo que lhe serviam aos divinos desígnios. Sob esse ponto de vista encara a Serva de Deus especialmente a formação daquela família, da qual devia nascer o divino Salvador. Começou então uma segunda Aliança, abundante em graças, a qual foi confirmada no monte Sião, em Jerusalém, pela vinda do Espírito Santo, no dia de Pentecostes. Com essa Nova Aliança, que durará até o fim do mundo, principiou a consumação dos tempos, na qual foi proporcionada aos homens pecadores a salvação abundante na pessoa de Jesus Cristo e pela qual somos elevados do estado de servidão ao estado de liberdade e à dignidade de filhos de Deus.
Da família altamente privilegiada de Nosso Senhor
O evangelista S. Mateus começa a genealogia do Divino Salvador, segundo a sua humanidade, com as seguintes palavras “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”. Reduz assim a linhagem do Salvador a Abraão, o pai do povo de Israel. Jesus descendeu dele por Judá e Davi; era, portanto, da tribo de Judá e da família real de Davi.
Catharina Emmerich narra a seguinte visão: “Vi a linhagem do messias dividir-se em Davi em dois ramos. A direita passou a linha através de Salomão, acabando em Jacó, pai de José, esposo de Maria... Vi esta linha unir-se pelo fim com a linha oposta, por um raio luzido; a significação sobrenatural e misteriosa desse raio me foi revelada: referia-se mais à alma e menos à carne; tinha algo da significação de Salomão; não sei explicá-lo bem. A linha da esquerda passou de Davi por Natan até Helí, que é o verdadeiro nome de Joaquim, pois recebeu este nome só mais tarde, como Abrão o de Abraão. Eu sabia o motivo desta troca e sabê-lo-ei talvez de novo. José foi chamado muitas vezes nas minhas visões “filho de Helí”... As pessoas ao lado eram menos altas do que as do lado oposto; tinham ramos mais curtos, pendentes para o lado, com folhas verde-amarelas e dentadas, os quais rematavam em um botão avermelhado, da cor da rosa silvestre; em parte estavam vigorosos, em outra parte murchos; o botão não era tanto um botão de flor, mas um ovário e sempre fechado. Sant’Ana descendeu, pelo pai, da tribo de Leví, pela mãe, da de Benjamin. Vi alguns de seus avós carregarem a Arca da Aliança, mui piedosos e devotos e notei que receberam nessa ocasião raios do mistério, os quais se lhe referiam à descendência: Ana e Maria. Vi sempre muitos sacerdotes freqüentarem a casa paterna de Ana, como também a de Joaquim; daí o parentesco com Isabel e Zacarias”.
“No ramo de Salomão havia diversas lacunas; os frutos estavam mais separados, mas as figuras eram maiores e mais espirituais. As duas linhas tocaram-se várias vezes; três ou quatro membros, talvez, antes de Helí, se cruzaram, acabando afinal em cima, com a SS.Virgem Maria. Creio que nesses cruzamentos já vi principiar o sangue da SS. Virgem.”
Os membros eliminados significam provavelmente ascendentes pecaminosos do Salvador. Se bem que Ele mesmo seja o “Santo dos Santos” e também tenha por Mãe uma Virgem Imaculada e por pai nutrício S. José, houve, todavia, pecadores e pecadoras entre os seus antepassados, por exemplo, o rei Salomão, Asa, Joram, Achaz, Manasses, Tamar e Betsabé; até duas pagãs: Racháb e Rut. Com certeza Jesus assim o permitiu, para manifestar a sua misericórdia e o seu amor para com os pecadores e também a intenção que tinha, de fazer participar da Redenção os gentios e conduzi-los à eterna bem-aventurança. Segundo as narrações de Anna Catharina Emmerich, eram os avós de Maria Santíssima piedosos Israelitas, que estavam em íntimas relações com os Essênios, os quais formavam uma espécie de ordem religiosa. “Vi os avós da SS.Virgem”, - conta Anna Catharina, “gente extraordinariamente piedosa e simples, que alimentava secretamente o vivo desejo da vinda do Messias prometido”. “Vi-os levar uma vida mortificada; os casados muitas vezes fizeram a promessa de mútua continência durante certo tempo. Eram tão piedosos, tão cheios de amor a Deus, que os vi freqüentemente sozinhos no campo deserto, de dia e também de noite, clamando por Deus com um desejo tão veemente, que arrancavam as vestes do peito, como para deixar que Deus entrasse pelos raios do sol, ou como para saciar com o brilho da lua e das estrelas a sede que os devorava, do cumprimento da promissão.” Segundo Anna Catharina, chamava-se Emorun a avó de Sant’Ana e teve do matrimônio com Stolanus três filhas, uma das quais Isméria, foi mais tarde a mãe de Sant’Ana. Ana tinha uma irmã mais velha, chamada Sobe e uma mais moça, com o nome de Maharha e uma terceira, que era casada com um pastor. O pai de Ana, de nome Eliud, era da tribo de Leví, ao passo que a mãe pertencia à tribo de Benjamin. Ana nasceu em Belém, mas os pais foram depois viver em Seforis, perto de Nazaré. Após a morte de Isméria, Eliud morava no vale de Zabulon. Ali se encontraram Ana e Joaquim e travaram conhecimento. O pai de Joaquim, Matthat, era o segundo irmão de Jacó, pai de S. José. Joaquim, cujo nome legítimo era Helí, e José eram descendentes, pelo lado paterno, da estirpe real de Davi (1). Joaquim e Ana, depois de casados, levaram uma vida piedosa e benfazeja, primeiro em casa do pai, Eliud, depois em Nazaré. A filha mais velha recebeu o nome de Maria Helí; conheceram, porém, que esta não era a filha da promissão. Ana e Joaquim rezavam muitas vezes com grande devoção e davam muitas esmolas. Assim viveram 19 anos depois do nascimento da primeira filha, em contínuo desejo da filha prometida e em crescente tristeza. Além disso ainda eram insultados pelo povo. Quando um dia Joaquim quis oferecer um sacrifício no Templo, recusou-o o sacerdote, repreendendo-o por sua esterilidade. Joaquim, muito abatido, não voltou a Nazaré, mas viveu cinco semanas escondido, com os rebanhos, ao pé do monte Hermon. Com isso aumentou ainda a tristeza de Ana, que chorou e rezou muito. Um dia, quando rezava com grande aflição, eis que lhe apareceu um Anjo, anunciando-lhe que Deus lhe ouvira a oração. Mandou-a ir a Jerusalém, onde se encontraria com Joaquim na Porta Áurea. Na noite seguinte lhe apareceu de novo um Anjo, dizendo que conceberia uma filha santa; e escreveu o nome de Maria na parede. Joaquim teve também a aparição de um Anjo; foi por isso ao Templo, ofereceu um sacrifício e recebeu nessa ocasião a bênção da promissão ou o santo da Arca da Aliança. Ana e Joaquim encontraram-se na Porta Áurea, transbordando de alegria e felicidade. Ali, diz Catharina Emmerich, “lhes veio àquela abundância da divina graça, pela qual Maria recebeu a existência, somente pela santa obediência e pelo puro amor de Deus, sem qualquer impureza dos pais.” Desse modo, após muitos anos de oração fervorosa, alcançou esse santo casal, Joaquim e Ana, aquela pureza e santidade, que os tornou aptos para receberem, sem o fomento da concupiscência, a santa filha, que foi escolhida por Deus para ser a Mãe do Redentor.
Outras pessoas bíblicas
Os discípulos de Jesus e outras pessoas mencionadas freqüentemente durante a narração, informações colhidas das comunicações de Anna Catharina Emmerich. Zacarias e Isabel, os santos pais de S. João Batista, moravam em Juta, perto de Hebron. Por sua conhecida virtude e descendência reta de Aarão, gozavam ambos de alta estima do povo; Zacarias figurava como chefe de todos os sacerdotes que moravam em Juta. Isabel era filha de Emerenciana, irmã de Isméria, que era a mãe de Sant’Ana. Por isso chama a Escritura Sagrada a Isabel prima de Maria. Maria, Mãe de Jesus, tinha uma irmã mais velha, de nome Maria Helí, cujos filhos eram Tiago, Sadah e Heliachim. Uma filha de Maria Helí era chamada pelo nome do pai - Maria Cleophas, que quer dizer Maria filha de Cleophas. Esta teve do primeiro marido, Alfeu, três filhos: Judas Tadeu, Simão e Tiago o Menor e uma filha, Suzana. Alfeu, que era viúvo, trouxe para esse matrimônio um filho, de nome Mateus, antes chamado Leví, que mais tarde tinha uma aduana perto de Betsaida, no lago Genezaré. Do segundo matrimônio, com Sabás, teve Maria Cleophas um filho, de nome José Barsabas, chamado na Escritura Sagrada “Joseph”. Depois da ascensão de Jesus, foi ele, junto com Matias, escolhido para um deles ocupar entre os Apóstolos o lugar de Judas; a sorte designou Matias. Do terceiro matrimônio de Maria Cleophas, com Jonas, irmão mais moço do sogro de São Pedro, nasceu Simeão, que, depois do martírio de seu irmão Tiago o Menor, lhe sucedeu na cadeira de Bispo de Jerusalém. Todos esses filhos de Maria Helí e Maria Cleophas se tornaram discípulos de Jesus, alguns até Apóstolos (Judas, Simão, Tiago e Mateus). Quatro filhos de Maria Cleophas são chamados no Evangelho “irmãos (isto é, parentes) de Jesus”. (Mat. 13, 55) Pedro e André eram irmãos germanos; eram filhos de Jonas. Ambos viviam de pescaria e moravam no lago Genezaré; Pedro em Cafarnaum, André em Betsaida. Pedro casou com a viúva de um pescador, a qual lhe trouxe do primeiro matrimônio dois filhos e uma filha; esta será provavelmente a Santa Petronila, muitas vezes mencionada como filha de S. Pedro. Pedro, porém, não teve filhos; tinha quase a idade de Judas Tadeu, cinco anos mais que Jesus. André tinha dois anos mais do que Pedro. Era pai de dois filhos e duas filhas; depois da sua vocação ao apostolado, viveu em perfeita continência.
Tiago o Maior e S. João Evangelista eram também irmãos, filhos de Zebedeu; a mãe chamava-se Maria Salomé e era filha de Sobe, irmã de Sant’Ana e, portanto, tia da Mãe de Deus. Foi ela que um dia apresentou os filhos ao Salvador, pedindo-lhe que os colocasse um à sua direita e o outro à sua esquerda, no reino do céu. S. Tiago tornou-se o Apóstolo da Espanha; seu sepulcro, em Compostela, é um lugar célebre de romaria. São João pregou em Éfeso, na Ásia Menor, onde morreu, na idade de mais de 100 anos, sendo o único dos Apóstolos que teve morte natural. Era o discípulo predileto do Salvador, não somente por sua fidelidade, singeleza e amor, mas também por causa de sua vida casta e pura. O Apóstolo S. Filipe morava em Betsaida e foi conduzido a Jesus por André. Bartolomeu era Essênio. O pai, Tolmai, era descendente do rei Tolmai de Gessur, cuja filha era casada com o rei Davi. Como escrivão, Bartolomeu era conhecido de Tomé, que tinha a mesma profissão e vivia em Arimatéia. O santo Apóstolo Matias era natural de Belém e pregou o Evangelho na Palestina. O Apóstolo S. Paulo pertencia à tribo de Benjamin e era natural de Gischala, a três léguas do monte Tabor. Os pais mudaram-se mais tarde para Tarso. Em Jerusalém teve Paulo como mestre o célebre e douto Gamaliel. Antes da conversão era partidário zeloso da lei de Moisés e por isso adversário encarniçado dos cristãos. O santo evangelista Marcos era pescador perto de Betsaida e tornou-se um dos primeiros discípulos de Jesus. S. Lucas Evangelista era natural de Antioquia; estudou pintura na Grécia e depois medicina e astronomia numa cidade do Egito. Durante a vida de Jesus, não se lhe associou, nem aos Apóstolos, ficando muito tempo indeciso, até que foi confirmado na fé pelo próprio Senhor, no domingo da Páscoa, em Emaús.Cleophas, que junto com Lucas foi favorecido com a aparição de Jesus, era neto do tio paterno de Maria Cleophae. José de Arimatéia (assim chamado porque era natural de Arimatéia) e Nicodemos eram escultores. Ambos moravam em Jerusalém e eram membros do Conselho do Templo. Menção especial merece-nos a família de Lázaro, que tinha íntimas relações com Jesus e sua SS. Mãe. Vindo Jesus a Betânia, onde morava Lázaro, ou a Jerusalém, hospedava-se geralmente em casa de Lázaro, um edifício em forma de castelo, rodeado de jardins e plantações. A irmã de Lázaro, Marta, tinha dois anos menos e Madalena nove anos menos do que ele. Uma terceira irmã, chamada Maria, a silenciosa, que era considerada como mentecapta, não é mencionada nos Evangelhos. Ainda muito moça, deixou-se arrastar às aventuras amorosas, tornando-se assim um escândalo para os irmãos, que viviam muito simples e recolhidos em Betânia. No começo do segundo ano da vida pública de Jesus, Madalena assistiu a um dos sermões do Divino Mestre e ficou inteiramente perturbada e arrependida; pouco depois ungiu os pés do Salvador, em casa de Simão Zabulon e recebeu nessa ocasião a consoladora certeza de que os pecados lhe foram perdoados. Mas pouco tempo depois recaiu nos mesmos vícios. Pelos insistentes rogos de Marta, deixou-se levar a assistir mais uma vez à pregação de Jesus. Enquanto o Salvador falava, saíram os maus espíritos de Madalena que, muito contrita, se juntou às santas mulheres. Lázaro recebeu uma prova especial do amor de Jesus na milagrosa ressurreição, depois do corpo já lhe haver estado quatro dias no sepulcro. O Evangelho e também a vidente mencionam muitas vezes as “santas mulheres”; além das já conhecidas, Maria Helí, Maria Cleophae, Marta, Madalena, Maria Salomé, mulher de Zebedeu e Suzana, filha de Alfeu, pertenciam ao grupo das santas mulheres. Entre essas temos: Maroni, a viúva de Naim, cujo filho, Martialis, Jesus ressuscitara dos mortos e Maria Sufanitis, Moabita, que Jesus livrara de um mau espírito.
Fonte: Recados do Aarã

Eu apoio com firmeza essa descrição da Santa, pois aceito a idéia de que Maria descendia de família nobre tanto quanto José, pois segundo as profecias, o ramo descendia do mesmo tronco. Também acho que Jesus tenha nascido de uma família pura especialmente escolhida pelo Criador. A presença do signo de Leão na casa 12 também serve pra nos atestar isso: que sua descendência vinha de reis. O regente da casa 4 se encontra em sextil com Vênus e dentro do signo solar em domicilio, pois sabemos que a casa 4 simboliza o inicio e a mãe, mostra assim a grande nobreza de Maria e uma descendência muito importante por parte dela.

Aqueles que não acreditam na virgindade de maria também não confiam no poder de Deus. “Se Deus é conosco que será contra nós”, na diziam os fies de tempos anteriores. A Bíblia também nos fala que: “Deus não habita em templos feitos por mao de homens”. Por isso o Verbo não viria ao mundo se não fosse através do Santíssimo Ventre puro de Maria.

Carlinhos Lima – Pesquisador.

Você conhece a Face de Cristo? - 2


A fuga para o Egito
“Viajavam sempre à distância de uma milha da estrada real, sofrendo falta de tudo. Vi-os chegar cansados e abatidos a uma gruta, perto de Efraim. Mas, para os refrescar, brotou uma fonte da terra e aproximou-se-lhes uma cabra selvagem, que deixou ordenhar-se por eles; apareceu-lhes também um Anjo, que os consolou. Tendo passado o território de Herodes e entrado num vasto deserto arenoso, não viram mais caminho, nem sabiam a direção; diante de si, viram serras inviáveis. A Sagrada Família estava muito angustiada; ajoelharam-se, pedindo a Deus socorro. Então vieram algumas feras enormes, que olharam para as serras, correram para frente e voltaram para trás, como cães que querem conduzir alguém a certo caminho. A Família Sagrada seguiu finalmente às feras, atravessou a montanha (Séir?) e entrou numa região deserta e inóspita. Vi-a cercada por uma quadrilha de salteadores: o chefe, com cinco ou seis homens. A princípio estes se mostraram malévolos; mas à vista do Menino Jesus, tocou um raio de graça o coração do chefe, que proibiu à sua gente fazer mal aos viajantes. Conduziu a santa Família à sua cabana, na qual a mulher lhes ofereceu alimentos; trouxe também uma gamela com água, para que Maria nela banhasse a Jesus. Nossa Senhora aconselhou-lhe que banhasse na mesma água o filho morfético. Esse menino estava cheio de lepra, mas, apenas mergulhado na água, caíram-lhe as crostas da enfermidade e tornou-se são e limpo. A mulher ficou fora de si, de alegria. Tive uma visão, na qual conheci que o menino curado se tornou, mais tarde, o bom ladrão (São Dimas). Pela madrugada, a Sagrada Família continuou a viagem pelo deserto e, tendo perdido de novo o rumo, vieram animais rasteiros mostrar-lhe o caminho... Moraram perto de ano e meio em Heliópolis; tiveram, porém, de sofrer muitas perseguições, depois de terem caído ainda outros ídolos, num templo vizinho. Pouco antes de deixar a cidade, teve a Santíssima Virgem, por um amigo, notícias da matança das crianças de Belém, Maria e José ficaram muito tristes; o Menino Jesus, que já podia andar, chorou durante todo o dia. Por causa da perseguição e por falta de trabalho, saiu a Sagrada Família de Heliópolis e, indo ao interior do país, em direção a Mênfis, veio para Mataréia, onde José executou muitos trabalhos de construção. À chegada, caiu também o ídolo de um pequeno templo e, mais tarde, todos os ídolos. Ainda pequenino, Nosso Senhor prestava muitos serviços aos pais, era muito atencioso e ajuizado: notava tudo. Ia também comprar pão no próximo bairro dos judeus, em troca dos trabalhos de Maria. Quando o Menino Jesus foi lá pela primeira vez tinha seis ou sete anos. No caminho, lhe apareceram dois anjos, que lhe anunciaram a morte de Herodes, o Grande... Na noite seguinte lhe apareceu um Anjo, que lhe trouxe a ordem de partir do Egito e voltar à sua terra, pela estrada real. A viagem correu sem maior perigo para a Santa Família. Mas Maria Santíssima muitas vezes ficou aflita por causa de Jesus, que sofreu muito com a caminhada através da areia quente. José quis ir primeiro a Belém e não para Nazaré; estava, porém, indeciso. Finalmente lhe apareceu um Anjo, que lhe ordenou voltar para Nazaré, o que fez imediatamente. Ana ainda estava viva. Jesus tinha oito anos, menos três semanas”.
A fuga para o Egito que pode ter acontecido por volta do terceiro aniversario de Cristo, nos mostra grande sofrimento e luta, com o signo de Peixes no Meio do Céu, na Revolução Solar e com Urano em conjunção com o Sol na casa 10. Plutao dentro da casa 4 (casa do Lar e da Terra Natal) se opondo ao Sol e a Urano, mostrando que uma atitude dominadora pode afastar dos outros membros da família e do seu lar natal. Essa posição de Plutao também traz circunstancias misteriosas em relação ao lar e a família. Por isso tiveram de fugir da maldade de seu próprio povo.
Aquário na nona casa com o Nodo Norte dentro dele mostra que ele iria conhecer terras estrangeiras e tudo isso já estava traçado em seu destino missionário.
Por volta de seu oitavo ano agora com Plutão na casa 5 (RS), a morte do Rei Herodes permite que ele retorne a sua terra e ao seu povo (Vênus, Urano e a Lua na casa 11) sendo que a casa 11 se refere ao social, aos amigos e ao povo.
A vida do Senhor, suas viagens apostólicas
“Depois de voltar de Jerusalém, viveu Jesus, até a idade de trinta anos, com Maria e José, em paz e recolhimento, na pequena casa de Nazaré. Nem a Escritura Sagrada, nem a tradição nos transmitem pormenores dessa época; o Evangelho diz apenas: “E era-lhes (aos pais) submisso.” (Luc. 2, 51). Aos 18 anos, começou a ajudar a S. José na profissão. Dos vinte aos trinta anos, teve muito que sofrer, por secretas intrigas dos judeus. Estes não podiam suportá-lo, dizendo, com inveja, que o filho do carpinteiro queria saber tudo melhor. Na época em que começou a vida pública, tornou-se cada vez mais solitário e meditativo. Quando Jesus se aproximava dos trinta anos, tornou-se José cada vez mais fraco. Quando José morreu, estava Maria sentada à cabeceira da cama, segurando-o nos braços; Jesus se achava em frente, junto ao peito do moribundo. Vi o quarto cheio de luz e de Anjos. O corpo de José foi envolvido num largo pano branco, com as mãos postas abaixo do peito, deitado num caixão estreito e depositado numa bela gruta sepulcral, perto de Nazaré, gruta a qual recebera como doação de um homem bom. Além de Jesus e Maria, foram poucos os que acompanharam o caixão; vi-o, porém, acompanhado de Anjos e rodeado de luz. O corpo de José foi levado mais tarde pelos cristãos para um sepulcro perto de Belém. Julgo vê-lo jazer ali, ainda hoje, em estado Incorrupto. José teve de morrer antes de Jesus, pois, sendo muito fraco e amoroso, não lhe teria sobrevivido à crucificação. Já sentira profundamente as perseguições que o Salvador teve de sofrer, dos vinte aos trinta anos, pelas repetidas maldades secretas dos judeus. Também Maria havia sofrido muito com essas perseguições. É indizível com que amor o jovem Jesus suportava as tribulações e intrigas dos judeus. Depois da morte de José, Jesus e Maria se mudaram para uma aldeia situada entre Cafarnaum e Betsaida, em que um homem chamado Leví ofereceu uma casa a Jesus. Maria Cleophae, que, com o terceiro marido, vivia na casa de Sant’Ana, perto de Nazaré, mudou-se para a casa de Maria, em Nazaré. Vi Jesus e Maria irem de Cafarnaum para lá e creio que Maria ficou ali, pois havia acompanhado Jesus a Cafarnaum. Entre os moços de Nazaré Jesus já tinha muitos adeptos; mas sempre o abandonavam de novo. Andava com eles pelas regiões marginais do lago e também em Jerusalém, pelas festas. “A família de Lázaro, em Betânia, era também já conhecida de Jesus”.
São estas as visões de Ana Catarina, e nos dão uma noção mais aproximada do que Jesus fez neste tempo oculto de sua vida. Tudo Nele impressiona a gente. Mas o que mais me deixou pasmo, foi saber que a grande arrogância dos homens daquele tempo, foi incapaz de perceber naquele jovem o Messias esperado. De fato, um homem que tinha uma tão vasta cultura, sem ter nunca freqüentado uma escola, deveria ser visto por todos com olhos muito diferentes, pois a sabedoria manda assim, somente os orgulhosos não a obedecem. Fonte: Recados do Aarã
Por volta dos doze anos encontramos um mapa de uma pessoa carismática (Urano na Casa 11 no signo de Áries) com muita iniciativa e força de convencimento. Já muito dotado de disciplina e conhecimento com Mercúrio e Júpiter no Meio do Céu e em conjunção com o Sol. Nessa época ele foi encontrado ensinando os doutores no Templo.
Por volta dos 18 anos encontramos Plutão no Ascendente mais uma Vez, mas agora em Libra, fazendo dele uma pessoa altamente misteriosa e concentrada; muito disciplinado e entendido por poucos, mas muito respeitado e admirado. Com um dom de orientar e pregar e também muito culto (Vênus na casa 7 Júpiter na casa 11: signos de Ar e de inteligência comunicativa).
Que Deus se mostre em cada um de nós através das forças da natureza, como as flores da Primavera ou a Brisa da Manha, para fazer de nós pessoas descentes e conscientes que só o Amor é importante. Para que amemos a esse Deus tão maravilhoso e ao próximo também, assim como Jesus fez em todos os dias de sua vida.

Carlos Lima - Pesquisador

Jesus e a Astrologia



Jesus Cristo e a astrologia
Pesquisas: Carlinhos Lima.
O Cristo-homem sob a luz da astrologia. O tema, fascinante sob todos os aspectos e quase sacrílego por envolver assunto condenado de forma veemente pelas igrejas cristãs, no entanto tem sido objeto das mais diferentes versões, todas buscando conhecer a figura histórica e a "imagem humana" do filho de Deus, sob a ótica de um estudo que, não provado cientificamente, desperta interesse em grande parte das pessoas: o mapa astral de nascimento de Homem de Nazaré. Eu não considero nem um pouco como sacrilégio, pois a própria Bíblia alinha o evento do nascimento do Cristo com sinais astrológicos como por exemplo, o aparecimento da Estrela de Davi. Também é muito comum acharmos citações na Bíblia que se referem aos astros como produtores de sinais para eventos importantes como observamos em Lucas 21,25. Podemos ver também que Deus fez os astros para servirem de marcadores para os tempos designados (Salmo 103,19). Vemos também que o Apostolo Paulo nos fala que Cristo morreu no tempo designado (Romanos 5,6). Pois para tudo há um tempo determinado, sim há um tempo para todo assunto debaixo dos céus (Eclesiastes 3,1). Assim também há tempo para nascer (Eclesiastes 3,2). E assim nos disse o Senhor: “Assim disse Jeová: ‘Se não fosse o fato de eu ter designado meu próprio pacto do dia e da noite, os estatutos do céu e da terra’” (Jeremias 33,25).
A Análise do Mapa Natal da figura histórica desse personagem, Yeshua ben Youssef, feita com base na tecnologia desenvolvida pelos Programas de "Astrologia Natal" e apoiado em varias pesquisas feitas por teólogos e historiadores nos dá um curioso mapa astral no qual se notam muitas das características terrenas do Cristo. Em análise baseada nesses cálculos e textos, é a seguinte a interpretação do mapa de Cristo pisciano: Data de Nascimento: 05.03. – 6 a. C Hora: 18h Local: Belém na Judéia Fuso - 02e00 Latitude: 31N43 Longitude: 035E12. Aqui eu aceito o dia 5 e não o dia 6 pelo fato de ser este um Domingo e mais condizente com a personalidade do Messias, pois o Domingo é regido pelo Sol e como Jesus representa a Luz do mundo.
Acontecimentos históricos e uma constelação astronômica fora do comum, dão mais possibilidades de poder conhecer o dia, hora e o ano em que Jesus nasceu. É fato que os textos da Bíblia não nos fornecem dados exatos do nascimento de Cristo, o que fez muitos pesquisadores, intrigados, começarem a pesquisar por si próprios. Porém, nenhum deles conseguiu até agora determinar com exatidão a data do nascimento de Jesus de Nazaré, sem deixar dúvidas. Mas com certeza não foi no dia 25 de dezembro. Outra coisa que se têm por certo é que aconteceu a menos 6 ou 7 anos.
Em quase todas as pesquisas, descobrimos que a aproximação, relativamente rara, dos planetas Júpiter e Saturno, o primeiro ocupando o signo de Aquário e o segundo o de Peixes, teve um papel decisivo. Muitos especialistas acham que essa grande conjunção ocorrida no ano 7 a.C. é o que conhecemos como a Estrela de Belém. Outras especulações que ligam Júpiter, Vênus e a estrela fixa Regulus com o nascimento de Jesus Cristo foram rejeitadas de modo bastante incisivo pelo dr. Konradin Ferrari D 'Occhieppo, de Innsbruck, na Áustria.
Como sabemos hoje, os astrônomos babilônicos anotaram o percurso dos planetas até o primeiro século da era cristã. Também sabemos que Júpiter como planeta é a divindade masculina mais elevada, que Saturno representava o povo hebraico e que a metade do signo de Peixes representava astrológica e geograficamente à Palestina. Era óbvio que os sábios que vieram do oriente tinham conhecimento de que o ajuntamento desses dois planetas indicava o nascimento de um rei muito importante. Quando eles partiram já sabiam que seu destino era Jerusalém: Herodes então os mandou a Belém, baseado numa profecia feita por seus videntes-astrólogos. Um dos fatos mais maravilhosos da vida do Divino Salvador é a vinda dos três Reis Magos ao presépio. Surge a pergunta: Como foi possível que três homens de alta posição, com numerosa comitiva, vindos de terras longínquas, chegassem guiados por uma estrela ao presépio de Belém? Para explicação citam-se geralmente o trecho do livro Números 24, 17; “Uma estrela sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que esmagará os príncipes de Moab.” Certamente é este trecho de importância e sem dúvida o conheceram os pontífices dos judeus, melhor do que os chefes das tribos longínquas dos gentios. Contudo, não vieram aqueles ao presépio, mas estes últimos. Logo, não bastava só à estrela, para levá-los lá, faziam-se precisas outras previdências divinas, milagrosas.
Segundo visões de uma camponesa de Flamske: “Os antepassados dos três Reis Magos descendiam de Jó, que outrora vivera no Cáucaso. Um discípulo de Balaão anunciara ali a profecia deste, de que apareceria uma estrela de Jacó. Essa profecia achou larga aceitação. Construiu-se uma torre alta, numa montanha. Muitos sábios e astrônomos viveram ali alternadamente; tudo que notavam nos astros, escreviam e ensinavam a todos. Os chefes de uma tribo da terra de Jó, numa viagem ao Egito, na região de Heliópolis, receberam por um Anjo a revelação de que o Salvador nasceria de uma Virgem e seria adorado pelos seus descendentes. Eles mesmos deviam voltar e estudar os astros. Esses Médos começaram então a observar as estrelas. Diversas vezes, porém, caiu esse estudo em esquecimento, por causa de vários acontecimentos. Depois começou o abominável abuso de sacrificarem crianças, para que a criança prometida viesse mais depressa. Cerca de 500 anos antes do nascimento de Jesus. Existia, porém, a descendência daqueles chefes, constituída por três irmãos, que viviam separados, cada um com sua tribo. Tiveram três filhas, às quais Deus deu o dom de profecia, de modo que ao mesmo tempo percorreram o país e as três tribos, profetizando e ensinando sobre a estrela de Jacó. Então se renovou nessas três tribos o estudo das estrelas e renasceu o desejo da vinda do Menino prometido. Desses três irmãos descenderam os Reis Magos em linha direta, por 15 gerações, após 500 anos; mas, pela mistura com outras raças, eram de cores diferentes. Desde o princípio desses 500 anos, ficavam sempre alguns dos antepassados dos Reis num edifício comum, para estudarem os astros; conforme as diversas revelações que recebiam, mudavam certas coisas nos templos e no culto divino. Infelizmente continuou ainda entre eles, por muito tempo, o sacrifício de homens e crianças. Todas as épocas que se referiam à vinda do Messias, conheciam-nas em visões Milagrosas, ao observar as estrelas. Desde a Conceição de Nossa Senhora, portanto há 15 anos, essas visões mostravam, cada vez mais distintamente, a vinda da criança. Por fim viram até muitas coisas que se referiam à paixão de Jesus. Podiam calcular bem o tempo da estrela de Jacó, que Balaão predissera. (Núm. 24, 17); pois viram a escada de Jacó e, segundo o número dos degraus e a sucessão das imagens que nestes apareciam, podiam calcular, como num calendário, a proximidade da Salvação; pois o cume da escada deixava ver a estrela ou a estrela era a última imagem dela. Viam a escada de Jacó como um tronco, que tinha três séries de escalões cravados em roda; nestes aparecia uma série de imagens, que viam também nas estrelas, no tempo da sua realização. Dessa maneira sabiam exatamente que a imagem havia de aparecer e conheciam, pelos intervalos, quanto tempo haviam de esperá-la. Lembro-me de ter visto, na noite do nascimento de Jesus, dois dos Reis na torre. O terceiro que vivia a leste do Mar Cáspio, não estava com eles; viu, porém, a mesma visão, à mesma hora, na sua terra. A imagem que reconheceram, apareceu em diversas variações; não foi numa estrela que a viram, mas numa figura composta de um certo número de estrelas. Divisaram, porém, sobre a lua um arco-íris, sobre o qual estava sentada uma virgem; à esquerda desta, aparecia no arco uma videira, à direita um molho de espigas de trigo... Numa visão os Reis viram Belém como um belo palácio, como uma casa na qual se junta e se distribui muita bênção. Lá viram a Virgem SS., com o Menino, rodeada de muito esplendor e muitos reis se inclinarem diante dele, oferecendo-lhe sacrifícios. Tomaram tudo como realidade, pensando que o rei tinha nascido em tal esplendor e que todos os povos se lhe haviam submetido; por isso foram também lhe oferecer os seus dons. Havia um grande número de imagens naquela escada de Jacó. Vi-as todas aparecer nas estrelas, no tempo do seu cumprimento. Naquelas três noites, os três Reis Magos viram continuamente essas imagens. O mais nobre entre eles mandou então mensageiros aos outros e, quando viram a imagem dos reis que ofereceram presentes ao Rei recém-nascido, puseram-se também a caminho, com riquíssimas dádivas, para não serem os últimos. Todas as tribos dos astrônomos viram a estrela, mas só aqueles a seguiram. Alguns dias depois da partida dos reis, vi Theokenos, com o seu séquito, juntar-se aos grupos de Mensor e Sair; Theokenos não tinha estado antes com estes últimos. Cada um dos Reis tinha no séquito quatro parentes próximos da tribo, como companheiros. A tribo de Mensor era de cor agradável, pardacenta; a de Sair parda e a de Theokenos de cor amarela, brilhante. Mensor era Caldeu; depois da morte de Jesus, foi batizado por S. Tomé e recebeu o nome de Leandro. Sair teve o batismo de desejo; não vivia mais, quando Jesus foi à terra dos Reis Magos. Theokenos veio da Média e era o mais rico; foi batizado e chamado Leão por S. Tomé. Deram-se aos Reis Magos os nomes de Gaspar, Melchior e Baltasar, porque estes nomes lhes designam o caráter: Gaspar - Vai com amor. Melchior - Aproxima-se humildemente. Baltasar - Age prontamente, conformando a sua vontade com a de Deus. “O caminho para Belém era de mais de 700 léguas: fizeram-no em 33 dias, viajando muitas vezes dia e de noite...”.
Essa possibilidade de que os três magos eram descendentes de Jó é por demais relevante, pois no livro de Jó vemos o quanto ele respeitava e observava as estrelas. No seu dialogo com Deus podemos observar que ao responder a Jó ele deixa claro que Jó era um estudioso dos astros e que obsrvava as estrelas do céu e assim aproveita pra lançar a ele uma profecia: “Quando às estrelas da manha juntas gritavam de jubilo e todos os filhos de Deus começaram a bradar em aplauso?” (Jó 38,7). “Essa profecia de Jó é confirmada no Apocalipse:” Eu Jesus, enviei o meu anjo pra vos dar testemunho destas coisas para as congregações. “Eu sou à raiz e a descendência de Davi, e a resplandecente estrela da manhã” (Apocalipse 22, 16). E ainda “E Eu lhe darei a estrela da manhã” (Apocalipse 2,28). Também citado na Segunda Epistola de Pedro 1,19: “...até que amanheça o dia e se levante a estrela da alva, em vossos corações”. Podemos ler ainda no livro de Jó no Capitulo 38, que Jó estava sempre atento aos fenômenos celestes e tentava compreendê-los e o Senhor sabia disso. No discurso de Deus do capitulo 38 a 42,6 ele interroga Jó sobre os mistérios da criação exigindo dele uma resposta. Jó se declara ignorante, mas se percebe claramente que ele era pelo menos um contemplador dos céus.
Esse poema que conta a historia de Jó deve ter vindo a ser conhecido nos tempos de Salomão, mas pelas características do personagem Jó deve ter vivido entre o tempo de Esaú e o de Moises.
O mapa astral de Cristo elaborado pelo professor Sandauer, fundamentando-se nessas pesquisas revela um horóscopo exato de Cristo e faz algumas observações interessantes. Diz ele que Cristo nasceu no dia 17 de setembro do ano 7 a.C. e, apontando o fato do Sol encontrar-se no 22º grau do signo de Virgem, mostra que Jesus não nasceu de uma virgem, mas, astrologicamente, no signo zodiacal de Virgem. O que se alinha a profecia de que o Messias nasceria de uma Virgem. Então naquele momento no céu da palestina encontramos o signo de Virgem ascendendo no céu, com a Lua e dentro dele. Mostrando que essa virgem era plena em luz (há poucos graus da Lua Cheia) e repleta de Castidade (a Lua em Virgem traz uma grande preocupação com o asseio e a limpeza na higiene pessoal e na organização do lar, por isso traz uma pessoa sem macula e livre das manchas da luxuria. Sendo que a Lua no Mapa Natal é o símbolo da mãe). A visão da camponesa mostra-nos claramente a grande virtude, pureza e luz dessa virgem.
De acordo com o professor, “Jesus nasceu às 18 horas, pois, de acordo com o segundo do evangelho arábico, que trata da infância de cristo, diz que José, antes do por do sol, procurou uma parteira e que de noite, a mulher veio ajudar Maria, apenas para constatar que a criança já estava nos braços da mãe, mamando...". Essa observação é importante, pois os Judeus contam o dia até o por do Sol.
Por esses estudos, o Cristo virginiano, retrata bem o nativo do signo que nos diz da sensibilidade, da sobriedade, do escrúpulo, da observação, da classificação e do celibato, dons que se encontram de forma notável na pregação do Homem de Nazaré. Na astrologia mundana, é o signo da colheita, quando os grãos já foram ceifados e a natureza se prepara para o recomeço. Tem ele capacidade de observação e análise. É pouco expansivo, mas quando se abre, mostra-se afetuoso, com gestos delicados e pouco comuns. O virginiano típico se realiza servindo. Mas eu aceito a hipótese de que Virgem era o signo do Ascendente de Cristo e que Peixes era o signo solar.
Uma teoria defendida é de que o signo Cristo poderia ser o signo Peixes.
Uma das primeiras impressões que dominam os pensamentos dos que conhecem astrologia é de que o Nazareno é nativo do signo de Peixes e alguns estudiosos chegam mesmo há apontar o dia 6 de março a data mais próxima de seu nascimento.
As razões para essa crença, sem qualquer base histórica, se prendem ao simbolismo do próprio signo de Peixes, aproximado de tudo o que pregou o criador do Cristianismo e sua forma de ser e agir. Compassivo, generoso, preocupado com as misérias e carências do mundo, místico e com dons psíquicos que ultrapassavam todos os limites do conhecimento em sua época, Yesus bem Youssef - nome judeu do filho de José, o Carpinteiro, marcou sua vida por todas as características do pisciano. Alem disso, o uso pelos primeiros cristãos do peixe como seu símbolo místico e até mesmo o milagre da distribuição dos peixes aos famintos, fazem da lenda uma base histórica que coloca Jesus entre os nativos do signo. Mas, os dados que foram recuperados pelos mais acurados estudos de historia dos estudos teólogos, nada parece indicar o caráter pisciano do pregador da Galiléia. A data, 6 de março, envolve características mágicas e místicas ligadas à Cabala base dos estudos hebraicos do misticismo. Outros pesquisadores, no entanto, apontam para datas diferentes para o nascimento de Cristo. Eles apontariam Jesus, como um nativo de Virgem Os primeiro estudos nesse campo se desenvolveram na Áustria e foram objeto de extensa matéria publicada pelo pesquisador Edwin Surbeck, na revista "Esotera", da Alemanha. Tais estudos, apesar de tornados públicos em Berlim, se basearam nas pesquisas astronômicas e astrológicas realizadas pelo professor Heinz Sandauer que acabou por escrever um livro denominado "A História dirigida pelas estrelas" onde traça um horóscopo do nascimento de Cristo e que provocou os mais acirrados debates na Sociedade Astrológica de Viena, da qual o professor austríaco era vice-presidente. Por estes estudos, o nascimento de Cristo e seu mapa astral foi determinado pela análise de trânsitos planetários que justificassem a configuração céu como descrito na Bíblia. Em síntese, o artigo de Surbeck e o livro de Sandauer, nos dizem o seguinte: “A aglomeração extraordinária de planetas na Casa 6 - a casa dos deveres e responsabilidades, do trabalho árduo - é para os astrólogos uma configuração típica, mostrando que o dono do mapa astral, literal e figurativamente, “carregou a sua cruz”“. Essa característica marcante de Jesus Cristo é, de acordo com o autor deste artigo, a chave para encontrar a data exata de Seu nascimento. Por isso o mapa com Virgem no Ascendente e o Sol no signo de Peixes se dirigindo a casa 7, mas ainda na casa 6 faz pra mim grande sentido.
Um outro estudo aponta Cristo como nativo de Leão
O outro estudo, ainda mais curioso que foi realizado na Áustria, surgiu com a publicação de um verdadeiro best-seller em matéria de reconstituição histórica da vida de Jesus. O escritor espanhol J. J. Benitez, autor de "Operação Cavalo de Tróia" e de diversas outras obras sobre esoterismo publicado pela Editora Nova Era, usando como base uma hipotética viagem de regresso no tempo, reproduz pesquisas históricas impressionantes para chegar à conclusão de que Jesus, tendo nascido em 7 a.C, na verdade, era leonino e que seu mapa astral mostra isso de forma notável.
No volume 4, de sua obra (Operação Cavalo de Tróia, vol. 4, 1990, Ed. Mercuryo, págs. 260 e seguintes) Benitez traz esse mapa com a descrição completa das características de Cristo como nativo do signo de Leão. Diz ele: "Horóscopo natal de Jesus de Nazaré - Belém (Judéia) 21 de agosto do ano menos 7. Hora local (refere-se à do nascimento) 11 horas, 43 minutos e 9 segundos. Esse informe mais que uma carta astral para a pessoa de Jesus, deve ser considerada uma representação simbólica de Sua relação com o mundo. Através do signo de Escorpião - que guarda o mistério da ressurreição - fala-nos de Sua missão na Terra, deixando uma "mensagem escrita" em simbologia astrológica. Ainda assim, pode ser estudado também como um ser humano. A análise da carta astral do Seu nascimento nos surpreende pela posição de todos os planetas - a exceção de Saturno e dos exteriores - em suas casas. Isso é excepcional. Indica que Jesus representa todas as forças cósmicas em equilíbrio: o homem perfeito, o Homem-Deus. Porem o mapa que eu sugiro, traz o signo de escorpião na casa 3 o que dá ao homem-Jesus, muito vigor, extrema habilidade e criatividade em seus pensamentos. Com um discurso e comunicação caracterizada na brevidade e franqueza. As palavras bem ditas atuando como um balsamo e fazendo bem aos ouvidos de quem ouve. Alem disso a presença de Netuno nesse signo mostra a confusão pela qual ele teve de passar através das informações que a ele eram passadas pela tradição e a idéia de uma nova mensagem que causava medo e na hora de pregar novos conceitos e o risco de ser mal interpretado em suas mensagens. O planeta Netuno também estava Retrogrado e voltando mais pra dentro da casa 2, mas em bom aspecto, nos mostra que esse homem não tinha apego com dinheiro e era muito humanitário.
Plutão dentro de Virgem deu a ele o grande poder de curar e renovar os métodos terapêuticos, mostrando que a fé e importante e necessária para que aconteça uma auto-cura. Essa posição também mostra uma nova moralidade sexual, a higiene e o celibato, para uma limpeza espiritual. Puxa também para o habito de se alimentar com alimentos naturais e o respeito a natureza. A conjunção de Plutão com a Lua deu a esse homem um enorme poder parapsicológico e oculto com enorme controle emocional. Dá interesse pela espiritualidade e a vida após a morte dando consciência dos seres desencarnados. Torna o nativo destemido, tendência a deixar o passado morrer e criar bases inteiramente novas para as experiências emocionais. Faz dos nativos com esses aspectos, pessoas destemidas e desejam assumir riscos, alem disso Plutão rege o aqui o principio de eliminação, morte e renascimento, faz procurar mudanças drásticas com suas famílias, provocando mudanças inesperadas na esfera domestica; quase sempre afastam as mulheres com rudeza e tendência no autoritarismo. A oposição dessa conjunção com o Sol e Urano, pode ter sido o fator determinante na forma de pregação as vezes vistas como autoritárias por seus inimigos e foi determinante em sua condenação. A oposição de Plutão e Urano traz convulsões políticas e sociais, guerras, revoluções e violência. O fanatismo se manifesta de muitas maneiras, geralmente assumindo a forma de doutrinas políticas e sociais radicais. Jesus como nativo de Peixes, que rege o oculto e a casa 12 onde está plutão e a Lua, gerou inimigos ocultos, atraídos pela propensão desse nativo a interesses ocultos que eram perigosos. Também a influencia desses aspectos agindo sob a força de Plutão traz tendências extremistas da oposição e um temperamento explosivo com opiniões radicais, capaz de provocar violência e perigo. Isso tudo atuando na posição de Peixes regendo a casa 7 ocasionou a associação do poder local com o poder de Roma resultando assim a crucificação deste homem.
São muitos os fatores que podemos observar nesse mapa fantástico que me faz aceitar o mapa de 5 de março como o mais próximo do mapa real de Cristo. Um desses fatores é a posição da Cabeça do Dragão na casa 8 dentro do signo de Áries, mostrando que este homem venceria ate a morte, pois estava preparado pra isso.
Saturno e Urano não aparecem em suas casas. Acha-se em Peixes: fato altamente significativo, pois se trata do signo místico por excelência. O peixe, seu símbolo, será utilizado posteriormente pelos cristãos. Nessa carta, domina o elemento água. O homem de água vive no nível psíquico. Sente-se como um estrangeiro no mundo da realidade. Sempre acaba afastando-se do material.
Já da análise de J. J. Benitez surge um Cristo bem típico de Leão, o signo do domínio e do poder, da bondade e da generosidade, aliados a um caráter que marca sua passagem pelo dom da profecia. O curioso na análise é o fato de ter o Cristo o Seu mapa na exata reprodução da posição dos planetas, cada um em seu signo natal, sem discrepâncias. Isso é fenômeno que não se registra na história da espécie humana, mas que é comprovado com a montagem do mapa astral por ele sugerido. Qualquer pessoa nascida no dia 21 de agosto do ano 7 que antecedeu a nossa Era, às 18 horas, em Belém da Judéia, teria realmente aquelas características. Mas um Leão na casa 12 eu acho mais aceitável, pois da ao nativo uma força extraordinária que não é visível até serem testados. Isso nos faz lembrar o episodio das bodas de Caná onde Cristo fez o seu primeiro milagre. Também Leão nessa posição proporciona uma profunda força de vontade que é seu apoio inconsciente. E Sua ruína poder vir do orgulho e do egotismo oculto.
O Cristo leonino diz mais do domínio que sua pregação alcançou que o seu correspondente virginiano de Heinz Sandauer. Os grandes líderes nascem muito mais no signo do Sol que no detalhista e modesto Virgem. Porem a liderança que Cristo veio buscar e que realmente conseguiu foi a espiritual. Netuno na segunda casa, regente de Peixes, mostra que seu poder e bens eram de cunho espiritual; a presença de Júpiter regente antigo desse signo dentro da sétima casa mostra a grande importância de seus amigos na realização de sua missão e também o enorme tamanho de sua força com a energia de Marte conjunto a Júpiter e em sextil com Vênus, mostrando que sua pregação era firme, destemida e bela.
Os dois estudos, pela curiosidade que despertam, mostram que a busca da figura histórica do Cristo-Homem, jamais se encerrará. E revelam mais que isso, o retorno de estudos que buscam descobrirem dados e fatos relacionados com aquele que é seguramente o maior personagem na história da humanidade nos últimos milênios. Mas para aqueles que conhecem bem a astrologia, a religião cristã e a personalidade de Cristo pela descrição dos Evangelhos verá que um Jesus pisciano é muito mais aceito.
A grande dúvida: Cristo era pisciano? "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: onde está o recém nascido rei dos Judeus?... Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes e, com ele, toda Jerusalém;... Herodes há de procurar o menino para o matar...E tomou de noite o menino e a mãe e partiu para o Egito e lá ficou até a morte de Herodes... E tendo ouvido que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá...." - Evangelho de Mateus 2.1 a 2.22.
Observando o seu mapa para o seu segundo aniversario no ano 4 a.C encontramos Saturno em conjunção com Marte dentro da casa 8 que se refere a morte. Esse aspecto pode gerar atitudes negativas indicando tendência à raiva, a sentimentos duros e rancor; podendo gerar ressentimentos e violência. Tudo isso foi sentido através da ira de Herodes, o que fez com que sua família tivesse que fugir. Saturno também pode provocar o medo da morte, exatamente o que sentiram seus pais naquele momento. Essa posição também causa sonhos angustiantes e experiências psíquicas de efeito psicológico perturbador. Foi exatamente por sonho que o Anjo do Senhor alertou-os a fugirem.
Marte domiciliado na por signo e por casa, pode ter gerado o medo na pessoa de Herodes, pelo fato de perder o poder e a riqueza pra outro herdeiro do povo.
Nesse período também vemos que Urano e a Cabeça do Dragão passavam pelo Sol e ocasionou a investida das forças do mal em atrapalhar os planos de Deus e o cumprimento da missão de Cristo. Mas a presença de mercúrio junto com o Nodo Lunar, o Sol e Urano mostra que as Forças Superiores deram um jeito de comunicar antes que o pior acontecesse.
Todos os textos bíblicos revelam uma figura que melhor seria classificada em termos astrológicos, como hoje o fazem estudiosos europeus e americanos, "um nativo de Peixes, o signo da mediunidade, da religiosidade, da caridade e que enfoca os principais princípios da doutrina que veio pregar".
A figura histórica descrita pelos evangelhos e da qual pouca ou quase nenhuma notícia se tem nos registros da história da Judéia e de Roma, daria origem a uma religião que adotaria como seu primeiro símbolo sagrado exatamente o símbolo do signo de peixes, ou a figura de dois peixes nadando em sentido contrário, unidos por um fio umbilical. Essa evocação do símbolo grego de Pisces, O Peixes do zodíaco, é o fundamento dos que defendem a tese de que toda a característica da pregação cristã é de alguém que nasceu no dia 5 de março do ano 6 antes da nossa Era, às 18 horas e concentrou em si todo o misticismo desse posicionamento astrológico.
Outras especulações que ligam Júpiter, Vênus e a estrela fixa Regulus com o nascimento de Jesus Cristo foram rejeitadas de modo bastante incisivo pelo dr. Konradin Ferrari D 'Occhieppo, de Innsbruck, na Áustria. Essa estrela se posiciona dentro da constelação de Leão o que poderia confirmar o termo “Leão da tribo de Judá”.
O signo do Sol é Leão que representa o princípio da vontade, a manifestação da vida, o "eu". O homem de Leão, altamente evoluído, emana uma aura de positividade que, ao seu redor, os sofrimentos são esquecidos. É otimista e crê firmemente no bem. É o símbolo vivo do infinito, do divino, do criador, da luz, do espírito organizador do Universo, do sublime e da liberdade, em contraste com o destino que personifica saturno. É a individualidade, o Eu importa, em contraposição à personalidade que simboliza a Lua. O Sol representa o gênio criador, proporciona sentimentos profundos e estáveis, critérios firmes, persuasão e grande vontade. A posição do Sol em trigono com Netuno proporciona: forte intuição eleva espiritualidade, poder de dar orientação espiritual aos outros e dá qualidades do amor universal que pode transcender as manifestações pessoais. Em sua forma mais elevada, este amor pode levar espiritualmente e curar fisicamente aqueles que entraram em contato com ele.
No horóscopo de Cristo para 18 horas também encontramos o Sol em conjunção a Roda da Fortuna, o que deu a ele grande compreensão de seus deveres e aceitação de sua missão na Terra. O grau sabiano 12 de Peixes, nos fala de: “provas e iniciativas que o discípulo deve superar”.
Pra finalizar falo agora da posição de Mercúrio que se encontra em trigono com o Meio do Céu, dando a este nativo uma boa comunicação e oportunidade de ocupar posições de autoridade. Confere ainda uma boa comunicação da esfera domestica e Professional. Por isso o trabalho de Jesus era realizado no quintal de casa. As vezes, os parentes ajudando muito nos assuntos profissionais e domésticos e contratando seus serviços de carpintaria.
Mercúrio em conjunção com a casa 6, confere conhecimento e habilidade por meio da colaboração com os outros, por isso Jesus através da ajuda a seu pai aprendeu com ele a ser carpinteiro. O tornou metódico e eficiente para lidar com detalhes de seu trabalho, e o fez um Carpinteiro quase artista, com as mãos. Essa posição de Mercúrio também favorece a medicina, engenharia e ciência. Esse planeta exaltado favorece um psiquismo exaltado e tendência ao perfeccionismo. Já a posição de Mercúrio em Aquário proporciona uma mente aberta a novas experiências. Pessoa não preconceituosa e objetiva. A verdade deve vir em primeiro lugar; não se interessando muito por idéias tradicionais ou socialmente aceitas se forem incompatíveis com os fatos ou com experiências diretas. Aqui está o segredo de sua originalidade. Assim pode aceitar coisas que os outros considerariam amedrontadoras ou incompreensíveis. Aqui exaltado esse planeta trouxe a Jesus a capacidade de saber que a razão existe como um padrão da Mente Universal, da qual a mente individual é apenas um sub-mecanismo. Assim, mercúrio manifestou suas faculdades intuitivas mais elevadas mediante a Mente Universal mais ampla, transcendendo o ego individual. Sua capacidade ultrapassou os sentidos físicos. Mercúrio também conferiu a Jesus por posição e atuação no Ascendente o gosto por atuar com outras pessoas; assim envolvendo-o em trabalhos de grupos ou de organizações. Buscando o estimulo mental nas amizades. Daí a escolha dos Discípulos para ajudá-lo.


Pesquisa desenvolvida por: Climazem Consultoria Astrológica.
Responsável: Carlinhos Lima - Astrólogo e Pesquisador – Shalom pra todos e que a paz de Cristo esteja com todos vocês.

Veja no próximo artigo:
Tentação e morte de Jesus, na visão astrológica.

Eventos da vida de Cristo


A fuga para o Egito
“Viajavam sempre à distância de uma milha da estrada real, sofrendo falta de tudo. Vi-os chegar cansados e abatidos a uma gruta, perto de Efraim. Mas, para os refrescar, brotou uma fonte da terra e aproximou-se-lhes uma cabra selvagem, que deixou ordenhar-se por eles; apareceu-lhes também um Anjo, que os consolou. Tendo passado o território de Herodes e entrado num vasto deserto arenoso, não viram mais caminho, nem sabiam a direção; diante de si, viram serras inviáveis. A Sagrada Família estava muito angustiada; ajoelharam-se, pedindo a Deus socorro. Então vieram algumas feras enormes, que olharam para as serras, correram para frente e voltaram para trás, como cães que querem conduzir alguém a certo caminho. A Família Sagrada seguiu finalmente às feras, atravessou a montanha (Séir?) e entrou numa região deserta e inóspita. Vi-a cercada por uma quadrilha de salteadores: o chefe, com cinco ou seis homens. A princípio estes se mostraram malévolos; mas à vista do Menino Jesus, tocou um raio de graça o coração do chefe, que proibiu à sua gente fazer mal aos viajantes. Conduziu a santa Família à sua cabana, na qual a mulher lhes ofereceu alimentos; trouxe também uma gamela com água, para que Maria nela banhasse a Jesus. Nossa Senhora aconselhou-lhe que banhasse na mesma água o filho morfético. Esse menino estava cheio de lepra, mas, apenas mergulhado na água, caíram-lhe as crostas da enfermidade e tornou-se são e limpo. A mulher ficou fora de si, de alegria. Tive uma visão, na qual conheci que o menino curado se tornou, mais tarde, o bom ladrão (São Dimas). Pela madrugada, a Sagrada Família continuou a viagem pelo deserto e, tendo perdido de novo o rumo, vieram animais rasteiros mostrar-lhe o caminho... Moraram perto de ano e meio em Heliópolis; tiveram, porém, de sofrer muitas perseguições, depois de terem caído ainda outros ídolos, num templo vizinho. Pouco antes de deixar a cidade, teve a Santíssima Virgem, por um amigo, notícias da matança das crianças de Belém, Maria e José ficaram muito tristes; o Menino Jesus, que já podia andar, chorou durante todo o dia. Por causa da perseguição e por falta de trabalho, saiu a Sagrada Família de Heliópolis e, indo ao interior do país, em direção a Mênfis, veio para Mataréia, onde José executou muitos trabalhos de construção. À chegada, caiu também o ídolo de um pequeno templo e, mais tarde, todos os ídolos. Ainda pequenino, Nosso Senhor prestava muitos serviços aos pais, era muito atencioso e ajuizado: notava tudo. Ia também comprar pão no próximo bairro dos judeus, em troca dos trabalhos de Maria. Quando o Menino Jesus foi lá pela primeira vez tinha seis ou sete anos. No caminho, lhe apareceram dois anjos, que lhe anunciaram a morte de Herodes, o Grande... Na noite seguinte lhe apareceu um Anjo, que lhe trouxe a ordem de partir do Egito e voltar à sua terra, pela estrada real. A viagem correu sem maior perigo para a Santa Família. Mas Maria Santíssima muitas vezes ficou aflita por causa de Jesus, que sofreu muito com a caminhada através da areia quente. José quis ir primeiro a Belém e não para Nazaré; estava, porém, indeciso. Finalmente lhe apareceu um Anjo, que lhe ordenou voltar para Nazaré, o que fez imediatamente. Ana ainda estava viva. Jesus tinha oito anos, menos três semanas”.
A fuga para o Egito que pode ter acontecido por volta do terceiro aniversario de Cristo, nos mostra grande sofrimento e luta, com o signo de Peixes no Meio do Céu, na Revolução Solar e com Urano em conjunção com o Sol na casa 10. Plutao dentro da casa 4 (casa do Lar e da Terra Natal) se opondo ao Sol e a Urano, mostrando que uma atitude dominadora pode afastar dos outros membros da família e do seu lar natal. Essa posição de Plutao também traz circunstancias misteriosas em relação ao lar e a família. Por isso tiveram de fugir da maldade de seu próprio povo.
Aquário na nona casa com o Nodo Norte dentro dele mostra que ele iria conhecer terras estrangeiras e tudo isso já estava traçado em seu destino missionário.
Por volta de seu oitavo ano agora com Plutão na casa 5 (RS), a morte do Rei Herodes permite que ele retorne a sua terra e ao seu povo (Vênus, Urano e a Lua na casa 11) sendo que a casa 11 se refere ao social, aos amigos e ao povo.
A vida do Senhor, suas viagens apostólicas
“Depois de voltar de Jerusalém, viveu Jesus, até a idade de trinta anos, com Maria e José, em paz e recolhimento, na pequena casa de Nazaré. Nem a Escritura Sagrada, nem a tradição nos transmitem pormenores dessa época; o Evangelho diz apenas: “E era-lhes (aos pais) submisso.” (Luc. 2, 51). Aos 18 anos, começou a ajudar a S. José na profissão. Dos vinte aos trinta anos, teve muito que sofrer, por secretas intrigas dos judeus. Estes não podiam suportá-lo, dizendo, com inveja, que o filho do carpinteiro queria saber tudo melhor. Na época em que começou a vida pública, tornou-se cada vez mais solitário e meditativo. Quando Jesus se aproximava dos trinta anos, tornou-se José cada vez mais fraco. Quando José morreu, estava Maria sentada à cabeceira da cama, segurando-o nos braços; Jesus se achava em frente, junto ao peito do moribundo. Vi o quarto cheio de luz e de Anjos. O corpo de José foi envolvido num largo pano branco, com as mãos postas abaixo do peito, deitado num caixão estreito e depositado numa bela gruta sepulcral, perto de Nazaré, gruta a qual recebera como doação de um homem bom. Além de Jesus e Maria, foram poucos os que acompanharam o caixão; vi-o, porém, acompanhado de Anjos e rodeado de luz. O corpo de José foi levado mais tarde pelos cristãos para um sepulcro perto de Belém. Julgo vê-lo jazer ali, ainda hoje, em estado Incorrupto. José teve de morrer antes de Jesus, pois, sendo muito fraco e amoroso, não lhe teria sobrevivido à crucificação. Já sentira profundamente as perseguições que o Salvador teve de sofrer, dos vinte aos trinta anos, pelas repetidas maldades secretas dos judeus. Também Maria havia sofrido muito com essas perseguições. É indizível com que amor o jovem Jesus suportava as tribulações e intrigas dos judeus. Depois da morte de José, Jesus e Maria se mudaram para uma aldeia situada entre Cafarnaum e Betsaida, em que um homem chamado Leví ofereceu uma casa a Jesus. Maria Cleophae, que, com o terceiro marido, vivia na casa de Sant’Ana, perto de Nazaré, mudou-se para a casa de Maria, em Nazaré. Vi Jesus e Maria irem de Cafarnaum para lá e creio que Maria ficou ali, pois havia acompanhado Jesus a Cafarnaum. Entre os moços de Nazaré Jesus já tinha muitos adeptos; mas sempre o abandonavam de novo. Andava com eles pelas regiões marginais do lago e também em Jerusalém, pelas festas. “A família de Lázaro, em Betânia, era também já conhecida de Jesus”.
São estas as visões de Ana Catarina, e nos dão uma noção mais aproximada do que Jesus fez neste tempo oculto de sua vida. Tudo Nele impressiona a gente. Mas o que mais me deixou pasmo, foi saber que a grande arrogância dos homens daquele tempo, foi incapaz de perceber naquele jovem o Messias esperado. De fato, um homem que tinha uma tão vasta cultura, sem ter nunca freqüentado uma escola, deveria ser visto por todos com olhos muito diferentes, pois a sabedoria manda assim, somente os orgulhosos não a obedecem. Fonte: Recados do Aarã
Por volta dos doze anos encontramos um mapa de uma pessoa carismática (Urano na Casa 11 no signo de Áries) com muita iniciativa e força de convencimento. Já muito dotado de disciplina e conhecimento com Mercúrio e Júpiter no Meio do Céu e em conjunção com o Sol. Nessa época ele foi encontrado ensinando os doutores no Templo.
Por volta dos 18 anos encontramos Plutão no Ascendente mais uma Vez, mas agora em Libra, fazendo dele uma pessoa altamente misteriosa e concentrada; muito disciplinado e entendido por poucos, mas muito respeitado e admirado. Com um dom de orientar e pregar e também muito culto (Vênus na casa 7 Júpiter na casa 11: signos de Ar e de inteligência comunicativa).
Que Deus se mostre em cada um de nós através das forças da natureza, como as flores da Primavera ou a Brisa da Manha, para fazer de nós pessoas descentes e conscientes que só o Amor é importante. Para que amemos a esse Deus tão maravilhoso e ao próximo também, assim como Jesus fez em todos os dias de sua vida.

Carlos Lima - Pesquisador

domingo, 26 de outubro de 2008

Os Ultimos dias de Cristo na visão astrologica



A missão de Jesus na visão da Astrologia.
Tentação, morte e ressurreição.
Texto de Carlinhos Lima.
Falar de coisas tão ocultas é certamente muito difícil. Por isso só podemos tirar alguma conclusão através de uma linha de pensamento também oculta e que pode nos ligar através dos ciclos permanentes do cosmos aos segredos velados. ou ao menos podemos ir de encontro há alguma noção de compreensão de fatos que os observadores oculares desses fatos não quiseram deixar anotados pra nós. Ao estudar esses eventos numa visão astrológica eu não quero ser um sensacionalista que se acha com poder de desvendar os mistérios velados pelo tempo, mas somente lançar um diálogo na direção de analisar esses fatos numa visão não apenas da religião e da Bíblia, mas pela visão mística da Astrologia, por dois motivos: Primeiro porque eu sou apaixonado por historias de fé e segundo porque sempre quis saber mais desse fantástico mundo da fé. Então como não é possível entrar numa maquina do tempo e ir aos locais pra se tornar testemunha ocular, uso dois ferramentas muito importantes que duram há tanto tempo quanto a existência da raça humana, que é os astros e imaginação do homem.
Quem ler a historia de Jesus certamente vai se deparar com uma cena narrada nos Evangelhos que nos deixa maravilhados, curiosos e apreensivos. Essa cena que me refiro é a Tentação de Cristo no deserto.
Os Evangelhos não deixa claro há época que pode ter acontecido essa cena tão intrigante e fascinante da vida do Messias, mas eu vou lançar uma visão sob a luz da Astrologia baseado no Mapa Natal de Cristo que apresentei anteriormente.
Bem, se tratando de astrologia, o planeta responsável pelas provações humanas é o Planeta Saturno. Ele fica depurando o homem através de seu ciclo num período aproximado de 29 anos. Esse período também marca o aumento do domínio do Ascendente sobre os nativos, pois sua influencia fica mais forte. Ou seja, é possível que muitas pessoas façam certa confusão entre o senso comum do "Ascendente mais forte aos 30 anos" e as características psicológicas de um ciclo astrológico muito importante. Entre os 28 e 30 anos, mais precisamente aos 29 anos e meio, passamos pelo chamado Retorno de Saturno, isto é, o planeta Saturno completa uma volta inteira ao redor do Sol, que simbolicamente é iniciada na época de nosso nascimento. No Retorno, ele passa pela mesma posição em que se encontrava quando nascemos. Se resumirmos o significado podemos dizer que o período reflete uma crise envolvendo o sentimento de responsabilidade, de realizações e de maturidade, bem como um descartar de resquícios de atitudes mais infantis. Este seria, astrologicamente falando, uma espécie de "ponto de maioridade". É comum, durante esta fase da vida, as pessoas relatarem sentimentos de incapacidade ou inadequação. Também é comum que se pense algo do tipo: "Não fiz nada nessa vida que prestasse! Tenho que construir minha vida em bases mais sólidas." Na verdade é um momento de assumimos algumas de nossas limitações, outro atributo do símbolo de Saturno. Se por um lado a sensação é um pouco desconfortável, por outro a consciência muito clara dos limites é justamente a base que nos permite concretizar os anseios dos anos anteriores. Não é à toa que popularmente chamamos os 30 anos de "idade da razão". Renato Russo, do Legião Urbana, ainda cantava: "E aos 29, com o Retorno de Saturno, decidi começar a viver."
O Evangelho de Mateus no Capitulo 4 narra que, após ser batizado por João Batista, Jesus foi levado ao ermo pelo Espírito Santo para ser tentado pelo Diabo. Ele também narra que Jesus após ter jejuado por quarenta dias e quarenta noites teve fome. Veio também o Tentador. Esse período de provação de Jesus coincide muito bem com o período anterior a sua morte na fase de sua vida entre os 29 e 30 anos de idade, quando o ascendente torna-se mais compreensível e o retorno de Saturno pelo fim de seu ciclo mexe com a natureza das pessoas. Em termos astrológicos, alguns fatores vistos nas técnicas de Progressão ou de Trânsitos podem ajudar a definir que tipo de fase a pessoa está vivenciando, inclusive dando indicações de como é possível lidar melhor com ela. Se por acaso uma pessoa passa a sentir-se mais identificada com as descrições mais comuns sobre seu Ascendente, é bem provável que em seu mapa um dos ciclos individuais mais importantes esteja ativando justamente os significados relacionados a ele.
O retorno do Sol que se deu há aproximadamente 2 meses do retorno de Saturno no vigésimo nono aniversario de Jesus, Saturno o Sol e mais 2 plantes, Marte e Mercúrio se encontravam na casa 9 (RS). Esse stelium, dentro da casa da elevação espiritual, da Viagem espiritual e do Conhecimento Superior pode ter puxado o Messias pela força do Paraclíto Santo a meditação no deserto para entrar em harmonia com suas forças espirituais que se tornavam mais fortes e florescentes após o batismo. Todos os planetas citados dentro da casa 9 se encontravam em harmonia com os demais formando trigonos e sextis sem nenhuma formação de aspecto maléfico com nenhum planeta. Isso mostra a grande elevação mental e espiritual desse homem naquele período de sua vida, e condiz com a dádiva do batismo espiritual dado por João. Esse stelium se encontra dentro do signo de Peixes o qual está regendo a casa 9, representando assim elevação pelo sofrimento. Urano se encontra na casa 12 em trigono com os planetas citados acima, mas em quadratura com o Meio do Céu, simbolizando que essa elevação entraria em choque com os governos do mundo e com o materialismo vigente. Encontramos ainda um poderoso trigono entre Vênus e Júpiter, revelando assim o imenso poder e beleza adquirida por aquela alma. Plutão também em trigono com o Meio do Céu confere autoridade moral, política e espiritual. O Nodo Norte na casa 4 diz que o momento de libertar seu povo é chegado e que já é hora de iniciar sua missão na terra de seus ancestrais. A Roda da Fortuna na casa 11 revela que sua missão está ligada ao social e as classes menos favorecidas. Vemos também a Lilith em conjunção com o Ascendente, mostrando que aquele momento escapista que o levou a ficar no deserto era importante pra adquirir mais firmeza. Já a Lilith por signo (em Câncer), mostra que é tempo de vencer o medo e se livrar de frustrações.
Por progressão o Sol se encontra dentro de Áries se aplicando a cúspide da casa 8 (morte, martírio), assim ele começa a transformar sua natureza mística de Peixes no Salvador e herói como um Cordeiro Imolado.
O retorno de Saturno que se deu por volta do inicio de Maio de 23 da Era Crista, trouxe um Saturno transitando a cúspide da casa 4 e alertando sobre as pesadas responsabilidades com seu povo e o grande fardo que ele estava carregando em sua vida. porem também trouxe Marte domiciliado e em conjunção com a casa 5 e com a Cauda do Dragão, mostrando o grande preparo e resistência de um Guerreiro Divino, que esta disposto a Cumprir sua missão pelo Carma da Humanidade. O Retorno de Saturno trouxe ainda o Nodo Norte em Conjunção com o Meio do Céu mostrando que sua missão seria cumprida e os objetivos atingidos. Plutão na casa 11 (amigos), revela as traições e armadilhas ao longo de sua pregação. Júpiter em Leão na casa 8, mostra seu imenso poder místico o Verdadeiro Leão da tribo de Judá.
Já por volta do seu 33 aniversario a Revolução Solar nos mostra o Sol no Meio do Céu, mostrando que sua missão teria atingido os objetivos. O Sol desafiando Júpiter, diz que seu trabalho atraiu a raiva dos poderosos. Já Marte no Meio do Céu desafiando o Ascendente revela a violência dos poderosos, traz impopularidade entre os lideres do povo e proporciona cenas de raiva e paranóia.
Ao olhar a entrada do Sol em Áries para esse mesmo ano vemos ele na casa 12 junto com Marte e Saturno, sendo que Marte se encontra desafiando Netuno e Urano. Esses aspectos revelam a grande turbulência psicológica daquele povo e a incitação religiosa e sofrimento sacrifical daquela gente naquele ano. Também revela remorso, rancor e culpa dos poderosos (Netuno na casa 10 em Capricórnio).
Também ao olharmos a primeira Lua Cheia após a entrada do Sol em Áries para o dia 07/03/0027, notamos que os planetas formaram uma cruz no céu. Essa cruz foi formada pela oposição da Lua com o Sol e de Urano com Netuno. Alem disso Marte e Saturno desafiam o Ascendente o Nodo Norte está no Meio do Céu em quadratura com Marte e saturno e formando um triangulo com Mercúrio e Plutão, mostrando que um grande acontecimento místico aconteceria nesse período e que a Luz venceria a sombra após uma grande batalha. Essa Lua Cheia se da numa quarta feira e possivelmente pode ter sido dois dias anteriores a crucificação de Jesus, pois o Sol, Saturno e Marte desse mapa da Lua Cheia se posicionam na casa 8 do mapa de Jesus. Alem do mais Plutão se encontra em quadratura com o Urano do mapa de Cristo podendo provocar morte por violência.
Por volta da meia noite da quinta feira possível prisão de Jesus, a cruz formada pelos astros ainda continua, mas agora com participação de Marte e Saturno dentro da casa 4 desse mapa horário, mostrando a traição e violência vinda do seu próprio povo e de pessoas que eram consideradas da família. Já num mapa montado para a sexta feira ao meio dia, a cruz esta inclinada e na parte superior temos Marte e Saturno, mostrando toda maldade e violência empregada pelos poderosos. O Sol, no entanto não participa mais da Cruz, algo foi consumado, mas ele ainda desafia Urano e Netuno. Um grande triângulo e formado no céu, pelos planetas, Plutão, Mercúrio e o Nodo Norte.
Pra finalizar o mapa para o Domingo as 6 da manhã. Nele notamos o Sol na casa 12 ainda desafiado, mas em trigono com Júpiter na casa 8. Vejo ainda a Roda da Fortuna na casa 8 e o trigono de Júpiter com Marte e Saturno no Ascendente. A presença de Júpiter nessa casa domiciliado e a regência dessa casa por Sagitário, mostram que a vida venceu a morte e que a busca continua. A oposição de Netuno com Urano é abrandada pelo Planeta Vênus mostrando que a Vida, o Amor e o Espírito são mais belos e mais importantes para o homem do que o orgulho, o poder e a maldade.
Agradeço a Deus pelo raciocínio que me deu nesse momento. Fico muito feliz por poder contar com a Astrologia pra buscar fatos novos que poderão ser muito criticados, mas que não pretende ser a síntese da verdade. só serve na verdade pra nos fazer meditar na harmonia do universo, nos ciclos do tempo e na perfeição do Universo criado por Deus, esse Deus maravilhoso e Grandioso. Que o Deus Eterno nos abençoe, perdoe nossos pecados, nos traga sabedoria e nos dê forca espiritual.

Carlos Lima – Pesquisador.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Confie no Amor de Deus Sempre!


O Amor é a dádiva Divina,plantada
no coração humano, para
que ao brotar, o faça ainda
mais parecido com
o seu Criador.

ECLIPSE DO AMOR

Regentes de 2009


O ano 2009 será regido por Oxalá, que será representado pelo Portentoso Caboclo Tupy e seu exu Companheiro Senhor 7 Chaves. Eles receberão o centro do Governo das Mãos de Ogum Yara e Tranca Ruas das Almas. Assim eles agirão pelo bem, promovendo a paz e dando continuidade no trabalho de Ogum, para que a injustiça e impunidade sejam excluidas de nossas vidas. Em breve todas as previsões para todos os signos aqui.

veja mais em: http://blogs.abril.com.br/umbandaastrologica

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

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