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domingo, 25 de março de 2012

Comprender os sentimentos




Para identificar o processo emocional, as emoções foram divididas em três tempos: passado, presente e futuro. Mas o tempo, aqui, nada tem a ver com adivinhação: as emoções ligadas ao passado são profundas e sentidas individualmente (amor, fé, ódio, obsessão). As emoções do presente são momentâneas, intensas, pouco profundas, e precisam ser compartilhadas (paixão, alegria, irritação, raiva). As do futuro, aprendidas em alguma instituição, como família, igreja, grupo ideológico, costumam permanecer por toda a vida (coragem, heroísmo, vingança, traição).


São tantas emoções" que para usá-las de forma inteligente é preciso perceber como elas se movimentam. O lado subjetivo de cada pessoa se revela em ações, reações, expressões corporais e faciais. Essas manifestações interligadas, em movimento constante, resultam no processo emocional: um espelho de como funcionamos nos relacionamentos, do ponto de vista dos outros. Enxergamos o exterior através de impressões subjetivas, sem saber como os outros nos vêem e como esse mundo nos utiliza objetivamente. Conhecendo o processo emocional, é possível distribuir melhor as emoções, fazer com que elas fluam de forma mais consciente e dominar a motivação, tão necessária para a sobrevivência. O grande erro da humanidade é tentar entender os outros antes de compreender a si proprio antes.

O individuo que se compreende melhor ou aceita suas emoções sem bloqueios magoas ou obsessão, possivelmente terá uma chance maior de viver e entender o amor verdadeiro, pois até mesmo a religião prega que a fé é capaz de operar milagres. Esses milagres se desenvolvem no amor e o amor pelo que nos consta tambem se manifesta pela fé, alias sendo o amor o combustivel da fé e a obsessão o combustivel do odio. No entanto ambos os sentimentos bons e ruins são similares só sendo reconhecidos em seu merito e por isso nos confunde muito.

Essa aconfusão faz com que muita gente pense que a obsessão que sente é amor. Mas o amor verdadeiro com toda sua positividade nunca será confundido com obsessão e isso se comprova facilmente, pois o amor verdadeiro tem alicerce na sinceridade e na verdade. É verdade que o amor tambem pode ser compreendido de formas variadas por cada pessoa, ele pode fazer doer e sofrer quando não é correspondido ou dar prazer e alegria quando é correspondido. Mas diferentemente da obsessão o amor traz mais compreensão o ciume a obsessão e sofrimento vem da obsessão e assim temos certeza que ninguem mata por amor, pois o amor não cede lugar para o odio e violencia nunca.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

O odio dos demonios por nós



Nós evidentemente temos o livre-arbitrio sim, pois se não tivessemos não existiria pecado. Mas quero voltar a insistir que não somos totalmente livres. Uma das amarras que nos escravisa cruelmente são os nossos desejos. São na maioria das vezes os desejos os grandes causadores dos erros humanos e pecados. Assim o ser humano por ter certos desejos e se deixar levar por eles, passam quando perdem o controle a pecar.

Um desses desejos levado ao nivel mais baixo e negativo é a inveja. Isso ocorre quano o individuo quer a qualquer custo ter algo que o seu proximo tem. Muitos outros pecados gerados por desejos existem. Mas considero a inveja como um dos piores, porque além de destruir a vida do proprio invejoso, mas cedo ou mais tarde, tambem destroi a vida da vitima da inveja.

Conheço muita gente que passou ou esta passando por isso que foi vitima de tramas diabolicas e que perderam tudo que tinha e passam infelizmente por crises terriveis de dor e estress. Isso tudo é uma trama do Demonio responsavel pela Inveja e ele ganha bem mais poder quando a vitima cometeu varias erros na vida e pecou bastante pelos setes pecados capitas se tornando uma presa carmica. Pois este maldito demonio sabe aproveitar a epoca carmica correta que a pessoa esteja mais fraca e vulneravel.

Este maldito demonio procura pessoas cheias de odio e inveja para assim com essa afinidade poder colocar seus planos crueis em curso. Nós não somos abandonados por Deus para que isso aconteça, mas por necessidades carmicas de adaptações a Hierarquia permite que sejamos depurados até doer bastante e nos purificarmos. Mas não podemos nunca perder a fé nem nos desesperar por mais dificil que seja. Pois ao vencermos esse demonio, com prudencia e paciencia Deus nos provera com certeza. Eu mesmo ja passei por crises terriveis e todos nós passamos mas busquemos sempre a ajuda divina pra não nos desesperar. E os invejosos pagarão sim. Vao-se os aneis e ficam os dedos.

O que se constata tambem é que quem tem uma alta mediunidade passa muito mais vezes por isso, e tende a sofrer muito mais, pois os demonios tem muito odio de mediuns. Por isso não devemos dar esse gostinho pra eles nunca. Vai se ferra demonio maldito. Como disse São Miguel: "Que Deus o repreenda!".

Carlinhos Lima - Astrologo.

domingo, 18 de março de 2012

Ciúme, traição e carma


HA UMA METAFORA NO CÉU QUANDO UM ECLIPSE ACONTECE, POIS VEMOS QUE A LUZ É TOTALMENTE OFUSCADA, MAS LOGO RETORNA TRAZENDO AS CORES E A BELEZA EM TODA SUA PLENITUDE, ASSIM TAMBEM É A VIDA. NÓS MORREMOS E RENASCEMOS! ESSE É O DOM DE DEUS, PARA QUE SUPEREMOS O MOMENTO HORRIVEL DA MORTE.
A traição é, com certeza, um dos maiores dramas sentimentais da humanidade. Não é à toa que muitas vezes recai sobre seus ombros a culpa de crimes passionais. É ela também a fonte de inspiração de uma infinidade de poemas sofridos e de músicas no melhor estilo 'dor de cotovelo'. A infidelidade, definitivamente, faz parte da vida de homens e mulheres que habitam esse planeta, sem distinção de classe social, cor ou credo. Só que mesmo sendo a deflagradora de sentimentos e emoções tão desagradáveis, muita gente consegue fazer do limão uma limonada, e ainda engoli-la com muito gelo e açúcar, claro ao lado do próprio responsável por ela.
Lidar com a traição não é uma tarefa fácil. Além de doer muito, ela também nos obriga a tomar certas decisões que nem de longe ilustravam nossos planos. Mas a vida é assim. E pode-se dizer, se é que consola, que a traição é uma das rasteiras mais corriqueiras que costumamos levar. No entanto, quase todo mundo ao se deparar com o tal enfeite que não favorece ninguém bem no meio da testa, tem uma sensação indescritível de raiva misturada com revolta.

Só que muita gente investe na restauração da relação. Para isso, nada funciona melhor do que um produto raro na natureza humana: o perdão. Mas nem todos conseguem afinal a dor é muito forte. Mas há quem não acredite na boa fé do perdão da traição. 'Perdoar é aceitar que foi traída, e que deseja manter mesmo assim a relação por uma opção emocional e não por conveniência. O episódio deve ser definitivamente esquecido. Só que muita gente aceita a traição do parceiro por motivos econômicos, pelos filhos ou até por medo de enfrentar a vida sozinha. O que acaba gerando um mal-estar sistemático entre o casal, já que por qualquer motivo a traição vai ser relembrada', diz a psicóloga, aconselhando que a melhor maneira de superar um fato grave como a traição é com muita conversa. 'Assim, o casal vai poder entender o porquê de estar passando por aquilo e, desta forma, a relação pode até mesmo melhorar', conclui ela.

A fusão entre duas pessoas pode acontecer em uma relação sexual. Acontece, então, a fusão genética, ou seja, a fusão das informações contidas em seus registros adquiridos e herdados. A assimilação das informações pode levar até 10 anos para ser concluída. Durante este período, a pessoa pode alterar características de sua personalidade mental, emocional e física, na proporção que a fusão é assimilada. Assim, quando temos a união entre duas pessoas, acontece o que chamamos fusão genética. 

Durante este período, pode acontecer a descoberta de conflitos internos e externos, no que diz respeito à outra pessoa. Mas existe também o desenvolvimento de confusões causadas por relacionamentos novicos ao carma e ao espirito. A característica humana admite a assimilação genética de uma única vez. Assim, quando se diz que não deveria haver sexo antes do casamento, ou fora dele, traz-se este conhecimento ancestral às claras da evidência do que é o adultério. Adultério significa adulterar a essência. Quando uma pessoa está unida sexualmente com outra, a essência ou genética dos dois está em processo de assimilação, no que se chama "tornar-se um". O adultério traz a este processo de assimilação novas informações, que podem alterar totalmente o processo genético, visto que agora temos uma terceira genética no relacionamento. 

A adição desta terceira pessoa pode causar graves conflitos emocionais e mentais, podendo até mesmo somatizar doenças físicas. Quando duas pessoas se fundem, ambas estão de acordo, mas quando uma, sem a concordância da outra, funde-se a outra e retorna, e outra vez faz a fusão com a primeira, está, então, estabelecida a confusão. Isto torna o adultério tão indesejado. Cuide para que você escolha cuidadosamente com quem vai se casar. 

 Observe suas características, jeitos e trejeitos, e não se case com alguma pessoa com quem decididamente não gosta. Mas seu parceiro, ou parceira, pode fundir-se a alguma pessoa com suas características genéticas próprias e traz até você aquilo que você nunca quis. Fundição Acontece, quando uma pessoa se une sexualmente a várias pessoas Agora você pode voltar para casa e dizer: ' ESTOU FUNDIDO'. Neste caso, os conflitos podem se tornar internamente muito graves, pois a capacidade de assimilação é inferior ao que deve ser assimilado. Podem acontecer derrames, surtos psicóticos, alteração do estado de comportamento, crises existenciais, etc... Estes aspectos são decorrentes da perda do "Eu" essencial. Recomendam-se trabalhos de limpeza energética para reharmonização, tais como Reiki, renascimento, florais, etc... Também se pode fazer yoga, tai chi, lian Kong e outros. Transfusão. 

Quando acontece uma transfusão sanguínea, você recebe de quem cedeu o sangue, junto com o líquido, toda a informação genética da pessoa cedente. Pode conter informações físicas, que podem ser detectadas por exames de laboratório, e informações emocionais e mentais, que não podem ser detectadas, mas ao aceitar o sangue, aceitarás toda a informação que vem com ele. Recomenda-se, nestes casos, aceitar somente o sangue de parentes próximos, e cujos hábitos emocionais e mentais sejam conhecidos, tal qual as doenças físicas. Mesmo assim, corremos o risco de adquirirmos hábitos secretos que o cedente adquiriu, e que os familiares não têm conhecimento. Transplante. 

Ao receber um órgão para transplante, para a salvação do corpo, podes estar igualmente aceitando implicitamente toda a informação genética do cedente. Passarás, então, a assumir as conseqüências inerentes a esta aceitação. As informações contidas no órgão podem trazer alterações no comportamento mental, emocional e físico. Karma. 

O karma é o conjunto de informações que a pessoa tem consigo, adquirido por herança genética, ou adquirido em sua existência. Estas informações estão na mente e são reproduzidas milhares de vezes em cada célula física. Igual a informação genética, porque é a mesma coisa. A ciência compreende a genética. O ocultismo compreende o karma. Quando acontecer a fusão entre ciência e religião, que é o mesmo que ocultismo, poderemos assimilar melhor estas duas coisas, que se tornarão uma só versão. Agora, você terá que assimilar isto em você mesmo. Todo mundo que ama está sujeito a passar por maus momentos por causa de uma separação. Não importa quem tomou a iniciativa, o fato é que não existe separação sem dor. 

Um sofrimento difícil de ser explicado, compreendido e, principalmente, sentido. Com a alma e o coração partidos, as feridas emocionais arranham a auto-estima e o amor-próprio. A raiva e a tristeza se apoderam da nossa vida e nos enfraquecem, destroem nossos sonhos, devoram o nosso entusiasmo e paralisam a nossa vida. Durante esse período difícil cada um busca uma fuga para aquietar o coração: remédios, bebidas, noitadas, excesso de trabalho, jogos de azar ou o ombro dos amigos. Outros preferem prolongar o sofrimento relendo e-mails, lembrando do perfume, da música favorita, das juras de amor. Na dor de cotovelo, a saudade gera sofrimento. 

Deitamos e acordamos com uma imensa dor no peito. Sem nos conscientizarmos vamos minando nosso ser com amargura, revolta, ressentimento, rancor, remorso, inveja, ciúmes e culpa. Amargurados, frustrados e com uma imensa bagagem de feridas emocionais por um bom tempo o coração estará fechado para o amor. As dificuldades são ainda maiores quando existiu traição. Quem passa por isso sabe que fica ainda mais difícil superar a separação quando além do fim da relação, a pessoa tem que vencer a crise de baixa auto-estima e a dor de ter sido trocado por outro alguém. Só o tempo é capaz de suavizar as dores. Dor de cotovelo dói, sim! Ninguém está imune. Vale chorar, ter recaída, noites mal dormidas, sentir falta da presença, do beijo, do toque e até das brigas. Só não vale arrumar outra pessoa para se vingar da traição. A dor de cotovelo não escolhe status, idade, estado civil e nem beleza física. 

A impossibilidade do amor correspondido dificulta o perdão, acentua o sentimento de vingança e com isso fica difícil se libertar da dor. As experiências dolorosas do passado são parte integrante da nossa vida. O tempo passa independente da dor e do sofrimento. Cabe a cada um encontrar um jeito de não se destruir. Quem escolhe inconscientemente o perigoso caminho da auto-destruição só conseguirá sair da bebida, dos vícios e jogos de azar com a ajuda de um profissional. As emoções de alegria e de entusiasmo pela vida morrem, temporariamente, e dão lugar aos sentimentos de incredulidade, impotência e de injustiça. A vida é feita de ganhos e perdas, alegrias e tristezas. Sabemos lidar bem com as alegrias e com os ganhos. No entanto, nos sentimos frágeis diante das tristezas e perdas. Perdemos amigos, parentes e amores. 

A perda por morte é terrível, mas a perda de um grande amor faz sangrar o coração. É difícil juntar forças para elaborar a perda e prosseguir a vida. Quase sempre a destruição amorosa leva à depressão porque o abandono deixa o outro com a impressão de que a vida perdeu o sentido. Tem gente que sai de um relacionamento e, rapidamente se prepara para um novo encontro amoroso. Quem carrega mágoas e feridas emocionais, certamente, ficará com medo de entrar num novo relacionamento. Muitas pessoas saem da rota do amor por anos a fio e canalizam a energia para o trabalho. 

Há quem busque na ajuda terapêutica o equilíbrio para virar a página e recomeçar. E, muitas vezes, para recomeçar com o ex-amor. Por que, não? Quando existe a esperança de reconciliação, é importante esquecer o orgulho e estar aberto ao diálogo. E stamos sujeitos às influências espirituais próprias da nossa vida pessoal. Porém, temos que levar em consideração que a elas juntar-se-ão as influências de entidades ligadas ao próprio centro onde trabalhamos e, ainda, as dos Espíritos que são inimigos da casa. Se não nos mantivermos vigilantes, será fácil esses desencarnados terem acesso em nossas fraquezas e desejos, estimulando-nos a ponto de cometermos desatinos. É prudente a vigilância constante e o equilíbrio para enfrentarmos as dificuldades de todo casal. 

O fato de ser espírita não nos livra dos assédios, mas faz com que tomemos posturas mais corretas diante da vida, se a mensagem for bem aproveitada por nós. A historieta das almas gêmeas já causou muitos desarranjos entre os espíritas e não deve ser mais uma desculpa para nos deixarmos vencer por imperfeições que necessitam ser extirpadas de nossas almas. O termo paranóia é de origem grega, e, na Grécia, significava loucura. 

Os psiquiatras hoje se valem do termo para designar uma psicose crônica, caracterizada por um delírio mais ou menos sistematizado, que não leva à deterioração como a esquizofrenia. Uma psicose em que não há rebaixamento intelectual e o que predomina é a interpretação. O delírio do paranóico pode ser de perseguição, de grandeza ou de ciúmes. O ciúmes é um sentimento de natureza paranóica. Pode ser despertado pela traição, mas também pode resultar de uma interpretação sem fundamento real. Embora feliz com o parceiro, você não acredita que ele possa ser fiel. Fica à espreita, à espera do flagrante que vai te deixar arrasado. Do contrário, não seria um sentimento tão resistente. Você só não consegue abrir mão da fantasia do deslize porque ela te faz sofrer e gozar.

 A expressão dor de cotovelo, que associa o ciúme à dor, é uma prova do que estou dizendo. Todo ser humano já nasce bem antes de ter nascido, que nós não herdamos só os traços físicos, a cor dos olhos e da pele dos antepassados, porém também os sonhos, que não são necessariamente os da geração que nos precede - podem ser os de gerações mais antigas. Se você quer ser feliz precisa tratar-se do masoquismo. Descobrir, na sua história pessoal, o imperativo a que você obedece quando se maltrata. 

A este imperativo Lacan deu o nome "desejo do Outro" e o escritor argentino, Hector Bianciotti, "desenho anterior". Procure decifrá-lo o quanto antes para deixar de sofrer e viver em paz. Pois o ciume e o adulterio, pode vim marcado de heranças carmicas, mas tambem ser passado energeticamente por convivencias com pais ciumentos e traidores. E isso só traz cargas ao carma de cada um.

Hecate mulhere perigosa


Hécate mulher perigosa! A Terceira face de Lilith.
Hécate também é uma Titânia, ou seja, uma divindade pré-olímpica. Sua origem é muito discutida, mas parece ser uma variação da egípcia HEKET ou HEQ a matriarca tribal no Egito pré-dinástico. Na Grécia, seu culto começou na Trácia (a parte nordeste do país), primitivamente associada à Lua. Embora pouco citada nos livros de mitologia (que, normalmente, só tratam dos deuses olímpicos), hoje se sabe que seu culto era muito amplo e generalizado nas classes populares, geralmente com o título de "Kratay" ou "Eurybia" que significa DEUSA FORTE. Na mitologia grega mais recente, Hécate aparece tão poderosa no céu como na terra, honrada e temida até pelo próprio Zeus.
Segundo uma lenda, Zeus estabeleceu um decreto que dizia que "cada vez que alguém deita uma oferenda na terra sem ofertá-la a nenhum deus específico, essa oferenda é de Hécate". Isso só demonstra que ele reconhecia que, em princípio, tudo que está sobre a Terra é território dessa deusa. Outro fator interessante é que, diferentemente de outras deidades antigas, Hécate foi absorvida no panteão clássico grego com pouca alteração - provavelmente pela força de sua simbologia e culto no costume popular. Seja como for, tudo isso indica tratar-se de uma deusa muito antiga e muito respeitada - muito provável, uma remanescente das primitivas "Deusas Tríplices", cultuadas antes do estabelecimento de qualquer panteão organizado. Provas disso é seu principal título HÉCATE TRÍVIA e sua forte ligação com a noite e com a Lua - o que a liga aos antigos cultos da Europa Central e da Ásia Menor.
Provavelmente, Hécate é a corporificação grega da Deusa Tríplice original. Há quem defenda a tese de que Hécate é a face Anciã dessa Deusa antiga, havendo as faces Donzela e Mãe sido absorvidas completamente por outras deusas tais como Ártemis e Deméter, respectivamente. Além disso, seu local de culto são as encruzilhadas de três caminhos; dizia-se que ela ficava nesses pontos, olhando para cada um deles com uma das faces. Aqui percebemos claramente uma personificação da Pombagira do panteão umbandista. Sendo está à senhora dos caminhos uma das manifestações da Lilith ou Ancestral da Bombogira. Em seu aspecto luminoso, Hécate foi associada a Apolo (o Deus da Luz). Os mitos gregos mais antigos atribuem a ela a concessão de prosperidade material, o dom da eloqüência nas assembléias políticas, a vitória nas batalhas e nos jogos; era ela, também, que promovia o aumento dos rebanhos e favorecia a boa pesca. Interessante notar que Hécate era considerada a PROTETORA DA JUVENTUDE atributo associado à Ártemis e Apolo (os gêmeos). E vale lembrar que um dos epítetos de Apolo é "Hécatos", tornando-o uma versão masculina da Grande Deusa.
Seu aspecto sombrio liga-se ao fato de ser uma deusa lunar e, portanto, associada à noite. Daí sua representação artística a apresentar portando tochas e com um vestido feito das estrelas, cuja luz mostrava o caminho dentro da vasta escuridão das nossas origens e da profundeza de nosso ser interior. Por sua natureza ser originariamente misteriosa, os gregos helênicos enfatizaram seus poderes destrutivos à custa de seus poderes criativos, até que Hécate fosse apenas invocada como uma DEUSA DO SUBMUNDO. Torna-se, então, a SENHORA DOS MORTOS, líder da "Caçada Selvagem". Nesse aspecto, é acompanhada por "fantasmas", corvos, corujas e, sobretudo, cachorros que uivam lugubremente para a Lua; suas lendas falam que ela passa pela terra, com seu séqüito, ao pôr do sol para recolher os mortos daquele dia. Por isso, muitas vezes também é representada com um athame ou uma foice (em seu cinto ou na mão), usado para cortar as "ligações" com o mundo dos vivos.
Como Prytania, Invencível Rainha da Morte, Hécate tornou-se guardiã do submundo. Esse aspecto foi tradicionalmente associado à Lua Nova (particularmente na sua face de Lua Negra). Como DEUSA DA MAGIA E DOS FEITIÇOS, ela manda sonhos proféticos ou pesadelos à humanidade. Sua presença é sentida nos túmulos ou nas cenas de assassinato, onde preside as purificações e expiações. Como sua semelhante Kali, na Índia, Hécate é SACERDOTISA DOS FUNERAIS, conduzindo seus ritos nos locais de enterros e cremações, assistindo e auxiliando na liberação dos recém-mortos.
Arquétipicamente, Hécate é uma figura primordial nas camadas mais antigas do inconsciente humano. Sua simbologia nos remete ao princípio dos tempos, como filha de Nyx, a Noite Antiga. Hécate é A GUARDIÃ DOS MISTÉRIOS PROFUNDOS DO INCONSCIENTE que acessa a memória do inconsciente coletivo e das forças primitivas. Do mesmo modo que lidera a Caça Selvagem, Hécate conduz os mortos e os vivos aos melhores caminhos (tocha na mão). Ela é a SENHORA QUE GUIA. Preside os nascimentos, por isso é chamada "Protiraya", a SENHORA DOS PORTAIS, sendo a vagina o portal do ingresso nesta vida. Assim, é invocada durante os partos como condutora ao renascimento, junto com ÁRTEMIS (que são parteira e protetora das crianças).
Considerada como a Deusa das deusas e Rainha das Bruxas, Hécate preside todos os rituais mágicos, profecias, visão, o nascimento das crianças, morte, o submundo e os segredos da regeneração. A velha mulher curvada pelo peso dos anos, a curandeira, a bruxa; aquela que conhece todos os sintomas do corpo e da alma humana. Esse é seu arquétipo. Em seu nível mais elevado e positivo é Nanã Buruku do Candomblé.
A natureza profética de Hécate sobreviveu na Noruega e na Suíça, como A VELHA, sabia mulher falante, que viajava pelas fazendas e dizia aos moradores dos campos seu futuro. Mas com o advento do domínio patriarcal a Deusa diminui sua influência e grandeza. Os poderes da sábia anciã foram reprimidos e mais tarde emergiram como projeções torturadas e distorcidas do patriarcado, classificadas como bruxaria perigosa e magia negra.
Hécate é toda potencial - o potencial daquilo que ainda não é, como uma semente que germina, subterrânea. Ela é mágica, caótica, imprevisível. Deve ser invocada quando todas as coisas sólidas e pretensamente seguras desabam, e é preciso pensar em novos sonhos e possibilidades.
Ela é SENHORA DO CALDEIRÃO DAS TRANSFORMAÇÕES, onde residem todas as possibilidades. Um trabalho com Hécate pode ter mil facetas justamente por isso: pode-se trabalhar desde os entraves na sua vida financeira, até seu caminho espiritual, suas capacidades mágicas e oraculares até pedir a intercessão dela em um caso de morte ou nascimento difícil; pode pedir que ela oriente você ao melhor caminho nas encruzilhadas da vida... O mais importante pra nós percebermos é que tudo evolui, muda conforme a adaptação carmica e a necessidade de transformação do universo. Assim nem tudo possui a mesma forma, característica e nem a mesma natureza pra sempre. Às vezes o mal se torna bem, anjos caem e demônios sobem. Tudo tem um porque e uma necessidade para cada momento.
Entidades que trabalhavam para o mal há séculos atrás, hoje trabalham para o bem. Do mesmo modo espíritos que trabalhavam para o bem hoje fazem o mal. Assim definir entidades com uma única forma, além de erro é uma limitação que impede de evoluirmos. Quando se define um orixá quando tendo tal característica, um elemento ou uma aparência, esta limitando o raciocínio, o qual poderia nos levar a um conhecimento maior. As forças da natureza têm muitos nomes, formas e apresentações simbólicas. Às vezes ilimitadas. Assim como a Alma Humana!
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.

Exu na Quimbanda


QUIMBANDA
Um grande problema para a desmistificação da Umbanda é a colocação correta da Quimbanda e de seus espíritos, os exus e as pombas-gira. Tem gente que diz que o exu é o Diabo. Essa estúpida assertiva, muitas vezes até cometida por umbandistas, tem custado muito para essa religião. Em todos os momentos que falamos da Umbanda não dispensamos a ladainha que a Umbanda é nova, não tem – e espero que nunca tenha, nenhuma codificação e nenhuma regra existente para diferenciar o certo do errado. Errado na Umbanda só o que fere a moral, o bom senso, a ética ou a cultura. Por isso divulgamos o entendimento da Umbanda-Astrológica.
O exu não é o agente do mal. Ele é a entidade polêmica, misteriosa e distorcida da umbanda. O que se sabe na verdade é que o Diabo muitas vezes se passa por Exu para confundir e manipular as pessoas. A imagem de exu, na crença popular, é uma figura demoníaca, moldada em gesso de cor vermelha, algumas ainda possuindo chifres e pés de animal. Absurdamente, é assim que ele é cultuado. Mas a força da nossa intenção transforma essas imagens em elementos de ligação com esse mundo maravilhoso – dos exus. Será que por trás dessas figuras mal feitas e de péssimo gosto artístico não existe um engodo espiritual para esconder suas verdadeiras identidades? Vamos analisar e tentar descobrir pelo raciocínio inteligente quem eles são.
A umbanda é brasileira, baseada em fatos e personagens na época do descobrimento, tendo nos caboclos, nossos ameríndios, a figura mandante, seguido do preto-velho, simbolismo da raça africana escravizada pelos europeus e as crianças que são os espíritos de qualquer nacionalidade que tenham desencarnado na idade da inocência. Fecha-se o triângulo da Umbanda: caboclos, pretos e crianças. Sabendo serem essas as entidades que compõem a umbanda, não resta para á Quimbanda, outro tipo de espírito senão os originários da Europa, no caso os nobres, príncipes, lordes, almirantes, eclesiásticos, figuras letradas e culturalmente avançados. Isso aconteceu através da evolução dessas almas pela reencarnação. Se os europeus invadiram nosso país, mataram nossos índios, escravizaram os africanos e cometeram toda espécie de mal, dentro de seus resgates cármicos podem, espontaneamente, terem aceitado a situação de serviçais àqueles que, em vidas anteriores, foram seus carrascos. A lógica desse argumento baseia-se no fato que seria estranho e de difícil aceitação um príncipe apresentar-se em um terreiro de umbanda, carregando um tridente, afirmar estar morando no cemitério, aceitar farofa, azeite de dendê, charuto e cachaça como oferenda, e ainda receber ordens de um índio ou de um escravo. O melhor é se esconder atrás de um comportamento atípico às suas nobres origens.
Os exus têm histórias muito bonitas, interessantes e que vale a pena conhece-las.
Falar de exu não é uma fácil tarefa, porém, inquirir, pesquisar, procurar sua origem e sua finalidade é o direito de quem quer aprender. Há uma nuvem cobrindo a distância do seu princípio até nossos dias. Nesta caminhada lenta da humanidade ganhastes muitas formas e fostes batizados com inúmeros nomes: no Jardim do Éden, eras uma serpente que introduziu o primeiro pecado no seio da humanidade; eras o agente mas não o mal, pois o livre arbítrio nos dá o direito de optar. De Adão e Eva proliferou a humanidade e, com ela, os seus deuses, seu medo e sua curiosidade.
Para os fenícios, exu foi Molock, espírito tenebroso, cujo interior era uma fornalha ardente onde os seus seguidores depositavam suas oferendas; para a Pérsia de Zoroastro, atendias pelo nome de Arimânio, espírito angustiado e vingador!...Para o egípcio, ele era Duet, um guardião que castigava e punia para, depois de punido, ser entregue para o Deus da Luz e Serenidade; ele era a ligação entre o homem e a mente, a morada de Osíris que é o Deus do amor e da criação. No Egito, ele também era Tifon ou Aprites; a China milenar lhe deu o nome de Digin; Ravana para o hindu; os escandinavos o chamavam Azalock. Em cada povo uma personalidade e uma vibração diferente. Para o nosso índio brasileiro, ele atendia por vários nomes e várias atuações: Cairé é um fantasma que aparece na lua cheia para punir os maus; Catiti é outro, só visível na lua nova e atrapalha a pesca. Jurupari é o mau espírito que traz pesadelo; Curuganga oficia como assombração. Até então, ele com múltiplas funções e personalidades, não era mais que uma energia, uma força. Ele até já foi visto e sincretizado como guerreiro, como um homem. Para o mau artista, uma grotesca obra. O hebreu o deu novas formas e, na pia batismal, recebestes os nomes: diabo, demônio, Lúcifer.
Pelo pincel do pintor ou o formão do escultor, na metamorfose dos interesses de uma religião que amedronta e não esclarece, o fizeram um monstro... Como monstro, ele defendia com maior eficácia os interesses econômicos de seu criador.
O diabo é um rival de Deus, um anjo rebelde, Satanás e falsário que tentou Eva e perdeu Adão. Tentou Caim e promoveu o assassinato de Abel; tentou Jesus, no monte e levou Judas à traição, Jesus não cedeu à sua tentação, prova eloqüente do direito de optar; respeito sagrado ao livre arbítrio do homem.
Sabemos que o índio e o negro não conheciam um rival de Deus. Não há um concorrente das Leis Divinas!... Um diabo, um Satanás... Há sim, uma corte de seres inferiores que, por isso mesmo, estão a serviço de seres superiores, aos quais obedecem e servem sem contestar.
Na magia do negro, Exu é um Deva um Orixá... É um mensageiro, o guarda, o policial, o moço de recado que vive na rua, orientando, servindo de intermediário entre o Orixá e o homem. Mas que a Quimbanda não pode também afirmar que Exu seja um espírito de luz ou um ser iluminado. A magia de Exu é em sua essência muito perigosa e sua manipulação sem controle ou preparo pode ser muito destrutiva. Exu é iluminado quando evoluído através de varias encarnações e depois de coroado e remido pela Hierarquia Superior. Alem do mais temos que ficar atentos por que muitos seres das sombras se fazem passar por seres de luz. Por isso já ouvimos uma frase famosa que diz: “lobos em pele de cordeiros”. Entendemos que o diabo nos ludibriou!... E por muitas vezes ao longo da historia. O negro não sabia que era o diabo, sabê-lo-ia o bugre dispondo de uma mitologia inferior?... Não tinham uma noção semelhante. O bugre conhecia o Caissoré, Curupira, Curuganga, Anhangá, entidades que se tornam pesadelos, que dão maus sonhos e que estorvam a pesca e a caça, contudo, o homem pode amansá-los, dando-lhes pequenas oferendas. Quem ameaçaria o diabo?... Este pretenso rei será tão porco, tão mesquinho que se venda por alguns bicos de vela? Será isso um rival de Deus?... Um diabo, um Satanás?... O negro não servia a interesses financeiros; perante Deus não existe rival. ELE é a Criação, o Princípio e o Fim! Mas no fundo sabemos que o “inimigo” tão citado pelos primeiros Cristãos realmente existem e exu como um ser pagão em sua essência ainda não evoluída pode ser usado pelos senhores das trevas pertencentes às hostes do Dragão Cruel.
Para cada elemento ELE (Deus) criou uma força dominante, um encarregado, um guardião, um Orixá que rege o plano Cósmico, mas, criou também, o intermediário, o EXU, o Deva, o Orixá Menor, que atua em harmonia com seu gerente, ou seja, o Orixá. Lá no alto está a Energia Cósmica, Oxalá, Iemanjá, Ogum, Oxóssi e outros; no plano intermediário, Exu-Tameta, da Rua, Exu-Odé, da encruzilhada, Exu-Adé, do chão, Exu-Ibanan, dos montes, Exu-Itatá, das pedras, Exu-Ibê, do terreiro, Exu-Gelu, das estradas longas, Exu-Baru, do escuro, Exu-Bara, este, puramente africano. Porem nem por isso podemos afirmar que sejam seres dóceis, iluminados e nem tampouco devemos invocá-los ou evoca-los quando quisermos. Tudo dependerá das necessidades evolutivas e carmicas. Alem disso temos que estar bem conscientes dos verdadeiros agentes já iluminados e que trabalham a favor do Astral Superior. Sem discórdia, rebeldia ou falsidade.
Exu pode ser comparado com o demônio hebreu, o Plutão do grego, o Tifon do egípcio, o Arimam do babilônio, o Digin do chinês, o Ravana do hindu, o Bará do negro, o Caissoré do bugre dependendo da Corrente a que ele pertença, ou seja, se for usado para fazer o mal e se realmente ele aceitar essa empreitada... Este demônio bestificado não faz parte deste Panteon! Só pode ser fruto do interesse econômico de escritores mal informados, sem decência ou respeito pelo belo. Aqui dou meus aplausos àqueles escritores que tiveram a honradez de procurar um novo sincretismo, tentando introduzir uma imagem condizente com o altruístico trabalho desses incansáveis irmãos EXÚS. No entanto volto a afirmar a magia de Exu é muito perigosa. Alem do mais, essa historia que Exu não é nem bom nem mal e simplesmente é neutro não passa de bobagem. Pois tudo no universo tem um caminho e uma fonte. Também afirmo que se enganam todos aqueles que acham que Exu é manipulável, ignorante ou sem conhecimento moldado. O que nós encontramos são espíritos ainda não evoluídos que se presta a fazer o mal, ainda.
Bestificar Exu é burrice, mas santificá-lo também. Tudo tem seu propósito e aplicação necessária dependendo da Era e do projeto cósmico do momento. Em termos de Alta Magia é falta de inteligência fixar a natureza das coisas. Todo é mutável, e se encontra em transformação constante. Dizer que Ogum é guerreiro; Oxossi é caçador; Xangô é senhor da Justiça, etc. Alem de limitador é muito sectário. Pois afirmar que Ogum é somente um guerreiro é como afirmar que todo filho desse orixá são briguentos. Mas nós sabemos que existem muitos filhos desse orixá que são calmos, amorosos e detestam violência.
Assim da mesma forma Exu se apresenta de muitas formas. No entanto a descrição arquetípica de cada orixá é fundamental para que possamos nos aprofundar nas definições de todas as entidades. Por isso em sua grande maioria, as pessoas que tem a cabeça dominada por exu são voltadas para uma vida viciosa e comportamentos libidinosos. Mas já conheci alguns que tem comportamento caridoso e muita simpatia. Ou seja, nem tudo é o que parece ser! Ou melhor, nem tudo que reluz é ouro! Assim discordo profundamente com os que dizem que simplesmente Exu é um demônio e com os que afirmam que ele é uma entidade neutra. E mais ainda com os que dizem que Exu é uma entidade boa. O que posso afirmar com segurança é que ele é uma entidade necessária para nossa evolução e quando evoluídas tornam-se paralelamente importantes com os orixás.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador. Criador da Umbanda Astrológica.

As Deusas e a mitologia


A Deusa KALI

Essa deusa Kali é uma divindade indiana considerada tanto benevolente quanto malévola. É a personificação da fúria feminina, aquela que deixa destruição e morte por onde passa. Kali vem a terra durante um período de guerra entre os deuses e demônios. Os deuses representam à verdade e os demônios representam tudo que nos afasta da verdade, o medo, a dúvida, a indignidade, entre outras coisas. Na verdade, a batalha representa a psiquê e os conflitos interiores. Kali nasceu para exterminar os demônios que estavam ameaçando os deuses. Invoque para: criação, destruição, morte, maldição, egoísmo, materialismo, transformação, combater o medo, banir o mal, remover sofrimentos, cobiça, e exterminar a ilusão. Símbolos: tridente, fogo, crânios, cinzas, cetro e serpentes. Dias: sábado e terça-feira Cores: vermelho, preto, roxo, cinza e branco Aroma: lótus Ritual: Escreva num papel tudo o que você deseja banir de sua vida. Peça a kali que todas as doenças, azar, inveja, problemas, obstáculos sejam definitivamente exterminados. Queime o papel em uma vela preta e sopre as cinzas ao vento, pedindo que kali realize o processo de transformação e limpeza em sua vida.

No entanto eu considero mais positivo usar uma vela branca para pedir paz, e proteção. Essa deusa também se identifica com a mesma força de Iansã no Candomblé em sua energia mais elevada e com a Bombogira no nível mais de Esquerda.

YEMANJÁ

Iemanjá, cujo real nome é iyemojá, é a deusa yorubá dos mares. Na áfrica, contudo, seu culto está intimamente ligado aos rios que correm para o mar. É seguramente uma deusa muito antiga, pois está relacionada ao mar e o início do mundo. Os seus peixes simbolizam o embrião e as infinitas possibilidades da água que gera. Um de seus principais instrumentos mágicos é o abebé, um leque redondo, que simboliza os poderes de fecundidade, mas ela também é uma deusa guerreira e por isso porta uma espada que separa e multiplica os seres, permitindo o nascimento de seres humanos únicos, com características únicas e intransferíveis. Invoque para: fertilidade, amor, fluidez, maternidade, início, limpeza, mente clara, e geração. Símbolos: leque, espada, peixes, conchas e estrela do mar. Dia: sábado Cores: Azul-claro, prateado, transparente e branco. Aroma: alfazema Ritual Pegue uma estrela do mar e deixe-a exposta à luz da lua cheia, tendo o cuidado de recolhê-la antes de o sol nascer. Depois disso respingue água e sal na estrela, representando o mar, e diga: "Iemanjá, senhora do mar, criadora da cultura, deusa da fertilidade e renovação, abençoe este símbolo para trazer proteção, fartura e paz ao meu lar. Que assim seja e que assim se faça!"Agora respingue algumas gotas de óleo de alfazema na estrela do mar e em seguida pendure-a sobre sua porta de entrada. Assim, todo o seu lar estará protegido e livre das energias negativas.

INANNA

Inanna era a rainha do céu e da terra, não conhecia nada sobre o submundo e decidiu ir até o reino das sombras para aprender os mistérios da vida, da morte e do renascimento. A deusa da vida era considerada a grande mãe sumeriana e exercia poder sobre o amor, a guerra e a fertilidade. Seus atributos são tão variados e múltiplos, muitas vezes conflitantes, que possivelmente ela é uma fusão de várias deusas da antiga Suméria. A tradicional dança dos sete véus simboliza a descida de Inanna ao submundo e a retirada de seus sete acessórios a cada portão. Invoque para: reprodução, fecundidade, leis, justiça, amor, guerra, poder, energia sexual, sensualidade e criatividade. Aqui esta uma entidade que pode ser a Ancestral mais antiga de Bombogira a qual provavelmente deu origem ou se transformou por evoluções e encarnações sucessivas nessa entidade misteriosa. Alem disso é possível que essa seja a entidade que influenciou o surgimento do Povo Cigano na Terra. E através de muitos estudos, visões e aparições no deserto deram-se origem a muitos rituais mágicos, a dança do ventre e muitos oráculos. Símbolos: crescente lunar, estrelas, bastão, leões e serpentes. Dia: Sexta-feira Cores: azul roial, branco, vermelho e verde. Aroma: basílico. Ritual: Olhe fixamente para a lua crescente e faça uma crescente lunar com a mão esquerda, fixando-a no contorno da lua. Chame por Inanna, pedindo que abençoe-a com a luz da lua. Continue olhando para a lua crescente e para a mão que se fixa no contorno da lua. Posicione a mão um pouco acima da cabeça, ainda em forma crescente lunar, diga o nome de Inanna e abra a mão, voltando à palma para baixo. Ao fazer isso, imagine uma poderosa chuva prateada saindo da mão e se espalhando por todo o local onde você está. Peça inspiração e os dons da visão a Inanna.

DURGA

Durga é o princípio feminino que ativa Shiva e é a personificação da energia universal. Seu nome quer dizer " A invencível" e ela é Parvati em sua forma aterrorizante e ao mesmo tempo a personificação de Shakit de Shiva. Shakit é a energia interior dos deuses hindus que assumem uma forma feminina. Durga é a quinta essência do feminino que nos convida constantemente a mudança, por meio da quebra dos limites que nos separam do absoluto. Invoque para: proteção, força, garra, coragem, vigor, dinamismo, força de vontade, afastar o mal e vencer inimigo. Símbolos: tridente, espada, lança, machado e concha. Dia: terça – feira Cores: laranja, vermelho, amarelo e preto. Aroma:tanchagem. Ritual: Numa terça - feira acenda um vela vermelha e invoque Durga, pedindo à ela aquilo que deseja. Olhe fixamente para a chama da vela e visualize Durga vindo em sua direção com seu leão e abençoando-a com seu poder. Em seguida agradeça à deusa e saiba que ela a guiará a partir de agora rumo à evolução e proteção.
O importante é que não esqueçamos que o Criador do Universo é único. O que ele faz é governar com auxilio de hierarquias. Essas hierarquias tem porções de poder que em certas épocas se perdeu o controle, foram mal cultuados e que por isso foram ocultados e estão ausentes até um momento necessário, quando a consciência humana estiver pronta para cultua-las como se deve.
Carlinhos Lima- Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.

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