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sábado, 27 de setembro de 2008

Pesquisa Biblica Sobre espiritualidade

1 parte.


O que é a Bíblia? 1ª parte. Ela é contra o espiritualismo, esoterimo e a astrologia?
A Bíblia é o produto de culturas que são dramaticamente diferentes entre si. É por isso que se chama Bíblia, por ser uma coleção de livros como o nome significa na língua grega. Para apreciar um texto temos que RECONSTRUIR o contexto cultural em que foi escrito. Quais os costumes e o ambiente do povo? Que tipo de influência sofriam? E fazendo isso percebemos que a uma derivação de muitas épocas regiões e variadas influencias culturais de povos vizinhos e estrangeiros, como por exemplo, a grande influencia da cultura egípcia. Alem disso encontramos muitas Barreiras Históricas durante todo processo de criação dos livros que fazem parte da Bíblia. Se não conhecermos o pano de fundo histórico, especialmente os compreendidos entre o cativeiro na Babilônia e a chegada do Império Romano, vão entender muito pouco do livro de Daniel. Muitas profecias lá proferidas se cumprem na História e o conhecimento desses fatos nos abre uma nova perspectiva de entendimento desse livro. Temos ainda as Barreiras Geográficas, pois, Muitas cidades, províncias, regiões, rios, mares, entre outros conceitos geográficos aparecerem na Bíblia, muitos dos quais DESAPARECERAM ou contam com pouca informação a seu respeito.
Então na busca pelo conteúdo bíblico nos deparamos com as tão importantes, mas conturbadouras traduções, uma que sempre nos chama atenção é a do Padre João Ferreira de Almeida, (Padre era um título dado aos pregadores religiosos na época), cuidava de algumas igrejas na região da Malásia e Índia. Junto com sua esposa enfrentou situações difíceis na região. Em 1663, Almeida iniciou a tradução do Novo Testamento direto do grego. Embora o seu trabalho com o grego tenha terminado somente treze anos depois, durante esse período ele iniciou também a tradução do Antigo Testamento a partir dos originais em hebraico.
Em 1681, foi publicada na Holanda a tradução de Almeida do Novo Testamento, porém foi logo recolhida, pois apresentava erros tipográficos E UM TRABALHO URGENTE DE REVISÃO ERA NECESSÁRIO. Uma nova impressão foi finalmente feita doze anos depois, em 1693.
João Ferreira de Almeida não chegou a ver o Novo Testamento revisado ser impresso, pois faleceu em 1691, na ilha de Java, sem terminar também o Antigo Testamento. Seu trabalho chegou só até o Livro de Ezequiel.
A tradução do Antigo Testamento foi terminada por Jacobus Akker em 1694, mas PROBLEMAS DE REVISÃO novamente atrasaram a publicação do trabalho. Cinqüenta e quatro anos depois, em 1748 foram publicados, na Holanda, o primeiro volume do Antigo Testamento, e em 1753, o segundo volume do trabalho iniciado por Almeida. Já a primeira impressão da Bíblia completa, em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, com a versão de João Ferreira de Almeida. E no final do século XIX foi feita uma grande REVISÃO na Versão de Almeida. Esse trabalho é conhecido como Bíblia na Versão REVISTA E CORRIGIDA de Almeida. Embora com palavras bem eruditas e construções gramaticais de difícil compreensão, ainda é uma versão muito utilizada hoje em dia.
No ano de 1940, “Uma comissão de especialistas” passou anos revendo a tradução e foi publicada a versão REVISTA E ATUALIZADA de Almeida, a Versão mais lida e conhecida da Bíblia no Brasil. Essas duas versões, a revista e corrigida e a revista e atualizada, passaram recentemente por ATUALIZAÇÕES GRAMATICAIS pela Comissão de Tradutores a Sociedade Bíblica do Brasil. Atualmente, essas Versões são conhecidas como : - Versão de Almeida revista e corrigida (1995) e -Versão de Almeida revista e atualizada (1993).
Concluímos então que todas as Barreiras de Linguagem, Barreiras Culturais, Barreiras Históricas e Barreiras Geográficas, Problemas de Revisão, Correções e Atualizações Gramaticais, Integridade e Veracidade dos Textos Evangélicos, aqui descritos, reforçam a idéia da impossibilidade de se obter uma tradução fiel das escrituras originais, o que é lógico e até compreensível, pois havia a necessidade de adaptações de termos que não existiam na época ou interpretações que visassem adequar os textos antigos à realidade atual. Porém, a cada tradução muda-se uma palavra... E já que se substitui uma palavra, por que não colocar outra palavra que seja adequada a uma interpretação subjetiva? Isso para não falar de interesses pessoais de Grupos Religiosos... E pensar que já houve mais de duas mil traduções... Quantas e quantas mudanças de sentidos dos ensinamentos originais foram feitas... Quantas e quantas alterações nos ensinamentos de Cristo foram adaptados à direção dos caminhos que a Igreja traçou durante séculos... Não podemos esquecer o que houve na chamada “Santa Inquisição” em que pessoas eram executadas só porque não concordavam com os Dogmas Católicos... E quantas notícias nos chegaram a respeito do duma luta entre Católicos separatistas e os Protestantes unionistas. Uma discórdia que se iniciou há mais de 800 anos! No início do século XVI foi fundada a Igreja Anglicana (Protestante), por Henrique VIII, em retaliação ao Papa que havia negado ao Soberano Inglês o seu pedido de divórcio. O Anglicanismo se firmou definitivamente na Inglaterra depois da derrota do Rei Jaime I, frente ao seu sucessor protestante, Guilherme de Orange, na Batalha de Boyne em 1690. Sabemos que tudo isso é política! Mas quantos fatos semelhantes, guerras, lutas pelo poder, autoritarismo, etc., aconteceram desde o início da civilização? Com tudo isso, há alguém que ainda pense que, em nenhum período da humanidade, não houve uma imposição de princípios doutrinários adequados aos objetivos políticos de dominação daqueles que ditavam o comportamento religioso e social em suas respectivas épocas para que a população se adaptasse, por bem ou por mal, aos interesses políticos e pessoais de líderes religiosos e não-religiosos? Bem, pelo menos, tais líderes, diante de tanto derramamento de sangue, certamente, poderiam tentar justificar sua sede de poder e seu comportamento absurdamente autoritário e inflexível, através de interpretações convenientes de alguns trechos bíblicos que fazem referência à discórdia entre Povos... Será que ainda assim, podemos dizer com segurança que a Bíblia atual é uma REPRODUÇÃO FIEL das palavras ditas por Jesus? Mesmo diante de várias evidências e análises relativas às alterações, adaptações, integridade e veracidade dos textos bíblicos? Até Sua Santidade, o Papa João Paulo II pediu desculpas pelos excessos outrora cometidos pela Igreja... Sem contar os textos sagrados eliminados da atual Bíblia - Ver pesquisas sobre o Concílio de Nicéia – 325 D.C e no Site Submarino, os Livros que apóiam essa afirmativa, ou seja : É certo que toda tradução ou revisão dos Evangelhos, ainda que levada a termo por íntegros peritos bíblicos, nunca deixará de ser um trabalho humano, e como tal, sujeito a falhas. Fez-se uma acurada revisão de pontuação e não foram poucas as incorreções encontradas nos Subtítulos das referências nos Textos Evangélicos. Conclui-se, e com facilidade, que a Bíblia sofreu incontáveis modificações. Sabemos que a política e a Religião, de forma inevitável, influenciam ideologicamente as pessoas de boa-fé. Todos esses fatos levam-nos a crer que tais modificações, embora necessárias, foram aproveitadas para ditar um comportamento peculiar e conveniente a interesses políticos e religiosos, desde a primeira tradução da Bíblia até os dias de hoje. Alem disso não devemos nos esquecer que os autores não concluíram seus livros cem por cento inspirados pela Divindade, pois como homens passaram momentos difíceis e às vezes escreveram em momentos de tristeza, perseguição ou confusão. Assim por muitas vezes nota-se comportamentos mais aparentes com o fanatismo do que com a fé simples e sincera. Durante muito tempo, temos convivido com informações dos Textos Bíblicos que nos são trazidas por tradutores ocidentais, os quais, em sua maioria, são opositores da Doutrina Espírita, esoterismo ou ciências espiritualistas como o Tarô e Astrologia. O interessante nisso tudo, é que são encontradas muitas diferentes traduções entre Elas. E por quê?! O texto que as originou não foi o mesmo? Por que tanta diferença em suas traduções? A única resposta encontrada é esta: A questão pessoal que cada corrente religiosa coloca em sua tradução, e a vontade de desqualificar a filosofia alheia, pra tirar vantagem disso. A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas, por exemplo, considerada a melhor edição da Sagrada Escritura, em português, traz, em sua apresentação, a informação de que a sua tradução foi realizada por uma equipe de católicos e protestantes. Seria esta Bíblia, então, traduzida de forma imparcial? Ou seja, sem inclinações para o catolicismo e o protestantismo? Só um ingênuo poderia acreditar nisso! Vale lembrar as inúmeras interpretações da Bíblia, dadas pelas atuais Religiões. Ouvimos com freqüência Pastores e Padres dizerem, de forma orgulhosa, ao lerem a Bíblia: "Aqui está a Verdade da Palavra de Deus". Deveriam essas mesmas pessoas terem a humildade de dizer de forma completa : "Aqui está a Verdade da Palavra de Deus, segundo a interpretação dos evangélicos e católicos, respectivamente e de acordo com a tradução que cada Bíblia recebeu". E isso serve para todas as Religiões. E cada uma delas possui a sua interpretação da Palavra de Deus, pois se assim não fosse, não haveria tantas Religiões no mundo, não é mesmo? Se os homens tivessem uma visão menos egoísta e interpretassem a Bíblia de uma forma mais homogênea, haveria uma redução drástica do número de Religiões hoje existentes, o que já seria suficiente para eliminar o orgulho de muitos Padres e Pastores, os quais se acham, invariavelmente, "Senhores absolutos da verdade". Mas qual Religião estaria reproduzindo com fidelidade os ensinamentos da Bíblia? Com quem a Verdade estaria?... Para tirar sua própria conclusão, veja a matéria que saiu na Revista Galileu, de Outubro de 2006, sobre as flagrantes adulterações que copistas dos primeiros séculos e os clérigos das Igrejas medievais, fizeram nas escrituras, para adaptá-las, principalmente, aos interesses católicos que dominaram e impuseram boa parte dos ensinamentos bíblicos que hoje se conhece, e assim formatar uma Bíblia bem ao gosto dos papas : Revista Galileu - Distorceram as Palavras de Jesus ?
Obs.: Parte dos Textos acima ( Integridade e Veracidade dos Evangelhos ) foi obtida da Enciclopédia SIMPOZIO ( Versão em Português do original em Esperanto ) © Copyright 1997 Evaldo Pauli

Pesquisa Biblica

2ª parte.

A Igreja sempre negou a possibilidade da comunicação com os Espíritos. No entanto, o Papa por diversas vezes afirmou ter orado e conversado com Nossa Senhora de Fátima. Porém, como sabemos Nossa Senhora de Fátima (Maria) já morreu há uns 2000 anos. Se Ele não conversava com um Espírito, com quem ele falava então? ? ? Em 1917, na cidade de Fátima, três crianças: Lúcia, Francisco e Jacinta, afirmaram ter conversado com o Espírito de Maria Mãe de Jesus ( N.S. de Fátima ). A Igreja, após muitas pesquisas, confirmou e aceitou esta historia como autêntica. Porém, não deu o título a Jacinta e Francisco de Médiuns.

Após a morte de ambos, a Igreja resolveu dar o título a eles de Santos. Hoje, Santa Jacinta e Santo Francisco. Tudo está muito claro, pois antes de mais nada eles falaram com um Espírito de alguém já falecido e as crianças eram médiuns. Os Evangélicos condenam a conversa com Espíritos, mas somente os Evangélicos que não lêem a Bíblia, pois este livro está cheio de relatos de aparições Espíritas. Confira em sua Bíblia: MATEUS 17.3: Nisto, aparecem Moisés e Elias a conversar com Jesus. Pedro tomando a palavra disse a Jesus: "Senhor é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três tendas: Uma para Ti, uma para Moisés e outra para Elias." O que isto quer dizer? Elias e Moisés já estavam mortos há mais de 200 anos. Jesus falava com os Espíritos dos mortos Elias e Moisés. Os Espíritos se manifestaram para Jesus. Pedro pôde ver esses Espíritos. O Rei Saul recebeu a aparição do Espírito de Samuel, também na Bíblia.

A Igreja das Testemunhas de Jeová (TJ) chamam os Espíritos que se manifestam, de ESPÍRITOS DE LUZ, ou Anjos de Luz. Porém, deve-se ressaltar o fato de que satanás, no entendimento das TJ, se transfigura em Anjo de luz (lúcifer). E estes são as Entidades Espirituais que aparecem sob a forma de entes queridos já falecidos, para agir sobre a vida das pessoas vivas. Quando outras Religiões querem falar do Espiritismo, só falam para atacar, atacar, atacar e atacar a Doutrina. Aqueles que usam a Passagem de Deuteronômio 18, se esquecem que necromância é a comunicação com os mortos visando advinhações.

Pois bem, vejam no mais conceituado Dicionário deste País, o Aurélio, Séc. XXI, o qual leva em consideração a origem e morfologia das palavras, independentes de épocas e costumes, o verdadeiro significado de Necromância. Confira no seu Dicionário. Além disso, “aquelas nações” ( destaque da Passagem de Deuteronômio 18.10-12) se debruçavam diante dos Túmulos para chamar os mortos. Mas é evidente que o Legislador Hebreu queria que seu povo rompesse com todos os costumes trazidos do Egito, onde o das evocações estava em uso e eram um motivo de abuso, como provam citações de Isaías (Cap XIX, v. 3): O Espírito do Egito se aniquilará nele, e eu arrasarei a sua prudência; eles consultarão seus ídolos, seus adivinhos, seus pítons e seus mágicos”. Lembremos aqui mais uma vez a influencia cultural de outros povos.

Os mortos eram evocados simplesmente como meio de adivinhação, da mesma qualidade que os augúrios e os presságios, explorados pelo charlatanismo e pela superstição, que não visa o estudo serio e aplicado das ciências. Mesmo assim essa proibição não adiantou e esse costume não foi desenraizado, convertendo-se em objeto de um tráfico, assim como o atestam passagens seguintes do profeta Isaías (Cap. VIII, v 19, Cap XLIV, v. 25), ou seja: -E quando vos disserem: Consultai os mágicos e os adivinhos, que falam em segredo em seus encantamentos, respondei-lhes: “Cada povo não consulta seu Deus? E vai-se falar aos mortos daquilo que diz respeito aos vivos?”-Sou eu quem faço ver a falsidade dos prodígios da magia; que tornam insensatos aqueles que se intrometem em adivinhar; que transtorna o espírito dos sábios, e que convence de loucura a sua vã ciência. Estas palavras são inequívocas; provam claramente que, nesse tempo, as evocações tinham por objetivo a adivinhação, e que delas se fazia um comércio; estavam associadas às práticas da magia e da feitiçaria, e mesmo acompanhadas de sacrifícios humanos.

Moisés, pois, tinha razão em proibir essas coisas, e de dizer que Deus as tinha em abominação. Essas práticas supersticiosas se perpetuaram até a Idade Média com uma forma desordenada, falsa e viciosa. Mas notem quando o autor diz “seu Deus” ou “meu Deus”, isso sempre foi o motivo de guerras e demandas ao longo da historia e mostra que as vezes o fanatismo influía sim na inspiração dos autores bíblicos. Mas, sobre esses detalhes, poucas pessoas sabem, ou fingem não saberem. Mas poderiam ainda retrucar : A comunicação com os mortos é proibida e pronto ! Está na Bíblia ! O estranho é que essas mesmas pessoas se esquecem QUE NA PRÓPRIA BÍBLIA, Jesus se comunica com os "mortos", na Transfiguração do Tabor, quando apareceram Moisés e Elias, na Passagem de S.Mateus 17:1-3: "... Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou a um lugar à parte, sobre um alto monte. Transfigurou-se diante deles seu rosto brilhava como o sol e sua roupa tornou-se branca como a luz. “Então lhes apareceram Moisés e Elias, conversando com ele...” Se os opositores do Espiritismo quiserem condenar a comunicação com os mortos, deveriam, então, condenar primeiro Jesus?! Contraditório, Não? E se alguém quiser acreditar que Elias não morreu, tudo bem, é um direito. Mas Moisés já havia morrido séculos antes de Cristo, e está na Bíblia, no próprio Deuteronômio que alguns interesseiros só lêem até ao ponto que lhes convêm.

É só continuar mais um pouco e ler a passagem de Deut. 34:5-7. E mais: Para aqueles que só se lembram do Deuteronômio 18 para se apegar a argumentos contrários à comunicação com os Espíritos, DEVERIAM CONTINUAR A LER O VELHO TESTAMENTO E VERIAM QUE O PRÓPRIO MOISÉS APÓIA A COMUNICAÇÃO COM OS "MORTOS". É só ver: Números 11:27. Moisés não proibindo a comunicação, pois o Espírito que repousou o fez em virtude dos irmãos já praticarem isso, permitirem e estarem preparados, ou seja, invocavam os Espíritos.

Se a invocação era para o sentido do bem e do crescimento, Moisés não se importava. Se, porém, era por motivos fúteis como adivinhar o futuro, aí sim era proibido. Além disso, ainda há no Velho Testamento mais comunicação com os "mortos”: * Gênesis 16:7,12 - Diálogo entre Agar, escrava egípcia, mãe de Ismael, o primogênito de Abraão, e o espírito enviado por Iahvéh. O comentário de um tradutor católico ele afirma que há deturpação na tradução deste trecho pelos setenta. * Gênesis 18:1,3 - Abraão é visitado por 3 espíritos que se apresentam como 3 homens e lhe anunciam o nascimento do seu filho Isaac. * Gênesis 32:23,33 - A luta de Jacó com um Espírito materializado. Jacó deu ao lugar o nome "Peniel" que significa "Face de Deus". Não se sabe ao certo se esses anjos eram espíritos de desencarnados ou de entidades que nunca encarnaram, mas o que nos chama atenção é o fato da mediunidade não poder ser negada por quem estuda a Bíblia com seriedade. " O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER ! "

Entender, compreender, aceitar, presenciar uma aparição de um Espírito, seja ele de um Anjo ou de um desencarnado, Santo ou não, é muita coisa para a cabecinha de certas pessoas que se dizem Cristã, e que andam com a Bíblia debaixo do braço, mas não a lêem (pelo menos não a lêem com o devido cuidado). Essas mesmas pessoas só seguem o que o Pastor ou o Padre lhes ditam, e com isso Eles misturam todos os Espíritos numa panela só, juntando Espíritos Santos com espíritos impuros.

A Igreja Católica é incapaz de diferenciar a Voz de um Espírito Santo de um espírito demoníaco - Vejam o que aconteceu com JOANA D'ARC, a qual, aos 13 anos, declarou que podia ouvir a voz de Deus, que a exortava a ser boa e a cumprir os deveres cristãos. A mesma voz ordenou-lhe depois, que libertasse a cidade de Orléans do jugo inglês. Afirmou ainda ter visto o Arcanjo São Miguel, além de Santa Catarina e Santa Margarida, cujas vozes ouvia. Acusada pela Igreja Católica, de conversar com espíritos demoníacos, foi submetida a um processo por heresia, promovido pelo Bispo diocesano de Beauvais, Pierre Cauchon. Morreu na fogueira, em 30 de maio de 1431, na Place du Vieux Marché ou Praça do Mercado Velho, na cidade Francesa de Rouen, na Normandia, então ocupada pelos Ingleses durante a Guerra dos cem anos.

Cerca de 500 anos depois, foi beatificada em 1909, pelo Papa Pio X, e canonizada pelo Papa Bento XV em 16 de maio de 1920. Este último Papa pede desculpas e diz que "houve um pequeno engano", ou seja, a Igreja confundiu as vozes. Não era a voz do Diabo, era a voz do Espírito Santo de Deus que Joana D'Arc ouvia por isso o Papa a canonizou. Hoje Joana D'Arc é Santa. Logo, subentende-se, pelas atitudes da Igreja Católica Medieval, que a VOZ DO DIABO É BEM PARECIDA COM A VOZ DOS SANTOS, POR ISSO ESSA "PEQUENA CONFUSÃO" CUSTOU A VIDA DE UMA MENINA DE 19 ANOS. (Pasmem!)

Observem bem, quando a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti, um dos Teólogos mais competentes do Vaticano : Ilze Scamparini : "Existe Comunicação entre os Vivos e os Mortos ?" Gino Concetti : "Eu creio que sim. Eu acredito e me baseio num fundamento teológico que é o seguinte : Todos nós formamos em Cristo, um Corpo místico, no qual Cristo é o Soberano. De Cristo emanam muitas graças, muitos dons, e se estamos todos unidos, formamos uma comunhão. E onde há comunhão, existe também comunicação." Ilze Scamparini : "O que o Senhor pensa do Espiritismo ?" Gino Concetti : "O Espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento. Mas, não é do modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de Michelangelo ou de Raphael. Mas como existem provas nas Sagradas Escrituras, não se pode negar que existe essa possibilidade de comunicação". 1 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL

Da mesma forma a astrologia sempre foi atacada pelas pessoas ao longo da historia, mas elas não se deram conta de quanto à astrologia tem influencia sobre vários conceitos nas civilizações. A Bíblia está cheia de fragmentos astrológicos e os astros foram citados muitas vezes por personagens bíblicos em forma de admiração e até mesmo adoração. Veja abaixo parte um artigo que integra a obra "The Rosicrucian Christianity Lectures" que reúde um ciclo de Conferências Públicas ministradas por Max Heindel em 1908, nos E.U.A

A relação entre o Sol, a Lua e os planetas se vê em cada uma das diferentes religiões mundiais, incluindo a religião Cristã, e os templos antigos são monumentos de credos religiosos hoje quase esquecidos no mundo ocidental, se bem tão grandes, hoje, como na Antigüidade. A grande pirâmide de Gizeh, que se ergue sobre a planície do grande deserto do Saara, na cabeceira do delta do Nilo, é uma das construções mais antigas da Terra e um eloqüente testemunho do conhecimento que tinham os antigos a respeito de suas verdadeiras relações cósmicas, já que essa pirâmide monumental foi construída segundo medidas universais.

Lançaram-se muitas teorias a respeito da Idade e da finalidade desta pirâmide. Os astrônomos indicavam que, no ano 2170 A.C., a Alfa-Draconis, a estrela polar da época, apontava diretamente para a entrada do lado norte da pirâmide O professor Proctor assegurava que também se encontrava nesta posição no ano 3350 A. C. Os egiptólogos dizem que isto é exagero e, como última hipótese, tomam em consideração a relação então existente entre a Draconis e a Alcione, que só pode ocorrer uma vez em um ano Sideral (25.868 anos solares), e, como o Zodíaco de Dendera mostra que os antigos egípcios conservavam anais de três anos siderais, a idade da , pirâmide talvez seja de 78.000 anos ou mais. Esta idade tem direito a tanta consideração, por parte dos cientistas, como a mencionada pelo Prof. Proctor. (1) As investigações ocultas que estão baseadas nos imperecíveis registros da "Memória da Natureza", fixam a época de sua construção mais ou menos no ano 250.000 A. C., quando era empregada como templo de iniciação nos Mistérios e era o lugar onde se guardava um grande talismã.

As medidas mais importantes contidas na grande Pirâmide são as seguintes: 1) Cada lado mede 9131,5 polegadas na base; portanto o perímetro da base são 36.526 polegadas. (Considerando 100 polegadas para cada dia do ano, temos 365 1/4 de dias, exatamente o número de dias do ano e mais um quarto de dia que não contamos a não ser no fim de 4 anos, constituindo o ano bissexto.) 2) O comprimento de cada uma das diagonais da base são 12.934 polegadas; logo, sua soma são 25.868 polegadas, equivalente ao número de anos do grande ano sideral. 3) Como a base da pirâmide mede o tempo que leva a Terra para girar em torno do Sol em seu curso anual, é muito clara a dedução de que a Pirâmide deva ter, de altura, a mesma medida indicativa da distância da Terra ao Sol, o que efetivamente se observa.

A altura da Pirâmide são 5.819 polegadas, que multiplicada por um milhar de milhões equivale a 91.840.000 milhas e fornece uma medida da distância da Terra ao Sol, que na opinião do Prof. Proctor, é mais exata que qualquer outra calculada pelos astrônomos. Portanto, seja observada ou não esta teoria, a evidência está toda a seu favor, confirmando a suposição de que a Pirâmide tenha sido construída por arquitetos divinos, sendo isto o bastante para convencer-nos dessa teoria. O Templo de Salomão é o nosso sistema solar que constitui a grande escola da vida para a nossa humanidade em evolução. As linhas mestras de sua história passada, presente e futura, estão escritas nas estrelas onde aquele que busque poderá conhecê-la em linhas gerais.

No esquema microcósmico, o Templo de Salomão é também o corpo humano em cujo interior o espírito individualizado ou o Ego está evoluindo, como Deus o está no Macrocosmos. Hiram Abiff, o Grande Mestre, é o Sol que caminha pelos doze signos do zodíaco, representando aí o drama místico da lenda Maçônica. No equinócio vernal o Sol deixa o signo aquoso de Piscis ( que também é feminino e dócil) entrando no beligerante, marcial, enérgico signo ígneo de Áries, o Carneiro ou o Cordeiro, onde sua força está exaltada . Ele enche o universo com o fogo criador imediatamente trabalhado pelos inúmeros bilhões de espíritos da natureza (7) que com ele preparam o "Templo" para o ano seguinte, nas florestas e nos pântanos; as forças fecundantes aplicadas às inúmeras sementes mergulhadas na Terra, produzem a germinação e cobrem a Terra com vegetação luxuriante enquanto os espíritos-grupo (8) acasalam as bestas e os pássaros a seu cargo, para que possam procriar suficientemente, a fim de conservar a fauna do nosso planeta. De acordo com a Lenda Maçônica, Hiram Abiff usava um martelo para chamar seus operários, e é bastante significativo que o símbolo do signo de Áries - onde começa esta maravilhosa atividade criadora - tenha a forma de um duplo chifre de carneiro, forma semelhante à de um martelo.

Durante o verão tudo o que respira emite cânticos de gratidão ao Sol. Hiram, que o representa, pode dar a Palavra, quer dizer, vida a tudo. Então entra os signos austrais ao decair o equinócio, a natureza emudece (4), e Hiram, o Sol, já não pode dar mais a palavra sagrada. Encontra os três assassinos, os signos zodiacais de Libra, Scorpio e Sagitarius, pelos quais passa o Sol em outubro, novembro e dezembro. O primeiro o golpeia com a régua de 24 polegadas que simboliza as 24 horas que tarda a Terra em girar sobre seu eixo. O segundo o golpeia com o esquadro de ferro, que simboliza as quatro estações e, por último, lhe é dado o golpe mortal, pelo terceiro assassino, com um martelo que, sendo redondo, significa que o Sol completou seu círculo e morre para dar lugar ao Sol do ano novo. Na religião judaica ouvimos falar de um Deus que fez certas promessas a um homem chamado Abraão. Ele prometeu que faria a semente de Abraão tão numerosa como as areias do mar; e nos diz como tratou o neto de Abraão, Jacó, que estava casado com quatro esposas, das quais teve 12 filhos e uma filha. Estes são considerados os pais da nação judia.

Esta é também uma alegoria astronômica referente às migrações dos corpos celestes, como se comprovará lendo cuidadosamente o capítulo 49 do Gênesis e o capítulo 33 do Deuteronômio, nos quais as bênçãos de Jacó a seus filhos mostram que estes estavam identificados com os 12 signos do Zodíaco: Simão e Levi representavam o signo de Geminis e o Signo feminino, Virgo, o atribuía Jacó a sua única filha Dinah.Gad, representa o signo de Áries; Issachar, Touro; Benjamin, Câncer; Judá, Léo; Asher, Libra; Dan, Escorpião; José Sagitário; Naftali, Capricórnio; Rubens, Aquário; e Zebulom, Piscis. As quatro esposas são as quatro fases da Lua e Jacó é o Sol.

Isto é análogo aos ensinamentos que encontramos entre os gregos, em que Gaia, a Terra, é a esposa de Apoio, o Sol; e, entre os egípcios, em que o calor e umidade, o Sol e a Lua, estavam personificados por Osiris e Isis. Os rios sagrados Jordão e Ganges estavam, também, relacionados com o Rio Eridano, que é uma das constelações. Significa "fonte de descendência" e para os agricultores, como para esses povos antigos, esses rios eram a fonte das Águas da Vida. Josephus nos diz que os judeus levavam os doze signos do Zodíaco em suas bandeiras, e que acampavam em torno do Tabernáculo onde havia o Candelabro de sete braços representando o Sol e os corpos celestes que giram dentro do círculo formado pelos 12 signos do Zodíaco.

Os judeus construíam seus templos de tal forma que os quatro cantos apontavam para o N.E., S.E., S.O. e N.O. os lados diretamente ao Norte, Sul, Leste e Oeste. Da mesma forma que os demais templos solares, sua entrada principal estava a Este, de maneira que o Sol nascente iluminasse seu portal e fosse assim o Arauto, cada dia, da vitória da luz sobre os poderes das trevas. Ele trazia assim à humanidade nascente a mensagem de que a luz e a obscuridade, antagônicas no plano material, não eram mais que a contraparte de um antagonismo similar nos mundos mental e moral, em que a alma humana está abrindo caminho para a luz, porque a bata- lha entre a luz e a obscuridade no mundo material, como todos os demais fenômenos, são sugestões das realidades dos reinos invisíveis. Essas verdades eram dadas ao homem, como mitos, pelos Seres invisíveis que o dirigiam em seu desenvolvimento, até que seu intelecto nascente produziu a arrogância que obrigou seus benfeitores a retirarem-se e deixá-lo aprender mediante os rudes golpes da experiência.

Então o homem os esqueceu e começou a olhar essas antigas his tórias de deuses e semideuses como criações imaginárias. Sem dúvida, até a igreja Cristã primitiva estava imbuída desse conhecimento acerca do significado do mito solar, porque a Catedral de São Pedro, em Roma, como todos os demais templos solares, está construída voltada para o Leste, falando à humanidade da "Grande Luz do Mundo", que deve vir para dissipar as trevas espirituais que ainda nos rodeiam, a tocha de Luz que trará Paz sobre a Terra e boa vontade a todos os homens obrigando as nações a converterem suas espadas em arados e suas lanças em podadeiras, Os judeus saudavam o Sol com o sacrifício matinal e se despediam dele, no poente, de maneira análoga, com uma oblação vespertina, oferecendo em seu "sabbath" um sacrifício adicional ao "Deus de raça" lunar, Jeová, Também o adoravam com sacrifícios em cada nova Lua.

Uma grande festa era a Páscoa, onde celebravam a especial Páscoa Israelita, quando o Sol passava pelo nodo oriental, (4) Deixava, então, o hemisfério austral onde hibernara e começava sua jornada para o norte, em seu carro de fogo, saudado com alegria pelo homem; como o Salvador que o libertará da fome e do frio que, inevitavelmente, se produziriam se permanecesse sempre em sua declinação austral.(5)

A última festa dos judeus e a mais importante é a dos Tabernáculos, quando o Sol cruza seu nodo ocidental no outono, depois de haver dado ao homem o pão da vida com o qual podia sustentar seu ser material até a próxima volta do Sol aos céus boreais. Por essas razões, os seis signos que o Sol ocupa no inverno( no hemisfério norte) a saber: Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Piscis, são chamados de "Egito": a "Terra dos Filisteus", etc, nome que significava algo de mau para o "povo de DEUS". Enquanto isso os signos boreais, isto é : Áries, Taurus, Geminis, Câncer, Léo e Virgo, nos quais está o Sol na estação das frutas, são chamados de "céus", "terra prometida" que "destilava leite e mel".

Vemos isto em passagens tais como a que há na celebração da Páscoa dos Judeus, que é "para recordar a saída do Egito". Esta festa não é mais do que um regozijo pela saída do Sol dos signos austrais, que alude, também, ao fato de que Jacó estava com seu filho José, no Egito, quando morreu. No solstício do inverno, o Sol do ano passado que completou sua jornada e alcançou o grau máximo de declinação austral, encontra-se no signo zodiacal Sagitarius. Com referência ao Génesis 49:24, quando Jacó agonizante fala do "arco" de José, é bem fácil identificá-lo com o signo Sagitarius que está representado por um Centauro no momento , de lançar uma flecha, de sorte que a história de Jacó, morrendo no Egito com José, se efetua a cada ano quando o Sol morre no signo Sagitarius, no solstício de inverno ( no hemisfério norte).

A história de Sansão é outro aspecto do mito solar. Enquanto o cabelo de Sansão era grande e continuava crescendo, sua força aumentava; Sansão é o Sol, seus cabelos, os raios do Sol. Desde o solstício de inverno, em dezembro, até o solstício de verão, em junho, os raios solares vão crescendo e ganhando em força cada dia. Isto atemoriza os "poderes das trevas", os meses invernais, os filisteus, porque se esse Doador de Luz. continua, o reino deles terminará. Então conspiram contra Sansão para descobrir em que consiste sua força, se asseguram da cooperação de Dalila, que é o signo de Virgo e quando Sansão, o Sol, passa através deste signo em setembro,diz-se que ele deitou sua cabeça no seio da mulher e a ela confiou seu segredo.

Dalila corta seus cabelos, quer dizer, nesta época os raios do Sol se debilitam. Então os filisteus, ou meses invernais, chegam para levar o debilitado gigante para sua prisão, os signos austrais, nos quais está o Sol no inverno. Tiram-lhe os olhos, ou seja, privam-no de sua luz, e por último, levam-no a seu templo, a fortaleza deles, no solstício de inverno. Lá submetem-no a indignidades, crendo terem vencido a luz completamente. Porém, com o restante de suas forças, o acorrentado gigante solar derruba o templo e, embora morra com o esforço despendido, se sobrepõe a seus inimigos, deixando assim lugar para o novo Sol que nascerá para salvar a humanidade do frio e da fome que se seguiriam se permanecesse sempre limitado pelos poderes das trevas, os filisteus, os meses invernais.

A vida de todos os salvadores da humanidade está baseada, também, na passagem do Sol em torno do Zodíaco que descreve as provações e os triunfos do Iniciado e este fato deu origem à conclusão errônea de que esses salvadores nunca existiram, sendo essas histórias simples mitos solares, o que é um equívoco. Todos os instrutores divinos, enviados à humanidade, são caracteres cósmicos, e os passos de suas vidas estão de acordo com o caminhar dos astros, que contém, por assim dizer, uma biografia antecipada deles. Todos vieram com luz e conhecimentos espirituais para ajudar o homem a encontrar DEUS, portanto, os acontecimentos de suas vidas estavam de acordo com os que o portador físico da luz, o Sol, encontra em sua peregrinação através do ano.

Todos os Salvadores nasceram de uma Virgem imaculada, quando a obscuridade era maior entre a humanidade, assim como o Sol, de cada ano, nasce e começa sua jornada na noite mais longa do ano, quando o signo zodiacal de Virgo, a Virgem, se mantém sobre o horizonte oriental em todas as latitudes entre 22 e 24 horas. Ela permanece tão imaculada como sempre, ainda depois de haver dado à luz a um filho -o Sol. Do mesmo modo vemos a deusa egípcia Isis sentada em uma Lua Crescente,nutrindo seu divino filho, Horus; Astarté, a imaculada senhora da Babilônia com seu filho Tammuz e uma coroa de sete estrelas sobre sua cabeça e vemos Devaki, na índia, com seu filho Krishna.

Nossa própria Virgem Maria deu à luz ao Salvador do Mundo Ocidental sob a estrela de Belém. Por todas as partes a mesma história: a mãe imaculada, o filho divino e o Sol, a Lua ou as estrelas. Assim como o Sol material é débil e tem que surgir dos poderes das trevas, assim também todos esses divinos doadores de luz são perseguidos e se vêem obrigados a fugir dos poderes do mundo, e, como o Sol, sempre escapam. Jesus fugiu de Herodes. O Rei Kansa (6) e o Rei Maia são seus paralelos em outras religiões.

O batismo ocorre quando o Sol passa através do signo de Aquarius, o aguador. Quando passa pelo signo de Piscis, em março, temos o jejum do Iniciado, porque Piscis é o último dos signos austrais e todos os depósitos, preenchidos pelas generosas dádivas do Sol do ano anterior, estão quase esgotados e o alimento do homem escasseia. A alimentação de peixe na Quaresma, que tem lugar nessa época, é mais uma corroboração da origem solar do jejum. No equinócio da primavera, quando o Sol "cruza o equador", tem lugar a "crucificação", porque então o Deus Solar .começa a dar Sua vida, como alimento, a Seus adoradores, amadurecendo o trigo e a uva que se transformam no "pão e vinho". Para tal é necessário que deixe o equador e siga Sua marcha ascendente no céu.

Similarmente a humanidade nada aproveitaria, em termos espirituais, se seus salvadores com ela permanecessem e, por conseguinte, se vão para os céus como "filhos (ou sóis) de justiça e retidão", de lá alimentando os fiéis, assim como faz o Sol, com o homem, quando se eleva no céu. O Sol alcança seu ponto máximo de declinação boreal no solstício de verão; e tão ele se senta no "trono de seu pai", o Sol do ano anterior, porém não pode permanecer ali por mais de três dias, retornando, então para baixo até o seu nodo ocidental. Analogamente os Salvadores da humanidade ascendem até o trono do Pai, para renascerem de vez em quando para o bem da humanidade, cuja verdade está encerrada na sentença do credo niceno: "e de ali voltará".

O movimento conhecido sob o nome de "precessão dos equinócios", através do qual o Sol cruza o equador em 21 de março em um ponto sempre diferente a cada ano, estabelece o símbolo do Salvador. A época do nascimento de Jesus, o Sol cruzava o equador próximo quinto grau do signo Aries, o Carneiro. Conseqüentemente Cristo foi "o Cordeiro de Deus"(João 1:36). Houve, porém, uma controvérsia, pois alguns criam que, devido à chamada órbita de influência, a força do Sol achava-se realmente no signo de Pisces, devendo portanto ser um peixe o símbolo de Cristo. Como remanescente dessa controvérsia ficou até nossos dias a mitra do Bispo, em forma de cabeça de peixe. Na época de Mithras -o Salvador persa -o Sol cruzava no signo de Taurus, pelo que vemos a Mithras montado em um touro. Nisto se baseia a veneração do Boi Apis, no Egito.

Presentemente o equinócio vernal está próximo aos 10 graus de Pisces, os Peixes, de modo que se um Salvador houvesse nascido agora certamente seria chamado "O Pescador" como Oannes de Ninive, deturpado por tradução da Bíblia em Jonas e a Baleia. Esta grande alegoria, tal como tantas outras, está gravada também no firmamento, pois primeiramente acontece nos céus, para depois se realizar na Terra, e ainda poderemos ver no céu estrelado "Jonas, a Pomba", e "Cetus, a Baleia"(7). As quatro letras que se diz terem sido afixadas na cruz de Cristo, e o método de fixar a data da Páscoa em comemoração ao acontecimento, mostram igualmente o caráter cósmico do fato. As letras I.N.R.I. são comumente interpretadas como significando Jesus Nazarenus Rex Iudaeorum, mas tais letras são também as iniciais hebraicas dos nomes dos quatro elementos: Iam (água), Nour (fogo), Ruach (ar, ou espírito) e Iabeshah (terra). Seria tolice fixar-se a data de aniversário da morte de um indivíduo conforme é fixada a Páscoa, isto é, pelo Sol e pela Lua, a menos que o fato diga respeito a um evento solar e tenha um caráter cósmico, tudo relacionado ao Sol como doador de Luz espiritual e luminar físico.

Quando o Sol deixa o seu trono no solstício de verão, a 21 de junho, entra no signo Leo -o Leão de Judá (de 24 de julho a 23 de agosto).Temos então a festa católica da "Assunção", a 15 de agosto, com o Sol em Leo. Daí ele avança em direção ao seu nodo ocidental e entra no signo de Virgo a 22 de agosto. Assim, é como se a Virgem nascesse do Sol. Isso traz à mente a solução astronômica para aquela passagem da Revelação: "Vi uma mulher vestida do Sol e com a Lua a seus pés" (Apocalipse, Cap. XII). Esse fenômeno ocorre em setembro, logo depois da Lua Nova. Porque, visto da Terra, o Sol cobre ou veste o signo de Virgo por todo setembro, e os pés da Virgem.

Ao lermos o que disse João Batista, referindo-se ao Cristo: "Convém que Ele cresça e que eu diminua" (João 3:30), vemo-lo simbolizar o Sol no solstício de verão, quando este decresce em luz durante o seguinte meio-ano, enquanto Cristo, por seu nascimento no Natal, é identificado com o Sol recém-nascido que aumenta a amplitude do dia até meados do verão.

Vemos assim que o confronto entre a Luz e as Trevas no mundo físico está intimamente relacionado, nas Escrituras das diferentes religiões, com a luta dos poderes da Luz e da vida espirituais contra aqueles da escuridão e da ignorância, e que esta verdade foi universalmente difundida entre todos os povos em todas as épocas. Os mitos dos dragões assassinos e seus matadores encarnam a mesma verdade: os gregos falam da vitória de Apolo sobre Python e de Hércules sobre o dragão das Hespérides. Os escandinavos contam do confronto de Beowulf matando o dragão de fogo; de Siegfried triunfando sobre o dragão Fafner, e nós temos o nosso São Jorge matando o dragão.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Casa Perfumada.













Do mesmo jeito que seu corpo ganha uma fragrância especial em dia de festa, sua casa merece ficar cheirosa para receber família e amigos.

Para isso, você pode fazer um pout-pourri – uma mistura de ervas secas aromatizadas com óleos essenciais.

Primeiro escolha as ervas. As indicadas são: laranja seca e alecrim para a festa do Natal. Se quiser intensificar a fragrância, pingue 20 gotas de óleos essenciais na mistura de ervas. Os óleos podem ser de bergamota, jasmim, sândalo e lavanda, fragrâncias que estimulam sensações ligadas ao espírito de Natal.

O pout-pourri pode ficar solto, em um pote ou tigela, ou fechado, em um saquinho de tule ou organza amarrado com uma fita.

O Feng Shui
A tradição literal do termo Feng Shui é Vento-Água. Mas segundo os chineses estas palavras querem dizer muito mais do que isto, dizem que esta arte é como o vento que não se pode entender, e como a água, que não se pode agarrar. E também é o vento que traz a água das chuvas para nutrir tudo o que está embaixo.

O Feng Shui é explicado como a antiga arte chinesa de criar ambientes harmônicos. Originou-se há cerca de 5.000 anos nas planícies da china antiga, e, desenvolveu-se até os dias atuais como uma disciplina capaz de oferecer um sistema completo, ligando o homem à natureza e ao cósmico.
Seus diagnósticos e resoluções são capazes de resolver quase todos os problemas, envolvendo uma casa e as pessoas que moram nela.

Vale ressaltar que o Feng Shui não oferece cura para todos os problemas da humanidade. Ele deve ser entendido como um dos vários sistemas existentes da filosofia chinesa, e não uma panacéia para todos os males. Ele não traz sucesso da noite para o dia, nem é uma mágica milagrosa. Porem, se aplicar seus conceitos cuidadosamente, ele fará sua vida mudar de rumo. Também seria correto dizer que ele é a antiga ciência chinesa que visa à localização de diferentes tipos de energia em um local.

As teorias desta arte milenar são baseadas no pensamento chinês, o I Ching, juntamente com as leis do Yin Yang e cinco elementos, vitais em toda a cultura chinesa. Deve-se ter em mente que um estudo aprimorado e profundo dos 64 Hexagramas do I Ching se faz necessário, também as leis do Yin Yang, os opostos e complementares, e os cinco elementos e seus relacionamentos. Os grandes mestres de Feng Shui praticavam, juntamente com essa arte, a Medicina Tradicional Chinesa e também o Chi Kun o Tai Chi e o Nai Kun. Tais práticas sempre estiveram juntas, pois um médico chinês entende que se uma pessoa tem algum problema, isso foi gerado por alguma razão.

O conceito dos cinco elementos, também chamado cinco energias ou cinco movimentos são utilizados em todas as filosofias chinesas, na Medicina Tradicional Chinesa, na poesia, na pintura, na guerra e no Feng Shui, para citar apenas algumas.

A doutrina dos cinco elementos é popularmente suposta a ter sido primeiramente exposta por Tsou Yen entre 350 e 270 a.C., entretanto, recentes estudos indicam que esse fato não é verdadeiro, pois esse sistema é evidente nas mais primitivas formas da adivinhação chinesa. Seja como for, existem dois principais: o ciclo construtivo e o destrutivo. Embora algumas pessoas pensem que existam apenas dois ciclos, não devemos esquecer de que no relacionamento dos cinco elementos, existem 36 ciclos.

No ciclo destrutivo, cada elemento “Destrói” um outro: a água apaga o fogo, que funde o metal, e metal corta a madeira, que esgota a terra, e terra absorve água. Significa que madeira controla a terra, terra controla água, água controla fogo, fogo controla metal, metal controla madeira.

No ciclo construtivo temos a seguinte geração de elementos: madeira queima, produzindo fogo, de cujas cinzas se formam a terra, e dentro dela se condensa o metal que expulsa de si a água, da qual brota a madeira. Ou seja: madeira nutre fogo, que gera terra, que engendra metal, que gera água, que nutre madeira.

Em 2008 seremos regidos pelo ciclo construtivo da madeira. E levando a filosofia umbandista Ogum terá muita madeira pra queimar pra fazer muito fogo que punira os culpados que agem como ratos. Assim os mestres irão condensar muito metal pra fazer cumprir a justiça e purificar as águas do planeta. Águas da espiritualidade.

Os seres humanos sentirão as energias dos elementos sobre o chacra sagrado (Svadhistana) localizado acima dos órgãos genitais, quatro dedos abaixo do umbigo, esta ligado à reprodução, fonte de energia e do prazer sexual. É onde estão os medos, os fantasmas e fantasias negativas ligadas à sexualidade. Permite-nos amar a vida. Está relacionado com as glândulas sexuais, os órgãos reprodutores e o nervo ciático. Sua cor é Laranja e o som sagrado é Vam.

Antes de penetrar uma mulher especialmente as inesperientes é bom acariciar essa região entoando esse mantra e o mantra de ogum assim não penetraro energias ruins. Devemos tratar as mulheres que são as delicias da vida com muito amor, respeito e proteção. Axé pra todos e boas energias.

Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Os paradoxos do amor 1


Os paradoxos do amor.

O que nos é diverso só o é porque somos socialmente educados para excluir e diferenciar. Acreditamos que isso seja uma postura mais segura para construir nossa realidade. Entretanto, o esforço de exclusão, diferenciação e definição de limites muito bem demarcados entre seres humanos acaba por criar os preconceitos e gera discrepâncias sociais muito graves. Além disso, essa definição de limites em na historia do homem gerou um outro fator gravíssimo e horroroso que causou muitas mortes, guerras e sofrimento. Isso se deu através perseguição incitada pelo orgulho, egoísmo e preconceito, tanto racial, quanto religioso.

Para melhor entender a profundidade da astrologia na compreensão dos relacionamentos humanos deve-se investir nas inter-relações entre os símbolos que compõem um mapa astrológico. No entanto todos nós temos uma visão bastante parcial do Amor e, por ser parcial, talvez esteja equivocada. Grande parte dos astrólogos ocidentais costuma, em função de nossa cultura, identificar o Amor com os signos de Libra, e de Peixes, respectivamente, uma das regências e a exaltação de Vênus, a deusa greco-romana do amor.

O Signo de Peixes, inclusive, guarda analogia com o Amor incondicional, o amor cristico, indiferenciado da auto-doação, entrega total e sofrimento com paciência. Pode-se também incluir nessa interpretação simbólica dos signos, com muita propriedade, o signo anterior do Aguadeiro (Aquário) como símbolo do amor impessoal à humanidade e também como símbolo da busca de integração de grupos com renovação constante dos sentimentos o que não percebemos em Peixes.

As pessoas mais observadoras perceberão que Leão é o signo do amor pessoal agindo na interpolação desse eixo com Aquário. Leão também é símbolo do desejo de ser amado, de exprimir-se em busca de uma unidade ao ver-se refletido no mundo ao redor, pois, Leão e o Sol, seu regente, estão intimamente associados ao chacra cardíaco, centro espiritual de doação de amor.

O tão propalado "amor materno", para pessoas versadas na Astrologia, logicamente deve ser atribuído ao signo de Câncer e a Lua. Mas numa visão mais abrangente podemos encontrar essa manifestação no signo de Touro, não só porque a Lua se exalta lá, mas por que esse signo é regido pelo Planeta do amor (Vênus). Sendo aqui também uma manifestação num prisma lunar a “a manifestação do Amor Materno”.

Possivelmente sem esse sentimento a raça humana não teria se perpetuado até os dias de hoje. Imagine se as mulheres não pudessem mais sentir esse amor! Às depressão pós-parto seriam brutais e incontroláveis. Certamente todas as mães estrangulariam suas crias imediatamente. Além do mais uma grande porcentagem de pessoas que buscam o sexo tem como principal objetivo a procriação aliada ao prazer. Aqui também a manifestação do amor.

No entanto é muito fácil identificar tudo o que é contrário aos signos supracitados como o inverso do Amor. Mas, se dermos um mínimo de atenção ao potencial de inclusividade que o próprio mapa astrológico exprime, perceberemos que o zodíaco é um círculo e um círculo não tem começo nem fim. Isso quer dizer que todos aqueles processos aparentemente dissociados fazem parte de um único processo todo-inclusivo. Que se agindo em harmonia gera manifestações criativas e influencias criadoras, mas em desarmonia, as quais podem ser manifestadas através da ação dos astros dentro desse circulo, vai gerar destrutividade e degeneração.

A aplicação e conhecimento da Astrologia pode servir de ferramenta para mostrar, por meio de seu próprio diagrama, o quanto somos hipócritas ao tentarmos nos diferenciar dos outros julgando-nos melhores. Esquecemos que em algum momento agiremos sob o mesmo elemento motivador das pessoas que criticamos e segregamos. Isso é claramente provado nas técnicas de progressões, trânsitos e revoluções solares. Elas mostram que, de certa forma, vivenciamos todos aqueles símbolos. Apesar disso não percebemos de todo o quanto estamos condenando a nós mesmos quando apontamos o dedo e pensamos: "Você é assim, mas eu não".

Na verdade todos nós temos as forças astrológicas em sua totalidade dentro de nosso ser. O que nós diferencia dos demais é a posição que cada símbolo tem em nós e de que forma ele nos influencia. Para uma pessoa peixes pode estar regendo sua mente, mas para outro Ele pode reger seu coração. Tudo depende da posição da Roda do Zodíaco quando nós nascemos.

Em seus primórdios, a Antropologia Física usou características fenotípicas de cada tipo humano para justificar preconceitos e a subjugação do homem pelo homem. Hoje, nós usamos hipocritamente a Astrologia como instrumento para justificar nossos preconceitos, legitimar nossa atitude segregacionista e nosso sentimento ilusório de superioridade ou ainda para tentar justificar nossos erros e fraquezas colocando no cosmos a culpa que é nossa. Temos que tomarmos consciência de que tal propensão existe. Se não percebemos isso tornaremos a prática da Astrologia inviável para a construção de uma qualidade de vida maior para todos evoluirmos em conhecimento.

Os outros signos fazem parte da circunferência zodiacal, não há como negar. Se observarmos sob a ótica do Amor, todos eles refletem os propósitos desta força coesiva, cada um a seu modo particular. Com toda certeza, em meio a astrólogos bem treinados, tal afirmação parece controversa, até porque temos os planetas Mercúrio, Marte, Plutão e Saturno, além dos signos por eles regidos (Áries, Gêmeos, Virgem, Escorpião, Capricórnio) que podem operar em diversos níveis de consciências e energias. Tais símbolos representam, para a visão dualista, justamente o oposto do que pode ser visto como a venusiana expressão amorosa ou o altruísmo de Aquário e Peixes. Isso se dá porque nos é mais confortável não retirarmos os entraves que impedem uma visão unificadora como deveria ser sempre. Nenhum extremo leva à totalidade.

Isso se torna claro até mesmo para iniciantes. Pois um único lado não consegue jamais gerar equilíbrio. Se é assim, então os signos venusianos e altruístas não são a última palavra e nem a expressão perfeita do Amor, pois representam extremos de manifestação. O símbolo de Vênus, como parcela que é, pode, sim, ser definido. Consciência inclusiva, amor e preconceito. Alem de isso, a força do amor também se manifesta nos opostos. Não é a toa que libra como Descente representa sempre a oposição ao primeiro signo que surge no horizonte ou que da inicio ao Ano Astrológico a cada ano. Também tenho por certo que o amor pode sim se manifestar sob o foco de Virgem e Áries, com novos conceitos, robustez e perfeccionismo.

Representado a energia de coesão na matéria, Vênus, que agrega átomos e moléculas formando as substâncias. Vênus também passa a agregar outros seres humanos num nível mais humano e pessoal. Ou agregar os opostos complementares num nível das artes. Mas mesmo assim o fazendo dentro de um elemento de atração e repulsão. Vemos um bom exemplo disso nas pessoas que têm características venusianas predominantemente em seus mapas. Também que costumam preocupar-se com roupas que combinam ou não; com cores que combinam ou não num design etc. Apesar de estarem agregando opostos, estes opostos está dentro de um conjunto que não admite quaisquer outros elementos, a não ser algo que se harmonize muito bem.

Este conjunto segrega. Atrai-se, mas também repele então Vênus não é a expressão máxima do Amor, isto é, do Absoluto. Então percebemos que o amor se manifesta de varias formas, talvez até ilimitadamente e em vários níveis. O excesso de atributos venusianos leva à total estagnação, ao amortecimento da dinâmica tão necessária à vida e não significa que a pessoa ira transbordar em amor. Ao contrario poderá sentir um enorme desequilíbrio e sentir o amor em sua forma negativa. Ora, o sangue depende de energia para ser impulsionado pelas artérias. As hemáceas e a própria energia impulsora são análogas a Marte. Se Marte não é um dos agentes da energia Amor, então deveríamos pensar que o fluxo sanguíneo é prejudicial. No entanto é indispensável à vida. Assim uma Vênus agindo através de Marte é mais positiva do que agindo sozinho.

Por trás de muitas atitudes relacionadas a signos e planetas de símbolos opostos a Vênus ou a princípios amorosos está uma verdadeira doação de Amor, mesmo quando ela vem do Inconsciente. Algumas ações egóticas e desprovidas de consciência podem esconder um processo maior que a própria humanidade daquele indivíduo que nos incomoda. Ele pode estar, sem o saber, agindo em conformidade com uma necessidade que nosso ser possui de auto-correção. Uma necessidade cósmica, provavelmente.

O importante é entendermos que Vênus opera de forma diferente em cada signo que passa ou quando age com cada um dos astros que regem os signos do Zodíaco. No entanto em qualquer nível em que ele venha a agir vai sempre apresentar ao homem alguns dos mais fascinantes mistérios do nosso sistema solar que, durante milhares de anos, deram o que pensar a astrólogos, astrônomos e filósofos.

Cada planeta, ao completar sua jornada pelos céus, segue uma trajetória, percorre uma órbita e estabelece um campo de energia. Esse campo resulta de dois tipos de movimento. Cada planeta segue uma trajetória em torno do Sol em sentido anti-horário, ao mesmo tempo em que gira em torno do próprio eixo. No caso de oito dos nove planetas, essa rotação axial também se dá no sentido anti-horário. Dessa forma, parece que o feitio do universo é o movimento anti-horário. Entretanto, há um planeta que desafia essa regra: Vênus, cuja rotação se dá sempre no sentido horário.

O possível efeito dessa rotação peculiar sobre nós, na Terra, mostra que em sua consciência o homem segue o exemplo dos padrões maiores de energia do universo em que vivemos. Quando um planeta gira num sentido que se volta para o Sol, tende a criar ondas de energia envolventes. Assim, quando o homem recebe a consciência desse planeta, sente a energia movendo-se em direção ao Sol.

Essa rotação anti-horária dos planetas estabelece uma “força centrípeta”, cujo efeito é fazer com que o foco da energia se volte para dentro, em direção a um centro. O que acontece no nível humano na verdade, é que o individuo sente a involução de energia vinda desses planetas como um movimento espiralado voltado para um centro interior. Como conseqüência, existe uma tendência para dentro, em direção ao Sol (simbolicamente, o Si - mesmo). Por isso os fatores opostos são primordiais para que o ser humano possa compreender e equilibrar essa força interior centrípeta.

A rotação horária de Vênus, contudo, representa o único caso, em nosso sistema solar, de energia voltada para fora. Dessa forma cria-se uma força “centrifuga” e não centrípeta. O efeito desse fato, conforme percebido pelo homem, é irradiar para o exterior, em direção aos outros, propondo-se conscientemente a dar em vez de esperar. Isto leva à evolução, no lugar de involução, e é um primeiro indicio de que o desenvolvimento espiritual da humanidade só é possível pela via da compreensão e da vivencia da vibração de amor de Vênus.

Com pólos magneticamente opostos, os planetas expressam diferentes qualidades em seus hemisférios superior e inferior. A consciência da própria vida adapta-se às diferenças que os separam, aos fluxos de energia oposta, e o homem aprende a posicionar-se com relação a temas atitudes, opiniões; aprende a ter uma perspectiva polarizada da vida.

Entretanto, Vênus, não tem pólos magnéticos norte e sul. Em vez de criar uma separação dicotômica de energias, o planeta exala uma noção de identidade e unidade que ajuda a misturar, abrandar e suavizar as energias opostas que sentimos aqui na Terra. A ausência de pólos magnéticos faz de Vênus a unificadora do sistema solar, enquanto sua peculiar rotação horária confere ao homem o propósito de sair de um centro para dar, irradiar e partilhar com os outros o amor e a cordialidade que sente. Assim, a vida tem uma harmonia simples, que Vênus nos ensina; é a simplicidade do amor o que o homem alcança ao aprender a valorizar a união consigo mesmo, com seus semelhantes e com o cosmos.

É a Constancia que da ao homem o atributo do amor o ajuda a crer na “eternidade”. Com essa crença, o homem aprende a confiar em si mesmo e nos outros, premissa básica de sua capacidade de amar.

No principio e no fim de todas as coisas está a verdadeira essência de seu significado. Assim, no principio de uma planta encontramos suas raízes, enquanto no fim estão as sementes da flor. Os pés do homem estão em contato com o chão, e o alto de sua cabeça esta em contato com o céu. Encontramos igualmente um significado especial no principio e no fim do zodíaco natural.

Ao vislumbrar esse conceito de principio e fim, notamos que existe uma complementação em cada formação da energia que cria o cenário da vida. Pois ao buscarmos a regência da raiz da planta percebemos que ela não é a mesma que rege as sementes. Assim temos varias linhas de influencias e regências que se completam. Então temos como regente do principio o planta Marte e do fim de seu eixo o planeta Vênus. E assim percebemos que nem sempre é Vênus que inicia um ato de amor, mas é quem solidifica dando-lhe forma e uma linha a seguir.

Então percebemos que as frases agressivas, também são um são um ato de Amor e não só as frases de afeto e carinho. Todos nós temos a necessidade de cura e de renovação de atitude. De nada adiantaria, também, alguém apenas apontar problemas sem encontrá-los em si. Ser cordial e afetuoso é muito bom, mas se ninguém corrige um problema, todo aquele afeto passa a ser hipocrisia e auto-ilusão. É preciso estar amorosamente preparado para receber de volta uma reação violenta ou debochada pela demonstração destes pontos de vista. Devemos lembrar que, o hemisfério inferior começa com Vênus em detrimento (Áries Primeira Casa), quando o homem luta por encontrar a si mesmo na sombra inconsciente de seu eu, e progride até Vênus em queda (Virgem-Sexta Casa) onde a necessidade de servir ao ser interrompe o fluxo externo da essência natural do amor.

Essa progressão da Primeira para Sexta Casa (quando Vênus caminha do detrimento para queda) manifesta-se frequentemente como involução ou direcionamento do amor para dentro do ser, o que vai contra a harmonia da rotação de Vênus no céu, em sentido horário ou voltado para fora. Contudo, essa regência no hemisfério inferior mostra-nos a necessidade de o homem sentir o amor em seu ser inferior inconsciente antes de poder experimentá-lo na vida consciente de seu ser cósmico superior. Notem que Vênus precisa da ação complementar de Mercúrio e Marte par poder se expressar por completo de forma evolutiva.

No entanto os signos são apenas representações arquetípicas e não pessoas. Arquétipos são absolutos em sua representação. Pessoas não são absolutas. Pessoas são sínteses e, como sínteses, são mesclas de todos aqueles significados que compõem suas realidades. Mas é muito comum que se torne a cair no engano de rotular todas as pessoas do mundo que tenham o signo solar de alguém que se conheça e detesta. Esquecem-se de que quando se fala em signos não se está falando deles como pessoas e sim de valores absolutos que só podem ser reconhecidos em termos gerais. Estes termos gerais são facilmente visíveis na forma de descrições caricaturais do comportamento.

Carlinhos Lima

Os paradoxos do amor 2



A referência é ao arquétipo. Posso não ter nenhum planeta num signo, mas este mesmo signo está em algum lugar em meu mapa enviando vibrações que poderão me influenciar da mesma forma em áreas importantes de minha vida. A assim também poderei expressar a energia desse signo com totalidade como se fosse nativo desse signo. Posso não ter nenhum planeta dentro dele, mas nos assuntos da casa cuja cúspide estiver neste signo eu serei aos olhos dos outros uma expressão desse signo enfatizado. Ninguém tem o privilégio de não possuir quaisquer atributos, sejam eles considerados positivos ou negativos.

O processo de rejeição quanto a signos solares é talvez uma das maiores ilusões de quem estuda Astrologia. De uma forma ou de outra aquela expressão arquetípica não reconhecida e não integrada ressurgirá na forma de alguém que tem o regente daquele signo em grande evidência no mapa. Pode acontecer de evitarmos quaisquer pessoas cuja sinastria mostre o tal regente em condição aflitiva com algum fator de nosso mapa. Não adianta. Aquilo estará presente no trabalho, na família, nos filhos e até andando na rua. Vamos vivenciar o arquétipo de qualquer maneira. É possível, então, que a melhor solução seja compreendê-lo e assimilá-lo nos períodos em que ele precisa estar presente, mas sem jamais recalcá-lo.

A sociedade também tem expressões arquetípicas na organização social - o "bom" e o "ruim" - sob a ótica do preconceito. Um ótimo exemplo é a prostituição. Somos preconceituosamente levados a crer que toda e qualquer prostituição é um mal e que as pessoas que a isso se prestam na verdade não prestam. Quão hipócrita é nossa sociedade, isto é, todos nós! A prostituição só existe porque muitos senhores e até senhoras distintas a alimentam, mesmo quando a criticam após terem dela se utilizado.

Seja de forma direta, no contato carnal, seja de forma indireta, nos vídeos e revistas. Muitos tabus sociais, aliás, fazem parte do simbolismo da casa 8 e do signo misterioso do Escorpião. Tudo o que se relaciona com a excreção e com o sexo precisa ficar entre quatro paredes, escondido, considerado perverso e nocivo. A saliva, quando sai do corpo, é "nojenta", mas enquanto permanece dentro da boca é normal. A prostituição e a sexualidade, enquanto relegadas ao "submundo", estão ilusoriamente separadas do restante da sociedade. Entretanto, a prostituição faz parte da sociedade, por mais que se deseje ignora-la. A maioria das pessoas critica programas eróticos, mas que sem duvida se excitam ao vê-los. Isso acontece pela necessidade de um meio-termo.

Relacionado a este ao tabu do individualismo está o signo de Áries e o planeta Marte. Agir isoladamente significa, para este paradigma, egoísmo e falta de consciência social. A sociedade reage quando alguém deseja agir por si. Quão egoísta é a sociedade (nós), que impede o indivíduo isolado de realizar-se em suas necessidades pessoais e só aceita o que ela crê estar dentro de seu conceito! Isso foi sempre na historia do homem o principal fator de desequilíbrio e demandas sociais.

Astrologia é uma prática limitada a um círculo de elite. Poucos são os astrólogos que se dignam a dedicar esforços a comunidades carentes e a pessoas que realmente precisam de orientação, mas não podem pagar. Alem do mais muitos se consideram estrelas que só estão acessíveis através da mídia eletrônica ou escrita. Acham-se verdadeiros “mestres”, mas na verdade não passam de pessoas egoístas que só querem ganhar dinheiro e fama.

Gostamos de ver a nós mesmos como idealistas e altruístas. Um símbolo bastante aquariano. Então porque os astrólogos não se empenham em projetos humanitários, já que a astrologia é regida por Aquário e Urano. E agora na época em que vivemos sentimos cada vez mais a influencia da Era de Aquário. Mas percebemos que a maioria dos astrólogos “influentes” sente mais a energia orgulhosa e egocêntrica do signo oposto regido pelo Astro Rei (o Sol). Isso se dá porque sendo astrólogos ou não seremos sempre seres humanos limitados e como tal governados pelos desejos, em especial de fama e poder. Esses atributos de Leão signo oposto a Aquário.

Isso vai imediatamente ao encontro dos gravíssimos problemas sociais do Brasil e do mundo que todos nós insistimos em não perceber ou acreditamos não ter meios para mudar. Para mudar, não basta apenas compaixão (Peixes) e idéias (Aquário), é preciso organização (Virgem-Capricórnio) para aplicá-la. Não basta apenas organização, é preciso coragem (Áries-Leão-Escorpião) para iniciá-la. Não basta apenas coragem, é preciso bom senso para não sermos injustos (Libra). Não basta apenas bom senso, é preciso conhecer cada contexto, núcleo social, linguagem e sociedade para não explodirmos em conflitos culturais (Sagitário-Câncer-Gêmeos). Não basta tudo isso. É preciso continuar a tentar indefinidamente (Touro).

Ademais temos que ter em mente que todos esses signos e forças podem atuar em seu lado negativo. Peixes por exemplo agindo negativamente revela os inimigos ocultas as tramas e esses pensamentos aliados aos desejos ocultos, podem ser a origem da corrupção do Brasil. Amplificada maleficamente por Urano.

É muito importante que cada um, dentro de suas limitações, faça sua parte. Igualmente importante é saber que tudo se desenvolve e que os limites de hoje podem ser os alicerces de amanhã. A junção de todos os atributos contidos nas regências astrológicas atuando sobre a vida do homem é o esforço para alcançar uma expressão verdadeiramente mais humana. O importante é que todos tenham consciência de que é preciso fazer sua parte. Todos nós somos responsáveis pelo mundo em que vivemos.

Dentro das Possibilidades Amorosas da Astrologia está seu potencial para a distribuição de conhecimento acerca do ser humano. Isso seria a partilha de percepções que podem, algum dia, melhorar nosso processo de vida neste planeta já tão maltratado por nossa ânsia de sobrevivência e por nossa compreensível ignorância. Conhecer as motivações dos indivíduos de acordo com suas culturas pode ser mais fácil se dispusermos da disciplina astrológica de traçar correspondências entre realidades aparentemente isoladas. O potencial conscientizador de nossa astrologia talvez contribua para uma vida menos sofrida não por eliminar o sofrimento, mas por levar o Homem a compreender sua função e terminá-lo tão logo possível.

Talvez uma das melhores contribuições da Astrologia para o desenvolvimento de uma consciência de fato amorosa, no sentido mais completo da expressão, seja a percepção do processo de total-inclusão.

Isso faz parte de um processo gradativo e que a cada passo somos mais capazes de unificar fatores. Cada passo, aliás, não livre de muitas crises e dores. A sombra nada mais é que algo que faz parte de nossa totalidade inerente, mas que não reconhecemos e segregamos. Como o universo é todo-inclusivo, e como somos análogos a ele, os processos interiores e exteriores ao Homem se refletem e se inter-influenciam mutuamente numa total interdependência.

Neste caso, "amar o próximo como a si mesmo" significa entender que tanto aquela pessoa que nos incomoda quanto aquela que nos dá prazer são partes de nossa própria totalidade esquecida. São reflexos do que está dentro de nós. Mais ainda: aquela expressão externa não pode ser eliminada, pois equivaleria a eliminar a nós mesmos. Acontece assim porque não se trata apenas de uma circunstância externa, mas de uma expressão de partes de nossa totalidade das quais não estamos conscientes. E assim continuará acontecendo até que nos tornemos conscientes de que é preciso "incluir", ou seja, amar. No entanto, o processo de inclusão pelo amor é gradativo. É através das experiências cruciais ou extremas que tomamos consciência de seus anversos. Isso se dá porque somos limitados. Nossa consciência percebe a Realidade através dos contrastes, da dualidade.

Tenho por certo que se tivéssemos que perceber o amor totalmente inclusivo de uma só vez deixaríamos de existir como seres dissociados. Não haveria uma chance de darmos permanência à existência, porque tudo seria admitido. Se tudo fosse admitido e incluído sem gradação ou percepção de contrastes nem mesmo nosso organismo seria capaz de manter-se vivo. Assimilaríamos todas as substâncias, adequadas e inadequadas, não sentiríamos repulsa por algo que pode nos envenenar. Contudo, por incrível que pareça, até mesmo nisso a realidade parece ser todo-inclusiva. Os produtos químicos, por exemplo, na mesma substância pode ser curativa ou venenosa. O que faz a diferença entre a cura e a morte é a dosagem.

Mais uma vez: somos limitados, mas isso não nos impede de realizar o processo de inclusão. Nada mais plutoniana ou marcial que uma substância forte o suficiente para destruir o organismo, mas que, em dosagem adequada, expele o que o estava destruindo. Ora, Plutão, regente moderno de Escorpião, é considerado, desde sua descoberta, do mesmo modo que Marte, um planeta "maléfico". Mas se não fosse sua ação destruidora, uma vacina não poderia curar as doenças graves. É o Ato de Amor, implícito no ato de curar ou no ato de destruir o "pernicioso", de purificar, que está por trás do símbolo agressivo e violento de Marte e de Plutão.

Para que a existência fosse possível, mostra a Cabala, foi preciso um ato de amor infinito que nós humanos não poderíamos compreender sem uma idéia de total-inclusão. Este ato de Amor Infinito foi justamente a Restrição. O Infinito tornando-se existente no Finito. A seletividade, neste ato de Amor, visto sob o ângulo da Astrologia, equivale às ênfases de atributos que cada planeta e signo representam, mas que não passam de graus diferentes de uma mesma coisa.

Um diagrama do começo do século XVI da Arvore de Serirot dos cabalistas mostra-nos como, no seu entender, a beleza estava no cerne de tudo que o homem busca. Portanto, os antigos místicos hebreus descobriram que a “Beleza” é o verdadeiro centro da vida! O que importa entender é que a beleza, seja moral, espiritual, física ou em qualquer outro nível, desempenhou um papel importantíssimo no avanço da civilização. Como podemos ver, a questão de bem e de mal, feio e belo, é bastante relativa à cultura e ao desenvolvimento da consciência individual.

Nem sempre os "portadores de luz" são dóceis, bondosos, ingênuos e materialmente muito produtivos como o ideal da sociedade capitalista impõe. Eles trazem consigo boa dose de inquietação e de insatisfação com a realidade previamente existente e são os mais passíveis de sentirem raiva das condições limitadas em que à humanidade vive. Antes de expressarem seu amor aos semelhantes, detestam as instituições criadoras de regras humanas. Pressente-se que a reinserção do elemento ódio no contexto cultural iria somente reforçar os problemas que se deseja reduzir. O contrário seria sectarismo e terrorismo.

Quando dizemos "eu te odeio!", estamos dizendo "eu excluo você de mim!" ou "você não faz parte do que para mim é sagrado!". Entao exclusão pode ser sinomino de mal, pelo menos para quem é excluído. Essa é a idéia do Inferno e da Morte os quais excluem o homem da vida e da luz.

É fácil fazer esta associação entre pessoas ou costumes segregados e o sentimento de nojo. Em vários estudos antropológicos, como os de Mircea Eliade e de José Carlos Rodrigues , os autores mostram como o que sai de nosso corpo é considerado impuro, profano, distante do que é sagrado. Isso quer dizer que se algo não faz parte de nós, o "sacrossanto templo onde habita a divindade celeste", esse algo precisa ser rejeitado e, se possível, eliminado. Visa-se a pureza e a proximidade com o aspecto luminoso em detrimento do "outro lado". Não se percebe que esse outro lado faz parte de nós, sai de nós e retorna a nós através do processo de reciclagem da natureza.

A raiva e a insatisfação funcionam como um referencial para busca de melhorias de qualidade de vida. Para tal situação é preciso rejeitar primeiro para compreender que é possível existir uma outra realidade. Contudo, essa "energia-ódio", se permanece como tal, torna-se sem propósito e destrói a si mesma, pois não alcança sua finalidade superior, que é a total-inclusão na forma de Amor. É o que acontece em casos como, os conflitos político-ideológico-religiosos do Oriente Médio.

O luminoso se disfarça de trevas, de rebelde, de transgressor ou de pária para romper com aquilo que mantém a escravidão. Neste mundo onde tudo é invertido, aquele que liberta figura como agressor e precisa adotar, na maioria das vezes, posturas contrárias à manutenção da ordem social e de seu círculo vicioso.

É preciso arcar com isso, às vezes às custas da própria vida, o que seria um ato de amor altruísta e incondicional, possivelmente sendo entendido por uma cultura como um crime até que esta o absolva. Como no caso de Galileu Galilei, só posteriormente "redimido" pela Igreja.

. O homem deve entender que cada sociedade possui sua cultura e as culturas precisam ser respeitadas. Para que isso aconteça é preciso direcionar o sistema educacional e a mídia para a assimilação e entendimento de outros padrões culturais. Os Estados Unidos, por exemplo, têm uma política intervencionista que prega a supremacia de seu sistema sobre as outras culturas, mas não resolve os conflitos raciais e ideológicos existentes em seu próprio território.

O importante é fazer com que haja um meio-termo entre as coisas que um povo respeita e cultua e aquilo que outro povo faz que possui harmonia com as necessidades culturais do primeiro.

A restrição e a seletividade acabam, portanto, sendo um ato de Amor, quando se tem bom senso. Ocorre que, em nossos tão humanos e imperfeitos exageros, restringimos ao ponto do preconceito e da destruição do que consideramos "nocivo" ou "indigno". Esquecemos de que nem sempre algo é de fato nocivo, senão num contexto cultural segregacionista.

O mapa astrológico, portanto, figura como um gráfico que mostra claramente, seja no mapa natal, seja nos trânsitos e progressões, o modelo de rejeição e de inclusão, além de perspectivas de conciliar as duas coisas. Isso se dá através do entendimento do conceito de complementaridade.
Convém lembrar que mesmo a total-seletividade está incluída na total-inclusão. Para que sejamos de fato todo-inclusivos é imprescindível que também sejamos, em algum grau, seletivos, senão não será inclusão e sim absorção indiscriminada. Assim até mesmo o signo selecionador de Virgem pode também agir num nível de integração e complementação absoluta.

A integridade de sistemas num determinado período faz parte de um ciclo de experiências, e ciclos obedecem a um contexto. Cada ciclo de experiências vivenciado é um acréscimo no elemento todo-inclusivo de nossa existência. Até para sermos seletivos é preciso haver um mínimo de experiência com aquilo que desejamos excluir do sistema no qual estamos provisoriamente inseridos. Para isso devemos ter a experiência baseada na Referenciação, Distinção, Discernimento e Compensação.

Mas para isso, é indispensável que exista a distinção para podermos conhecer o que desejamos incluir. No entanto, isso não é excluir de fato! Estamos incluindo na categoria de referencial aquilo que distinguimos como diverso do nosso sistema. Em seguida, compensamos com uma atitude oposta, mas que se apóia justamente no elemento de referencial. Talvez o que cause mais sofrimento seja a falta de percepção de que aquele referencial nunca deixou de estar em nosso contexto de vida. Pensamos tê-lo feito deixar de existir, porém é exatamente o contrário. É ele quem forma a base para nosso bem-estar contextual. Ele está mais do que nunca, presente.

A total-inclusão leva a prezar pelo desenvolvimento de atributos, e não à exclusão preconceituosa. A seletividade deve existir, do contrário não estaríamos falando de total-inclusão. Entretanto, ela deve ser contextual e relativa, dando chances para que haja desenvolvimento. Não deixamos de ser seletivos ao ser todo-inclusivos, mas contextualizamos e relativizamos em cada situação e necessidade. Mais do que isso, admite-se que seja possível a passagem de um estado de consciência ou de cultura a outro. Não há um esforço para impedir tal desenvolvimento em quem, em dado momento, não apresenta os requisitos necessário a uma inclusão social qualquer, seja ela a de uma empresa, função, sociedade ou grupo de elite.

É a diversidade que provoca conflito, mas é este conflito que gera uma adaptabilidade maior e uma humanidade melhor. A admissão da diversidade leva ao crescimento individual e, conseqüentemente, coletivo.

Como alguns pintores europeus foram capazes de descobrir há alguns séculos atrás, se um homem é visto sentado num sofá, o homem e o sofá agem um sobre o outro, interpenetrando-se – quer dizer, as formas de ambos agem uma sobre a outra conforme são percebidas juntas, como um todo composto. Mais ainda, as manchas de cores numa pintura adquirem características especiais e significados esteteco, de acordo com sua colocação relativa dentro do espaço da tela. uma pincelada vermelha numa paisagem verde se destaca com intensidade exagerada; ela capta inevitavelmente a atenção do olho; e pintores, como Corot, fizeram uso constante de tais justaposições de cores, para conseguir uma expressão dramática ou simplesmente para enfatizar valores estruturais, distorções, etc.

Em anos mais recentes, esse principio de percepção da forma transformou-se num tipo muito penetrante e pormenorizado de observação psicológica. A escola alemã da psicologia, Gestalt, baseia-se no estudo do fator da forma nas percepções humanas. Gestalt significa forma, estrutura ou organização espacial.

Para o psicólogo dedicado a esse tipo de abordagem psicológica, o senso de forma aparece como um dos elementos mais básicos da percepção humana e como um fator, igualmente característico, no desenvolvimento da personalidade individual. Os indivíduos podem ser classificados de acordo com as suas típicas a padrões associativos de pontos, linhas, espaços e objetos. O fenômeno das ilusões de ótica, recentemente destacado na arte visual, são aplicações dessa pesquisa na natureza do nosso senso de forma. Eles simplesmente enfatizam o que ocorre, até certo ponto, quando abrimos os nossos olhos e vemos objetos no espaço.

O uso definitivo do mapa circular levou, a percepção lógica de que o elemento da forma, ou gestalt, era essencial na astrologia. Os astrólogos começaram a falar da “configuração planetária” como um todo e a dar um significado a ela, sem levar em conta “qual planeta estava em aspecto com qual”. A contribuição, talvez mais importante, de Marc Edmund Jones para a astrologia foi utilizar esse principio da forma, primeiro enfatizando o conceito de “equilíbrio em peso” e de influencia “isolada” – depois, mais tarde, classificando os mapas de acordo com a forma geral produzida pela disposição dos planetas no circulo das casas e, secundariamente, no zodíaco. Entender isso é o primeiro passo para se compreender a complementação e inclusão com o cosmos.

O Gestaltismo é uma Doutrina relativa a fenômenos psicológicos e biológicos, que veio a alcançar domínio filosófico. Consiste em considerar esses fenômenos não mais como soma de elementos por isolar, analisar e dissecar, mas como conjuntos que constituem unidades autônomas, manifestando uma solidariedade interna e possuindo leis próprias. Disso resulta que o modo de ser de cada elemento depende da estrutura do conjunto e das leis que o regem, não podendo nenhum dos elementos preexistir ao conjunto; teoria da forma.

Existem pessoas que agem em função de conhecimentos budistas que os levam a se esforçar por aquilo que sabem que podem mudar, rogando às suas Consciências Superiores que as façam compreender e aceitar aquilo que não podem. Quem deseja ter um bom relacionamento com as outras pessoas e deseja expandir a consciência percebe que é necessário incluir outros pontos de vista, por mais diversos que sejam.

Talvez nós jamais cheguemos a ser absolutamente inclusivos, mas sempre podemos deixar uma brecha em nossa seletividade. É esta brecha que faz com que deixemos o Amor penetrar em nossas vidas. Admitimos o fato de não sermos ilimitados e, por isso, o infinito age em nós. O mínimo esforço de cada membro da sociedade no sentido da inclusão, isto é, do Amor, por menor que fosse provavelmente criaria condições para a existência de um círculo virtuoso. É preciso perceber que toda a natureza e toda a humanidade estão infundidas em nós mesmos e até na pessoa amada. O relacionamento pessoal é uma réplica em miniatura do relacionamento com a humanidade.

A essência o Amor contida no universo é uma energia coesiva, onipresente e infinita, difícil ou impossível de conceituar. Como o ser humano é um universo em miniatura, um microcosmo, então sua essência também é amorosa. Mas o ser humano não percebe a realidade como um todo e sim em partes separadas. Por isso tende a perder a noção de totalidade e criar a noção de certo e errado, de bom e mau. Todos os signos e todos os fatores contidos no mapa astrológico seriam condizentes com a expressão maior do Amor, que transcende as partes que cada um desses fatores representa. Portanto a função da Astrologia é dar uma noção da totalidade, é fazer percebê-la e servir como uma ferramenta de retorno a esta unidade interior, o que, em última análise, permite maior qualidade de vida e harmonia em circunstâncias exteriores.

A Psicologia junguiana, Astrologia, filosofias holísticas e religiões, quando entendidas com bom senso, também funcionam como ferramentas de encontro desta integração. No entanto nós não percebemos tudo de uma só vez. E também sabemos que não existe uma fórmula mágica para "definir a totalidade", mas sim algumas técnicas e ensinamentos que nos fornecem um material que nos ajude a lidar com as incoerências da vida. Isso se dá quando alguém se depara com uma situação em que pode vir a odiar alguém, mas, por momento resolve, antes, olhar para dentro de si mesmo, então este já se encontra atingindo seu objetivo de auto-compreensão.

Conceituar é o mesmo que limitar, mas é preciso conceituar para poder ter maior abrangência; é preciso focalizar para relativizar. O mais importante é escolher em primeiro lugar o caminho que nos podem fazer felizes. Para isso meditação e um bom “mestre” é muito importante.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.

domingo, 14 de setembro de 2008

O Tarô e Astrologia.


TARO E ASTROLOGIA Eu sou astrólogo e tarólogo. Como tal gosto de alinhar essas duas ciências pra ter uma analise mais bem direcionado. Isso pra ter um raciocínio firme e direcionado. Agindo assim eu tenho um poder maior de raciocínio, pois estou lhe dando com símbolos e energias que para mim são mais conhecidas. Em se tratando de tarô, eu uso sempre o método de doze casas (cartas em seqüência de doze) e sempre tenho bom êxito em interpretações, e até previsões. No entanto não tento ligar um arcano a um único signo ou planeta, pois acho que eles podem vibrar com a energia de vários signos e planetas tudo dependera da posição e configuração da consulto.



A representação de um arcano na astrologia depende muito da interpretação do tarólogo especialmente se ele for astrólogo. Um arcano engloba em si varias energias e por isso pode ser representado por varias regências. 

É possível fazer uma associação entre as cartas do tarô e os signos solares. Enquanto alguns signos são retratados por uma única carta, alguns outros, como escorpião, têm suas energias expressas em cinco cartas. Isso acontece pela complexidade e profundidade do signo. Uma carta do tarô pode estar associada a mais de um signo. 

 
 
Carlos Lima – Astrólogo e Tarólogo.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Prefeitos enfrentam oposições duras.


O ano de 2008 foi um ano muito duro pra muitos prefeitos. Muitos que enfrentaram oposições horriveis sofreram com muitos processos, até parecendo que o Ministerio Publico estava fazendo seu papel o que é muito louvavel. E na verdade os profeitos cometeram muitos erros. Mas, aliado a tudo isso, vimos muitos chefes do executivo municipal enfrentar crises horriveis especialmente aqueles que enfrentaram ondas crueis de complicações muito dificies de controlar, como por exemplo o Prefeito do Rio de Janeiro que serviu de Bode Espiatorio, para que os Governos de cima jogassem as culpas nele, por uma pessima Saude Publica do Brasil.

No entanto, alguns que eram confortavelmente do mesmo blog dos governos como o João Henrique de Salvador, deixou a desejar, porque não mostrou auto suficiencia e governar. E assim o PMDB que foi tomando conta dos municipios baianos, tentando substituir o carlismo, mais uma vez só vem mostrando que não sabem governar como da vez do Valdir Pires que disse que ia mudar a Bahia e mudou pra pior. Mas, o povo tem capacidade de escolher, e mesmo que sejam induzidos por uma leva de Prefeitos que tentaram entrar na "barca do sucesso dos PMDB", não parece ter muito sucesso pela frente não. O signo da Bahia, não é favoravel a partidos da onda, a bahia quer alguem de responsabilidade que vise o desenvolvimento.

Nota-se que muitos prefeitos, por não aderirem a onda dos novos coroneis da Bahia vem sendo perseguidos constantemente, mas, são guerreiros e permanecem de pé. Aqui na cidade vizinha de Santaluz, por exemplo, o Prefeito atual, vem enfrentando muitas batalhas e perseguições. É logico que possivelmente ele tenha erros, como em quase todos os municipios do Brasil, mas, não se nota isso, em prefeituras aliadas a cupula dos novos mandachuvas.

Muita gente poderá achar ruim minha opinião, mas, eu faço esse comentario amaparado no direito de expressão a mim permitido pela constituição. Até porque não sou filiado a partidos politicos, não conheço nenhum diretorio de partido, e apenas avalio as configurações. O que eu acho e´que quem quer ser mandante na Bahia, deve ter um projeito de Crescimento e para isso investir em Segurança Publica é fundamental. Porque a Bahia está abandonada com varios municipios sem delegado, sem viaturas e com batalhões mal equipadas.

Cadê o PAC da Segurança Publica? Até quando vamos ter que ver inocentes morrendo todos os dias!? A Bahia só vai crescer com uma boa infra-estrutura e com uma logistica bem formulada, em todas as areas. O signo da Bahia é um signo onde vemos que os projetos pra dar certo tem que serem bem elaborados, sem demagogia, sem populismos e sem criticas que não levam a nada. Vemos a todo instante o Wagner batendo no governo anterior, mas não vimos ele falar nada da administração de algumas prefeituras aliadas!

Esse ano alguns prefeitos enfrentaram crises de duras oposições e tramas, como por exemplo os vices prefeitos tentando tomar o lugar do Prefeito. Ou como em São Paulo onde o Prefeito enfrentou crises com Camelos. O Gilberto mesmo fazendo um bom Governo se viu diante de uma atitude egoista dos tucanos que o enfraqueceu muito dando margem ao crescimento do PT. Mas, o povo está mais esperto, querendo ver projetos e não quer ver a prefeitura servindo de trampolim para o Governo Estadual.

Aqui em cidades vizinhas como Itiuba, Ponto Novo, Santaluz e outras, vimos que mesmo os prefeitos tento trabalhando e mostrado um bom desempenho a oposição vem com força, e o povo se mostra de cabeça virada. Mas, que ainda vão pensar e repensar nesses poucos dias que falta. Já em Salvador a grandes chances de vitoria da oposição, até porque temos bons candidatos mostrando projetos. Na verdade os astros favorecem muito ao ACM Neto, desde que ele não cochile e faça sua parte, se precavendo, se mantendo firme e com o corpo fechado. Mas, não deve vacilar, porque o Ex-Prefeito é muito forte ainda.

O que queremos na verdade é que brilhe a estrela da competencia e não do populismo, com projetos para as cidades brasileiras e não para interesse de grupos politicos.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

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