De uma certa forma todos nos embaraçamos com a palavra carma. Seria interessante lembrarmo-nos de que a mística sobre a reencarnação antecede o conceito de carma. Essa é uma filosofia que defende a idéia de que a alma humana passa por diversas etapas de evolução, e que para que essa evolução ocorra é necessário que a alma reencarne quantas vezes se fizer necessário até que ela atinja o seu pleno desenvolvimento.
A partir daí, surge a idéia de carma, referindo-se à lei de causa e efeito, que norteará o nosso plano de vida e metas para a próxima existência. A alma expandiria continuamente sua consciência através da soma de experiências vividas, até que não fosse mais necessário encarnar em um corpo físico.Assim, nós determinaríamos e programaríamos todas as experiências de vida.
Isso coincide de maneira incondicional com a psicologia analítica, que entende nosso processo de autoconsciência como sendo nossa verdadeira libertação. Os complexos psicológicos atuantes em nossa psique, nos levam a que adotemos padrões de comportamento similares.
A Astrologia, defendendo a idéia de que o interior e o exterior se refletem mutuamente e fazem parte integrante do todo, entende que os planetas, não são unicamente planetas; que sua energia é também representada na Terra, assim como no corpo humano e na psique. Seu alinhamento nos reporta à nossa constituição individual da hora em que nascemos.
O mapa astrológico então, é o mapa do nosso desenvolvimento psicológico, da dinâmica do nosso inconsciente, que tem por objetivo último, nosso auto-desenvolvimento, tornar-nos um ser único, individuado, o ouro alquímico. Para isso, é preciso que nossos defeitos sejam reconhecidos, devidamente transformados e nós, enquanto indivíduos, aperfeiçoados.
tenhamos uma visão reencarnacionista, ou simplesmente tenhamos uma leve noção do carma, ou ainda, tenhamos uma visão psicológica do conteúdo da Astrologia; o que foi constatado através de pesquisa realizada em cima de inúmeros atendimentos; é que existem certos pontos no mapa natal que desempenham um papel preponderante para o atendimento e orientação astrológica.
Esses pontos nos falam de uma certa fatalidade, um certo padrão de comportamento repetitivo, que se inconsciente, nos levará a fracassarmos na busca por nosso aperfeiçoamento.A psico-astrologia-cármica visa o reconhecimento desse material e seu posterior aperfeiçoamento. Nesse contexto, o homem estaria apto a se desenvolver, mão só como humano, mas espiritualmente, pois na medida em que aprende a lidar com seu destino, torna-se responsável por si mesmo, chegando a recuperar alguma parcela de seu livre-arbítrio.
Assim, a Astrologia Cármica não nos revela aquilo que fomos na última encarnação, mas ela nos fala daqueles condicionamentos que costumam se repetir e que por estarem inconscientes, acabam por se tornarem os responsáveis por nosso Destino - esses sim nos falam de algo como uma fatalidade.Não há como se fazer uma distinção entre os resíduos cármicos e os complexos psicológicos atuantes em nossa psique. O que a Astrologia sabiamente pretende, é trabalhar o indivíduo de forma a que ele possa se transformar e resolver essas questões que vem se repetindo e obstando seu crescimento.
É cada vez mais evidente que todos os complexos importantes que estruturam nossa vida e determinam nossas interações pessoais já estão formulados na hora de nascimento ( mapa natal). Somos os herdeiros de resíduos tanto cármicos, quanto pertencentes ao inconsciente coletivo, ou mesmo à nossa constituição genética-familiar.
De acordo com esses padrões constelados no mapa, somos atraídos pelos arquétipos do inconsciente para que vivamos circunstâncias determinadas. Quando tomamos consciência destas questões, podemos descobrir que não precisamos mais estar amarrados à compulsão inconsciente do samskara, ou sermos vítimas de nossa sombra, mas que podemos ser os verdadeiros condutores de nosso destino. Mas volto a afirmar aqui que nem tudo está na nossa escolha, não podemos influir ou mudar tudo, mas apenas o que nos é concedido o poder de mudar. Vemos que até mesmo Deus não mexe muito nos destinos das pessoas.
Na historia biblica vemos um fato que voltou a se repetir na vinda do Cristo. Me refiro a morte de enumeros rescenascidos que o Faraó e Herodes mandaram matar. Isso nos choca, pois ja lemos a passagem dos evangelhos onde Jesus diz: "Vinde a mim as criancinhas", o que nos mostra que essa parte da raça humana seria mais protegida, no entanto vemos que o genocidio ocorreu sem interferencias divinas. Não que Deus tenha feito vistas grossas, mas porque certamente havia um plano maior envolvido. E assim podemos ver que Deus tem um grande plano para o cosmo inteiro. Ele não escreve certo por linhas tortas, mas certo por linhas certas, nós é que não entendemos certo.
Carlinhos Lima - Astrologo.
A partir daí, surge a idéia de carma, referindo-se à lei de causa e efeito, que norteará o nosso plano de vida e metas para a próxima existência. A alma expandiria continuamente sua consciência através da soma de experiências vividas, até que não fosse mais necessário encarnar em um corpo físico.Assim, nós determinaríamos e programaríamos todas as experiências de vida.
Isso coincide de maneira incondicional com a psicologia analítica, que entende nosso processo de autoconsciência como sendo nossa verdadeira libertação. Os complexos psicológicos atuantes em nossa psique, nos levam a que adotemos padrões de comportamento similares.
A Astrologia, defendendo a idéia de que o interior e o exterior se refletem mutuamente e fazem parte integrante do todo, entende que os planetas, não são unicamente planetas; que sua energia é também representada na Terra, assim como no corpo humano e na psique. Seu alinhamento nos reporta à nossa constituição individual da hora em que nascemos.
O mapa astrológico então, é o mapa do nosso desenvolvimento psicológico, da dinâmica do nosso inconsciente, que tem por objetivo último, nosso auto-desenvolvimento, tornar-nos um ser único, individuado, o ouro alquímico. Para isso, é preciso que nossos defeitos sejam reconhecidos, devidamente transformados e nós, enquanto indivíduos, aperfeiçoados.
tenhamos uma visão reencarnacionista, ou simplesmente tenhamos uma leve noção do carma, ou ainda, tenhamos uma visão psicológica do conteúdo da Astrologia; o que foi constatado através de pesquisa realizada em cima de inúmeros atendimentos; é que existem certos pontos no mapa natal que desempenham um papel preponderante para o atendimento e orientação astrológica.
Esses pontos nos falam de uma certa fatalidade, um certo padrão de comportamento repetitivo, que se inconsciente, nos levará a fracassarmos na busca por nosso aperfeiçoamento.A psico-astrologia-cármica visa o reconhecimento desse material e seu posterior aperfeiçoamento. Nesse contexto, o homem estaria apto a se desenvolver, mão só como humano, mas espiritualmente, pois na medida em que aprende a lidar com seu destino, torna-se responsável por si mesmo, chegando a recuperar alguma parcela de seu livre-arbítrio.
Assim, a Astrologia Cármica não nos revela aquilo que fomos na última encarnação, mas ela nos fala daqueles condicionamentos que costumam se repetir e que por estarem inconscientes, acabam por se tornarem os responsáveis por nosso Destino - esses sim nos falam de algo como uma fatalidade.Não há como se fazer uma distinção entre os resíduos cármicos e os complexos psicológicos atuantes em nossa psique. O que a Astrologia sabiamente pretende, é trabalhar o indivíduo de forma a que ele possa se transformar e resolver essas questões que vem se repetindo e obstando seu crescimento.
É cada vez mais evidente que todos os complexos importantes que estruturam nossa vida e determinam nossas interações pessoais já estão formulados na hora de nascimento ( mapa natal). Somos os herdeiros de resíduos tanto cármicos, quanto pertencentes ao inconsciente coletivo, ou mesmo à nossa constituição genética-familiar.
De acordo com esses padrões constelados no mapa, somos atraídos pelos arquétipos do inconsciente para que vivamos circunstâncias determinadas. Quando tomamos consciência destas questões, podemos descobrir que não precisamos mais estar amarrados à compulsão inconsciente do samskara, ou sermos vítimas de nossa sombra, mas que podemos ser os verdadeiros condutores de nosso destino. Mas volto a afirmar aqui que nem tudo está na nossa escolha, não podemos influir ou mudar tudo, mas apenas o que nos é concedido o poder de mudar. Vemos que até mesmo Deus não mexe muito nos destinos das pessoas.
Na historia biblica vemos um fato que voltou a se repetir na vinda do Cristo. Me refiro a morte de enumeros rescenascidos que o Faraó e Herodes mandaram matar. Isso nos choca, pois ja lemos a passagem dos evangelhos onde Jesus diz: "Vinde a mim as criancinhas", o que nos mostra que essa parte da raça humana seria mais protegida, no entanto vemos que o genocidio ocorreu sem interferencias divinas. Não que Deus tenha feito vistas grossas, mas porque certamente havia um plano maior envolvido. E assim podemos ver que Deus tem um grande plano para o cosmo inteiro. Ele não escreve certo por linhas tortas, mas certo por linhas certas, nós é que não entendemos certo.
Carlinhos Lima - Astrologo.
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