Mulheres heterossexuais têm menos orgasmos, segundo estudo. |
Pesquisa analisou "intervalo de orgasmos" entre gêneros e diferentes orientações sexuais; segundo cientistas, sexo oral ajuda a atingir momento de maior prazer.
As mulheres heterossexuais têm menos orgasmos do que os homens e do que as mulheres lésbicas ou bissexuais, revela um novo estudo.
Os resultados foram obtidos a partir de um levantamento com 52,6 mil pessoas nos Estados Unidos, que analisou o "intervalo de orgasmos" entre os gêneros e as diferentes orientações sexuais.
A pesquisa também recomenda uma "variedade de comportamentos que os casais podem tentar para aumentar a frequência dos orgasmos", entre eles, sexo oral e estimulação manual.
Realizado pela Universidade de Indiana, pela Universidade Chapman e pela Universidade de Claremont, todas nos Estados Unidos, o estudo mostra a proporção de pessoas que geralmente têm orgasmos:
"Os resultados, no entanto, indicam que esse intervalo de orgasmos pode ser reduzido", assinala o estudo.
"O fato de que as mulheres lésbicas têm orgasmos com maior frequência do que as mulheres heterossexuais indica que muitas mulheres heterossexuais poderiam ter maiores taxas de orgasmo", acrescenta.
Outros comportamentos
A pesquisa também destaca outro dado importante: poucas mulheres heterossexuais "atingiram o orgasmo por meio apenas da penetração". Segundo a pesquisa, houve uma associação clara entre a frequência do sexo oral e o número de orgasmos em mulheres heterossexuais, mulheres lésbicas, mulheres bissexuais, homens gays e homens bissexuais. Mas apenas em homens heterossexuais esse padrão não foi detectado. Outros comportamentos ligados a um aumento de orgasmos nas mulheres foram: Os autores do estudo ressaltaram ainda que as diferentes taxas de orgasmo entre homens e mulheres podem ser explicadas por razões sociais e evolutivas. Segundo eles, o estigma que acaba inibindo as mulheres de expressar seu desejo dificulta a descoberta sexual. Já a crença entre alguns homens de que a maioria delas tem orgasmo durante o sexo com penetração tampouco lhes permite alcançar o momento de maior prazer. Outro efeito que explicaria a diferença entre homens e mulheres estaria ligado à evolução, já que orgasmos masculinos e femininos serviriam a propósitos diferentes. O orgasmo masculino é tido como uma ejaculação com fins de reprodução, enquanto nas mulheres "facilita a ligação com um parceiro romântico de longo prazo", diz a pesquisa. Por BBC
A pesquisa também destaca outro dado importante: poucas mulheres heterossexuais "atingiram o orgasmo por meio apenas da penetração". Segundo a pesquisa, houve uma associação clara entre a frequência do sexo oral e o número de orgasmos em mulheres heterossexuais, mulheres lésbicas, mulheres bissexuais, homens gays e homens bissexuais. Mas apenas em homens heterossexuais esse padrão não foi detectado. Outros comportamentos ligados a um aumento de orgasmos nas mulheres foram: Os autores do estudo ressaltaram ainda que as diferentes taxas de orgasmo entre homens e mulheres podem ser explicadas por razões sociais e evolutivas. Segundo eles, o estigma que acaba inibindo as mulheres de expressar seu desejo dificulta a descoberta sexual. Já a crença entre alguns homens de que a maioria delas tem orgasmo durante o sexo com penetração tampouco lhes permite alcançar o momento de maior prazer. Outro efeito que explicaria a diferença entre homens e mulheres estaria ligado à evolução, já que orgasmos masculinos e femininos serviriam a propósitos diferentes. O orgasmo masculino é tido como uma ejaculação com fins de reprodução, enquanto nas mulheres "facilita a ligação com um parceiro romântico de longo prazo", diz a pesquisa. Por BBC
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