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sábado, 15 de outubro de 2011

A Essência da Sabedoria da Cabala

A Essência da Sabedoria da Cabala

Antes de eu avançar para elucidar a história da sabedoria da Cabala, sobre a qual conversada por muitos, eu acho necessário começar com uma cuidadosa clarificação da essência desta sabedoria, a qual eu creio poucos conhecem. E naturalmente, é impossível falar da história de algo antes que nós conheçamos a coisa em si mesma.


Embora este conhecimento seja mais vasto e profundo que o oceano, eu farei um máximo esforço, com toda a força e conhecimento que eu adquiri neste campo, para clarificar e iluminá-lo de todos os ângulos, suficiente para qualquer alma tirar as conclusões certas, como elas são verdadeiramente, não deixando espaço para erro, como é frequentemente o caso em tais matérias.


À VOLTA DO QUE REVOLVE A SABEDORIA?

Esta pergunta vem à mente de toda a pessoa sensata. Para adequadamente lhe responder, eu providenciarei uma definição confiável e duradoura: esta sabedoria é não mais e não menos que uma sequência de raízes, que pendem por meio de causa e consequência, por regras fixas, determinadas, entrelaçando a um objectivo singular e exaltado descrito como “a revelação de Sua Divindade às Suas criaturas neste mundo.”

E aqui há uma conduta de particular e geral:

Geral — o todo da humanidade, obrigada a eventualmente chegar a este imenso envolvimento, como está escrito, “Pois a terra estará cheia do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11, 9). “E eles ensinarão não mais cada homem seu próximo, e cada homem seu irmão, dizendo, conhece o Senhor: Pois todos eles me conhecerão, do menor deles ao maior deles” (Jeremias 31, 33). “Todavia teu Professor não se esconderá a Si Mesmo mais, mas teus olhos verão teu Professor” (Isaías 30, 20).


Particular — que até antes da perfeição do todo da humanidade, esta regra é implementada nuns poucos indivíduos escolhidos em cada a geração. Estes são os que são dotados, em cada geração, com certos graus de revelação de Sua Divindade. E estes são os profetas e os homens de Deus.


Como nossos sábios disseram, “Não há geração sem tais que são como Abraão e Jacó.” Logo você verá que a revelação de Sua Divindade é implementada em cada geração, como nossos sábios, os quais nós achamos fidedignos, proclamam.


A MULTIPLICIDADE DE PARTZUFIM, SEFIROT, E MUNDOS


Contudo, de acordo com o mencionado, uma pergunta surge - uma vez que esta sabedoria tem apenas um especial, e claro papel, porque há a questão da multiplicidade de
Partzufim, Sefirot, e conexões intercambiáveis, que são tão abundantes nos livros de Cabala?

Certamente, se você tomar o corpo de um pequeno animal, cuja única tarefa é de se nutrir a si mesmo para que ele possa existir neste mundo durante tempo suficiente para ser pai e dar continuidade à sua espécie, você irá achar nele uma complexa estrutura de milhões de fibras e tendões, como os fisiólogos e anatomistas descobriram. E há muito que os humanos estão ainda por descobrir. Do mencionado, você pode concluir a vasta variedade de assuntos e canais que se precisam de conectar de forma a concretizar e para revelar esse sublime objectivo.


DUAS CONDUTAS - DE CIMA PARA BAIXO E DE BAIXO PARA CIMA


Esta sabedoria está geralmente dividida em duas ordens paralelas e idênticas, como duas gotas num lago. A única diferença entre elas é que a primeira ordem se estende de Cima para baixo, até este mundo, e a segunda ordem atravessa de baixo para cima, precisamente pelas mesmas rotas e confecções impressas na raiz quando elas apareceram de Cima para baixo.


A primeira ordem é chamada “a ordem da descida dos mundos,
Partzufim, e Sefirot,” em todas suas ocorrências, sejam duradouras ou transitórias. A segunda ordem é chamada “realizações ou graus de profecia e Espírito Santo.” Uma pessoa recompensada com ela deve seguir os mesmos trilhos e entradas, e gradualmente alcançar cada detalhe e cada grau, precisamente pelas mesmas regras que foram impressas sobre eles sobre sua emanação de Cima para baixo.

Uma revelação da Divindade não aparece de uma vez, mas gradualmente, ao longo de um período de tempo, dependendo da purificação do realizador, até que um descubra todos os graus de Cima para baixo. E porque eles vêm numa ordem de realização, um depois do outro e um em cima do outro, como o fazem degraus de uma escada, eles são chamados “graus” (degraus).


NOMES ABSTRACTOS


Muitos acreditam que todos os mundos e os nomes na sabedoria da Cabala são uma espécie de nomes abstractos. Isto é assim pois ela lida com Divindade e espiritualidade, que estão acima do tempo e espaço, onde até a nossa imaginação não tem poder. Por esta razão eles decidiram que seguramente, estas questões falam apenas de nomes abstractos, ou até mais sublimes e exaltados como nomes abstractos, pois eles são completamente e à partida, desprovidos de elementos que são imaginados.


Mas este não é o caso. Pelo contrário, a Cabala usa apenas nomes e apelações que são concretas e reais. É uma regra inquebrável para todos os Cabalistas que, “Alguma coisa que não alcançamos, nós não definimos por um nome ou uma palavra.”


Aqui você deve saber que a palavra “alcançar” (Heb:
Hasaga) implica o derradeiro grau de entendimento. Ela deriva da frase, “que tua mão alcance” (Heb: Ki Tasig Yadcha). Isso significa que antes que algo se torne absolutamente lúcido, como se seguro na sua mão, os Cabalistas não o consideram alcançado, mas entendido, compreendido, e assim por diante.

A REALIDADE DA SABEDORIA DA CABALA


Coisas reais são achadas até na realidade corpórea apresentada perante nossos olhos, embora nós não tenhamos nem percepção nem imagem de sua essência. Tais são a electricidade e o imã, chamados “fluidum.”


Não obstante, quem pode dizer que esses nomes não são reais, quando nós vivida e satisfatoriamente conhecemos suas acções? Nós não poderíamos ser mais indiferentes ao facto de que nós não temos qualquer percepção da essência do objecto em si mesmo, nomeadamente a electricidade em si mesma.


Este nome é tão tangível e tão próximo a nós como se ele fosse inteiramente percepcionado por nossos sentidos. Até pequenas crianças estão familiarizadas com a palavra, “electricidade,” assim como estão familiarizadas com palavras tais como pão, açúcar, e assim por diante.


Além do mais, se você deseja exercitar suas ferramentas de escrutínio um pouco, eu conto-lhe que como um todo, não há qualquer percepção do Criador ou que se pareça, então é impossível alcançar a essência de Suas criaturas, até os objectos tangíveis que nós sentimos com nossas mãos.


Logo, todos nós sabemos sobre nossos amigos e parentes no mundo da acção perante nós não são mais senão “familiarização com suas acções.” Estas são promovidas e nascem pela associação de seu encontro com nossos sentidos, os quais nos rendem completa satisfação embora nós não tenhamos qualquer percepção que se pareça da essência do sujeito.


Além do mais, você não tem percepção ou realização que se pareça sequer da sua própria essência. Tudo o que você sabe sobre sua própria substância é nada mais que uma série de acções que se estendem de sua essência.


Agora você pode facilmente concluir que todos os nomes e apelações que aparecem em livros de Cabala são certamente reais e factuais, embora nós não tenhamos qualquer realização no sujeito da matéria que se pareça. Isso é assim porque os que se empenham nela têm satisfação completa com sua inclusiva percepção de sua derradeira totalidade, isto é uma mera percepção de acções, promovida e nascida da associação da Luz Superior e seus apreendedores.


Contudo, isso é bastante suficiente, pois esta é a regra: “Tudo o que é medido e extraído de Sua Providência de forma a ser realizado na natureza da Criação, é completamente satisfatório.” Similarmente, um não pode desejar um sexto dedo numa mão, porque os cinco dedos são bastante suficientes.


OS TERMOS CORPÓREOS E OS NOMES FÍSICOS NOS LIVROS DE CABALA


Qualquer pessoa razoável compreenderá que quando lidando com questões espirituais, muito menos com Divindade, nós não temos palavras ou letras com as quais contemplar. Isto é porque o nosso vocabulário inteiro é senão combinações de letras dos nossos sentidos e imaginação. Todavia, como podem ser eles de assistência onde não existem nem imaginação nem sentidos?


Até se nós tomarmos a mais subtil palavra que possa ser usada em tais questões, isto é a palavra, “Luz Superior,” ou até “Luz Simples,” ela é ainda assim imaginária e emprestada da luz do sol, ou uma luz da vela, ou uma luz de contentamento que um sente ao resolver alguma grande dúvida. Todavia, como podemos nós usá-las em questões espirituais e caminhos de Deus? Elas oferecem ao examinador nada mais que falsidade e engano.


É particularmente assim onde um sente necessidade de encontrar certa lógica nestas palavras para ajudar um nas negociações habituais na investigação da sabedoria. Aqui o sábio deve usar definições rigorosamente exactas para os olhos dos observadores.


E caso o sábio falhe com apenas uma única palavra sem êxito, ele está certo a confundir e enganar os leitores. Eles não compreenderão de todo o que ele lá está a dizer, antes dela, depois dela, e tudo conectado a essa palavra, como é sabido a qualquer um que examine livros de sabedoria.


Então, um deve questionar como é possível aos Cabalistas de usarem falsas palavras para explicar as interligações nesta sabedoria? Também, é sabido que não há definição através de um falso nome, pois a mentira não tem pernas e não tem postura.


Certamente, aqui você precisa de ter conhecimento prévio da Lei da Raiz e Ramo pela qual os mundos se relacionam uns aos outros.


A LEI DA RAIZ E RAMO PELA QUAL OS MUNDOS ESTÃO RELACIONADOS


Os Cabalistas descobriram que a forma dos quatro mundos, chamados
Atzilut, Beria, Yetzira, e Assiya, começando com o primeiro, mundo mais elevado, chamado Atzilut, e acabando neste corpóreo e tangível mundo, chamado Assiya, é exactamente a mesma em cada item e acontecimento. Isto significa que tudo que culmine e ocorra no primeiro mundo é encontrado imutável no próximo mundo, abaixo dele, também. É similar em todos os mundos que o seguem, abaixo até este mundo tangível.

Não há diferença entre eles, mas apenas um grau diferente, percepcionado na substância dos elementos da realidade em cada mundo. A substância dos elementos da realidade no primeiro, Mais Alto mundo, é mais pura que em todos os que estão abaixo dele. E a substância dos elementos da realidade no segundo mundo é mais densa que na do primeiro mundo, mas mais pura que em todo o que é de um grau inferior.


Isto continua similarmente abaixo até este mundo perante nós, cuja substância dos elementos na realidade é mais densa e escura que em todos os mundos que o precedem. Contudo, as formas e os elementos da realidade e todas suas ocorrências chegam imutáveis e iguais em cada mundo, tanto em quantidade e qualidade.


Eles compararam-o à conduta de um selo e sua impressão: todas as formas no selo são perfeitamente transferidas em cada detalhe e complexidade para o objecto impresso. Assim é com os mundos, onde cada mundo inferior é uma impressão do mundo Acima dele. Assim, todas as formas no Mundo Superior são meticulosamente copiadas, em ambas quantidade e qualidade, para o mundo inferior.


Logo, não há um elemento da realidade, ou uma ocorrência da realidade num mundo inferior, que você não ache seu semelhante no mundo Acima dele, tão idênticos como duas gotas num lago. E eles são chamados “Raiz e Ramo.” Isso significa que o item no mundo inferior é considerado um ramo do seu padrão, encontrado no Mundo Superior, sendo a raiz do elemento inferior, pois esta é onde esse item no mundo inferior foi impresso e veio a ser.


Essa foi a intenção de nossos sábios quando eles disseram, “Tu não tens uma lamina de grama abaixo que não tenha uma fortuna e um guarda acima dela que a golpeie e que diga, ‘Cresce’!” Segue-se que a raiz, chamada “fortuna,” a compele a crescer e assumir seu atributo em quantidade e qualidade, como com o selo e a impressão. Esta é a lei da Raiz e Ramo, a qual se aplica a cada detalhe e ocorrência da realidade, em todo e cada mundo, em relação ao mundo Acima dele.


A LINGUAGEM DOS CABALISTAS É UMA LINGUAGEM DE RAMOS


Isto significa que os ramos indicam às suas raízes, sendo seus moldes que necessariamente existem no Mundo Superior. Isto é porque não há nada na realidade do mundo inferior que não resulte do seu Mundo Superior. Como com o selo e a impressão, a raiz no Mundo Superior, compele seu ramo no inferior a revelar sua forma inteira e característica, como nossos sábios disseram, que a fortuna no mundo Acima, relacionada à relva abaixo dele, o golpeia, forçando-o a completar seu crescimento. Devido a isso, todo e cada ramo neste mundo define bem seu molde, situado no Mundo Superior.


Logo, os Cabalistas encontraram um vocabulário definido e anotado, suficiente para criar uma excelente linguagem falada. Ele capacita-os a conversar um com o outro das relações nas Raízes Espirituais nos Mundos Superiores ao meramente mencionar o ramo tangível neste mundo que é bem definido por nossos sentidos corpóreos.


Os ouvintes compreendem a Raiz Superior para a qual este ramo corpóreo aponta porque ele está relacionada a ela, sendo sua impressão. Logo, todos os seres da tangível criação e todas suas instâncias vieram até eles como palavras e nomes bem definidos, indicando as Altas Raízes Espirituais. Embora não possa haver uma expressão verbal no seu lugar espiritual, pois ele está acima de qualquer imaginação, eles ganharam o direito a ser expressos por proferimento de seus ramos, ordenados perante nossos sentidos aqui no mundo tangível.


Essa é a natureza da linguagem falada entre Cabalistas, pela qual eles transmitem suas realizações espirituais de pessoa para pessoa e de geração para geração, ambos por palavra falada e em escrita. Eles compreendem-se totalmente uns aos outros, com toda a requisitada exactidão necessária para negociar em investigação da sabedoria, com precisas definições nas quais um não pode falhar. Isto é assim porque cada ramo tem a sua própria definição natural, única, e esta definição absoluta indica para sua raiz no Mundo Superior.


Tenha em mente que esta Linguagem dos Ramos na sabedoria da Cabala é mais adequada para explicar os termos da sabedoria que todas as nossas línguas vulgares. É sabido da teoria do nominalismo que as línguas foram interrompidas nas bocas da multidão. Por outras palavras, devido ao excessivo uso das palavras, eles esvaziaram seus conteúdos exactos, resultando em grandes dificuldades para transmitir definições precisas de um para outro por palavra falada ou em escrita.


Este não é o caso com a linguagem dos ramos da Cabala: ela é derivada dos nomes das criações e suas ocorrências, apresentadas perante nossos olhos, e definidas pelas leis imutáveis da natureza. Os leitores e os ouvintes nunca serão induzidos em erro a um mau entendimento das palavras que lhes são oferecidas, dado que as definições naturais são absolutamente firmes e não podem ser violadas.



TRANSMISSÃO DE UM SÁBIO CABALISTA A UM RECEPTOR ENTENDEDOR


Logo escreveu o RAMBAN na sua introdução ao seu comentário sobre a Torá: “E eu trago com verdadeiro convénio a todos os que examinem este livro, que de todas as pistas que eu escrevo nos segredos da Torá, eu afirmo resolutamente que minhas palavras não será percebidas por qualquer mente ou inteligência, excepto pela boca de um sábio Cabalista e o ouvido de um receptor entendedor.” Tal como isto, Rav Chaim Vital escreveu na sua introdução à
Árvore da Vida, e também, nas palavras de nossos sábios (Hagiga, 11): “Um não estuda a Cabala por conta própria, a não ser que ele seja sábio e compreenda com a sua própria mente.”

Suas palavras são cuidadosamente entendidas quando eles dizem que primeiro um deve receber de um sábio Cabalista. Mas porquê a necessidade para o discípulo primeiro ser sábio e entendedor com a sua própria mente? Além do mais, se ele não é assim, então ele não deve ser ensinado, seja ele a pessoa mais justa no mundo. Adicionalmente, se um é já sábio e compreende com a sua própria mente, que necessidade tem ele de aprender de outros?


Do supramencionado, suas palavras são compreendidas com absoluta simplicidade: nós vimos que todas as palavras e proferimentos que nossos lábios proferem não nos podem ajudar a transmitir sequer uma única palavra das questões espirituais e Divinas, acima do tempo e espaço imaginários. Em vez disso, há uma linguagem especial para estas questões, sendo a Linguagem dos Ramos, indicando sua relação às suas Raízes Superiores.


Porém, esta linguagem, embora extremamente adequada para sua tarefa de mergulhar nos estudos desta sabedoria, mais que outras linguagens, ela apenas o é se o ouvinte é sábio no seu próprio direito, isto é que ele sabe e compreende a maneira pela qual os ramos se relacionam às suas raízes. Isso é porque elas relações não são de todas claras quando olhando de baixo para cima. Por outras palavras, é impossível achar qualquer dedução ou semblante nas Raízes Superiores ao observar os ramos inferiores.

Pelo contrário, o inferior é estudo do Superior. Logo, um primeiro deve alcançar as Raízes Superiores, a maneira como elas são na espiritualidade, acima de qualquer imaginação, mas com pura realização. E assim que ele tenha cuidadosamente alcançado as Raízes Superiores com a sua própria mente, ele pode examinar os ramos tangíveis neste mundo e saber como cada ramo se relaciona à sua raiz no Mundo Superior, em todas as suas ordens, em quantidade e qualidade.

Quando um sabe e compreende cuidadosamente tudo isso, há uma linguagem comum entre ele e seu professor, nomeadamente a Linguagem dos Ramos. Usando-a, o sábio Cabalista pode transmitir os estudos na sabedoria, conduzida nos Mundos Superiores, Espirituais, tanto os que ele recebeu de seus professores, assim como suas expansões na sabedoria, as quais ele descobriu por si mesmo. Isto é porque agora eles têm uma linguagem comum e se compreendem uns aos outros.

Contudo, quando um discípulo não é sábio e compreende a linguagem por conta própria, isto é como os ramos indicam às suas raízes, naturalmente, o professor não pode transmitir sequer uma única palavra desta sabedoria espiritual, muito menos negociar com ele no escrutínio da sabedoria. Isto é assim porque eles não têm uma linguagem comum que possam usar, e eles tornam-se como mudos. Logo, é necessário que a sabedoria da Cabala a menos que ele seja sábio e compreenda com a sua própria mente.


Nós devemos questionar além: Como então, se tornou o discípulo tão sábio para saber as relações de ramo e raiz ao traçar as Raízes Superiores? A resposta é que aqui os esforços de um são em vão; é da ajuda do Criador que precisamos! Ele preenche os que capturam Seu afecto com sabedoria, entendimento, e conhecimento para adquirir sublimes realizações. Aqui é impossível ser assistido por qualquer carne e osso!


Certamente, assim que Ele se afeiçoou a uma pessoa e lhe dotou com a sublime realização, um então está pronto a vir e receber a vastidão da sabedoria da Cabala de um sábio Cabalista, pois apenas agora têm eles uma linguagem comum.


APELAÇÕES ESTRANHAS AO ESPÍRITO HUMANO


Com tudo o que está dito acima, você compreenderá porquê por vezes nós encontramos apelações e termos bastante estranhos ao espírito humano nos livros de Cabala. Elas são abundantes nos livros fundamentais de Cabala, que são
OZohar, as Tikkunim, e os livros do Ari. É certamente desconcertante porque usaram estes sábios tais baixas apelações para exprimir tais exaltadas, sagradas noções.

Todavia, você irá compreendê-lo totalmente assim que você tenha adquirido os conceitos acima. Isto é porque agora é claro que nenhuma linguagem no mundo pode ser usada para explicar essa sabedoria, excepto uma que é intencionada apenas para esse fim, nomeadamente a Linguagem dos Ramos, relacionando-se a suas Raízes Superiores.


Logo, obviamente, nenhum ramo ou ocorrência de um ramo deve ser negligenciada devido a seu grau inferior, ou não ser usada para exprimir o desejado conceito nas interligações na sabedoria, e aqui não há outro ramo no nosso mundo para tomar seu lugar.


Como não há dois cabelos que suguem do mesmo forame, nós não temos dois ramos que se relacionem a uma raiz singular. Assim, ao deixar um incidente abandonado, nós perdemos o conceito espiritual correspondente a ele no Mundo Superior, pois nós não temos uma única palavra para proferir no seu lugar e indicar essa raiz. Em acréscimo, tal um incidente prejudicaria a sabedoria inteira em toda a sua vastidão, dado que agora há um elo em falta na corrente da sabedoria ligada a esse conceito.


Isto mutila a sabedoria inteira, pois não há outra sabedoria no mundo onde as questões estejam tão fundidas e entrelaçadas por meio de causa e efeito, primárias e consequentes, como é a sabedoria da Cabala, conectada da cabeça aos dedos do pé tal como uma longa corrente. Desta forma, sobre a perda temporária de apenas uma pequena cognição, a inteira sabedoria escurece perante nossos olhos, pois todos os seus assuntos estão atados um ao outro muito fortemente, literalmente se fundindo em um.


Agora você não se irá questionar no uso ocasional de apelações estranhas. Eles não têm livre escolha com apelações, para substituir o mau com o bom, ou o bom com o mau. Eles devem usar o ramo ou o incidente, que aponta precisamente para a sua Raiz Superior em toda a sua medida necessária. Além do mais, as questões devem ser expandidas de forma a providenciar uma definição exacta para os olhos de seus companheiros observadores.
Fonte: cabalaportugal.blogspot.com/

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