1 parte.
O que é a Bíblia? 1ª parte. Ela é contra o espiritualismo, esoterimo e a astrologia?
A Bíblia é o produto de culturas que são dramaticamente diferentes entre si. É por isso que se chama Bíblia, por ser uma coleção de livros como o nome significa na língua grega. Para apreciar um texto temos que RECONSTRUIR o contexto cultural em que foi escrito. Quais os costumes e o ambiente do povo? Que tipo de influência sofriam? E fazendo isso percebemos que a uma derivação de muitas épocas regiões e variadas influencias culturais de povos vizinhos e estrangeiros, como por exemplo, a grande influencia da cultura egípcia. Alem disso encontramos muitas Barreiras Históricas durante todo processo de criação dos livros que fazem parte da Bíblia. Se não conhecermos o pano de fundo histórico, especialmente os compreendidos entre o cativeiro na Babilônia e a chegada do Império Romano, vão entender muito pouco do livro de Daniel. Muitas profecias lá proferidas se cumprem na História e o conhecimento desses fatos nos abre uma nova perspectiva de entendimento desse livro. Temos ainda as Barreiras Geográficas, pois, Muitas cidades, províncias, regiões, rios, mares, entre outros conceitos geográficos aparecerem na Bíblia, muitos dos quais DESAPARECERAM ou contam com pouca informação a seu respeito.
Então na busca pelo conteúdo bíblico nos deparamos com as tão importantes, mas conturbadouras traduções, uma que sempre nos chama atenção é a do Padre João Ferreira de Almeida, (Padre era um título dado aos pregadores religiosos na época), cuidava de algumas igrejas na região da Malásia e Índia. Junto com sua esposa enfrentou situações difíceis na região. Em 1663, Almeida iniciou a tradução do Novo Testamento direto do grego. Embora o seu trabalho com o grego tenha terminado somente treze anos depois, durante esse período ele iniciou também a tradução do Antigo Testamento a partir dos originais em hebraico.
Em 1681, foi publicada na Holanda a tradução de Almeida do Novo Testamento, porém foi logo recolhida, pois apresentava erros tipográficos E UM TRABALHO URGENTE DE REVISÃO ERA NECESSÁRIO. Uma nova impressão foi finalmente feita doze anos depois, em 1693.
João Ferreira de Almeida não chegou a ver o Novo Testamento revisado ser impresso, pois faleceu em 1691, na ilha de Java, sem terminar também o Antigo Testamento. Seu trabalho chegou só até o Livro de Ezequiel.
A tradução do Antigo Testamento foi terminada por Jacobus Akker em 1694, mas PROBLEMAS DE REVISÃO novamente atrasaram a publicação do trabalho. Cinqüenta e quatro anos depois, em 1748 foram publicados, na Holanda, o primeiro volume do Antigo Testamento, e em 1753, o segundo volume do trabalho iniciado por Almeida. Já a primeira impressão da Bíblia completa, em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, com a versão de João Ferreira de Almeida. E no final do século XIX foi feita uma grande REVISÃO na Versão de Almeida. Esse trabalho é conhecido como Bíblia na Versão REVISTA E CORRIGIDA de Almeida. Embora com palavras bem eruditas e construções gramaticais de difícil compreensão, ainda é uma versão muito utilizada hoje em dia.
No ano de 1940, “Uma comissão de especialistas” passou anos revendo a tradução e foi publicada a versão REVISTA E ATUALIZADA de Almeida, a Versão mais lida e conhecida da Bíblia no Brasil. Essas duas versões, a revista e corrigida e a revista e atualizada, passaram recentemente por ATUALIZAÇÕES GRAMATICAIS pela Comissão de Tradutores a Sociedade Bíblica do Brasil. Atualmente, essas Versões são conhecidas como : - Versão de Almeida revista e corrigida (1995) e -Versão de Almeida revista e atualizada (1993).
Concluímos então que todas as Barreiras de Linguagem, Barreiras Culturais, Barreiras Históricas e Barreiras Geográficas, Problemas de Revisão, Correções e Atualizações Gramaticais, Integridade e Veracidade dos Textos Evangélicos, aqui descritos, reforçam a idéia da impossibilidade de se obter uma tradução fiel das escrituras originais, o que é lógico e até compreensível, pois havia a necessidade de adaptações de termos que não existiam na época ou interpretações que visassem adequar os textos antigos à realidade atual. Porém, a cada tradução muda-se uma palavra... E já que se substitui uma palavra, por que não colocar outra palavra que seja adequada a uma interpretação subjetiva? Isso para não falar de interesses pessoais de Grupos Religiosos... E pensar que já houve mais de duas mil traduções... Quantas e quantas mudanças de sentidos dos ensinamentos originais foram feitas... Quantas e quantas alterações nos ensinamentos de Cristo foram adaptados à direção dos caminhos que a Igreja traçou durante séculos... Não podemos esquecer o que houve na chamada “Santa Inquisição” em que pessoas eram executadas só porque não concordavam com os Dogmas Católicos... E quantas notícias nos chegaram a respeito do duma luta entre Católicos separatistas e os Protestantes unionistas. Uma discórdia que se iniciou há mais de 800 anos! No início do século XVI foi fundada a Igreja Anglicana (Protestante), por Henrique VIII, em retaliação ao Papa que havia negado ao Soberano Inglês o seu pedido de divórcio. O Anglicanismo se firmou definitivamente na Inglaterra depois da derrota do Rei Jaime I, frente ao seu sucessor protestante, Guilherme de Orange, na Batalha de Boyne em 1690. Sabemos que tudo isso é política! Mas quantos fatos semelhantes, guerras, lutas pelo poder, autoritarismo, etc., aconteceram desde o início da civilização? Com tudo isso, há alguém que ainda pense que, em nenhum período da humanidade, não houve uma imposição de princípios doutrinários adequados aos objetivos políticos de dominação daqueles que ditavam o comportamento religioso e social em suas respectivas épocas para que a população se adaptasse, por bem ou por mal, aos interesses políticos e pessoais de líderes religiosos e não-religiosos? Bem, pelo menos, tais líderes, diante de tanto derramamento de sangue, certamente, poderiam tentar justificar sua sede de poder e seu comportamento absurdamente autoritário e inflexível, através de interpretações convenientes de alguns trechos bíblicos que fazem referência à discórdia entre Povos... Será que ainda assim, podemos dizer com segurança que a Bíblia atual é uma REPRODUÇÃO FIEL das palavras ditas por Jesus? Mesmo diante de várias evidências e análises relativas às alterações, adaptações, integridade e veracidade dos textos bíblicos? Até Sua Santidade, o Papa João Paulo II pediu desculpas pelos excessos outrora cometidos pela Igreja... Sem contar os textos sagrados eliminados da atual Bíblia - Ver pesquisas sobre o Concílio de Nicéia – 325 D.C e no Site Submarino, os Livros que apóiam essa afirmativa, ou seja : É certo que toda tradução ou revisão dos Evangelhos, ainda que levada a termo por íntegros peritos bíblicos, nunca deixará de ser um trabalho humano, e como tal, sujeito a falhas. Fez-se uma acurada revisão de pontuação e não foram poucas as incorreções encontradas nos Subtítulos das referências nos Textos Evangélicos. Conclui-se, e com facilidade, que a Bíblia sofreu incontáveis modificações. Sabemos que a política e a Religião, de forma inevitável, influenciam ideologicamente as pessoas de boa-fé. Todos esses fatos levam-nos a crer que tais modificações, embora necessárias, foram aproveitadas para ditar um comportamento peculiar e conveniente a interesses políticos e religiosos, desde a primeira tradução da Bíblia até os dias de hoje. Alem disso não devemos nos esquecer que os autores não concluíram seus livros cem por cento inspirados pela Divindade, pois como homens passaram momentos difíceis e às vezes escreveram em momentos de tristeza, perseguição ou confusão. Assim por muitas vezes nota-se comportamentos mais aparentes com o fanatismo do que com a fé simples e sincera. Durante muito tempo, temos convivido com informações dos Textos Bíblicos que nos são trazidas por tradutores ocidentais, os quais, em sua maioria, são opositores da Doutrina Espírita, esoterismo ou ciências espiritualistas como o Tarô e Astrologia. O interessante nisso tudo, é que são encontradas muitas diferentes traduções entre Elas. E por quê?! O texto que as originou não foi o mesmo? Por que tanta diferença em suas traduções? A única resposta encontrada é esta: A questão pessoal que cada corrente religiosa coloca em sua tradução, e a vontade de desqualificar a filosofia alheia, pra tirar vantagem disso. A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas, por exemplo, considerada a melhor edição da Sagrada Escritura, em português, traz, em sua apresentação, a informação de que a sua tradução foi realizada por uma equipe de católicos e protestantes. Seria esta Bíblia, então, traduzida de forma imparcial? Ou seja, sem inclinações para o catolicismo e o protestantismo? Só um ingênuo poderia acreditar nisso! Vale lembrar as inúmeras interpretações da Bíblia, dadas pelas atuais Religiões. Ouvimos com freqüência Pastores e Padres dizerem, de forma orgulhosa, ao lerem a Bíblia: "Aqui está a Verdade da Palavra de Deus". Deveriam essas mesmas pessoas terem a humildade de dizer de forma completa : "Aqui está a Verdade da Palavra de Deus, segundo a interpretação dos evangélicos e católicos, respectivamente e de acordo com a tradução que cada Bíblia recebeu". E isso serve para todas as Religiões. E cada uma delas possui a sua interpretação da Palavra de Deus, pois se assim não fosse, não haveria tantas Religiões no mundo, não é mesmo? Se os homens tivessem uma visão menos egoísta e interpretassem a Bíblia de uma forma mais homogênea, haveria uma redução drástica do número de Religiões hoje existentes, o que já seria suficiente para eliminar o orgulho de muitos Padres e Pastores, os quais se acham, invariavelmente, "Senhores absolutos da verdade". Mas qual Religião estaria reproduzindo com fidelidade os ensinamentos da Bíblia? Com quem a Verdade estaria?... Para tirar sua própria conclusão, veja a matéria que saiu na Revista Galileu, de Outubro de 2006, sobre as flagrantes adulterações que copistas dos primeiros séculos e os clérigos das Igrejas medievais, fizeram nas escrituras, para adaptá-las, principalmente, aos interesses católicos que dominaram e impuseram boa parte dos ensinamentos bíblicos que hoje se conhece, e assim formatar uma Bíblia bem ao gosto dos papas : Revista Galileu - Distorceram as Palavras de Jesus ?
Obs.: Parte dos Textos acima ( Integridade e Veracidade dos Evangelhos ) foi obtida da Enciclopédia SIMPOZIO ( Versão em Português do original em Esperanto ) © Copyright 1997 Evaldo Pauli
A Bíblia é o produto de culturas que são dramaticamente diferentes entre si. É por isso que se chama Bíblia, por ser uma coleção de livros como o nome significa na língua grega. Para apreciar um texto temos que RECONSTRUIR o contexto cultural em que foi escrito. Quais os costumes e o ambiente do povo? Que tipo de influência sofriam? E fazendo isso percebemos que a uma derivação de muitas épocas regiões e variadas influencias culturais de povos vizinhos e estrangeiros, como por exemplo, a grande influencia da cultura egípcia. Alem disso encontramos muitas Barreiras Históricas durante todo processo de criação dos livros que fazem parte da Bíblia. Se não conhecermos o pano de fundo histórico, especialmente os compreendidos entre o cativeiro na Babilônia e a chegada do Império Romano, vão entender muito pouco do livro de Daniel. Muitas profecias lá proferidas se cumprem na História e o conhecimento desses fatos nos abre uma nova perspectiva de entendimento desse livro. Temos ainda as Barreiras Geográficas, pois, Muitas cidades, províncias, regiões, rios, mares, entre outros conceitos geográficos aparecerem na Bíblia, muitos dos quais DESAPARECERAM ou contam com pouca informação a seu respeito.
Então na busca pelo conteúdo bíblico nos deparamos com as tão importantes, mas conturbadouras traduções, uma que sempre nos chama atenção é a do Padre João Ferreira de Almeida, (Padre era um título dado aos pregadores religiosos na época), cuidava de algumas igrejas na região da Malásia e Índia. Junto com sua esposa enfrentou situações difíceis na região. Em 1663, Almeida iniciou a tradução do Novo Testamento direto do grego. Embora o seu trabalho com o grego tenha terminado somente treze anos depois, durante esse período ele iniciou também a tradução do Antigo Testamento a partir dos originais em hebraico.
Em 1681, foi publicada na Holanda a tradução de Almeida do Novo Testamento, porém foi logo recolhida, pois apresentava erros tipográficos E UM TRABALHO URGENTE DE REVISÃO ERA NECESSÁRIO. Uma nova impressão foi finalmente feita doze anos depois, em 1693.
João Ferreira de Almeida não chegou a ver o Novo Testamento revisado ser impresso, pois faleceu em 1691, na ilha de Java, sem terminar também o Antigo Testamento. Seu trabalho chegou só até o Livro de Ezequiel.
A tradução do Antigo Testamento foi terminada por Jacobus Akker em 1694, mas PROBLEMAS DE REVISÃO novamente atrasaram a publicação do trabalho. Cinqüenta e quatro anos depois, em 1748 foram publicados, na Holanda, o primeiro volume do Antigo Testamento, e em 1753, o segundo volume do trabalho iniciado por Almeida. Já a primeira impressão da Bíblia completa, em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, com a versão de João Ferreira de Almeida. E no final do século XIX foi feita uma grande REVISÃO na Versão de Almeida. Esse trabalho é conhecido como Bíblia na Versão REVISTA E CORRIGIDA de Almeida. Embora com palavras bem eruditas e construções gramaticais de difícil compreensão, ainda é uma versão muito utilizada hoje em dia.
No ano de 1940, “Uma comissão de especialistas” passou anos revendo a tradução e foi publicada a versão REVISTA E ATUALIZADA de Almeida, a Versão mais lida e conhecida da Bíblia no Brasil. Essas duas versões, a revista e corrigida e a revista e atualizada, passaram recentemente por ATUALIZAÇÕES GRAMATICAIS pela Comissão de Tradutores a Sociedade Bíblica do Brasil. Atualmente, essas Versões são conhecidas como : - Versão de Almeida revista e corrigida (1995) e -Versão de Almeida revista e atualizada (1993).
Concluímos então que todas as Barreiras de Linguagem, Barreiras Culturais, Barreiras Históricas e Barreiras Geográficas, Problemas de Revisão, Correções e Atualizações Gramaticais, Integridade e Veracidade dos Textos Evangélicos, aqui descritos, reforçam a idéia da impossibilidade de se obter uma tradução fiel das escrituras originais, o que é lógico e até compreensível, pois havia a necessidade de adaptações de termos que não existiam na época ou interpretações que visassem adequar os textos antigos à realidade atual. Porém, a cada tradução muda-se uma palavra... E já que se substitui uma palavra, por que não colocar outra palavra que seja adequada a uma interpretação subjetiva? Isso para não falar de interesses pessoais de Grupos Religiosos... E pensar que já houve mais de duas mil traduções... Quantas e quantas mudanças de sentidos dos ensinamentos originais foram feitas... Quantas e quantas alterações nos ensinamentos de Cristo foram adaptados à direção dos caminhos que a Igreja traçou durante séculos... Não podemos esquecer o que houve na chamada “Santa Inquisição” em que pessoas eram executadas só porque não concordavam com os Dogmas Católicos... E quantas notícias nos chegaram a respeito do duma luta entre Católicos separatistas e os Protestantes unionistas. Uma discórdia que se iniciou há mais de 800 anos! No início do século XVI foi fundada a Igreja Anglicana (Protestante), por Henrique VIII, em retaliação ao Papa que havia negado ao Soberano Inglês o seu pedido de divórcio. O Anglicanismo se firmou definitivamente na Inglaterra depois da derrota do Rei Jaime I, frente ao seu sucessor protestante, Guilherme de Orange, na Batalha de Boyne em 1690. Sabemos que tudo isso é política! Mas quantos fatos semelhantes, guerras, lutas pelo poder, autoritarismo, etc., aconteceram desde o início da civilização? Com tudo isso, há alguém que ainda pense que, em nenhum período da humanidade, não houve uma imposição de princípios doutrinários adequados aos objetivos políticos de dominação daqueles que ditavam o comportamento religioso e social em suas respectivas épocas para que a população se adaptasse, por bem ou por mal, aos interesses políticos e pessoais de líderes religiosos e não-religiosos? Bem, pelo menos, tais líderes, diante de tanto derramamento de sangue, certamente, poderiam tentar justificar sua sede de poder e seu comportamento absurdamente autoritário e inflexível, através de interpretações convenientes de alguns trechos bíblicos que fazem referência à discórdia entre Povos... Será que ainda assim, podemos dizer com segurança que a Bíblia atual é uma REPRODUÇÃO FIEL das palavras ditas por Jesus? Mesmo diante de várias evidências e análises relativas às alterações, adaptações, integridade e veracidade dos textos bíblicos? Até Sua Santidade, o Papa João Paulo II pediu desculpas pelos excessos outrora cometidos pela Igreja... Sem contar os textos sagrados eliminados da atual Bíblia - Ver pesquisas sobre o Concílio de Nicéia – 325 D.C e no Site Submarino, os Livros que apóiam essa afirmativa, ou seja : É certo que toda tradução ou revisão dos Evangelhos, ainda que levada a termo por íntegros peritos bíblicos, nunca deixará de ser um trabalho humano, e como tal, sujeito a falhas. Fez-se uma acurada revisão de pontuação e não foram poucas as incorreções encontradas nos Subtítulos das referências nos Textos Evangélicos. Conclui-se, e com facilidade, que a Bíblia sofreu incontáveis modificações. Sabemos que a política e a Religião, de forma inevitável, influenciam ideologicamente as pessoas de boa-fé. Todos esses fatos levam-nos a crer que tais modificações, embora necessárias, foram aproveitadas para ditar um comportamento peculiar e conveniente a interesses políticos e religiosos, desde a primeira tradução da Bíblia até os dias de hoje. Alem disso não devemos nos esquecer que os autores não concluíram seus livros cem por cento inspirados pela Divindade, pois como homens passaram momentos difíceis e às vezes escreveram em momentos de tristeza, perseguição ou confusão. Assim por muitas vezes nota-se comportamentos mais aparentes com o fanatismo do que com a fé simples e sincera. Durante muito tempo, temos convivido com informações dos Textos Bíblicos que nos são trazidas por tradutores ocidentais, os quais, em sua maioria, são opositores da Doutrina Espírita, esoterismo ou ciências espiritualistas como o Tarô e Astrologia. O interessante nisso tudo, é que são encontradas muitas diferentes traduções entre Elas. E por quê?! O texto que as originou não foi o mesmo? Por que tanta diferença em suas traduções? A única resposta encontrada é esta: A questão pessoal que cada corrente religiosa coloca em sua tradução, e a vontade de desqualificar a filosofia alheia, pra tirar vantagem disso. A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas, por exemplo, considerada a melhor edição da Sagrada Escritura, em português, traz, em sua apresentação, a informação de que a sua tradução foi realizada por uma equipe de católicos e protestantes. Seria esta Bíblia, então, traduzida de forma imparcial? Ou seja, sem inclinações para o catolicismo e o protestantismo? Só um ingênuo poderia acreditar nisso! Vale lembrar as inúmeras interpretações da Bíblia, dadas pelas atuais Religiões. Ouvimos com freqüência Pastores e Padres dizerem, de forma orgulhosa, ao lerem a Bíblia: "Aqui está a Verdade da Palavra de Deus". Deveriam essas mesmas pessoas terem a humildade de dizer de forma completa : "Aqui está a Verdade da Palavra de Deus, segundo a interpretação dos evangélicos e católicos, respectivamente e de acordo com a tradução que cada Bíblia recebeu". E isso serve para todas as Religiões. E cada uma delas possui a sua interpretação da Palavra de Deus, pois se assim não fosse, não haveria tantas Religiões no mundo, não é mesmo? Se os homens tivessem uma visão menos egoísta e interpretassem a Bíblia de uma forma mais homogênea, haveria uma redução drástica do número de Religiões hoje existentes, o que já seria suficiente para eliminar o orgulho de muitos Padres e Pastores, os quais se acham, invariavelmente, "Senhores absolutos da verdade". Mas qual Religião estaria reproduzindo com fidelidade os ensinamentos da Bíblia? Com quem a Verdade estaria?... Para tirar sua própria conclusão, veja a matéria que saiu na Revista Galileu, de Outubro de 2006, sobre as flagrantes adulterações que copistas dos primeiros séculos e os clérigos das Igrejas medievais, fizeram nas escrituras, para adaptá-las, principalmente, aos interesses católicos que dominaram e impuseram boa parte dos ensinamentos bíblicos que hoje se conhece, e assim formatar uma Bíblia bem ao gosto dos papas : Revista Galileu - Distorceram as Palavras de Jesus ?
Obs.: Parte dos Textos acima ( Integridade e Veracidade dos Evangelhos ) foi obtida da Enciclopédia SIMPOZIO ( Versão em Português do original em Esperanto ) © Copyright 1997 Evaldo Pauli