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terça-feira, 17 de junho de 2008

Visitando os Orixas da Bahia



VISITADO O REINO DOS ORIXÁS.
Não é todo o dia que a gente pode visitar a casa de uma divindade. Mas através dos terreiros de Candomblé e Umbanda, pode-se conviver com Oxalá, Iansã, Oxossi e Oxum, junto a dezenas de outros santos africanos, é um privilégio vivenciado diariamente por milhares de filhos e filhas de santo, que dedicam boa parte da vida aos esses deuses. Qualquer pessoa pode visitar os orixás e seus seguidores. As portas dos terreiros estão sempre abertas. É preciso apenas pedir licença à mãe-de-santo e respeitar as normas desses locais sagrados, repletos de histórias, encantamentos e religiosidade. Aqueles que não libera o acesso aos “buscadores”, além de não estarem cumprindo o verdadeiro papel de mestre só visam seus próprios privilégios. Leve suas guias e oferendas, peça proteção ao seu santo e inicie seu passeio por uma das mais antigas religiões do mundo.
Divindade yorubá que simboliza a guerra e os trovões, Xangô, diz a lenda, é um homem vaidoso e bonito, que trança seus cabelos, carrega anéis em todos os dedos e usa argolas de prata. Violento e prepotente, porém justo e verdadeiro, o deus possui três esposas, Iansã, Oxum e Obá, que não raro brigam pelo seu amor. É o deus da guerra quem guarda o portão de entrada de um dos principais terreiros da Bahia, o Ile Axe Opo Aganju, comandado por um autêntico filho de Xangô, o babalorixá Balbino Daniel de Paula, que, a exemplo do seu pai, carrega várias tranças e traz no peito correntes de ouro e uma pedra preciosa.
Foi no Aganju que o antropólogo e filho-de-santo Pierre Fatumbi Verger realizou boa parte dos seus estudos sobre o candomblé baiano. A importância do terreiro e mesmo a fama de Balbino levam ao local dezena de turistas, principalmente no final do ano, quando acontecem à maioria das festas de santo.
Mas não são em todos os eventos que os visitantes podem entrar. No período em que está sendo realizada, por exemplo, o Axexê, ritual dedicado aos filhos-de-santo que passaram para o Orun, o reino dos mortos. Durante o Axexê, evento particular do qual podem participar apenas pessoas ligadas à roça (como também é chamado o terreiro), são oferecidas as comidas preferidas do morto. Se alguém quiser participar de celebrações públicas, tem que chegar no terreiro vestido de branco.
Para chegar ao posto de líder de terreiro, são necessários vários anos de dedicação. Assim como todo o mestre, não gosta de revelar os rituais praticados no local, nem falar sobre suas tarefas até chegar a pai-de-santo. Passa-se a vida sempre aprendendo, não é fácil chegar até o posto de mestre. São necessários vários anos de dedicação. Um exemplo desse esforço é a consulta dos búzios (Ifá). Para aprender a entendê-los, todo pai-de-santo precisa memorizar centenas de lendas sobre os orixás e seus filhos.
A CASA DE TEMPO - A vida no Axe Opo Aganju, assim como na maioria dos terreiros de Candomblé, assemelha-se bastante ao dia-a-dia das pequenas cidades do interior. Existem várias plantações, a principal delas a de Folhas Sagradas (aquelas utilizadas nos rituais e na cura dos filhos e filhas de santo). A principal construção do terreiro é o barracão, onde são celebradas as festas e demais rituais.
Cerca de oito famílias vivem permanentemente na roça, número que quadriplica durante o período de festas, quando vários filhos de santo vêm passar temporadas no local. Em frente às casinhas onde se hospedam o filho-de-santo (as casas dos orixás são reservadas apenas para seus objetos e seu espírito), mora Tempo (Irôco), orixá simbolizado por uma gameleira. Homenageado numa música homônima de Caetano, Tempo é um dos mais celebrados deuses do terreiro. Suas oferendas são colocadas aos seus pés, durante o mês de agosto. Neste dia, levanta-se, faz suas oferendas e saúda a alta gameleira com "Zaratempô!”

Cultos afros eram proibidos no início:

O Candomblé chegou ao Brasil no início do século 19, trazido pelo tráfico dos negros africanos. Cada tribo tinha diferenças e tradições particulares, mas foi à nação kêto que se destacou sobre tribos como hauçás e jêjes (ou êwês). Na Bahia, predominam os candomblés kêto. O Afonjá, o Aganju, o Gantois e a Casa Branca seguem os ritos dessa nação.
Perseguidos, os praticantes começaram a dar nomes de santos católicos aos seus deuses numa forma (hoje vista como danosa) de continuar os cultos aos orixás. Com medo da repressão, adeptos da religião africana montaram seus terreiros longe das áreas urbanas, razão pela qual grande parte deles ainda se situa distantes dos centros, mesmo após serem liberados. Outra característica: eles invariavelmente se encontram localizados em bairros muito pobres.
Bahia, Pernambuco e Maranhão, além do Rio de Janeiro, foram os estados que mais receberam o contingente de negros escravos, principalmente os vindos de Angola. Logo, o Candomblé estava sendo irradiado para todo o Brasil, curiosamente ganhando diferentes nomes (Xangô, em Pernambuco; Macumba, no Rio; Batuque em Minas Gerais). Alguns terreiros começaram a assimilar elementos do espiritismo e criaram a Umbanda, onde vários espíritos índios são celebrados. A parte "negra" da Umbanda seria a Quimbanda. Na Bahia, alguns candomblés (como o terreiro de São Jorge) começam a se mobilizar para assumir suas características banto e dar um basta à supremacia kêto.
Atualmente, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 0,4% da população brasileira (cerca de 650 mil pessoas) declararam, em 1991, serem praticantes dos cultos afro-brasileiros. Já a Federação Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira (Fenatrab) calcula que 70 milhões de pessoas, quase a metade da população do país, têm ligação com o Candomblé ou com a Umbanda. É famosa a resposta da Mãe Menininha do Gantois ao pesquisador do IBGE durante o censo de 1991, quando este lhe perguntou qual era sua religião: "Sou católica apostólica romana", disse Menininha. Na verdade todo brasileiro tem em seu espírito um pouco da Alma Umbandista e Candomblecista. Todo mundo acredita na existência de forças ocultas que controlam a natureza e tem medo de feitiços. Mas muitos se fecham em superticoes, falsas religiões e medos. Até mesmo os evangélicos passam a vida criticando os cultos afro-brasileiros, tanto por não entenderem direito, como por serem atraídos por esse fantástico mundo dos orixás e ficarem confusos; além disso, por não ter quem expliquem direito todos os conceitos desse maravilhoso mundo da fé ancestral.

Cerimônias e rituais sagrados no mais antigo terreiro do Brasil:

Foram três princesas africanas trazidas para o Brasil na condição de escravas que fundaram o mais antigo terreiro de Candomblé do Brasil, o Ilê Iyá Nassô Oká, Casa Branca do Engenho Velho. Por volta de 1830, as Iyás (sacerdotisas) Adetá, Kalá e Nassô fundaram na plantação de cana-de-açúcar onde foram levadas para trabalhar, um pequeno centro para adorar seus deuses. Mais tarde, as três princesas montaram um centro na Barroquinha, área urbana de Salvador, onde os negros escravos podiam realizar suas oferendas e cânticos, escondidos dos patrões. A casa, no entanto, ficava próxima ao Palácio Real, e, temendo que os atabaques fossem ouvidos pelos nobres, as sacerdotisas arrendaram as terras do Engenho Velho, longe do palácio, e para lá levaram sua crença.
Hoje, a Casa Branca possui o honroso título de primeiro monumento negro tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, e é bastante visitada por autoridades religiosas africanas e turistas. A iyalorixá (mãe-de-santo) da casa, mãe Altamira dos Santos, filha de Oxum, vem de uma antiga linhagem de mães-de-santo. Várias proibições foram impostas por essas iyalorixás, entre elas a de fotografar ou filmar as festas da casa. "Essas coisas a gente só vê e guarda na lembrança", diz dona Antonieta de Iemanjá, 66 anos, feita há 50 anos na Casa Branca.
As festas do terreiro se iniciam no fim de maio ou início de junho, com a celebração a Oxóssi, pai do terreiro. Depois, acontece a festa de Xangô, dono da principal casa do local. Na última sexta-feira de agosto, é realizada uma das mais belas cerimônias: as Águas de Oxalá, rito de purificação que prepara a casa para as celebrações de todo o período festivo.
Nas primeiras horas da manhã, ainda madrugada, as filhas de santo seguem em procissão até a fonte (sempre dedicada a Oxum), todas elas vestidas de branco. As sacerdotisas carregam vasos, potes e outros artefatos de barro, enquanto cantam e dançam ao som dos atabaques. Após encher os vasos de água, as mulheres voltam, em fila, com seus potes nos ombros. O ritual tem uma pausa e depois continua à noite, com uma longa festa no terreiro. Os três domingos seguintes às Águas de Oxalá são dedicados a Ododuwa, Oxalufan (Oxalá velho) e Oxaguian (Oxalá jovem).
Na primeira segunda-feira após esse ciclo, o orixá Ogum é celebrado, e, na segunda seguinte, Omulu. O ciclo de festividades termina no final de novembro, com várias cerimônias de iniciação, tributos a Xangô e a Oxum, dona do belo barco construído logo à entrada da Casa Branca. No dia de sua celebração o monumento é enfeitado de amarelo e dourado, e fica repleto de comidas e oferendas. O povo da Casa Branca gosta de lembrar que a água da fonte de Oxum, onde impera uma sereia prateada, corre até o mar, onde a rainha das lagoas e rios se encontra com Iemanjá, rainha do mar.
Dentro do casarão - a Casa Branca propriamente dita - existem quartos para Xangô e Oxalá e um pequeno assento a Oxóssi, além de quartos de iniciados e ekédes (ajudantes), bem como o próprio barracão onde acontecem as cerimônias. Fora da Casa Branca há dezenas de habitações, misturando-se as dos santos e as dos seus filhos mortais. Consagrada em nome de Oxóssi, dona Edurvalina Anunciação, 81 anos, feita em 1953, é vizinha da casa azul de Oxóssi, onde azulejos com a imagem de São Jorge (santo católico relacionado à divindade iorubá) foram colocados na porta da casa. "Morava ao lado dele antes mesmo de ser feita". Oké!

Abençoado por Xangô e Oxossi:
O Ilé Afonjá: Fundado em 1910, o Ilé Axé Opo Afonjá é uma das maiores e mais conhecidas casas de candomblé da Bahia. Liderado pela Yalorixá Mãe Stella de Oxóssi, ou Iya Odé Kayode, seu nome na religião, o Afonjá foi recentemente tombado pelo Ministério da Cultura pela sua importância histórica. Ali, onde o também filho de Oxóssi Carybé presidia o Conselho dos Obás, são realizadas algumas das mais belas festas de santo de Salvador, como a de Xangô, orixá-pai do terreiro. "Se o Engenho Velho é a cabeça, o Afonjá é o braço", disse certa vez a falecida fundadora da roça Mãe Aninha, uma das mais ilustres iyalorixás da Bahia.
A trajetória do Afonjá é marcada principalmente pelo comando de mães poderosas e decisivas. Mãe Stella, 74 anos, é vista como a iyalorixá mais politizada da Bahia (foi ela quem lançou, em 1983, uma campanha contra o sincretismo religioso). Hoje, ela luta para manter firme a estrutura do Candomblé e suas tradições orais e escritas. Em seu livro Meu Tempo é Agora, ela escreve todas as palavras do candomblé em Iorubá. Perguntada se não seria mais fácil escrever Xangô em vez de Sàngó, Stella respondeu: "E vocês escrevem chorte ou short?".
Já a revolucionária Mãe Aninha, filha de dois africanos trazidos pelo tráfico negreiro, pediu ao presidente Getúlio Vargas para que as perseguições da polícia com os praticantes da religião chegassem ao fim. Conseguiu que o presidente criasse o decreto nº 1202, que dava liberdade ao culto e condenava qualquer interferência aos hábitos da religião. Mãe Senhora, que substituiu Mãe Bada (a sucessora de Aninha) no Afonjá na década de 60, recebeu do príncipe de Oyó, Nigéria, o Oyé de Iyá-Naso, ou seja, o título de principal líder mulher do culto de Xangô. "Lembro-me de Mãe Senhora, vaidosa... gostava de perfumes, jóias, talcos, de comer bem e tomar vinho", conta Stella em Meu Tempo É Agora, ao falar sobre sua mãe de terreiro, uma exemplar filha de Oxum.
Assim como o Gantois de Pulchéria e Mãe Menininha, o Ilé Axé Opo Afonjá só pode ser comandado por mulheres, uma tradição, segundo Mãe Stella, exigida pela própria iyalorixá Aninha. "Apenas as iyás têm poder maior nesse terreiro", diz. Essa característica ganha ainda mais peso se levarmos em consideração que o Afonjá é dedicado ao viril Xangô, que vem passando seus recados e ensinamentos através da boca de uma geração de mulheres, já em sua quinta fase. Para manter essa ordem, foi criada uma sociedade que dirige todas as questões políticas do centro.
Assim como a mãe-de-santo, todo o povo do Candomblé aprecia muito o asseio e a boa aparência. As roupas precisam ser bem cuidadas, brancas, banhadas no anil. A vaidade espartana de Mãe Senhora ("com ela, não tinha essa de saia mal passada ou anágua amassada") fez de Stella uma mulher altiva, suntuosa, mesmo com suas vestes simples de dia-a-dia.
ONDINA NASCEU NO MAR - O Ilé Axé Opó Afonjá é um dos maiores terreiros da Bahia, vivendo no local mais de 40 famílias, número que aumenta ou diminui de acordo com a época. A fundadora da casa, Mãe Aninha, construiu uma casa para cada Orixá, sendo a de Xangô, com suas portas pintadas de vermelho, a principal delas. Perto destas moradias divinas, vive dona Valdete Ribeiro, a Detinha de Xangô, 71 anos, há 23 na roça.
Filha da Iyá Ondina, que recebeu este nome por ter nascido a bordo de um navio, dona Detinha é um dos braços direitos de Stella no terreiro. Ela conta que vários turistas procuram o local tanto em busca de ensinamentos quanto por simples curiosidade. As normas da casa, nestes casos, precisam ser cumpridas seriamente, e muitas vezes é Detinha quem anuncia o que é ou não permitido, tudo de acordo com os preceitos de Stella e dos Orixás. "Tudo precisa ser respeitado, não se pode ir a todos lugares. Casa de orixá, por exemplo, é casa de orixá", explica.
Suas belas bonecas vestidas de santo, que já foram objeto de exposições sobre Candomblé na Europa e nos Estados Unidos, podem ser compradas pelos visitantes da roça. Além das bonecas de Detinha, ainda podem ser encontrados à venda no Afonjá vários objetos utilizados nas celebrações do culto, como quartinhas, esteiras e efun, pó branco empregado para pintar os corpos dos iniciados e alguns livros sobre a religião, inclusive os de Stella. Aos visitantes, a iyalorixá manda um recado: "Os portões do terreiro estão sempre abertos para quem quiser entrar. A única coisa que a gente quer é respeito pelos orixás". Kawo Kabiyesi le!.

Mistério e reverência na festa dos Orixás:

Poucas cerimônias religiosas são tão bonitas e complexas quanto uma festa de um terreiro de Candomblé. Da importância dos elementos ali presentes - todos eles com significados muito singulares, próprios, invariavelmente mágicos - às homenagens prestadas aos orixás criadores das coisas do mundo, estas festas impressionam principalmente pela carga de energia que toma conta de seus participantes, sejam eles filhos-de-santo ou não. Das sábias iyalorixás às iniciantes abiãs, os santos parecem tocar a todos, uns de maneira especial, outros, apenas em rápidos relances. A festa é feita de cor, mistério e reverência.
Antes do início das festas são necessários vários rituais, como sacrifícios de animais e o padê (despacho) a Exu. Nos sacrifícios, apenas a mãe-de-santo e algumas filhas podem participar, além do axôgún, o sacrificador. A cerimônia é feita no santuário do candomblé, o pêjí, e o sangue dos animais rega as pedras (chamadas itás) dos orixás. Depois de feito o sacrifício, tem-se início o padê a Exu, onde são oferecidos pratos com farofa ou cachaça. As filhas-de-santo dançam ao redor da comida, para que em seguida uma das mais velhas, chamada de dagã ou sidagã, colha punhados das oferendas e vá jogá-los à porta do barracão, para que o senhor dos caminhos possa recebê-los. Depois dessa obrigação a festa é iniciada.
Munida com seu adjá, instrumento formado por duas campânulas de bronze que tem por função ajudar na chamada dos orixás, a mãe-de-santo comanda suas filhas no cântico e nas danças de todos os deuses. Cada dança representa a história de cada divindade, assim como os toques dos atabaques são destinados a cada um dos orixás. É exatamente nesse auge da festa que os santos começam a "descer". Várias entidades vão tomando conta dos corpos das filhas-de-santo, que estremecem, cambaleiam e entram em transe, finalmente tomadas pelo santo.
Neste momento, as ékédes (ajudantes) levam as filhas até um quarto onde estão as vestes dos deuses. A filha de Xangô carrega roupas vermelhas e brancas e o oxé (machado), enquanto a filha de Oxum veste roupas amarelas, se adorna com braceletes e uma ventarola na mão. Ao entrarem novamente no barracão, estas filhas - agora deuses e deusas - são saudados com um cântico especial entoado pela mãe de santo. Todos se levantam. Os orixás estão dentro do barracão.
ATÉ O DIA CLAREAR - Oxum, Oxóssi, Nanã e Oxalá, ou qualquer outro orixá que tenha "descido" começam a cumprimentar as pessoas de seu afeto, num abraço à direita e à esquerda. Os tocados pelos orixás chegam a chorar enquanto o ritual acontece. Em frente à mãe de santo, a reverência é maior: os deuses beijam sua face, abraçam, se curvam. Pedidos de cura são feitos pelos filhos-de-santo. A festa, que geralmente começa por volta das 22h, adentra a madrugada, horário em que a iyalorixá termina a celebração, em respeito ao cansaço das filhas e das obrigações que serão realizadas no outro dia.
Assim podemos notar a diferença entre os verdadeiros gurdioes da Tradição, da fé e da Ritualística Sagrada e os picaretas, demagogos e enganadores.
O CANDOMBLÉ além de Fé é Ciência Sagrada!

Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.

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