O As de Espadas como já foi dito refere-se a sefira da irradiação Kether e relaciona-se com a letra mãe Shin. A saber que o alfabeto hebraico é divisível em 3 letras mãe (3 princípios), 12 letras simples (signos) e 7 letras duplas (astros). Ao subir o triângulo ascendente cada vez mais estreito e sem qualquer ponto de suspensão, o peregrino de Espadas liberta-se progressivamente dos seus pontos de apoio nos planos inferiores.
Ele está determinado em alcançar o mistério do mundo e da própria existência. O seu estado interno e sua vontade de atingir o Alto encontra a sua expressão na arquitectura gótica da Idade Média.
As catedrais como é o caso do Dom de Colónia de estilo flamejante ou gótico tardio (a Carangueja lançou umas fotos bonitas da catedral mais alta do mundo) parecem querer espetar o céu como a ponta de uma espada. Tanto a etapa de Espadas como a etapa de Ouros podem durar uma vida inteira ou mais aínda, não tenhamos ilusões. É muito raro atravessar diretamente o estágio de Espadas como também é perigoso para o próprio peregrino, pois a estrutura humana pouco habituada às mudânças espirituais bruscas pode não aguentar essa transformação instantânea.
Como já foi referido trata-se no estágio de Espadas de uma experiência exclusivamente interna e altamente individualizada e por isso em todos os graus de Espadas apenas podemas traçar um esboço que circunscreve as regras gerais de cada etapa.
O resto depende não somente da individualidade e personalidade de cada um mas tb do nível em que a experiência é vivida. É de assinalar que o peregrino com a entrada no estágio de Espadas se assemelha ao Louco ou Mate, lâmina 21 dos Arcanos Maiores, isto é, ele começa a atuar de forma contrária ao que parece razoável e deixa-se guiar apenas pela irradiação de Kether em busca de uma nova Verdade.
O 2 de Espadas encontra a sua correspondencia na sefira da forma Yesod. Presenciamos 2 Espadas cruzadas com as pontas viradas para cima. As Espadas cruzadas simbolizam os binários não resolvidos, isto é, a oposição entre peregrino e o Logos.
Segundo a tradição a Espada do lado direito tem caracteristicas activas e representa o próprio peregrino. A Espada do lado esquerdo, passivo, representa o Logos. Este quadro simboliza a luta celestial conhecida através de mitos e lendas em todas as religões. O primeiro arcano de Espadas falava do complexo psicológico que levou o peregrino de Ouros à rejeição do mundo criado pelo logos. O segundo arcano de Espadas determina a forma em que essa decisão irá manifestar-se.
O estagiário de Espadas aínda não se elevou ao plano Haia, Buddi ou plano espiritual e por isso aínda não está capacitado nem para perceber a fonte comum dos diversos mundos nem para fazer a síntese superior. Ele apenas se apercebe do Universo de forma fragmentada e desprovida de coordenação.
A conscientização e consequente rejeição do mundo astral (Yesod) como já foi referido processa-se da mesma maneira como anteriormente a rejeição perante o mundo Malkut. Para que ele possa seguir em frente o peregrino deve começar a resolver o antagonismo dos binários não resolvidos ou neutralizados.
No 1º arcano o peregrino tinha negado o mundo físico pelo seu aspecto ilusório e enganador, no 2º arcano ele apercebe-se de que o mundo astral ou mundo das formas por sua vez é igualmente dependente de factores subjectivos e objectivos que o condicionem. Neste estágio a consciência do peregrino encontra-se focada no plano Nasham, Manas ou plano mental.
Numa 1ª fase inteiramente passiva o peregrino recusa participar em qualquer trabalho construtivo. O Iniciado de Ouros que tinha o poder harmonizar o seu meio ambiente e de colaborar com o Logos encontra-se numa profunda crise interna provocada pela tomada de consciência de não poder alterar o mal do mundo em que vive e pela aparente inutilidade de qualquer trabalho nesse sentido. Ele chega a conclusão que há alguma coisa extremamente errada. No entanto ele não sabe se é ele que está enganado ou se é o sistema que rege o mundo que está a falhar.
A imagen de 3 de Espadas apresenta uma figura tridimensional (como se fosse um sistema axionométrico), duas Espadas oblíquas se cruzam e uma 3ª Espada vertical passa pelo centro comum as 3. Uma das Espadas oblíquas representa o logos e gira em sentido dos ponteiros do relógio, isto é, no sentido involutivo. A outra Espada oblíqua que representa o próprio ser humano gira em sentido inverso.
O peregrino apesar da sua luta contra o logos procura sempre elevar-se do denso ao sútil. A 3ª Espada tem como função equilibrar as outras duas no sentido ascendente, isto é, equilibrar a luta entre peregrino e logos elevando as suas aspirações. Durante o 3º estágio de Espadas o peregrino começa a ter consciencia de que a sua luta se dirige à algo superior reflexo do princípio superior de que ele próprio faz parte.
Ele está determinado em alcançar o mistério do mundo e da própria existência. O seu estado interno e sua vontade de atingir o Alto encontra a sua expressão na arquitectura gótica da Idade Média.
As catedrais como é o caso do Dom de Colónia de estilo flamejante ou gótico tardio (a Carangueja lançou umas fotos bonitas da catedral mais alta do mundo) parecem querer espetar o céu como a ponta de uma espada. Tanto a etapa de Espadas como a etapa de Ouros podem durar uma vida inteira ou mais aínda, não tenhamos ilusões. É muito raro atravessar diretamente o estágio de Espadas como também é perigoso para o próprio peregrino, pois a estrutura humana pouco habituada às mudânças espirituais bruscas pode não aguentar essa transformação instantânea.
Como já foi referido trata-se no estágio de Espadas de uma experiência exclusivamente interna e altamente individualizada e por isso em todos os graus de Espadas apenas podemas traçar um esboço que circunscreve as regras gerais de cada etapa.
O resto depende não somente da individualidade e personalidade de cada um mas tb do nível em que a experiência é vivida. É de assinalar que o peregrino com a entrada no estágio de Espadas se assemelha ao Louco ou Mate, lâmina 21 dos Arcanos Maiores, isto é, ele começa a atuar de forma contrária ao que parece razoável e deixa-se guiar apenas pela irradiação de Kether em busca de uma nova Verdade.
O 2 de Espadas encontra a sua correspondencia na sefira da forma Yesod. Presenciamos 2 Espadas cruzadas com as pontas viradas para cima. As Espadas cruzadas simbolizam os binários não resolvidos, isto é, a oposição entre peregrino e o Logos.
Segundo a tradição a Espada do lado direito tem caracteristicas activas e representa o próprio peregrino. A Espada do lado esquerdo, passivo, representa o Logos. Este quadro simboliza a luta celestial conhecida através de mitos e lendas em todas as religões. O primeiro arcano de Espadas falava do complexo psicológico que levou o peregrino de Ouros à rejeição do mundo criado pelo logos. O segundo arcano de Espadas determina a forma em que essa decisão irá manifestar-se.
O estagiário de Espadas aínda não se elevou ao plano Haia, Buddi ou plano espiritual e por isso aínda não está capacitado nem para perceber a fonte comum dos diversos mundos nem para fazer a síntese superior. Ele apenas se apercebe do Universo de forma fragmentada e desprovida de coordenação.
A conscientização e consequente rejeição do mundo astral (Yesod) como já foi referido processa-se da mesma maneira como anteriormente a rejeição perante o mundo Malkut. Para que ele possa seguir em frente o peregrino deve começar a resolver o antagonismo dos binários não resolvidos ou neutralizados.
No 1º arcano o peregrino tinha negado o mundo físico pelo seu aspecto ilusório e enganador, no 2º arcano ele apercebe-se de que o mundo astral ou mundo das formas por sua vez é igualmente dependente de factores subjectivos e objectivos que o condicionem. Neste estágio a consciência do peregrino encontra-se focada no plano Nasham, Manas ou plano mental.
Numa 1ª fase inteiramente passiva o peregrino recusa participar em qualquer trabalho construtivo. O Iniciado de Ouros que tinha o poder harmonizar o seu meio ambiente e de colaborar com o Logos encontra-se numa profunda crise interna provocada pela tomada de consciência de não poder alterar o mal do mundo em que vive e pela aparente inutilidade de qualquer trabalho nesse sentido. Ele chega a conclusão que há alguma coisa extremamente errada. No entanto ele não sabe se é ele que está enganado ou se é o sistema que rege o mundo que está a falhar.
A imagen de 3 de Espadas apresenta uma figura tridimensional (como se fosse um sistema axionométrico), duas Espadas oblíquas se cruzam e uma 3ª Espada vertical passa pelo centro comum as 3. Uma das Espadas oblíquas representa o logos e gira em sentido dos ponteiros do relógio, isto é, no sentido involutivo. A outra Espada oblíqua que representa o próprio ser humano gira em sentido inverso.
O peregrino apesar da sua luta contra o logos procura sempre elevar-se do denso ao sútil. A 3ª Espada tem como função equilibrar as outras duas no sentido ascendente, isto é, equilibrar a luta entre peregrino e logos elevando as suas aspirações. Durante o 3º estágio de Espadas o peregrino começa a ter consciencia de que a sua luta se dirige à algo superior reflexo do princípio superior de que ele próprio faz parte.
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