Os asteróides na Astrologia.
Os astrônomos ainda não chegaram a uma conclusão a respeito do número aproximado de asteróides que existem nesse cinturão entre Marte e Júpiter. Alguns falam em 40.000 enquanto outros acreditam haver por volta de 100.000 deles. Cerca de 2.000 já foram catalogados e devidamente numerados, como é norma atualmente.
Há várias teorias sobre a origem dos asteróides: eles seriam restos de um planeta que se desintegrou, ou do choque entre dois planetas ou também um protoplaneta, espécie de embrião que não chegou a termo devido à força gravitacional exercida por Marte e Júpiter. Também se especula se seriam cometas que perderam suas caudas ou emissões de lava provenientes de erupções vulcânicas na superfície dos dois planetas. Os asteróides encontram-se a 1 ½ unidades astronômicas (U.A.) da Terra. Uma U.A. equivale à distância que separa a Terra do Sol. Plutão está a 38 ½ U.A. de distância. Plutão é muito pequeno e também muito distante. No entanto, ninguém que estude Astrologia duvida de sua força. Assim, tamanho não é documento.
Os asteróides não devem ser descartados da análise astrológica apenas por seu diminuto tamanho, pois o que representam é a evolução do papel feminino na sociedade.
O matemático alemão Johann Titius foi quem primeiro observou a existência de uma progressão regular nas distâncias planetárias, com uma interrupção entre Marte e Júpiter. Kepler, um dos últimos grandes cérebros que foram astrônomos e astrólogos ao mesmo tempo, já havia sugerido anteriormente, em 1598, que devia haver um planeta entre Marte e Júpiter. O astrônomo Johann Böde, também alemão, adotou e divulgou a fórmula de Titius, que assim se tornou conhecida como Lei de Böde, e promoveu uma busca por novos planetas. Em 1781, a descoberta de Urano deu credibilidade à teoria e antecipou a descoberta do primeiro asteróide, que ocorreu menos de 20 anos depois. O astrônomo siciliano Giovanni Piazzi foi quem primeiro avistou Ceres, no dia de Ano Novo em 1801, mesmo ano em que o filósofo Hegel publicou uma dissertação tentando provar que não podia haver um planeta entre Marte e Júpiter.
Os outros três asteróides foram descobertos logo após Ceres: Pallas em março de 1802; Juno em setembro de 1804 e Vesta em março de 1807.
A fórmula de Titius também descobriu Netuno e Plutão, com Plutão ligeiramente além da posição prevista, devido à sua órbita irregular, pois ele chega a se mover dentro da órbita de Netuno, às vezes.
O astrólogo humanista não pode compactuar com a postura da ciência materialista, que tenta compreender a Astrologia procurando por campos de força energéticos e vibrações. Pois o mundo não é regido pelo acaso, há um propósito, uma ordem inerente a todos os níveis de existência. É essa ordem que garante a perfeita harmonia cósmica.
Se a visão espiritual de mundo prevalece, tamanho não é importante, pois qualquer coisa que faça parte do cosmos é parte dessa ordem implícita e tem um significado. A Lua é bem menor que o Sol e se deixar de existir ou se fosse destruída provocaria um enorme desequilíbrio no sistema que destruir ira a Terra.
Descartar a influência dos asteróides devido ao seu tamanho diminuto é, no mínimo, um preconceito. Alem disso limita os avanços da astrologia. E aqueles que dizem que o mapa pode ser visto como um borrão escuro pelo fato de se acrescentar muitos pontos num mapa natal estão equivocados, pois o mais importante numa interpretação é com certeza a intuição do astrólogo. Assim ele olhara exclusivamente apenas nos pontos mais fortes e mais importantes apresentados nesse mapa.
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