Concepção artística mostra o HIP 13044 b, um exoplaneta ligeiramente maior que Júpiter, e que orbita uma estrela a 2 mil anos-luz da Terra
Foto: AFP
Astrônomos europeus informaram ter encontrado pela primeira vez um planeta em outra galáxia fora da Via Láctea - à qual pertence a Terra -, em um informe divulgado nsta quinta-feira nos Estados Unidos. O exoplaneta é ligeiramente maior que Júpiter, que é o maior do Sistema Solar, e orbita ao redor de uma estrela que está a 2 mil anos-luz da Terra. Acredita-se que ambos, estrela e planeta, sejam parte da corrente Helmi, grupo de estrelas que permaneceu depois que sua minigaláxia foi absorvida pela Via Láctea, 9 milhões de anos atrás, destacou o estudo publicado na Science Express.
Os astrônomos conseguiram localizar o planeta, batizado HIP 13044 b, ao se concentrar em uma "pequena perturbação na estrela, causada pelo empuxo gravitacional de um companheiro orbital", destacou o estudo. Para tal, usaram um telescópio de propriedade do laboratório europeu em La Silla, no Chile, a 2,4 mil m de altitude e 600 km ao norte de Santiago. O planeta está bastante próximo da estrela que orbita e sobreviveu a uma fase na qual sua anfitriã passou por um crescimento maciço depois de ter esgotado sua provisão de hidrogênio nuclear, uma etapa que dentro da evolução das estrelas se denomina "fase de gigante vermelha".
"A descoberta é particularmente intrigante se se considera o futuro distante dentro do nosso próprio sistema planetário, quando o sol também se tornar uma gigante vermelha, dentro de 5 bilhões de anos", disse Johny Setiawan, principal pesquisador do projeto do Instituto Max Planck de Astronomia. O exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) completa uma órbita a cada 16 dias e provavelmente é bastante quente porque fica muito perto da estrela e talvez esteja no fim de sua vida, disseram os astrônomos.
Os astrônomos conseguiram localizar o planeta, batizado HIP 13044 b, ao se concentrar em uma "pequena perturbação na estrela, causada pelo empuxo gravitacional de um companheiro orbital", destacou o estudo. Para tal, usaram um telescópio de propriedade do laboratório europeu em La Silla, no Chile, a 2,4 mil m de altitude e 600 km ao norte de Santiago. O planeta está bastante próximo da estrela que orbita e sobreviveu a uma fase na qual sua anfitriã passou por um crescimento maciço depois de ter esgotado sua provisão de hidrogênio nuclear, uma etapa que dentro da evolução das estrelas se denomina "fase de gigante vermelha".
"A descoberta é particularmente intrigante se se considera o futuro distante dentro do nosso próprio sistema planetário, quando o sol também se tornar uma gigante vermelha, dentro de 5 bilhões de anos", disse Johny Setiawan, principal pesquisador do projeto do Instituto Max Planck de Astronomia. O exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) completa uma órbita a cada 16 dias e provavelmente é bastante quente porque fica muito perto da estrela e talvez esteja no fim de sua vida, disseram os astrônomos.
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