AMULETOS E TALISMÃS AMULETOS (DO LATIM = AMOLIRIR = AFASTAR) EM ÁRABE (Hamal) = couraça. Talismã (em grego Telesmena = coisa consagrada). Ex. madrepérola, metal, ossos, madeira, prata e ouro (metais nobres), pedras, âmbar, platina, imã, cobre, rubi, marfim, dentes, penas, pêlos, unhas, etc. Nozes, pregos enferrujados, lagartixa com dois rabos, espigas de milho com grãos vermelhos, cerejas duplas. Ex. No decorrer da 1ª Guerra Mundial, os soldados austríacos carregavam, costuravam em suas fardas, asas de morcego, enquanto os soldados franceses carregavam moedas “Luís de Ouro”, que julgavam Ter feito taumatúrgico contra mutilações.
Os soldados Italianos levavam consigo botões e pequenas estrelas de uniformes de soldados mortos, balas de fuzil ou mesmo estilhaços de bombas extraídos do próprio corpo. No antigo Egito, Osíris aparece armado com um chicote e com o bastão, poderosa arma que indica a supremacia sobre as forças terrenas, que lhe confere o poder de dominar as forças elementares.
No museu do Cairo há representações de alguns deuses egípcios; a deusa Neith, por exemplo, está armada com arco, ao lado da cabeceira de uma pessoa dormindo, e atira flecha contra as entidades maléficas, espíritos elementares malefícios suscetíveis de perturbar o sono de quem dorme. A flecha, utilizada como aura defensiva, representa a idéia mágica de proteção através das pontas, para destruir entidades maléficas; a lança era arma de defesa contra as temíveis forças do invisível.
Os judeus conhecem os amuletos pelo nome de Totafot. Eles possuem um amuleto (Mezuza) que no seu interior colocam-se versículos da Torah (bíblia hebraica), são usadas nas portas das casas para combater os Malefícios Causados Por Outrem, coloca-se a direita da porta de Entrada Pelo Lado de Fora. Os egípcios carregavam ao pescoço e nas orelhas lâminas de ouro e prata que traziam gravadas fórmulas mágicas e figuras de escaravelhos. Moisés, para destruir junto a seu povo a fé nos amuletos, ordenou que se carregassem nas mãos ou presos na testa os preceitos da Lei, e que se escrevessem nas roupas, nas portas das casas e nos batentes das portas os versos Pentatenco (Tefilin).
Isaías, fala em amuletos feitos de figuras de serpentes, que tinham virtudes de afastar os maus espíritos e animais venenosos. Teoria: ( Similia Similibus = semelhantes contra semelhantes). Por isso as judias carregavam como braceletes ou colares de serpentes. Os Árabes carregam escritos nas suas túnicas frases inteiras do “Alcorão”, em sacos ou invólucros dourados - presos a roupa, ou cintos. Prática que os negros malês tinham por residir em país islâmico antes de serem trazidos para o Brasil pelos portugueses.
Onde se originou o uso do "patuá" saquinho com dizeres islâmicos que os livravam dos capitães do mato que ao pegarem eles falavam em árabe para saber se eram mesmos da parte oriental da África. Logo depois o "patuá" fui símbolo da resistência negra e proteção trocando-se os dizeres por objetos e folhas sagradas dos orixás. Peças de Ferro: Remontam a Idade do Ferro; Peças de Pedras: Remontam a Idade da Pedra.
Em Roma, os que se achavam melhor que os outros usavam no pescoço a Bulla, um medalhão de metal fechado, que podia conter ervas ou amuletos. Costumavam ser pendurados nos pescoços das jovens antes que elas (es) atingissem a idade de vestir a Toga. Nas casas usavam focinho de lobo, representado e fixado nas casas para proteger contra influências malignas. Escorpiões: acidentes, sortilégios. Coral e plantas espinhosas: mau-olhado.
As crianças em Pompéia estavam sempre à proteção da deusa Cumina. No séc. XVI julgava-se que os diabos cooperassem e ajudassem os que traziam má sorte. Plantavam prego de caixão na porta da própria casa. Isso impediria a entrada dos portadores de má sorte. Nas pinturas do Renascimento nos afrescos e nas gravuras dos séculos XV e XVI, representavam até mesmo o Menino Jesus com amuletos de coral no pescoço. Hoje os amuletos são usados no corpo todo. Máscaras. Chifres de boi nas portas das lojas para dar boa freguesia em Andaluzia, Roma, Milão, se dão aos ciganos para evitar azar.
Trevo de quatro folhas: na relação possui força dando positividade e evita brigas, além de dar sorte em jogos (de azar). Lua: Símbolo do Amor. Garante alegria, beleza, fecundidade, harmonia. Muito usado como pingente. Pirâmide: Fonte de concentração de bons fluídos e muita energia. Uma miniatura exemplar já fortalece o amor. Usada como energização só pode ser de metais nobres ou cobre. Ferradura: Conferem vitalidade, disposição, e à mulher, mais sensualidade e charme. Além de ajudar nos dias de loteria. Buda: Este que só deverá ser usado de costas para porta de entrada da sua casa e dentro de uma vasilha com um punhado de arroz e moedas correntes acalma os nervos e a infidelidade. Torna os parceiros muito mais compreensivos. Pé de Coelho: Além de garantir alegria para quem está amando, ajuda quem está só a encontrar uma paixão.
Elefante Branco: Muito usado na Índia, da proteção ao lar, trazendo paz e tranqüilidade. Leva os amantes a pensar apenas em coisas boas. Estrela: este talismã facilita o dialogo, o pleno entendimento entre os casais. Também ajuda a afastar os maus agouros.
Gato: Uma imagem, mesmo pequena, na forma de pingente, dá respostas positivas ao lado afetivo e também a sexualidade. Chifre de Boi: Especial para a vida sexual, mau agouros, possibilita energia e disposição à vida sexual dos parceiros.
Medalha de São Bento O uso da Medalha de São Bento (santo muito conhecido por expulsar os demônios), à qual atribui-se uma eficácia especial. De um lado aparece São Bento em pé, com uma cruz na mão direita e o livro das regras na esquerda. Ao lado está escrito: Crux Sancti Patris Benedicti (Cruz Santo Pai Bento). Ao redor de toda a circunferência está escrito: Eius in obitu nostro pra escutia muniamu (que possamos ser protegidos em morte por sua presença).
Do outro lado da medalha, nota-se representada uma grande cruz. Nos espaços da medalha, aos quatros lados, fechadas em quatro pequenos círculos, as letras: C. S. P. B. (Cruz Sancti Patria Benedicti) - No braço perpendicular da cruz lê-se: C. S. S. M. L. (Cruz Santa seja a minha luz). No braço horizontal: N. D. S. M. D. (Que o dragão não seja meu guia). Ao redor, em toda a circunferência, as letras: V. R. S. N. S. M. V. C (Vade retrus Satana, num quam suade mihi vana; “Afasta-te, Satanás, não me tentes nas coisas vãs)”. E ainda as letras: S. M. Q. L. V. B (Santmala quae libas, ipse venena bibas; “Nocivas são as coisas que me ofereces, bebe tu mesmo os venenos”).
Pessoas que sentem repulsa ao símbolo da cruz, e para com símbolos sagrados e imagens em geral de tema religioso, podem se tratar de bruxos reencarnados. Esse é um tema muito polemico o qual hoje em dia os chamados “evangélicos” são os que mais atacam. Mas na verdade tudo depende da fé de cada um. E mesmo sem perceber os protestantes fazem adoração a Bíblia e criaram a Bibliolátria. De tudo existe de tudo há. Na verdade o universo é cheio de simbologia as quais caberá apenas aos magos o seu uso correto.
Na Idade Media os soldados que participavam das Cruzadas – expedições guerreiras à Palestina pra libertar os Lugares Santos do domínio mulçumano – costumavam trazer um símbolo, em forma de escudo e contendo uma cruz, costurado por dentro do uniforme, na altura do peito. Eles acreditavam que esse talismã os protegia dos ataques do inimigo, deixando bem longe a morte e o sofrimento. Esse símbolo não impediu a derrota dos cruzados diante dos exércitos mulçumanos. Mas a verdade é que os talismãs do cristianismo podem mesmo ajudar as pessoas a se defender contra todas as formas de negatividade, dando-lhes animo, saúde e sorte: há muitos séculos eles são símbolos de poder, força e proteção, e não apenas no plano espiritual.
Carlinhos Lima Estudos e Pesquisas.
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