A natureza oculta das coisas. Os Mistérios Obscuros tratam da natureza oculta das coisas e da essência secreta, tanto das coisas físicas como das espirituais. O mito dos Mistérios Obscuros se reflete em mitos como os de Deméter e Perséfone. Nesse antigo mito, encontramos o tema da Deusa que se encontra com o Senhor do Submundo, a princípio resistindo e, em seguida, submetendo-se a seu amor. Nele, Perséfone representa a semente que desce às trevas subterrâneas onde sua energia fértil é despertada.
O Submundo representa a misteriosa força que impele o broto para cima, rumo à renovação. Deméter representa a energia que alimenta o crescimento da nova planta. Esse mito greco-romano é típico dos mitos de descidas surgidos pela primeira vez na Mesopotâmia, e que migraram através do Egeu/Mediterrâneo, sendo, por fim, abraçados pelos celtas. Os Mistérios Obscuros estão relacionados a diversas criaturas comumente associadas às bruxas e magia de modo geral. O corvo era associado à morte e ao submundo por sua ligação com o Culto dos Mortos. Acreditava-se que as almas das bruxas escocesas partiam na forma de um corvo durante o transe.
O porco era um animal sacrificado a Deméter e, também, surge em mitos ligados à bruxa grega Circe. Em tempos remotos, acreditava-se que o sangue de porco era o mais puro entre todos os animais e tinha o poder de purificar a alma, eliminando o ódio e o mal. Era associado ao Culto aos Mortos e muitos locais de sepultamento incluíam porcos ofertados às deidades do submundo. Aqui nota-se o quanto se tentou inserir cultos errôneos como se fossem sagrados.
Tudo isso ocorreu através de ensinamentos mentirosos repassados pelas próprias forças representantes de muitas divindades caídas. Outra criatura associada aos Mistérios Obscuros é a rã. As secreções de certas rãs contêm bufotenima, poderoso psicotrópico alucinógeno. Suas secreções eram utilizadas no preparo de certas poções empregadas na indução a estados de transe. Certos cogumelos, como claviceps purpúrea e amanita muscaria, também eram empregados com as secreções da rã.
É interessante notar que o claviceps purpúrea se forma nos grãos de centeio e sobrevive na farinha, onde é chamado de cravagem. Aqui encontramos um elo com a utilização de pão e vinho no Sabba. Num famoso quadro da Santa Ceia o Artista pinta Judas recebendo uma rã ao invés de pão significando que o Demônio tinha dominado a natureza do Apostolo naquele momento.
Aqui eu volto a afirmar que mexer com magia além de perigoso, nos liga a forças muito obscuras e quase sempre que não devemos confiar. Mas, por mais desagradável que possa parecer às sensibilidades modernas, os antigos descobriram que as propriedades alucinógenas dos cogumelos ficavam altamente concentradas na urina de quem quer que os consumisse.
Por estranho que pareça, esse foi o início dos Ensinamentos Misteriosos de destilação e da fermentação. Através da experimentação xamânica, outros fluídos corporais foram explorados na busca de propriedades ocultas, incluindo o sêmen, as secreções vaginais e o sangue menstrual. O emprego de fluidos corporais com finalidades mágicas é um dos aspectos da Bruxaria que foram distorcidos pelos princípios judaico-cristãos, transformando em obscenidades pervertidas. Mas sabemos que em grande parte eles são realmente muito perigosos e que poucos bruxos iluminados conseguem tirar proveito da magia com sabedoria sem se deixar dominar por ela. No entanto a ligação dos fluidos a propriedades mágicas também se estendeu ao sumo de plantas, frutas e legumes.
Acreditava-se que a Lua exercia influência sobre o crescimento das plantas e, também, sobre sua natureza espiritual ou mágica. Os efeitos de venenos, remédios e intoxicantes eram, a princípio, atribuídos aos poderes mágicos do espírito que habitava o interior da planta. O processo de transformação de fruta em suco, pela fermentação, foi praticado por xamãs femininas sob os auspícios da Lua. Disso surgiram as imagens de bruxas mexendo poções mágicas sem seus caldeirões.
Aqui estava a parte mais iluminada e elevada da magia de Grandes Sacerdotisas inteligentes e sedutoras. Nos Mistérios Obscuros, a Deusa pode surgir como Aquela que Traz a Vida e a Morte, a Criadora e a Destruidora. Ela cria tempestades, chuva e orvalho, os quais podem ser tanto benéficos quanto destrutivos, especialmente para comunidades agrícolas. Do mesmo modo que a Deusa envia a água, ela também envia o fluxo do sangue menstrual. E essa deusa se apresenta em muitas culturas e religiões com vários nomes ou personificações.
Isso porque as forças se apresentam conforme a necessidade do momento para a adaptação carmica de todas as formas de vida existentes no universo. A Lua rege as marés da Terra, bem como a das mulheres. Líquidos sempre foi símbolo da presença mística da Deusa. Seus santuários eram geralmente estabelecidos em grutas onde a água jorrava dentre as pedras. Cerimônias envolvendo a coleta e o derramamento de água é comum em seus ritos, onde jarros com bicos fálicos eram utilizados em seu serviço.
As antigas cerimônias de chamar chuva dos cultos matrifocais (que os homens eram proibidos de observar). As mulheres se reuniam nuas num curso de água e derramavam água nos corpos umas das outras. Geralmente isso envolvia a concentração num alto grau de mediunidade que elas desenvolviam tanto o dom das visões mágicas quando se via resplandecer uma aura muito luminosa. Nesses ritos via-se a magia se revelar por completo e muitas conseguiam entrar em contato diretamente com o poder da criação.
Um dos poderes mais fantásticos que só se revela através do poder da luz estava presente a todo momento. Esse poder é a Beleza. Você faz idéia do quanto era belo ver muitas mulheres de corpos perfeitos com curvas bem definidas se molhando inteira com movimentos leves e concentrados?! Só de imaginar já dá para delirar muito, ah!!!...
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
O Submundo representa a misteriosa força que impele o broto para cima, rumo à renovação. Deméter representa a energia que alimenta o crescimento da nova planta. Esse mito greco-romano é típico dos mitos de descidas surgidos pela primeira vez na Mesopotâmia, e que migraram através do Egeu/Mediterrâneo, sendo, por fim, abraçados pelos celtas. Os Mistérios Obscuros estão relacionados a diversas criaturas comumente associadas às bruxas e magia de modo geral. O corvo era associado à morte e ao submundo por sua ligação com o Culto dos Mortos. Acreditava-se que as almas das bruxas escocesas partiam na forma de um corvo durante o transe.
O porco era um animal sacrificado a Deméter e, também, surge em mitos ligados à bruxa grega Circe. Em tempos remotos, acreditava-se que o sangue de porco era o mais puro entre todos os animais e tinha o poder de purificar a alma, eliminando o ódio e o mal. Era associado ao Culto aos Mortos e muitos locais de sepultamento incluíam porcos ofertados às deidades do submundo. Aqui nota-se o quanto se tentou inserir cultos errôneos como se fossem sagrados.
Tudo isso ocorreu através de ensinamentos mentirosos repassados pelas próprias forças representantes de muitas divindades caídas. Outra criatura associada aos Mistérios Obscuros é a rã. As secreções de certas rãs contêm bufotenima, poderoso psicotrópico alucinógeno. Suas secreções eram utilizadas no preparo de certas poções empregadas na indução a estados de transe. Certos cogumelos, como claviceps purpúrea e amanita muscaria, também eram empregados com as secreções da rã.
É interessante notar que o claviceps purpúrea se forma nos grãos de centeio e sobrevive na farinha, onde é chamado de cravagem. Aqui encontramos um elo com a utilização de pão e vinho no Sabba. Num famoso quadro da Santa Ceia o Artista pinta Judas recebendo uma rã ao invés de pão significando que o Demônio tinha dominado a natureza do Apostolo naquele momento.
Aqui eu volto a afirmar que mexer com magia além de perigoso, nos liga a forças muito obscuras e quase sempre que não devemos confiar. Mas, por mais desagradável que possa parecer às sensibilidades modernas, os antigos descobriram que as propriedades alucinógenas dos cogumelos ficavam altamente concentradas na urina de quem quer que os consumisse.
Por estranho que pareça, esse foi o início dos Ensinamentos Misteriosos de destilação e da fermentação. Através da experimentação xamânica, outros fluídos corporais foram explorados na busca de propriedades ocultas, incluindo o sêmen, as secreções vaginais e o sangue menstrual. O emprego de fluidos corporais com finalidades mágicas é um dos aspectos da Bruxaria que foram distorcidos pelos princípios judaico-cristãos, transformando em obscenidades pervertidas. Mas sabemos que em grande parte eles são realmente muito perigosos e que poucos bruxos iluminados conseguem tirar proveito da magia com sabedoria sem se deixar dominar por ela. No entanto a ligação dos fluidos a propriedades mágicas também se estendeu ao sumo de plantas, frutas e legumes.
Acreditava-se que a Lua exercia influência sobre o crescimento das plantas e, também, sobre sua natureza espiritual ou mágica. Os efeitos de venenos, remédios e intoxicantes eram, a princípio, atribuídos aos poderes mágicos do espírito que habitava o interior da planta. O processo de transformação de fruta em suco, pela fermentação, foi praticado por xamãs femininas sob os auspícios da Lua. Disso surgiram as imagens de bruxas mexendo poções mágicas sem seus caldeirões.
Aqui estava a parte mais iluminada e elevada da magia de Grandes Sacerdotisas inteligentes e sedutoras. Nos Mistérios Obscuros, a Deusa pode surgir como Aquela que Traz a Vida e a Morte, a Criadora e a Destruidora. Ela cria tempestades, chuva e orvalho, os quais podem ser tanto benéficos quanto destrutivos, especialmente para comunidades agrícolas. Do mesmo modo que a Deusa envia a água, ela também envia o fluxo do sangue menstrual. E essa deusa se apresenta em muitas culturas e religiões com vários nomes ou personificações.
Isso porque as forças se apresentam conforme a necessidade do momento para a adaptação carmica de todas as formas de vida existentes no universo. A Lua rege as marés da Terra, bem como a das mulheres. Líquidos sempre foi símbolo da presença mística da Deusa. Seus santuários eram geralmente estabelecidos em grutas onde a água jorrava dentre as pedras. Cerimônias envolvendo a coleta e o derramamento de água é comum em seus ritos, onde jarros com bicos fálicos eram utilizados em seu serviço.
As antigas cerimônias de chamar chuva dos cultos matrifocais (que os homens eram proibidos de observar). As mulheres se reuniam nuas num curso de água e derramavam água nos corpos umas das outras. Geralmente isso envolvia a concentração num alto grau de mediunidade que elas desenvolviam tanto o dom das visões mágicas quando se via resplandecer uma aura muito luminosa. Nesses ritos via-se a magia se revelar por completo e muitas conseguiam entrar em contato diretamente com o poder da criação.
Um dos poderes mais fantásticos que só se revela através do poder da luz estava presente a todo momento. Esse poder é a Beleza. Você faz idéia do quanto era belo ver muitas mulheres de corpos perfeitos com curvas bem definidas se molhando inteira com movimentos leves e concentrados?! Só de imaginar já dá para delirar muito, ah!!!...
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
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