O zen-budismo pertence à escola soto zen do budismo japonês, fundada no século 13. Chegou ao Brasil em 1956, trazida pelas comunidades japonesas, e hoje tem templos e mosteiros em vários Estados. A essência do zen é o estado de meditação em busca da não-dualidade. "Temos que ultrapassar os limites da mente, que considera o gosto/não gosto, amo/odeio, apego/aversão. Assim, chegamos ao ponto em que, unidos, vemos que somos a vida do Universo", ensina a monja Cohen, fundadora da Comunidade Zen-Budista, em São Paulo.
Além da compaixão, outra meta no zen é a iluminação. A mestra Shundo Rôshi ilustra a idéia no livro Para uma Pessoa Bonita (ed. Palas Athena). Ela conta que leu numa placa: "Faz barulho porque não está completo". Deliciada com o humor, pensou: "Faz sentido. Uma cabaça cheia até a boca não tem som se é sacudida, mas, se houver saquê no fundo, fará barulho. Os seres humanos são como as cabaças: a pessoa sábia é tranqüila em qualquer circunstância, como se nada a perturbasse".
Mas a calma do zen também é alerta. A mente desperta é um exercício de atenção aos pensamentos e à respiração. E o caminho é: persistência e paciência.
Há dois anos, a monja Cohen começou nos parques de São Paulo a "meditação andando". "Fomos mostrar que existe um comportamento voltado para a paz. Em vez de gritar com alguém, bater a porta, por exemplo, você pode caminhar quando está nervoso. Ficar em silêncio, entrar em contato consigo mesmo e achar uma solução de transformação verdadeira."
Meditação zen-budista
1. Em um local agradável, alinhe a coluna, firme os pés no chão e afaste ligeiramente as pernas, sem travar os joelhos.
2. Respire esvaziando bem o pulmão, soltando todo o ar pela boca várias vezes.
3. Depois, lentamente, caminhe com passos miúdos. Inspire e dê mais um passo (do tamanho da metade de seu pé). Expire e avance da mesma forma.
4. Sinta o chão sob os pés, a brisa no rosto, as áreas de luz e de sombra a seu redor.
5. Perceba que às vezes você pensa ou não pensa. Se se distrair, volte a prestar atenção.
6. Sinta que sua mente está em paz e, lentamente, volte a caminhar normalmente.
Fonte/Bons Fluidos
Além da compaixão, outra meta no zen é a iluminação. A mestra Shundo Rôshi ilustra a idéia no livro Para uma Pessoa Bonita (ed. Palas Athena). Ela conta que leu numa placa: "Faz barulho porque não está completo". Deliciada com o humor, pensou: "Faz sentido. Uma cabaça cheia até a boca não tem som se é sacudida, mas, se houver saquê no fundo, fará barulho. Os seres humanos são como as cabaças: a pessoa sábia é tranqüila em qualquer circunstância, como se nada a perturbasse".
Mas a calma do zen também é alerta. A mente desperta é um exercício de atenção aos pensamentos e à respiração. E o caminho é: persistência e paciência.
Há dois anos, a monja Cohen começou nos parques de São Paulo a "meditação andando". "Fomos mostrar que existe um comportamento voltado para a paz. Em vez de gritar com alguém, bater a porta, por exemplo, você pode caminhar quando está nervoso. Ficar em silêncio, entrar em contato consigo mesmo e achar uma solução de transformação verdadeira."
Meditação zen-budista
1. Em um local agradável, alinhe a coluna, firme os pés no chão e afaste ligeiramente as pernas, sem travar os joelhos.
2. Respire esvaziando bem o pulmão, soltando todo o ar pela boca várias vezes.
3. Depois, lentamente, caminhe com passos miúdos. Inspire e dê mais um passo (do tamanho da metade de seu pé). Expire e avance da mesma forma.
4. Sinta o chão sob os pés, a brisa no rosto, as áreas de luz e de sombra a seu redor.
5. Perceba que às vezes você pensa ou não pensa. Se se distrair, volte a prestar atenção.
6. Sinta que sua mente está em paz e, lentamente, volte a caminhar normalmente.
Fonte/Bons Fluidos
Nenhum comentário:
Postar um comentário