Na época republicana, que foi do fim do reino de Roma em 509 a.C. à criação do Império Romano em 27 a.C., havia cerca de 33 deuses romanos. E, para cuidar de seus cultos, existia toda uma rede de sacerdotes provenientes da aristocracia. “Eles se reuniam em distintos colégios para interpretar as vontades divinas, cuja tradição remonta à influência etrusca. Embora, na sua grande maioria, fossem colégios masculinos, o dedicado a Vesta era formado por sacerdotisas”, diz Renata.
O culto a Vesta era uma tradição antiga em Roma. “Muitos estudiosos afirmam que a fé data do período da monarquia e teria sido introduzida pelo rei Numa Pompílio, por volta de 715 a.C.”, afirma Renata. Não existem muitos registros sobre a divindade. Como a deusa não costumava ser representada em esculturas ou pinturas, os dados a seu respeito vêm de textos de autores latinos como Cícero, Plínio e Plutarco. “A grande maioria das informações foi escrita por homens das elites romanas”, diz a historiadora. “As metáforas relacionadas à deusa e a suas sacerdotisas são permeadas por valores masculinos de diferentes momentos da história.” É certeza que a deusa, além de representar o fogo, tinha como tarefa principal guardar a lareira de Roma.
Atividades como cuidar do abastecimento de água para os serviços do templo também estavam no dia-a-dia dessas mulheres. A clausura não era assim tão rigorosa: elas tinham autorização para sair sempre que necessário para participar não só de seus afazeres cotidianos como também de alguns eventos públicos. Nas lutas de gladiadores, por exemplo, tinham cadeira cativa.
As vestais tinham outros papéis importantes na sociedade romana. “Em geral, elas aconselhavam o Senado sobre todos os assuntos referentes a questões divinas, conversavam com o povo sobre temas como a lei sagrada, incluindo a dos mortos, e supervisionavam os assuntos da lei familiar, como adoção e herança”, diz Renata. Se houvesse discussões em família, por exemplo, as sacerdotisas eram chamadas para acalmar os ânimos. E podiam ainda ser solicitadas para cerimônias especiais, como a leitura do testamento de algum imperador.
O culto a Vesta era uma tradição antiga em Roma. “Muitos estudiosos afirmam que a fé data do período da monarquia e teria sido introduzida pelo rei Numa Pompílio, por volta de 715 a.C.”, afirma Renata. Não existem muitos registros sobre a divindade. Como a deusa não costumava ser representada em esculturas ou pinturas, os dados a seu respeito vêm de textos de autores latinos como Cícero, Plínio e Plutarco. “A grande maioria das informações foi escrita por homens das elites romanas”, diz a historiadora. “As metáforas relacionadas à deusa e a suas sacerdotisas são permeadas por valores masculinos de diferentes momentos da história.” É certeza que a deusa, além de representar o fogo, tinha como tarefa principal guardar a lareira de Roma.
Atividades como cuidar do abastecimento de água para os serviços do templo também estavam no dia-a-dia dessas mulheres. A clausura não era assim tão rigorosa: elas tinham autorização para sair sempre que necessário para participar não só de seus afazeres cotidianos como também de alguns eventos públicos. Nas lutas de gladiadores, por exemplo, tinham cadeira cativa.
As vestais tinham outros papéis importantes na sociedade romana. “Em geral, elas aconselhavam o Senado sobre todos os assuntos referentes a questões divinas, conversavam com o povo sobre temas como a lei sagrada, incluindo a dos mortos, e supervisionavam os assuntos da lei familiar, como adoção e herança”, diz Renata. Se houvesse discussões em família, por exemplo, as sacerdotisas eram chamadas para acalmar os ânimos. E podiam ainda ser solicitadas para cerimônias especiais, como a leitura do testamento de algum imperador.
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