Uma vestal podia ser reconhecida pela aparência. O ingresso no templo, ainda na infância, era marcado pelo corte de cabelo: os fios deviam ser aparados na raiz. Com o passar dos anos, porém, passavam a exibir longas madeixas. As cabeças eram coroadas por adereços de lã branca que caíam sobre os ombros e por cima dos seios. Os vestidos brancos obrigatórios eram recobertos por mantos de cor púrpura.
A obrigação de se manter virgem durante os 30 anos de dedicação à deusa Vesta era levada a ferro e fogo. Caso uma vestal quebrasse o código de conduta, estava automaticamente condenada à morte. Ou era enterrada viva ou jogada do alto da rocha Tarpeia, no monte Capitolino. O homem que a profanasse ia para a forca.
O sacrifício das sacerdotisas vestais também era empregado em outras ocasiões, como em situações de violência e ataques de inimigos contra Roma. Por serem puras, elas acabavam mortas para a proteção da cidade em momentos difíceis. Ainda hoje muitos estudiosos questionam até que ponto essa prática foi comum. Alguns explicam que a punição era parte do “pacote” de pertencer ao grupo das vestais. Elas eram consideradas uma espécie de antídoto para as mazelas que a cidade estaria sofrendo.
Tanto os sacerdotes quanto as sacerdotisas eram considerados na sociedade romana os responsáveis pela ordem divina, não podendo exercer outras funções administrativas do governo. Na maioria dos casos, levavam uma vida normal dentro da aristocracia. “A exceção era para as virgens vestais e os sacerdotes de Júpiter, que tinham relações sociais mais restritas e estavam permeados de tabus, como, no caso delas, a virgindade”, afirma a historiadora.
Caso as guerras não vingassem, as pragas não atacassem e a tentação do sexo não prevalecesse, depois de cumprirem os 30 anos de serviços à deusa as vestais ganhavam a liberdade. Com seus 40 anos, tornavam-se Virgo Vestalis Maxima. Entre outros privilégios, elas poderiam continuar a servir a deusa até a morte, já que muitas aceitavam o celibato como as freiras o fazem hoje em dia, ou se casavam com algum grande homem da época, gozando até de uma remuneração do governo, como uma espécie de aposentadoria.
Alguns historiadores afirmam que o imperador Graciano, governante de Roma de 367 a 378, foi o responsável pelo fim da supremacia das vestais. Isso leva a crer que o reinado dessas mulheres teria durado cerca de mil anos. O manda-chuva daquele momento da história não era cristão, mas tinha certa aversão por alguns deuses pagãos. A manobra para acabar com o templo de Vesta foi um exemplo de má política: suspendeu os salários das vestais, desviando todo o dinheiro para o serviço postal imperial. O imperador Teodósio foi quem pôs fim à divina farra romana. Proibiu uma série de tradições antigas, como os jogos de gladiadores, e também encerrou o culto aos antigos deuses. O templo de Vesta foi fechado em 394. A última Vestalis Maxima conhecida, Coelia Concordia, morreu no mesmo ano, pouco tempo depois.
A obrigação de se manter virgem durante os 30 anos de dedicação à deusa Vesta era levada a ferro e fogo. Caso uma vestal quebrasse o código de conduta, estava automaticamente condenada à morte. Ou era enterrada viva ou jogada do alto da rocha Tarpeia, no monte Capitolino. O homem que a profanasse ia para a forca.
O sacrifício das sacerdotisas vestais também era empregado em outras ocasiões, como em situações de violência e ataques de inimigos contra Roma. Por serem puras, elas acabavam mortas para a proteção da cidade em momentos difíceis. Ainda hoje muitos estudiosos questionam até que ponto essa prática foi comum. Alguns explicam que a punição era parte do “pacote” de pertencer ao grupo das vestais. Elas eram consideradas uma espécie de antídoto para as mazelas que a cidade estaria sofrendo.
Tanto os sacerdotes quanto as sacerdotisas eram considerados na sociedade romana os responsáveis pela ordem divina, não podendo exercer outras funções administrativas do governo. Na maioria dos casos, levavam uma vida normal dentro da aristocracia. “A exceção era para as virgens vestais e os sacerdotes de Júpiter, que tinham relações sociais mais restritas e estavam permeados de tabus, como, no caso delas, a virgindade”, afirma a historiadora.
Caso as guerras não vingassem, as pragas não atacassem e a tentação do sexo não prevalecesse, depois de cumprirem os 30 anos de serviços à deusa as vestais ganhavam a liberdade. Com seus 40 anos, tornavam-se Virgo Vestalis Maxima. Entre outros privilégios, elas poderiam continuar a servir a deusa até a morte, já que muitas aceitavam o celibato como as freiras o fazem hoje em dia, ou se casavam com algum grande homem da época, gozando até de uma remuneração do governo, como uma espécie de aposentadoria.
Alguns historiadores afirmam que o imperador Graciano, governante de Roma de 367 a 378, foi o responsável pelo fim da supremacia das vestais. Isso leva a crer que o reinado dessas mulheres teria durado cerca de mil anos. O manda-chuva daquele momento da história não era cristão, mas tinha certa aversão por alguns deuses pagãos. A manobra para acabar com o templo de Vesta foi um exemplo de má política: suspendeu os salários das vestais, desviando todo o dinheiro para o serviço postal imperial. O imperador Teodósio foi quem pôs fim à divina farra romana. Proibiu uma série de tradições antigas, como os jogos de gladiadores, e também encerrou o culto aos antigos deuses. O templo de Vesta foi fechado em 394. A última Vestalis Maxima conhecida, Coelia Concordia, morreu no mesmo ano, pouco tempo depois.
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