A aranha armadeira é considerada uma das mais perigosas do mundo: para além de ser tóxica, viaja pelo mundo em cachos de bananas, causando o pânico em lugares mais inesperados. No entanto, o seu veneno tem potencial para melhorar a vida sexual das pessoas.
É uma grande aranha errante, de aspecto imponente e comportamento agressivo, de tamanho aproximado à palma de uma mão humana. É muito rápida, podendo se deslocar a 40 km/h.
Quando se sente ameaçada, assume uma posição quase vertical para parecer maior, levantando as patas e deixando a barriga exposta, bem como as suas grandes e assustadoras quelíceras (espécie de garras de coloração avermelhada que servem para a injeção de peçonha). Balança de um lado para outro, fazendo movimentos ameaçadores para que o seu potencial predador desista de atacá-la.
Esta espécie de aracnídeo tem hábitos noturnos, não tece teia para caçar, surpreendendo suas presas com ataques mortíferos, combinando rapidez com veneno muito potente.
Normalmente, as picadas nos humanos provocam forte dor, ardor e edema (inchaço). Em casos mais graves, que ocorrem com mais frequência em crianças do que em adultos, as consequências da picada podem ser mortais.
O priapismo é o outro dos possíveis sintomas em casos graves. Se trata de uma ereção involuntária e muito dolorosa do pênis, que pode durar horas. O estudo deste sintoma resultou em descobertas interessantes relativamente ao tratamento da disfunção erétil.
Em estudo recente publicado este ano, o peptídeo sintetizado do veneno de aranha armadeira provou ser efetivo para melhorar a função erétil em roedores diabéticos e hipertensos, sem nenhum efeito secundário. A pesquisa revelou que este composto é um possível tratamento para a disfunção erétil de aplicação localizada em pessoas com hipertensão arterial e diabetes.
A aranha armadeira é natural do Brasil, mas também pode ser encontrada na Colômbia, Paraguai, no norte de Argentina e Uruguai.
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