Cientistas criam robôs biológicos usando células de sapos que poderiam ser usados para benefícios medicinais e contra a poluição dos oceanos.
A criação se deu a partir de células de embriões de sapos africanos que foram transformados em máquinas que podem ser programadas para funcionar de acordo com instruções prévias.
Conforme publicou o tabloide Daily Star, se trata da criação de "máquinas completamente biológicas a partir do zero", segundo cientistas dos EUA.
"Estas formas de vida são totalmente inéditas. Elas nunca existiram antes na Terra", disse Michael Levin, diretor do Centro de Descobertas Allen da Universidade Tufts em Medford, no estado americano de Massachusetts.
As criaturas, com menos de um milímetro de comprimento, se movem usando propulsão própria, ao passo que foram projetadas por supercomputadores e depois feitas por biólogos.
Um dos exemplares apresenta uma cavidade em seu meio que é usada como uma bolsa e pode carregar cargas minúsculas.
Benefícios
Ainda de acordo com a mídia, citando os cientistas, a criatura poderia ser usada para levar remédio pelo corpo de um paciente, ou até mesmo limpar os oceanos de sua poluição.
"Nós podemos imaginar muitas aplicações úteis de tais robôs vivos que outras máquinas não podem fazer, tais como buscar compostos daninhos ou contaminação radiativa, recolher microplástico dos oceanos, viajar pelas artérias para remover placas", acrescentou Levin.
Além disso, segundo Joshua Bongard, acadêmico da Universidade de Vermont, EUA, e codiretor das pesquisas, as criaturas representam uma nova classe de artefato, um "organismo vivo e programável".
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