Arqueólogos em uma exposição móvel afirmam ter encontrado um felino esculpido, e já estarem estudando a construção.
Os antigos egípcios eram conhecidos por estimarem imensamente gatos, com punições para quem ferisse ou matasse os felinos. Há uns 3000 a.C., eles adoravam uma deusa Gata, muitas vezes representada como metade felina, metade mulher, a quem chamavam de Bastet.
De acordo com o ministro das Antiguidades Khaled El-Enany, arqueólogos egípcios estão atualmente investigando uma escultura fascinante, que é potencialmente bombástica.
"Anunciaremos uma descoberta em novembro, depois de usarmos a tomografia computadorizada e o teste de DNA para o estudo de um animal que encontramos", relatou El-Enany, citado pelo tabloide Express.
"É um animal estranhíssimo, como um grande gato, por isso estamos agora trabalhando nele. Talvez seja um leão ou uma leoa, mas estamos estudando-o agora e anunciaremos o achado em poucas semanas", detalhou.
© AP PHOTO / MINISTÉRIO DE ANTIGUIDADES DO EGITO
Pinturas faraônicas em túmulo de Sacará, Gizé, Egito, foto divulgada pelo Ministério das Antiguidades do Egito
Dr. El-Enany não deu muitos detalhes, mas disse que os arqueólogos ainda estão fazendo novas descobertas diariamente.
"Todos os meses, anunciamos uma grande descoberta, temos agora 300 missões trabalhando no Egito, e 250 são missões estrangeiras", revelou o ministro, adicionando que "estamos encontrando coisas todos os dias e grandes descobertas são sempre emocionantes".
El-Enany estava falando após a abertura da nova exposição em Londres "Tutancâmon: Tesouros do Faraó de Ouro".
Como a exposição de Tutancâmon, que traz à tona tesouros do famoso faraó e que está há dois anos percorrendo o mundo para se instalar no Grande Museu Egípcio, no Cairo, o Egito espera um fluxo de turistas em 2020 interessado em visitar a capital e o museu da antiga cultura.
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