Os vermes nemátodos Halicephalobus mephisto, também conhecidos como vermes diabólicos, pegaram o gene dos fungos para sobreviver a uma profundidade de três quilômetros da superfície da Terra.
Os biólogos moleculares que têm decifrado o DNA de vermes Halicephalobus mephisto revelaram como esses animais conseguiram sobreviver, segundo um artigo publicado na revista científica Nature Communications.
Trata-se da primeira espécie subterrânea cujo genoma foi decifrado.
O autor do estudo, professor John Bracht da American University em Washington explica que os vermes vivem a grande profundidade na litosfera do planeta, onde o oxigênio está quase ausente e se registram altas concentrações de metano.
Segundo Bracht, os vermes "tinham uma opção: morrer ou se adaptar à vida em um calor infernal". A análise genética mostrou que em uma situação tão desesperada os animais começam a duplicar seus genes, o que lhes ajuda a sobreviver".
Halicephalobus mephisto, a nematode, the deepest-living animal ever found and the first multicellular organism found at deep subsurface levels, was co-discovered by @Princeton M.A. & Ph.D.graduate and professor Tullis Onstott. Fact! @60Minutes @Smithsonian @NatGeo
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Halicephalobus mephisto, um nemátodo, o animal que vive à maior profundidade já encontrado e o primeiro organismo multicelular encontrado em níveis profundos sob a superfície, foi codescoberto pelo graduado em mestrado e doutorado de Princeton e professor Tullis Onstott. Um fato!
Além disso, os investigadores descobriram que um dos genes protetores mais importantes (AIG1) não estava no DNA dos vermes inicialmente, senão que os antepassados do nemátodo o "roubaram" dos fungos simbiontes que vivem dentro das raízes das plantas.
Os biólogos enfatizaram que seus experimentos são importantes para compreender onde pode estar a vida em Marte e outros planetas. O exemplo da existência do Halicephalobus mephisto sugere que os organismos podem se encontrar em lugares inesperados.
Os vermes diabólicos foram descobertos há 10 anos por uma equipe de naturalistas que estudou uma das minas mais profundas do mundo: a mina de ouro Beatrix na África do Sul.
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