A
Última Ceia foi encomendada por Ludovico Sforza e os frades dominicanos
para a decoração da parede do refeitório da igreja de Santa Maria della
Grazie, em Milão. A pintura foi iniciada em 1495 e concluída três anos
depois, no fim de 1497. Sua medida é de 9 metros de comprimento por 4,20
de altura.
Cristo está no centro de uma grande mesa, os seus discípulos estão sentados à sua esquerda e direita; Ele disse: "Há um entre vós que me trairá!" - e esta afirmação inesperada alvoroça todo o grupo. Somente ele permanece mudo, mantendo os olhos baixos, e este silêncio contém a repetição das palavras: "Sim, há um de vocês que me trairá".
O tumulto não perturba Cristo, que se mantém totalmente quieto. Suas mãos estão estendidas descontraidamente, como se ele tivesse dito tudo o que havia para ser dito. Diferente das antigas representações da Ceia, o Cristo de Leonardo não fala, nem ao menos ergue os olhos, mas se mantém no mais eloquente dos silêncios da história da arte. É o silêncio terrível que exclui toda esperança.
Intensamente dramática, ela retrata o momento em que Cristo diz haver entre os seus discípulos um traidor. A marca da dramaticidade se revela na escolha da distribuição dos personagens e na representação da atitude de cada um: espanto, suspeita, indiferença, dúvida, indignação, amor. Há uma afirmação de Leonardo da Vinci em seu Tratado de Pintura que diz o seguinte: "É mais digna de louvor a figura que, por suas ações, expressa as paixões da alma." Podemos encontrar nestas palavras a chave da criação dessa obra prima. Existe uma grande quantidade de esboços não só do conjunto da obra como de cada um dos discípulos, inclusive despidos, onde se pode ver a preocupação do pintor com o movimento corporal e gestual dos personagens.
Para a obra, Leonardo usou gesso seco, tinta à óleo e verniz, que se revelaram incapazes de resistir à umidade e ao rigor dos anos. Desrespeitando a regra do afresco, quando a parte da superfície que é pintada tem de ser concluída no mesmo dia em que é preparada, uma vez que a técnica emprega tinta à base de água sobre gesso molhado, o seu método à óleo se revelaria a condenação da grande pintura, que se danificou bastante ao longo dos séculos. Vasari, que a viu em 1556, descreve-a como "tão mal conservada que não há nada visível, exceto uma confusão de manchas".
Cristo está no centro de uma grande mesa, os seus discípulos estão sentados à sua esquerda e direita; Ele disse: "Há um entre vós que me trairá!" - e esta afirmação inesperada alvoroça todo o grupo. Somente ele permanece mudo, mantendo os olhos baixos, e este silêncio contém a repetição das palavras: "Sim, há um de vocês que me trairá".
O tumulto não perturba Cristo, que se mantém totalmente quieto. Suas mãos estão estendidas descontraidamente, como se ele tivesse dito tudo o que havia para ser dito. Diferente das antigas representações da Ceia, o Cristo de Leonardo não fala, nem ao menos ergue os olhos, mas se mantém no mais eloquente dos silêncios da história da arte. É o silêncio terrível que exclui toda esperança.
Intensamente dramática, ela retrata o momento em que Cristo diz haver entre os seus discípulos um traidor. A marca da dramaticidade se revela na escolha da distribuição dos personagens e na representação da atitude de cada um: espanto, suspeita, indiferença, dúvida, indignação, amor. Há uma afirmação de Leonardo da Vinci em seu Tratado de Pintura que diz o seguinte: "É mais digna de louvor a figura que, por suas ações, expressa as paixões da alma." Podemos encontrar nestas palavras a chave da criação dessa obra prima. Existe uma grande quantidade de esboços não só do conjunto da obra como de cada um dos discípulos, inclusive despidos, onde se pode ver a preocupação do pintor com o movimento corporal e gestual dos personagens.
Para a obra, Leonardo usou gesso seco, tinta à óleo e verniz, que se revelaram incapazes de resistir à umidade e ao rigor dos anos. Desrespeitando a regra do afresco, quando a parte da superfície que é pintada tem de ser concluída no mesmo dia em que é preparada, uma vez que a técnica emprega tinta à base de água sobre gesso molhado, o seu método à óleo se revelaria a condenação da grande pintura, que se danificou bastante ao longo dos séculos. Vasari, que a viu em 1556, descreve-a como "tão mal conservada que não há nada visível, exceto uma confusão de manchas".
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