A
astrologia como todo seguimento teve seus altos e baixos, mas, de todo
sistema divinista, nenhuma resistiu ao tempo quanto ela. Ela se adapta a
qualquer filosofia e já foi bem aproveitada por filósofos, religiosos
diversos, cristãos, essênios e não tenho dúvida que até pelo Cristo, sem
nenhuma heresia ou blasfêmia. Por isso a tão famosa frase "mulher não
chegou minha hora", referindo-se ao transito
lento e pesado de Saturno que o preparava para o sacrifício. Enfim, com
a Igreja os defensores da astrologia sempre tiveram duros embates. E
por volta do ano 1200, tanto um pouco menos, quanto um pouco mais,
grandes astrólogos, orientais e em especial árabes, fizeram fama e se
destacaram. Nesse período, em especial no inicio do século XIII, os dominicanos, empreenderam profundas pesquisas, quase sempre pra destruir
ou desqualificar a astrologia, mas, nem o Grande São Tomás de Aquilo com
suas pertinentes indagações, conseguiu tirar o brilho dessa maravilhosa
arte. Ao tentar concluir o descarte da astrologia, por dizer que não há
influencias sem contato, Tomás não consegui explicar a questão de
termos na natureza vários tipos de simbologias preditivas, que revelam tendências do futuro, como também não pode explicar o porque de
existirem signos reveladores em toda existência, como por exemplo um
arco-íris que sempre foi visto por todos os patriarcas, como um bom presságio de bons tempos futuros. Além de muitos outros tipos de sinais
que prenunciam que certo tipo de tempo vai ocorre. O próprio Jesus citou
aqueles que sabem interpretar o tempo, os sinais no céu e no sol, mas
,que não reconheceram o Filho de Deus! Enfim, a Astrologia persiste ao
tempo pois não é um livro feito por mão de homens, apenas gerou livros
que tentam imprimir alguns fragmentos desse livro cósmico que é o saber
zodiacal, mas, ainda há muito mais pra se extrair dela...
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