Podemos, portanto afirmar que, médium é aquele que tem a sensibilidade e capacidade de captar as vibrações transmitidas pelos espíritos, todo aquele que sente em qualquer grau a influência dos Espíritos é médium. Podemos afirmar que todos somos médiuns, pois de alguma forma acabamos entrando em contato com o mundo espiritual. A mediunidade ou é faculdade própria do espírito, conquista sua, quando já adquiriu possibilidades maiores, quando atingiu graus mais elevados na escala evolutiva, ou é capacidade transitória, de emergência, obtida por graça, com auxilio da qual o Espírito pode apressar sua marcha e redimir-se.
No primeiro caso, o Espírito, já convenientemente evoluído, é senhor de uma sensibilidade apurada, que lhe permite vibrar normalmente em planos superiores, sendo a faculdade puramente espiritual. (Mediunidade Natural) No segundo caso, foi fornecida ao médium uma condição psicossomática especial, não hereditária, que lhe permite servir de instrumento aos Espíritos desencarnados para suas manifestações, bem como demonstrar outras modalidades da vida espiritual. (Mediunidade de Prova) Conquanto os efeitos sejam, nos dois casos, mais ou menos semelhantes, diferentes são, todavia, as causas e os valores qualitativos das faculdades.
A grande maioria dos médiuns pertence a esta segunda categoria, vamos em seguida nos deter mais demoradamente em seu estudo.
Em sua trajetória evolutiva, através das reencarnações, o Espírito, como disse se purifica, se aperfeiçoa, aumenta sua sensibilidade e adquire cada vez maiores, mais altas e mais amplas faculdades psíquicas. Essa é a lei natural. Porém, estamos cansados de ver indivíduos moralmente retardados, de sentimentos imperfeitos, que possuem faculdades mediúnicas das mais diversas naturezas. Se a posse de faculdade decorre de elevação espiritual, como podem tais indivíduos possuí-las enquanto outros, evidentemente mais adiantados, não as possuem? Estamos cansados de presenciar nos Terreiros, pessoas desejosas de incorporarem, e que entram na Gira e ficam anos a fio, e não conseguem desenvolver sua mediunidade. Que sucede nestes casos? Alterações da Lei geral? Anomalias? Privilégios? Nada disso! Somente a ocorrência de uma forma de mediunidade que chamaremos – “ DE PROVA” – isto é, posse de faculdades não propriamente conquistadas pelo possuidor, fruto de sua superioridade espiritual. Mas dádiva de Deus outorga feita a uns e outros em certas circunstâncias e ocasiões para que, no seu gozo e uso, tenham oportunidade de resgatar dividas sair de um ponto morto, de um período de estagnação, de um letargo ruinoso, despertando assim para um novo esforço redentor.
E lembremo-nos do que nos disse o Mestre: eu vim salvar os pecadores. Recebendo essa prova da misericórdia de Deus, concedida quase sempre pela intercessão dos nossos guias espirituais, Caboclos e Preto-Velhos, interessados no seu progresso ou a pedido próprio, de duas uma: ou o beneficiado cumpre eficientemente a tarefa retificadora e, neste caso, sobe um degrau na trajetória espiritual, ou fracassa e então sofre as conseqüências naturais de sua obstinação ou fraqueza. Alem do mais cada pessoa tem sua própria missão e só a minoria dos umbandistas tem necessidade de incorporar.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
A paz do Senhor a todos vocês.
30/10/11
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