O conhecimento não é uma simples soma ou adição> alguma coisa acrescentada à outra que já existe; mas sim uma mudança ou transformação progressiva da estrutura original, de modo a torná-la, a cada passo, um novo ser. O conhecimento ou o desenvolvimento da Sabedoria no homem é um eterno porvir; uma transformação progressiva na semelhança da Suprema Bondade e do Supremo Poder. Assim vem ensinando a Umbanda Astrológica numa nova filosofia trazendo progressão baseada na estrutura da Tradição original da Astrologia e da Umbanda. Infelizmente, aplicamos à nossa Religião o mesmo egoísmo que expressamos em relação às outras coisas.
É o mesmo espírito partidário de nossa política, e isto, mais do que tudo o que parece justificar o egoísmo em geral, é contrário á fraternidade humana e impede a fundação de um "corpo umbandístico", constituído de muitas linhas doutrinárias e litúrgicas. Esta idéia da Fraternidade Universal, que era uma doutrina capital dos Antigos Mistérios - como se acha incluída no primeiro postulado da Doutrina Secreta (H.P Blavatsky) e é, abertamente declarada no terceiro; e a qual ocupa também o primeiro lugar na "verdadeira" Umbanda - é a dedução lógica de nossa idéia de Divindade, e da natureza e significação essencial do Cristo. Mas poucos aceitam isso e tomam para si o “direito” de acumular todo conhecimento adquirido e não repassa-lo a ninguém.
Então a Umbanda Astrológica vem pregar o contrario de tudo isso. A Umbanda não pode fazer distinção de cor, sexo ou qualquer outra coisa. Nisto esta a sua segurança e, por meio desta, gradualmente produzirá a Fraternidade Universal entre aqueles que se dizem "Irmãos" em Oxalá.
Enquanto a mente inferior estiver presa pelo desejo, o homem não pode procurar ou discernir o Bem ou a Verdade. Liberto do Desejo, ou da inclinação pessoal de ser o "melhor", o "mais entendido", o "Codificador" ou "Restaurador" de algo, pergunta e procura o que é bom ou verdadeiro em si mesmo. Quando atinge esse estado e o conserva habitualmente, diz-se que o quadrado ("matéria") está inscrito no triângulo ("espírito").
Então a natureza inferior se acha unida com a Divina ou Alma Espiritual.
O conhecimento e o poder do homem não permanecem mais limitados ou circunscritos pelo plano inferior, ou o corpo físico; porém, transcendendo-o pela Regeneração (domínio próprio), e tornando-se perfeito na Humanidade, o homem alcança a Divindade. Essa é a significação, objeto e consumação da Evolução Humana; e esta Filosofia define o único processo pelo qual pode ser atingida. Essa é, em resumo, a linguagem e a filosofia do simbolismo, ou do vestuário exotérico ou esotérico da Verdade perpetrada e reconhecida por cada "Escola" Umbandista.
O próprio método, além de seus detalhes ou aplicações, possui uma significação mais profunda do que o compreende a maioria das pessoas. Este método de instrução não é imaginário ou arbitrário, mas sim conforme ao processo da Natureza Eterna na formação do átomo ou de um mundo, uma flor ou um homem. Cada um é, por sua vez, símbolo do outro. Daí vem às palavras da Tábua de Esmeralda: O que está em cima é igual como o que está embaixo. Todas as coisas exteriores são, pois, símbolos e incorporações de idéias pré-existentes, e desse reino ideal subjetivo é que todas as coisas invisíveis emanaram. Partidos religiosos, sociedades secretas, seitas de toda espécie, constituíram o panorama variável da vida religiosa do mundo durante os últimos oitocentos anos, E, ao lançarmos nossas vistas ao passado, desde nosso ponto atual, será difícil, às vezes, discernirmos as tradições místicas, se não possuímos a Chave.
Tão alto se elevam os clamores dos diversos ritos e tendências dentro da Umbanda, que são a expressão exterior de nossa fé interior.
A Umbanda já está codificada nestas em palavras: AMOR E CARIDADE. A liturgia, a ritualística e a doutrina, por mais elaboradas que sejam, por mais belas, nada valem se o corpo mediúnico do Terreiro não estiver sendo motivado por estes dois sentimentos. Sendo assim, que os pretensos "codificadores" e "restauradores" da Lei de Umbanda, tenham uma crença inabalável, pois precisarão de força para realizar a façanha de englobar em uma só realidade, em uma a só Doutrina, tanta diversidade, tantas formas de se amar e praticar a Umbanda.
Antes de ser Umbandista eu era e ainda sou cristão, Doutrina que ainda me agrada, que eu respeito e que ainda faz parte de minha formação moral. Agradeço muito a Doutrina Cristã.
Apenas deixei de ser alguém manipulado e com medo, por vários motivos para seguir minha jornada e minha busca espiritual com mais liberdade. Mas, o motivo principal, foi porque as missas e as leituras bíblicas em que eu participava eram marcadas pela falta de segurança e impotência diante de certas situações que são “clássicas”, alem disso insuficientes para responder tantos questionamentos. E, eu não vou mencioná-los agora. Antes de conhecer a Umbanda, como a maioria, eu nasci católico, fui batizado e ainda admiro e respeito todos os rituais católicos.
Nas aulas de catecismo, os padres ensinavam-nos que nos terreiros cultuavam seres infernais como Belzebu e Satanás. Até que um dia, movido pela curiosidade, perguntei a um dos Padres, como é que eles sabiam que nos Terreiros eles cultuavam estes seres do mal.
O Padre recém formado me disse; “Vá até uma das casas de produtos para umbandistas e observem as imagens que comercializam lá e, não será difícil vocês formularem as suas conclusões.” Na verdade é chocante o que vemos nesses lugares. Quando entrei pela primeira vez me tremi todo.
Aquilo assusta até umbandistas mais iluminados, pois é uma tremenda aberração. Uma casa de umbanda há meu ver seria bem diferente e um dia se Deus quiser eu ainda abrirei uma com as imagens mais originais e menos grotescas e bizarras do que se encontra nos dias de hoje. E eu sei que já tem muitas casas seria que não vendem esse tipo horrível de imagem deturpadora. Tratei de seguir o conselho e fui até uma destas lojas e vi uma imagem de Exú e outra de Pomba Gira que me chocaram. Eram iguais aos “diabos do inferno”.
Depois de anos, “empurrado” pela mediunidade, estudei-a e desenvolvi-a, não abandonei o catolicismo, mas há anos não vou à igreja. Mais pra não discutir sobre religião com pessoas que não me vêem com bons olhos. Os dirigentes das casas espíritas que eu conheço respeito e tenho amizade, mas nunca frequentei nenhum centro, sempre dizem que o melhor é me afastar de tais “coisas” (casas de Umbanda). Fazem sempre comentários quanto ao desenvolvimento espiritual das entidades que “baixavam” em Terreiros de Umbanda e Candomblé. Seguindo o modelo kardecista de se acomodar e aceitar os problemas devido à “expiações de vidas anteriores” muitos perdem anos importantíssimos de sua vida.
Pessoas vitimadas com a magia do mal nos deixam com sérias dúvidas com a eficácia dos trabalhos. (Os sintomas nefastos destas pessoas somem, mas voltavam com o tempo).
A desculpa dos dirigentes é sempre a mesma; “Expiações devido ao Karma”. Mas sentimos mediunicamente que não é este o diagnóstico espiritual verdadeiro. Mas como procurar um lugar a Umbanda se feitiços e magias negras também vem desses lugares? O kardecismo impõe um julgamento de auto-análise muito rigoroso e com isso bloqueia a procura pela verdade. Nós viemos a Terra pra sermos espiritualistas e não espíritas, ou seja, pra evoluir o espírito não para sermos escravos.
A mediunidade natural e a mediunidade de Prova. É importante definirmos o que é a mediunidade. A palavra médium é uma expressão latina que significa “ meio” ou “intermediário”. O Espiritismo através da codificação efetuada por Allan Kardec apropriou-se dessa expressão para designar as pessoas que são portadoras da faculdade mediúnica. Na Umbanda estas pessoas são chamadas usualmente por: Cavalos, Bestas e Burros. O que eu não concordo e acho que é descrito por entidades irônicas. Allan Kardec no Livro dos Médiuns conceitua: Médium: “pessoa que pode servir de intermediária entre os espíritos e os homens”. Mediunidade: “A Faculdade dos médiuns, ou seja, a faculdade que possibilita a uma pessoa servir de intermediária entre os Espíritos desencarnados e os homens”.
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador
30/1/10
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