A Magia; é muito comum encontra-la nas mais diversos meios de comunicação propagandas e chamamentos para "Cursos de Magia". Se você é candidato a um destes cursos, leia e reflita com muita atenção. Uma questão bastante delicada, o Espiritismo e a Umbanda, até onde podemos ir neste sincretismo. A Umbanda é um tipo de Espiritismo? Mas o que é a Umbanda? Devemos refletir sobre um assunto que a todo minuto é discutido nas salas de debates: A Codificação da Umbanda.
A publicação de um texto se faz necessária, tratando sobre a "Existência e o Destino pessoal", na visão do Culto Omoloko, vale a pena conferir. Também, nos faz refletir sobre nossos "compadres" e as imagens que são utilizadas nos Terreiros para simbolizarem esta linha tão controvertida. Meus comentários sobre a Mediunidade.
O tema que irei abordar é bastante oportuno e contemporâneo servindo como um alerta para o amigo leitor, seja você um leigo, um iniciante dando os primeiros passos, ou mesmo alguém que já trafega há algum tempo por essa Umbanda de todos nós. Falamos também para aqueles que não comungam da nossa fé, mas que no âmbito das suas crenças, religião, filosofia de vida e estudos se debruçam ou tem interesse em Magia.
Vivemos uma época bastante conturbada, em que muitos buscam vertiginosamente uma solução para os seus problemas e desejam ardentemente acreditar em qualquer coisa que possa transformar as suas vidas. Se por um lado existe o recrudescimento na adoção de soluções conservadoras e positivistas, calcadas em tradições seculares, imutáveis, perpetuadoras de dogmas; temos na outra extremidade a pluralização das soluções metafísicas e sobrenaturais que abrem um leque infinito para caminhos, que abarcam desde o oculto, passando pelo esoterismo e o misticismo em geral.
Evidentemente, que em ambos os extremos, encontramos joio e trigo misturados.
O foco desse artigo recai justamente sob esse joio que existe na contraparte das soluções metafísicas e sobrenaturais mais propriamente quando envolve a questão da Magia.Indubitavelmente a Magia virou moda. Presente no pacote do movimento "New Age", e disseminada pelo ressurgimento dos círculos néo-pagãos e das organizações esotéricas e ocultas de toda ordem, bem como propagada por uma vasta literatura, deixou a magia de ser tabu e restrito a um seleto grupo de estudiosos e praticantes.
Invariavelmente homens e mulheres das mais diferentes classes sociais, idades, condições econômicas e culturais tem destinado o seu tempo e voltado a sua atenção para o seu estudo e prática. Assim encontramos sem muito esforço "magia" para todos os gostos, expectativas, anseios e desejos.
A vulgarização do assunto e a proliferação indiscriminada de vários tipos de métodos de ensino e prática trouxeram conseqüências danosas para a Magia, sua integridade como arte e ciência e principalmente com respeito a sua função original.
Essa massificação indiscriminada contribuiu para a disseminação dos famigerados "cursos de magia". Qualquer um tem hoje à sua escolha diferentes tipos desses ditos "cursinhos" que prometem ao seu final, dotar o interessado de conhecimentos suficientes para que se torne um "mago" e domine a forma e a prática de se utilizar os processos mágicos para uso próprio; em prol de outrem ou para os mais diversos objetivos e metas.
Acreditam piamente esses incautos, que de posse dos seus certificados estão aptos como "magos".
Como poderiam pensar diferente esses menos avisados, se seus preceptores se investem de uma aura de conhecimento e poder. Normalmente esses preceptores são pessoas que tiveram revelações fantásticas ou são assistidos por "mestres", às vezes por toda uma plêiade de seres "iluminados" que os transformam em fiéis depositários de uma tradição qualquer. De preferência sui generis, mas que permitam todo o desenvolvimento de um negócio lucrativo e rentável para o seu bolso.
Facilmente encontramos esses "Mágicos de OZ" na mídia propalando seus cursos, seus conhecimentos, colocando seus prosélitos para darem testemunho de suas façanhas e tentando a todo custo vender suas fórmulas prontas de sucesso, felicidade e prosperidade.
Muitos produzem uma literatura paralela para respaldar teoricamente os seus ensinamentos, muitas vezes com teorias que vão de encontro diretamente à lógica, à razão e ao bom senso, inclusive batendo de frente e ferindo de forma crassa as valorosas descobertas da gnose humana.
Vestem-se de longas capas coloridas, suas túnicas esmeradas ou simplesmente roupas brancas; desembainham suas espadas, seus "athames", seus cajados ou varinhas, recitam fórmulas estranhas, riscam um belo círculo no chão, escrevem alguns sinais ditos cabalísticos ou mágicos; mexem em caldeirões vistosos, rezam conjurações e evocam entidades, espíritos e forças elementais; acendem velas coloridas, um incenso aqui outro acolá e pronto o circo está armado. Alguns desses muito raramente usam a verdade com seus alunos e realmente sabem alguma coisa.
Tem sim muitos bons mestres no Brasil, mas o orgulho deles e o egoísmo diminuem seus poderes. Pois os conhecimentos são ampliados quando se juntam a humildade e a caridade. Assim é a verdadeira Umbanda.
Pó de pirlimpimpim, fantasias. Definitivamente esse tipo de manifestações nunca foi não é, e jamais será Magia. Alerta amigo leitor! Não se aprende Magia em cursos intensivos, anuais ou de longa duração como se fossem cursinhos de pré-vestibular ou algo parecido. Ninguém se transforma em Mago da noite para o dia, tão somente porque lhe outorgaram um certificado ou um diploma.
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador
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