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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Aspectos Esotéricos da Fênix na Magia Sexual




 Magia Sexual

Crowley descreveu a Fênix de Thelema como aquela que irá surgir dos escombros da civilização, num breve mas potente trabalho intitulado "O Coração do Mestre" (The Heart of the Master). Aqui vemos a mistura de ambas a fórmula da Fênix e seus papéis no progresso cabalístico pelos Aeons. De acordo com Heródoto (Livro 11:58), os egípcios celebravam o retorno anual da estrela Sirius com ritos caracterizados por cópula anal (algum tempo depois, corrupções apareceram e celebrações com cópula bestial também eram usadas).

Para questões de fisiologia a Fênix é conhecida como "A que retorna" e era representada pelo Íbis, que era o veículo de Thoth, o Deus da Magia e da linguagem escrita e falada. De acordo com Plutarco, o íbis instruiu a humanidade na lavagem anal, que a própria ave realizava com seu bico. Este fator é imperativo a respeito da aplicação da fórmula da Fênix no décimo primeiro grau da OTO e o grau de Epsilon dentro do sistema da Astrum Argum. Este grau envolve o reverso do processo copulativo "normal".

É válido saber que os Altos Sacerdotes do Egito conhecessem o Pássaro Bennu ou Fênix, e nenhum outro, como o portador da essência vital, conhecida como "Trilha", sobre a qual dizia-se originar numa região secreta e inacessível. A "Trilha", em inglês 'Hike', pode ser igualada à Hekt egípcia, à Hecate grega e à germânica Hexe, portanto, podendo se ver os poderes mais obscuros da fórmula.

Num texto de caixão antigo do Egito, o Livro dos Mortos, a alma Triunfante exclama...  "Eu venho da Ilha de Fogo, tendo preenchido meu corpo com a Trilha, como aquele Pássaro que preencheu o mundo com aquilo que não conhecia."

O deus oculto, Set, representado por Sirius, a Estrela Cão, tipificou esta fórmula peculiar dos Mistérios. É neste sentido que Crowley, em conclave secreto com Frater Achad, assumiu o título esotérico de Fênix em 1915. Sendo a Fênix a ave do retorno cíclico, que administra sua própria cloaca, é portanto um símbolo importante de ambos aspectos, místico e físico, dos Mistérios. Dion Fortune nota que Vênus ou emoção é finalmente transcendida em Sirius e portanto, vemos a nova forma de "Love Under Will" (Amor Sob Vontade) expressa na fórmula da Fênix. John Mumford, um expert neste campo, tinha o seguinte a dizer em seu livro "Ocultismo Sexual" (Sexual Occultism):

"A tradição secreta do Tantra Mágiko ensina que o ânus é uma zona erógena ultra-sensível, diretamente ligada ao Muladahara, o chakra básico. Oculto dentro da base do chakra enrolado e enroscado, como uma mola, jaz o poder primal do sistema nervoso, manifesto como a deusa serpente, Kundalini.

A palavra 'esfíncter' significa um nó ou faixa e é derivada da mesma raiz grega de Esfinge, a besta mitológica, epítome dos mistérios ocultos. O mestre do sexo tântrico abre o esfíncter anal de sua Shakti, solucionando então o enigma da Esfinge."

Em Magia Sexual é conhecida como a "glândula Kundalini". A ativação sexual desta glândula é direta e rápida através da dilatação do esfíncter anal com um efeito reflexo conseqüente sobre os dois ramos do sistema nervoso autônomo. Além de alterar o sistema nervoso autônomo, o intercurso anal resulta em ejaculação de sêmen no reto que nutre a glândula Kundalini e desperta os fogos internos.

O mago deve gastar seu tempo assumindo a forma da Fênix, este trabalho começará a realizar muitas mudanças na consciência e na atitude psicológica. Conforme o mago cria a imagem astral ele deve desenvolver uma atitude mental específica em conjunto com sua assunção, todos os aspectos da vida devem ser vistos como escombros diante da Fênix. Conforme a imagem surge na tela mental as ocorrências da vida rotineira diária e as memórias e imagens que relampejam pela mente devem ser vistas como escombros abaixo da Fênix ascensa. A combinação de visualização e atitude mental devem ser continuadas em relação à outra fórmula da Fênix.

A assunção ritual da forma da Fênix deve também ser realizada, os braços devem ser vistos como asas, a boca como o bico e assim vai até que tenha ocorrido uma transformação total na tela mental. Estes processos devem ser praticados até que um alto grau de eficiência tenha sido atingido, podendo então ser seguidos pela Missa da Fênix.

A Missa da Fênix é um ritual simples que afirma a identidade do mago como a Fênix / Humano Superior, o que ergue-se acima da vida para se tornar mais que humano. Deve ser realizada regularmente, mas não freqüentemente e com fortes exercícios preliminares. A receita para os pães de luz é encontrada no terceiro capítulo do Livro da Lei.

O uso de sangue dentro deste rito é importante por mostrar os ciclos de criação e dissolução, o eterno ciclo de recorrência que o mago percebe e do qual se liberta.

Uma variação deste ritual é fazê-lo apenas com sêmen ou fluidos sexuais. É uma boa idéia experimentá-lo de ambas as formas por um período de tempo, meditando na natureza da vida em suas variadas formas tais como sofrimento e alegria, como recorrência eterna e como força imortal.

Conclusões -  A Fênix é um símbolo vivo e potente do desenvolvimento humano dentro do Aeon de Hórus. Junta uma larga amplitude de simbologias e práticas, sugerindo tanto o mistério do intercurso anal e a transformação da Árvore da Vida no contexto Aeonico. O uso pessoal e iniciático da Fênix como um símbolo do Humano Superior e como uma fórmula prática é central para a Magia. Contudo, será de muito trabalho e prática a plena integração da energia da Fênix.

Assim como a Fênix ascende, nós também podemos ascender sobre as ruínas da vida superficial e do pensamento diário para o santuário escuro da eternidade da Vontade, onde a Fênix governa num ninho de fogo escurecido no qual os limites de nossas mentes e corpos são queimados e a Pura Vontade, imortal, perfeita e livre de propósito é forjada.
3/11/2007



quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

MAGIA NEGRA E SEUS MECANISMOS 2




MAGIA NEGRA E SEUS MECANISMOS 2.


OS MECANISMOS DA MAGIA NEGRA

Os mecanismos da Magia Negra são os mesmos utilizados nos trabalhos sob a orientação do Espírito de Verdade. E, não poderia ser diferente, pois no mundo invisível, tudo está sujeito a uma só
Lei. Vejamos um dos seus mecanismos, na palavra do Codificador: "O fluido perispiritual do encarnado é, pois, acionado pelo Espírito. Se, por sua vontade, o Espírito, por assim dizer, dardeja raios sobre outro indivíduo, os raios o penetram. Daí a ação magnética mais ou menos poderosa, conforme a vontade, mais ou menos benfazeja, conforme sejam os raios de natureza melhor ou pior, mais ou menos vivificantes. Porque podem, por sua ação, penetrar os órgãos e, em certos casos, restabelecer o estado normal. Sabe-se da importância da influência das qualidades morais do magnetizador. Aquilo que pode fazer um espírito encarnado, dardejando seu próprio fluido sobre uma pessoa, pode, igualmente, fazê-lo um desencarnado, desde que tenha o mesmo fluido. Deste modo pode magnetizar e, sendo bom ou mau, sua ação será benéfica ou malfazeja" - (Allan Kardec, na Revista Espírita, número de 1826, Estudo sobre os possessos de Morzine).

"Quando Kardec perguntou a respeito de feitiços, a resposta dos Espíritos foi que eles gargalham e zombam de crendices e superstições". Essa não é uma resposta muito feliz. O Codificador demonstra em seus estudos que a movimentação de fluidos de natureza inferior e a evocação de maus Espíritos com o intuito de prejudicar alguém é perfeitamente possível. Na verdade, os Espíritos acharam graça daqueles que crêem em pretensos poderes mágicos, sobrenaturais, inexplicáveis pela razão. Como veremos, entre uma e outra coisa, existem diferenças patentes. Pode-se deduzir facilmente, que um Espírito encarnado pode, por sua vontade, lançar uma carga de fluidos mórbidos sobre uma pessoa, e que se este magnetismo inferior encontrar sintonia no destino, sua ação poderá ser maléfica. Kardec explica que um Espírito desencarnado também pode fazê-lo, com conseqüências iguais às do encarnado. Ora, os trabalhos feitos ou macumbas nada mais são do que o movimento de baixo magnetismo, realizado por homens e Espíritos maus.

Sabe-se que uma reunião prática de Espiritismo constitui-se de elementos diversos: Espíritos encarnados, Espíritos desencarnados e ambiente apropriado. Contamos ainda com certos valores abstratos, tais como os sentimentos dos presentes, suas intenções, seus conhecimentos etc. Sabe-se também, que uma reunião é governada por leis espirituais imutáveis, que são as leis naturais. As boas intenções dos presentes, por uma espécie de sintonia, atraem Espíritos bons.

A força psíquica dos vivos e sua capacidade mediúnica, ficam multiplicadas pela influência espiritual. Cargas fluídicas benéficas e ações benfazejas podem ser realizadas no local ou à distância. Por último, sabemos que a pessoa que recebe a ação desses trabalhos é beneficiada de acordo com a sintonia que tenha com eles, ou seja, suas condições morais. Isto é, em resumo, a reunião prática de Espiritismo. Já foi dito que o Mal não existe, pois é somente a ausência do Bem. O Mal é o estado primitivo do Bem. É a água suja e a água limpa. Não existe, pois, uma lei que age no Bem e outra no Mal. Só uma lei governa tudo. Façamos um pequeno exercício de imaginação. Tudo é regido pelas mesmas leis que atuava na reunião do bem, a água límpida. Só foram alteradas as disposições morais e, por conseqüência a natureza dos fluidos e entidades desencarnadas presentes. Nas reuniões de Magia Negra os objetos materiais e os rituais são utilizados para dar força à fé que, neste caso, é usada para prejudicar. A assistência espiritual é de Espíritos inferiores, que simpatizam com aquela assembléia má, desejosa de prejudicar o próximo ou de conseguir atender interesses de ordem material. Na verdade, tudo o que ali se faz é contrário ao ideais do Espírito Divino, mas as leis que governam os dois trabalhos, são as mesmas. Se as criaturas visadas tiverem sintonia com estas vibrações, não tenham dúvidas que serão atingidas por elas.

No meio espírita existe uma idéia errada, vinda da má interpretação do conhecimento, de que os bons Espíritos nos protegem destes malefícios. Isto não é bem da forma como se entende. Os Espíritos amigos nos protegem, mas temos que ter merecimento para isso. É a sintonia. E, pelas nossas experiências nesse campo temos aprendido que a porta de acesso às más influências não se fecha tão facilmente. Há dirigentes espíritas que fazem uso de um método estranho para combater este malefício: não informam o público de que a macumba existe. Se interrogados saem-se com explicações superficiais. Pensam que se as pessoas não souberem não serão atingidas. Outro engano. Se isso fosse verdade, seria até um bom procedimento: bastaria escondermos das pessoas que existem os maus Espíritos e, então, elas não sofreriam sua perniciosa influência.

A Umbanda é um culto mediúnico que trabalha no combate às práticas dos trabalhos de Magia Negra. Usa de rituais e práticas que nada tem a ver com o Espiritismo. Ao abordarmos essa questão no Movimento Espírita, não temos a intenção de trazer as práticas de Umbanda para o Centro Espírita. Umbanda e Espiritismo constituem-se em coisas diferentes, dois mundos antagônicos, mas que no fundo são regidos pelas mesmas leis.
Convidamos os homens sérios, que lidam e dirigem sessões práticas de Espiritismo, a estudar o assunto com amor. Kardec nos dá a chave para tudo compreender. Precisamos saber lidar com o problema da Magia Negra, para solucionarmos os casos que aparecerem nas sociedades espíritas sob nossa responsabilidade. De outro modo, não teremos como ajudar as criaturas que caem presas dessas entidades diuturnamente. Alguns tipos de entidades desencarnadas, envolvidas nestas práticas, são criaturas maléficas, maliciosas e primitivas. Estes seres nem sempre obedecem à doutrinação comum, pois não possuem inteligência suficientemente desenvolvidas a ponto de compreenderem os princípios evangélicos. São agressivos e perigosos, e podem colocar em risco a segurança dos grupos.
Para se libertar alguém que está sendo vítima deste mal, não é necessário simplesmente o uso de nenhum objeto material, ou ritual, como se faz na Umbanda. Mas, é necessário um preparo moral e intelectual mínimo.

Primeiro, pela lógica doutrinária, é preciso aceitar a existência desse tipo de malefício. Depois, adquirir gradualmente o conhecimento prático para lidar com ele. Ao nos colocarmos na intenção de servir neste setor de atendimento, Espíritos superiores, vão se aproximarem das nossas sessões com a intenção de nos amparar no desempenho dessa tarefa. Nossos pensamentos quando cheios de amor, luz e positivismo atraem muitos mensageiros de luz, anjos e forças positivas da natureza.





Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.


MAGIA NEGRA E SEUS MECANISMOS 1





MAGIA NEGRA e seus mecanismos 1.


Magia negra é a magia obscura, voltada para as artes malévolas, vingança e desgraça ao próximo. A magia negra pode ser feita com cabelos, roupas, objetos pessoais e diversas coisas pertencente à pessoa na qual se quer prejudicar, no entanto à magias que nem precisar de objeto da pessoa precisa, basta se concentrar nela. (Altar da Magia Negra)
Uma pessoa ao se iniciar na magia negra comumente faz pactos e "negócios" com demônios e espíritos malignos, e chegam até a "vender" sua alma em troca de poderes, sucessos e satisfações pessoais. A magia negra é praticada por diversas pessoas nos quatro cantos do mundo, principalmente na África, no país em que foi criada. A magia negra é utilizada pelas pessoas que buscam cada vez mais poder e autoridade, seguindo o caminho mais fácil da magia: a negra. Vodus, maus-olhados, feitiços, invocações demoníacas, bruxedos, necromancia, etc. são artimanhas da magia negra, não que todas as coisas citadas sejam exclusivamente da magia negra, mas a magia negra usa todas. No entanto o que muitos não sabem é que a magia não depende apenas de rituais e objetos, mas o adepto alem de precisar ter a licença do Astral Superior para opera-la ele tem que ser um iniado e bem preparado por um Mestre experiente. O Diabo sabe disso, mas não conta. Ao contrario ele engana e usa esses tolos como marionetes até destruir suas almas por completo. Daí também é que surgem os charlatões e enganadores, que ao notarem que não possuem poderes tentam ludibriar fazendo truques baratos.


Cruz da Magia Negra

Símbolo para magias negras, vinganças, demandas. Não é para ser feita em metal e sim em madeira, preta e consagrada com óleo e enxofre. Como todos sabem, a magia negra é totalmente o oposto da branca, enquanto uma está preocupada em curar, a outra está preocupada em ferir, por isso muitas pessoas acham que a magia mais poderosa é a negra, devido aos estragos que a mesma faz, mas estão enganadas. Ela dá a impressão de ser a mais poderosa devido as grandes desgraças e até a morte de outras pessoas, e isto não existe na magia branca. Mas a branca é capaz de destruir qualquer derivação da negra.
(Pentagrama invertido, largamente usado na magia negra. Chama-se esse bode de Baphomet).

Eis aqui algumas artes usadas na magia negra: Vodu: É uma ligação mágica entre uma pessoa e um boneco. Quando o mago negro deseja prejudicar a pessoa, basta fazer o desejado no boneco encantado que a pessoa sentirá dores ou até mesmo morrerá dependendo de onde a agulha foi enfiada no boneco.

Feitiço: É a arte de encantar e manipular alguma pessoa conforme a sua vontade. Já a Poção: Serve para muitos fins e em muitas ocasiões está contida na ala da feitiçaria. É uma mistura mágica de elementos que permite ao mago chegar ao seu objetivo (como fazer uma moça se apaixonar tomando a devida poção). Já a Necromância: Quando dominada, é possível: invocar, escravizar, fazer um acordo ou até mesmo ressuscitar uma alma. Mas esse conhecimento além de muito oculto só poderá ser usado por um grande Mago de mais alto grau. O Amaldiçoamento: É o contrário de abençoamento.

Um mago negro pode simplesmente desgraçar a vida de alguém lhe jogando uma maldição, ou mesmo amaldiçoar algum objeto e dar para alguém (é possível ver isso no filme O Exorcista, na qual a menina tem um amuleto maldito). Pragas: São palavras mágicas e fortemente ditas com uma força sobrenatural maléfica para causar algum mal na pessoa desejada. As pragas podem variar desde uma simples coceira como até a morte de alguém, com uma frase dita por uma bruxa ou mago (morra vagabunda, hoje não terás mais vida, morra vagabunda, hoje partirá... (isso é o começo de uma praga para a morte)). As pragas mais comuns são: Causar a morte, enlouquecimento, doenças, dores, cegueira, possessões, perturbações mentais, e por aí vai... Alucinações ou ilusionismo: Faz a pessoa ver ou sentir coisas que na verdade não existe, é tudo impressão e/ou ilusões colocadas em sua cabeça.
Obs. Não que essas artes sejam de uso exclusivo da magia negra, mas são usadas de uma forma negativa. Outro fator existente na magia negra são os sacrifícios, que pode ser de um animal como de um ser humano. Tudo isso em nome de demônios, em forma de agradecimentos e para o aumento de seus poderes.

No entanto que ninguém se engane pensando que só em entrar em contato com elementos mágicos vai poder manipulá-los. Notem que a magia anda um pouco sumida só presente nas telas do cinema. Isso é por causa da transição das Eras. No momento o cosmos está direcionando as massas para o lado religioso. Apenas místicos escolhidos estão continuando a ter revelações e inspirações mágicas. Mas posso afirmar que a magia ainda vai se manifestar com muita força no momento certo. Porém os que não estiver com a mediunidade e espiritualidade bem iluminada e desenvolvida vão cair se envolverem-se com magia negra. Aqueles que só levam o tempo em gritos e júbilos achando que a espiritualidade se resume apenas em rezar vai ter uma grande decepção ao notarem que perderam muito de um precioso tempo que não volta mais só pra dar destaque a aproveitadores e manipuladores.

MAGIA NEGRA E SEUS MECANISMOS 2

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Disturbios por dominar almas



Ainda um hábito cultural em muitas regiões do sul da Ásia, o casamento forçado tornou-se por tabela uma realidade também no Reino Unido, que abriga imensas comunidades de indianos, paquistaneses e bengalis. A ponto de o governo britânico criar um órgão só para tratar do assunto e envolver suas representações diplomáticas no exterior no resgate das "noivas-a-contragosto".


A Forced Marriage Unit (Unidade de Casamento Forçado), financiada pelos ministérios das Relações Exteriores e do Interior, presta auxílio a jovens em apuros, desenvolve políticas preventivas e projetos de conscientização contra os abusos. Mas essa historia de mulheres forçadas a casar vem de muito longe e não faz parte apenas da historia da Inglaterra e da Ásia. Em todos os cantos do mundo existiu e ainda hoje mesmo com tanta liberdade continua a existir.
Isso é uma coisa horrível. Imagine como se sentiam as mocinhas que de repente se viam forçadas a casarem com homens que elas nem sequer admiravam.

Muitas casaram por ordens dos pais, outras foram violentadas e abusadas ou torturadas por chefes de tribos e poderosos. Isso provocou distúrbios, ódios e sede de vingança em muitas almas. E muitas das Pombagiras que trabalham no plano espiritual hoje viveram nesse tempo e assistem muitas mulheres e até homens que precisam de sua assistência.

O pior é que tem muitas dessas entidades ainda envoltas em trevas, sede de vingança e dominadas pelo mal. E elas muitas vezes usadas pela força medonha dos magos negros induzem as pessoas a usarem magias tenebrosas. E não são poucas as pessoas que tentam usar magia pra forçar as pessoas a se casarem contra vontade. Em meu consultoria mesmo eu atendo um grande numero de pessoas que imprudentemente querem auxílios pra fazerem isso. Mas eu não me presto a isso, pois acho que não temos o direito de escravizar ninguém.

As pessoas devem ser amadas e não dominadas como bonecos. Mas tem muitos homens que tem dentro de si, espíritos reencarnados de tempos onde só sabiam dominar. No entanto é bom saber todos aqueles que tenha essas praticas que o amor é muito poderoso e não pode ser induzido. O que o feitiço traz é apenas obsessão e maldade.

A posição de Plutão em Capricórnio vem exatamente atuar contra o abuso de autoridade de todo aquele que se encontrar numa posição de poder para escravizar os outros como se fossem brinquedos. Todo aquele que usar de praticas pra manipular ou enfeitiçar alguém terá muitas dividas em seu carma. Saturno vem subindo em direção a Plutão justamente pra isso. No momento onde ele se encontra dentro de Virgem, se refere justamente a pureza de alma e respeito ao corpo. Sendo que todo aquele que usar o corpo pelo pecado e para fazer o mal aos outros terão que sofrer terríveis penas.

Devemos buscar dominar, pelos sentimentos, de amor, verdade e sinceridade, pois amor não se compra e sim se conquista. Algumas pessoas tem pontos fracos em seus mapas, que os deixam inclinados a serem dominados por outras pessoas. Já outros tem uma forte e inconsciente força que os tornam capazes de dominar e manipular massas. Tem homens que conseguem dominar varias mulheres enquanto outros não tem domínios nem mesmo de uma. E isso é visto nos mapas tanto de homens como de mulheres. Tudo depende dos elementos, das linhas, dos aspectos e da configuração geral do horoscopo de uma pessoa.

Muitas meninas de hoje tem a natureza conturbada e uma certa revolta inconsciente gerada por abusos em vidas passadas, quando muitas eram desvirginadas brutalmente e sacrificadas aos deuses. Por isso essa onda tão grande de meninas se declarando homossexuais por causa de uma homofobia gerada por uma forte sede de vingança em suas almas. Outras tem a natureza tão revoltadas que se dedicam nessa encarnação a prostituição colocando em risco sua alma e seu carma. E são enumeras as que entram no mundo das drogas, dos videos da internet, onde se mostram abusando e sendo abusadas sem dó nem piedade, como se em seu espirito tivesse sido desencadeado um masoquismo horrível.

E assim não respeitam o próprio corpo, sem saber que esse modo louco e inconsciente só está servindo pra mais uma vez espertalhões brincarem com seus corpos. O bom seria que todos tanto homens quanto mulheres percebessem que a vida é curta, mas que o espirito não morrerá, podendo vir-se a sofrer duramente por toda a eternidade. Devemos sim é buscar o amor e que com ele venha a dadiva do prazer e não da dor.

Carlinhos Lima

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Astrologia e Suas vidas passadas

Astrologia e suas vidas anteriores: Deus é maravilhoso e não quer que nenhum de nós sejamos destruídos, mas vivamos para sempre. A questão de morrermos o corpo físico significa apenas uma transição pra um outro plano. A questão é que o corpo envelhece e vai se degenerando. Então a natureza sabiamente faz com que as células em tempo determinado vão morrendo. Mas a única coisa fantástica é que o nosso espírito não morre e tem pela frente após um julgamento a chance de pagar por nossos erros através de dimensões paralelas como o Limbo ou o Purgatório, ou pra quem tem um grande privilegio maior ainda recebe o direito de reencarnar.

 
No entanto não aceito a ideia do espiritismo que afirma que tudo mundo reencarna, pois nas analises de mapas que eu faço tenho sempre o cuidado de analisar essa questão cármica nos mapas. Assim percebo que muitos não têm nenhuma ligação com a reencarnação. Eu em particular acredito que apenas 1 em cada 3 pessoas está nesta vida como pessoa reencarnada por mais de uma vez; e outra está reencarnada apenas pela segunda vez e 1 em cada 3 está encarnada pela primeira vez. Não tenho como comprovar isso. Na verdade é uma teoria minha, mas tenho convicção disso acredite quem quiser.


Segundo o Alan Kardec no Livro dos Espíritos 166 –b, ele afirma que todas as almas têm muitas existências. Mas não acredito que seja bem assim, pois sempre virão a Terra espíritos novos que encarnam pela primeira vez. O que explica isso é o fato de existir varias missões e para cumpri-las são encaminhados espíritos que melhor se adaptam ao desejo do Criador. Alguns vêm a Terra pra fazer o bem constantemente como “anjo da guarda encarnado”, outros vêm pra sofrer vários tipos de provações. Mas esses são mistérios que não cabe a nós decifrar. Só que entendo é que seja qual for a real finalidade da morte a vejo como uma coisa necessária. Mas muito cruel sendo esta o maior castigo que o Criador impôs aos seres vivos, pois por mais que vejamos a morte nunca nos acostumamos com ela. Agora você veio para encontrar o equilíbrio entre o manter e o transformar, entre a forma e a evolução. 

 Em vidas passadas teve dificuldades com a subsistência, o dinheiro era uma coisa difícil pra você, provavelmente foi explorado, trabalhou muito e ganhou pouco, as coisas eram difíceis, e acabou desenvolvendo os apegos materiais, era focado(a) no dinheiro e nos poucos ganhos, não havia espaço pra mais nada, pois muito era exigido de você. Agora, com medo das dificuldades passadas, precisa de segurança, mas ainda tenta conseguir isso restringindo sua mente, ignorando seus sentimentos e transformando sua vida numa monotonia. Às vezes até sua família falha em lhe mostrar como se relacionar com o dinheiro de forma positiva. 

Por alguma razão, tem dificuldade em mudar o padrão: agarra-se possessivamente à situação e volta e meia se vê travando pequenas batalhas para possuir tudo: dinheiro, idéias, pessoas, etc... Enquanto não se livra do karma passado, as revoluções poderão vir na marra! Por outro lado, ganharia muito mais se estivesse aprendendo com os outros, vendo como alguns conseguem atrair recursos de forma honesta e “viver em paz” com as finanças... Não vê que ao se apegar demais às coisas pequenas, ainda continua repetindo o passado e ignora as novas possibilidades que tem pela frente. Sua felicidade começa ao perceber que está aqui para ser criativo(a) com o dinheiro, receber investimentos externos e trocar recursos com outros. Em suas relações, também não quer mais a rigidez e as imposições a que foi submetido no passado, mas anseia por viver emoções intensas que tem sufocado dentro de si por tantos anos. A necessidade é de aprender a ser um ser dotado de sabedoria e amor. Pra isso é que encarnamos e reencarnamos pra corrigir e expurgar nossos erros e pecados. 

O mapa astrológico pode nos dar muitas dicas sobre o que podemos e devemos correr. No Livro dos Espíritos 843. Vemos a afirmação que o homem sem o livre arbítrio seria uma maquina. Essa é uma importante definição, pois se não tivéssemos escolhas seriamos apenas fantoches. No entanto é uma ilusão pensarmos que podemos fazer o que quiser e como quiser. O universo nos da algumas opções de escolha, mas elas já vêm prontas. Geralmente não são mais do que duas e só o que podemos fazer é escolher entre uma e outra. 

 A sensação de tamanha liberdade e que podemos optar pela neutralidade e não escolher nem uma nem outra. É por isso que a evolução fica em suspenso na maioria das vezes e nosso carma se complica, quando nos tornamos fracos e covardes e não tomamos as decisões necessárias pra nossa evolução. Às vezes estamos sofrendo por nossa própria ineficiência e por falta de atitude, mas algumas vezes também sofremos por escolher errado. Por isso a meditação e a fé servem pra nos dar força, coragem e sabedoria pra tomarmos atitude. 

 Carlinhos Lima – Astrólogo.


A mediunidade na visão da psicologia


Desvendar a personalidade das pessoas que nos cercam é cada vez mais importante na atualidade, pois ajuda a entender seu comportamento, bem como a prever as atitudes que delas podemos esperar. Outrossim, ajuda a precavermo-nos de certas situações embaraçosas que surgem no convívio social ou profissional. Para o autor, Mario Cesar Barcellos, a formação da personalidade humana além de estar ligada aos vários fatores apontados pela Psicologia, como por exemplo, as características hereditárias ou adquiridas, também está relacionada às causas místicas e naturais, expressadas no candomblé, na força dos orixás. Essas divindades do panteão afro-brasileiro seriam as principais responsáveis pelo que somos e expressamos, sendo por essa razão, necessário a determinação do orixá de cabeça, para a compreensão de nossas personalidades. 

O grande erro é ver a mediunidade e interferência das divindades nos médiuns como patologia. Isso usado por muitos Psiquiatras céticos que estudam esses fenômenos. Os fenômenos de transe e possessão despertaram o interesse da comunidade psiquiátrica brasileira, gerando posturas diversificadas. Objetivos: Descrever e analisar como os fenômenos de transe e possessão foram tratados pelos psiquiatras brasileiros: seu impacto na teoria, na pesquisa e na prática clínica entre 1900 e 1950. Método: Análise de artigos científicos e leigos, teses e livros sobre transes e possessões produzidos pelos psiquiatras brasileiros entre 1900 e 1950. 

Resultados: Identificam-se duas correntes de pensamento entre os psiquiatras. A primeira, vinculada às Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e São Paulo, sob forte influência de autores franceses, deteve-se mais na periculosidade do espiritismo para a saúde mental. Defendia a adoção de medidas repressivas com o poder público. O segundo grupo de psiquiatras, ligado às Faculdades de Medicina da Bahia e Pernambuco, embora não desconsiderasse o caráter patológico ou “primitivo” dos fenômenos de transe e possessão, apresentou uma visão mais antropológica e culturalista. Considerando tais fenômenos como manifestações étnicas ou culturais, alguns defenderam o controle médico e a educação do povo para o abandono dessas práticas “primitivas”. Outros não consideravam os fenômenos mediúnicos como desencadeadores da loucura, mas manifestações não-patológicas de um universo cultural, além de não vinculá-los ao atraso cultural da população. 

Conclusões: As religiões mediúnicas foram objeto de estudo por longo período, resultando hipóteses e práticas diferenciadas por parte da comunidade psiquiátrica brasileira, constituindo-se oportunidade privilegiada para o estudo do impacto dos fatores socioculturais na atividade psiquiátrica. Na primeira metade do século XX, os alienistas julgavam-se em condições privilegiadas para definir os rumos e as regras de funcionamento da sociedade. Entre os diversos focos de investigação e análise, os fenômenos de transe e possessão, fomentados pelas religiões mediúnicas, despertaram grande interesse da comunidade psiquiátrica brasileira, gerando posturas diversificadas. Identificam-se, entre os psiquiatras, quatro abordagens sobre os fenômenos de transe e possessão: prejudiciais para a saúde mental, fraude e exploração da credulidade pública; associação com a histeria e o atraso cultural; benéficos para a restauração e manutenção da saúde, mas ainda associados ao atraso cultural; nenhuma ligação com danos para a saúde e com baixo nível cultural. 

 A comunidade psiquiátrica pertencente ao eixo Rio de Janeiro-São Paulo adotou uma postura mais “medicalizante”, influenciada principalmente por autores franceses. Enfatizou o papel das religiões mediúnicas como causa de loucura, chegando a considerá-la a terceira maior causa de alienação mental. O psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro Henrique Roxo criou uma nova classe diagnóstica intitulada “delírio espírita episódico”. 

O combate às práticas mediúnicas teve destaque como medida de promoção da “higiene mental”, cobrando a atuação do poder público no sentido de intensificar a repressão sobre tais práticas. Alguns psiquiatras vinculados às Faculdades de Medicina da Bahia e de Pernambuco, embora geralmente considerando o caráter patológico ou “primitivo” de tais fenômenos, apresentaram uma visão mais antropológica. Destacaram os aspectos socioculturais envolvidos nos fenômenos de transe e possessão, e a busca de entendimento do comportamento humano. Essa corrente não preconizou medidas repressivas policiais nem judiciais, mas um maior respeito a essas práticas, consideradas manifestações religiosas étnicas ou culturais. 

Em resumo, considera como típicos da estrutura fenomenológica apresentada nos quadros de possessão: alteração qualitativa de consciência causada por sugestão e manifestada por estado sonambúlico, modificações nesse estado por meio de respostas verbais e físicas dadas às injunções sugestivas feitas por uma figura de autoridade, assunção temporária de outras identidades, confusão mental ou sonolência, além de grande desgaste físico e amnésia ao sair do processo. Além dessa forma “clássica” do estado-de-santo, observa que as manifestações poderiam ser frustras ou incompletas, mas também se prolongar em “delírio furioso e duradouro”, o que ele considera “desvios, aberrações do verdadeiro estado-de-santo” (Nina Rodrigues, 1935, p. 109). Essa opinião além de ridícula, se a pois a uma analise feita pelo foco da ciência humana, que nada tem de concreto, pra desaprovar ou descartar o fenômeno mediúnico. 

No fundo o chamado que uma pessoa sente para estudar psicologia e psiquiatria, já um tipo de dom e vontade de se compreender, por o individuo sente vontade de compreender mais além do que a visão normal do dia, que mostra o homem como um simples organismo vivo sem alma. Na verdade todo aquele que se presta a estudar psicologia é sem duvida um médium que tenta encontrar um escape da espiritualidade para conviver com um ceticismo cego e caótico. Para Nina Rodrigues, o estado-de-santo seria sempre sugestivo, mas nem sempre histérico, pois acreditava que estados semelhantes de “estreitamento do campo de consciência” (ele usa aqui o conceito de Pierre Janet) surgiriam em outras condições mórbidas, como em neurastênicos – sujeitos em estado de esgotamentos físico e mental permanentes e progressivos – e em deficientes mentais. 

Na verdade o que esgota uma pessoa e que estou cansado de ver, são as drogas, tanto licitas quanto ilícitas. Vejo muitas pessoas que tem forte necessidade de desenvolver sua espiritualidade e trabalhar sua mediunidade e que não tendo oportunidade, são vistas como loucas sendo vitimas dos próprios parentes se tornam intoxicadas de remédios, tornando-se infelizmente em zumbis que praticamente só vegetam. Com relação aos fenômenos mediúnicos das chamadas “seitas espíritas”, surgidas em contextos urbanos modernos, o autor supôs que teriam causas e mecanismos similares aos que descrevera para os estados-de-santo, mas não os observou nem estudou em detalhes (Nina Rodrigues, 1935). 

Comenta sobre a “loucura espírita” em artigo sobre as “loucuras epidêmicas no Brasil” (1901), em que se vale de informações fornecidas pelo psiquiatra paulista Francisco Franco da Rocha. A maior crítica que dirige aos praticantes do espiritismo, sobretudo aos “chefes de seita”, é a de estimularem fenômenos psicopatológicos latentes, o que sob certas condições poderia conduzir à loucura coletiva ou ao crime – crítica comum entre os alienistas europeus citados pelo médico brasileiro (Nina Rodrigues, 1939). 

O que Nina não observou por sua vez, é que muitas curas também são apresentadas e muitos passam a se sentir muito melhor, depois que começa a trabalhar sua espiritualidade com o desenvolvimento da mediunidade. Mas, em alguns pontos eu concordo com ele: pois quando essas praticas ganham as cores do fanatismo, sectarismos, egocentrismos e sensacionalismos, as consequências apresentadas podem ser muito graves. 

 Sobre a religião do candomblé, a despeito de atribuir a origem de seus transes e possessões a um mecanismo mental patológico, pode-se dizer que Nina Rodrigues considerava que esses fenômenos poderiam ter valor psicológico positivo, por seus efeitos catárticos, e por se apresentarem de forma ritualizada e altamente controlada pelo grupo religioso, em especial pelos pais-de-terreiro. Além disso, pensava que tais manifestações religiosas satisfariam as necessidades emocionais “primitivas” dos seus adeptos, e não deveriam ser reprimidas. 

Na verdade temos que concordar em alguns aspectos com a visão dos analistas. Pois, tudo mudo e precisa se adequar ao tempo. Ou seja, tudo tem que evoluir, se aperfeiçoar e não pode ficar preso no tempo as normas até o fim das eras. Tudo tem que ser evoluído ao que venha colaborar e não retroceder o crescimento espiritual do ser humano. É por causa da dureza da tradição e da forma ditatória de certos lideres religiosos que se fabricam ainda nos dias de hoje, grande intolerância, homens bombas e terroristas desvairados.

Carlinhos Lima - Pesquisas sobre religiões.


A origem do Tarô


É impossível determinar a data exata do surgimento dessa fantástica Arte oracular. No entanto não tenho a menor duvida que o tarô surgiu através da inspiração dos magos que buscavam uma maior harmonia com universo e tentavam compreender os mistérios da alma humana e da criação. Tenho certeza que a magia sempre existiu, pois ela é parte de tudo que existe no universo e age através da mutação das coisas. No entanto nem sempre a magia esteve disponível ao homem. Ela foi disponibilizada depois que Satanás inseriu nos filhos de Deus o Conhecimento Proibido. Desta forma Deus agiu mostrando a verdadeira essência da Criação aos seus escolhidos. Possivelmente o primeiro iniciado foi Enoque. Mas eu penso que a Magia “Negra”, surgiu antes, através da tentativa de Satanás de inserir sua ideologia na mente humana. 

Essa chamada Magia Negra foi muito usada entre os egípcios e em muitos paises do Continente Africano. É por isso que a bela cultura africana se tornou tão deturpada pelo fato de muitos escolhidos escolherem um caminho inverso e se utilizando muito mais da Baixa Magia, pois lhes dava uma resposta mais rápida. Possivelmente o Taro surgiu na Era de Ouro da Magia, possivelmente na “ATLÂNTIDA” ou seja, na civilização mais evoluída que habitou na Terra, que não sabemos seu nome real. O certo é que através dos abusos de Mestres corruptos os conhecimentos foram ocultados por muitos séculos, só ressurgindo em épocas distintas. 

Creio que foi nessa época que os conhecimentos divinos dos Arcanos Cósmicos foram sintetizados, aprimorados e simplificados para uso dos Magos Brancos. O primeiro livro de magia conhecido é a epopéia mítica de Gilgamesh, que remonta à época dos sumérios, há mais de 5 mil anos, conforme atestam as 12 tabuinhas de barro gravadas por escrita cuneiforme, pertencentes à fabulosa biblioteca do rei assírio Assurbanipal, que viveu no século 7 a.C., encontradas em escavações arqueológicas em meados do século 19.


 
Muitos historiadores e analistas do Tarô se recusam a estabelecer um nexo entre a aparição do Tarô – súbita e “do nada” – no norte da Itália, em 1375-77 e a civilização da Idade Média. A razão para isso, provavelmente, é o elo perdido. Esses analistas de estilo universitário têm necessidade de pistas escritas irrefutáveis. Isso se torna ao mesmo tempo sua grandeza e sua fraqueza. Sua grandeza porque nada avança sem provas e, sua fraqueza porque, no caso de tradição oral, não existem escritos. Desse modo, eles cortam toda riqueza de ligações com uma tradição que ainda se encontrava viva na época do aparecimento dos trunfos. Em situações como essa – a pesquisa sobre origem do Tarô – parece importante ultrapassarmos tais modos formais de pesquisa e apresentarmos opções e lendas. São os grafismos e os temas das imagens que estabelecem as ligações, os nexos. 

Os 22 arcanos maiores do Tarô descrevem, em forma de código, o caminho da vida de um indivíduo, de sua encarnação à sua liberação. É um mapa geográfico que descreve o itinerário interior do ser através de suas cinco fases de existência. O Tarô, como peregrinação da alma, decompõe o caminho da vida em cinco fases: infância, aprendizagem, companheirismo, mestria – que apresento formando um “quadrado” – e, por fim, a sabedoria que ocupa a posição central. Cada fase tem sua “porta”, sua conselheira e sua atmosfera própria. 

O Mundo e a “Desculpa” possuem um status especial. O taro possivelmente surgiu na época mítica dos sumérios. A magia o revelou aos Anciãos dos Templos, através de visões, sonhos e transes profundos. No entanto sua simbologia não era o mesmo que conhecemos hoje, isso porque foram formados por imagens encontradas naquela época sintetizada pela Era em que estavam. Só em seu ressurgimento os arcanos ganharam conotações mais alinhadas ao que são hoje. Certa vez tive uma visão. Era um sonho. Sonhei que estava num castelo medieval feito de pedras, tinha uma sala cheia de pedras preciosas e ouro. De repente um dragão enorme quebrou a parede e saiu voando. Havia uma cor vermelha no ar e uma luz brilhante. Então eu vi um mago com um baralho em redor dele voavam imagens como de hologramas que tinham aparências de arcanos, mas que não eram as mesmas figuras que conhecemos, mas tinha símbolos numa escrita estranha e figuras quase abstrata. Este sonho foi no ano de 2001 e não tive mais nenhum referente a esse assunto. 

 Diz-se que Rama havia velado no Templo a Proto-síntese Cósmica, enquanto Krishna também velava a Proto-síntese, mas dava um ensinamento popular através do mito e do véu deliberadamente colocados sobre certos pontos-chave. Moisés também fé-lo da mesma forma, só que popularizou certos aspectos da Proto-síntese Cósmica, transmitindo-a através de um inflexível Monoteísmo. 

 A Divindade Suprema em verdade não era pronunciada, somente muito tarde é que denominaram-lhe de Yeovah ou Jeovah. Em verdade, o que Moises velava no seu Yovah (babilônico) ou Yehuah (sânscrito bramânico) eram os quatro pilares em que se apoiava o conhecimento humano; era o seu Tetragrama Sagrado Eve-I, que também podia ser representado pelo X algébrico, ou segundo o alfabeto vatâmico ou devanagárico (alfabeto originado do Abanhenga, que grafava a fonetização dos objetos e seus fenômenos, ou seus sons, através da onomatopéia) pelo K (qualitativo e quantitativo – o que acoberta o que vela – o numeral 20). Assim, o Eve-I de Moisés era a Proto-síntese Relígio-Científica, era o monismo do conhecimento, o dito depois moteísmo. Eve-I era e é a Ciência, a Filosofia, a Arte e a Religião. Moises preparou, sem duvida, a nova fase para o planeta. Preparou, sem duvida, o advento do mago dos magos, do rei dos reis – o Senhor e Augusto Oxalá – o Cristo Jesus. – trechos do livro de F. R . Neto. – ed Pensamento. Assim também o taro que se apóia no Quaternário Sagrado que compõem os quatro pilares da Sabedoria Mística Milenar, foi aperfeiçoado por Moises, e não é a toa que muitos ligam ele a Toráh hebraica, pois nela o taro ganhou mais detalhes e pode ser mais compreensível e adaptável a Verdadeira Ciência Esotérica do Autoconhecimento. 

Isso aconteceu quando Moises esteve no Monte Sinai, na verdade transcreveu a Tradição em placas, em petróglifos, de forma a oculta-la. Mais tarde, conforme consta de forma alegórica nas ditas Sagradas Escrituras, essas placas foram destruídas e Moises transmitiu às massas populares o ensinamento de caráter externo, exotérica, na forma dos chamados 10 Mandamentos. Possivelmente que o que era guardado na Arca era as 78 placas já escritas em Aramaico. 

 A arca era cercada por verdadeiros elementos naturais que produziam elementos ígneos, os quais contundiam os usurpadores com curiosos encantos – o fenômeno era o da eletricidade estato-dinâmica que por Moises era conhecida. Segundo conta uma lenda mística existia 78 placas de ouro no topo de uma pirâmide egípcia. Mas no tempo que foi compilado o Conhecimento, o saber foi cunhado (inscrito) toda Tradição o Conhecimento Humano em placas de nefríta verde. Essas 78 placas constituíam duas Sínteses. As primeiras chamadas de Arcanos MAIORES estavam relacionadas com a Proto-síntese Cósmica, seriam Ensinamentos Superiores. 

Os chamados Arcanos MENORES se relacionavam com a Proto-síntese Relígio-Científica, seriam os Ensinamentos Menores ou preparatórios. Foram os 12 Anciãos que guardaram a 7 chaves a Tradição Uma do Conhecimento, que até então não era oculta. Estava Apenas Sendo Guardada. Provavelmente elas foram grafadas a priori no Abanhenga, isto é, no alfabeto correspondente a esse 1º idioma universal, em frente e verso. Esse grafismo foi escrito de tal forma que quem fosse lê-lo poderia interpretá-lo sob ângulos diferentes, sendo que só quem conhecia as chaves corretas poderia interpretá-lo adequadamente. Caso contrário, como de fato aconteceu, a interpretação seria completamente dissonante da realidade. Seus próprios números, aliás, um avanço impar naqueles tempos. O mesmo se dava com as 21 letras do alfabeto vermelho. 

 As 78 placas foram grafadas por 3 ângulos diferentes, porque sabiam os Anciãos que as cismas aconteceriam. Dar-se-ia a inversão dos valores morais, científicos, místicos e esotéricos, em favor do egoísmo, autoritarismo, poder atemporal, etc. Em verdade houve uma onda de reação perversa através de Marginais Cósmicos encarnados no planeta. Por isso o conhecimento foi ocultado. O conhecimento ressurgiu na Ordem de Melquisedeque e foi repassado a Moisés para ser aprimorado no Monte Sagrado. Depois essa Tradição foi guardada pelos essênios que repassou à Jesus pela tradição dos nazarenos povo descendente de Enoque e Sansão. 

A inversão das letras do Alfabeto vatâmico pelas letras do alfabeto hebraico facilitou a assimilação e compreensão e firmou os Arcanos Maiores como sendo 22 e não 21 como seria na Tradição vatâmica. A mulher tem uma enorme importância na disseminação do taro e esta presente como parte do binário na consistência e essência do taro. Elas foram as maiores defensoras essa arte ao longo dos tempos e por isso fazem parte de sua simbologia nas figuras de vários arcanos. 

O binário tendo de um lado Guracy como a energia masculina e Yacy como energia feminina tiveram importante missão de velar e guardar os segredos da Tradição. Guracy a se refere respectivamente à força solar e Yacy a força lunar. Yacy representa a Mãe Natureza na sua forma mais elevada da progenitora e concebedora da vida. Por isso existiram grandiosas sacerdotisas iluminadas ao longo da historia, as quais sabiam adorar a Natureza respeitavam o próprio corpo e tinham muitos dons sensitivos. No entanto sabiam compreender a importância do sexo através das bases do amor, pois só através dele a vida se manifesta em nosso planeta. Para entrarmos nos portões da vida terrestre passamos primeiro pelos degraus da energia sexual Superior de nossos Ancestrais Progenitores. Do culto a Mãe Natureza surgiu um terceiro termo, o termo Rudá, como sendo o Amor, sendo esse o terceiro elemento que revelou o trinitarismo substituindo o binário. Esse terceiro elemento nascia do amor do masculino e do feminino, mas quando atuante em sua ação mais elevada e iluminada. 

A Ordem do Tembetá para os homens e a do Muyrakitan para as mulheres. À mulher (cunhã) através do Puro Culto das Forças da Natureza ou Movimento dessas forças, pela Ordem do Muyrakitan (que ligava aos Princípios e Causas Naturais, tendo como básico a matéria) deu origem a Ordem de Ísis, culto essencialmente lunar que se ligava aos Princípios da Magia Etéreos Física, na movimentação das forças ocultas da Natureza. Porem quando usada sem prudência por deturpadores corrompeu seu verdadeiro intuito de crescimento e elevação espiritual e harmonia com a Mãe Natureza. Muitas dessas grandes sacerdotisas reencarnaram ao longo da historia e contribuíram muito para a conservação da Tradição evitando a destruição do Taro ao longo de enumeras tentativas dos magos negros em destruir esse maravilhoso oráculo. 

 O Tarô conta a história de nossas próprias vidas. Aí está o ensinamento que os Antigos, mestres das imagens e construtores do românico e, após, das catedrais medievais, quiseram conferir a um jogo de cartas antes de desaparecerem definitivamente. Trata-se, portanto, de um jogo a dinheiro que se alastrou como um rastilho de pólvora pelos botequins de toda a Europa. Foi como uma garrafa lançada ao mar, um conhecimento transmitido de mãe pra filha ou através de amigos, às cegas, para as gerações futuras, para qualquer finalidade útil... Uma vez que o suporte era modesto, porque o jogo permitia ganhar dinheiro, porque falava por imagens e não por palavras. 

Pregado por pessoas sem nenhum conhecimento místico ou esotérico e que só usava a intuição e mais nada. Mas, sem dúvida, ainda por outras razões, a mensagem chegou até nós. Agora cabe a nós que amamos e respeitamos o taro dar a ele a função que ele realmente merece e acima de tudo respeita-lo sempre. Assim é que através do povo egípcio, um Sacerdote iniciado em seus Templos Sagrados, que mais tarde iria reunir as 12 tribos judias, formulou ao povo hebreu ou judeu a proto-síntese, chamando-a de Cabala, que para eles significava “A Potencia dos 22”. Em sentido hierático, Cabala significa: “Aquela que Acoberta”, “A Guardiã da Lei Divina”. Assim Assarssif, seu nome de iniciação nos Templos egípcios, velou ao seu povo a Verdadeira Tradição, pois alem de chamar a Tradição de Cabala, dividiu-se em Arcanos. 

Chamando os 22 de Maiores e os 56 de Menores e possivelmente guardando-os na Arca Sagrada da qual falaram maravilhas. Aqueles que usam as Escrituras pra atacar as artes divinatórias deveriam meditar nos verdadeiros conhecimentos e não se apoiarem no fanatismo cego que destrói a alma. Que a Hierarquia dos Ancestrais Anciões nos mostre a Luz do Amor e da Sabedoria. Assim seja. 

 Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e PESQUISADOR.
Das obras de Mestres, Rivas Neto e Matta e Silva


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