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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Magia não é brincadeira! Se ligue irmão!


A Magia; é muito comum encontra-la nas mais diversos meios de comunicação propagandas e chamamentos para "Cursos de Magia". Se você é candidato a um destes cursos, leia e reflita com muita atenção. Uma questão bastante delicada, o Espiritismo e a Umbanda, até onde podemos ir neste sincretismo. A Umbanda é um tipo de Espiritismo? Mas o que é a Umbanda? Devemos refletir sobre um assunto que a todo minuto é discutido nas salas de debates: A Codificação da Umbanda. A publicação de um texto se faz necessária, tratando sobre a "Existência e o Destino pessoal", na visão do Culto Omoloko, vale a pena conferir. Também, nos faz refletir sobre nossos "compadres" e as imagens que são utilizadas nos Terreiros para simbolizarem esta linha tão controvertida. Meus comentários sobre a Mediunidade. 

 O tema que irei abordar é bastante oportuno e contemporâneo servindo como um alerta para o amigo leitor, seja você um leigo, um iniciante dando os primeiros passos, ou mesmo alguém que já trafega há algum tempo por essa Umbanda de todos nós. Falamos também para aqueles que não comungam da nossa fé, mas que no âmbito das suas crenças, religião, filosofia de vida e estudos se debruçam ou tem interesse em Magia. Vivemos uma época bastante conturbada, em que muitos buscam vertiginosamente uma solução para os seus problemas e desejam ardentemente acreditar em qualquer coisa que possa transformar as suas vidas. Se por um lado existe o recrudescimento na adoção de soluções conservadoras e positivistas, calcadas em tradições seculares, imutáveis, perpetuadoras de dogmas; temos na outra extremidade a pluralização das soluções metafísicas e sobrenaturais que abrem um leque infinito para caminhos, que abarcam desde o oculto, passando pelo esoterismo e o misticismo em geral. Evidentemente, que em ambos os extremos, encontramos joio e trigo misturados. 

O foco desse artigo recai justamente sob esse joio que existe na contraparte das soluções metafísicas e sobrenaturais mais propriamente quando envolve a questão da Magia.Indubitavelmente a Magia virou moda. Presente no pacote do movimento "New Age", e disseminada pelo ressurgimento dos círculos néo-pagãos e das organizações esotéricas e ocultas de toda ordem, bem como propagada por uma vasta literatura, deixou a magia de ser tabu e restrito a um seleto grupo de estudiosos e praticantes. Invariavelmente homens e mulheres das mais diferentes classes sociais, idades, condições econômicas e culturais tem destinado o seu tempo e voltado a sua atenção para o seu estudo e prática. Assim encontramos sem muito esforço "magia" para todos os gostos, expectativas, anseios e desejos. 

A vulgarização do assunto e a proliferação indiscriminada de vários tipos de métodos de ensino e prática trouxeram conseqüências danosas para a Magia, sua integridade como arte e ciência e principalmente com respeito a sua função original. Essa massificação indiscriminada contribuiu para a disseminação dos famigerados "cursos de magia". Qualquer um tem hoje à sua escolha diferentes tipos desses ditos "cursinhos" que prometem ao seu final, dotar o interessado de conhecimentos suficientes para que se torne um "mago" e domine a forma e a prática de se utilizar os processos mágicos para uso próprio; em prol de outrem ou para os mais diversos objetivos e metas. Acreditam piamente esses incautos, que de posse dos seus certificados estão aptos como "magos". 

Como poderiam pensar diferente esses menos avisados, se seus preceptores se investem de uma aura de conhecimento e poder. Normalmente esses preceptores são pessoas que tiveram revelações fantásticas ou são assistidos por "mestres", às vezes por toda uma plêiade de seres "iluminados" que os transformam em fiéis depositários de uma tradição qualquer. De preferência sui generis, mas que permitam todo o desenvolvimento de um negócio lucrativo e rentável para o seu bolso. Facilmente encontramos esses "Mágicos de OZ" na mídia propalando seus cursos, seus conhecimentos, colocando seus prosélitos para darem testemunho de suas façanhas e tentando a todo custo vender suas fórmulas prontas de sucesso, felicidade e prosperidade. 

Muitos produzem uma literatura paralela para respaldar teoricamente os seus ensinamentos, muitas vezes com teorias que vão de encontro diretamente à lógica, à razão e ao bom senso, inclusive batendo de frente e ferindo de forma crassa as valorosas descobertas da gnose humana. Vestem-se de longas capas coloridas, suas túnicas esmeradas ou simplesmente roupas brancas; desembainham suas espadas, seus "athames", seus cajados ou varinhas, recitam fórmulas estranhas, riscam um belo círculo no chão, escrevem alguns sinais ditos cabalísticos ou mágicos; mexem em caldeirões vistosos, rezam conjurações e evocam entidades, espíritos e forças elementais; acendem velas coloridas, um incenso aqui outro acolá e pronto o circo está armado. Alguns desses muito raramente usam a verdade com seus alunos e realmente sabem alguma coisa. 

Tem sim muitos bons mestres no Brasil, mas o orgulho deles e o egoísmo diminuem seus poderes. Pois os conhecimentos são ampliados quando se juntam a humildade e a caridade. Assim é a verdadeira Umbanda. Pó de pirlimpimpim, fantasias. Definitivamente esse tipo de manifestações nunca foi não é, e jamais será Magia. Alerta amigo leitor! Não se aprende Magia em cursos intensivos, anuais ou de longa duração como se fossem cursinhos de pré-vestibular ou algo parecido. Ninguém se transforma em Mago da noite para o dia, tão somente porque lhe outorgaram um certificado ou um diploma.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador

A Umbanda mista

A finalidade da Umbanda é devolver ao homem sua cidadania espiritual, e sabe que isto só será possível quando estivermos irmanados, vencendo as barreiras do orgulho, da vaidade, das ilusões e do egoísmo, banindo de vez os três maiores venenos do planeta: a ignorância, o ódio e a inércia espiritual. Vencida esta etapa, podemos somente então nos credenciarmos a abrirmos os portais da estrada que nos levará ao Grau de Mago, pois finalmente descobriremos que a verdadeira Magia é decifrar a Esfinge que nos incita a constante prática do "Conhece-te a ti mesmo". 

 Voltando a Magia, chamamos a atenção de todos os aprendizes de feiticeiros, por favor, fechem os olhos, e saiam do "Mundo de Oz" e caiam na realidade. Não se deixem ludibriar por aqueles que apenas desejam dar vazão ao seu "Complexo de Merlin", verdadeiros ególatras, que vivem no mundo de fantasias e aparências, visando unicamente saciar a sua sede de poder, domínio e é claro, amealhar fortuna a custa de outrem. Para muitos o título desse artigo, "Umbanda não é Espiritismo", pode parecer algo impróprio, errado, e absurdo, pois consideram a Umbanda como uma forma de Espiritismo. Devemos lembrar que na prática, no dia-a-dia, podemos misturar ou sincretisar diversas formas do sagrado, como: costumes, ritos, doutrinas, criando outras práticas religiosas que não são a soma dessas crenças, mas outras formas de praticá-las, outras formas de manifestação de fé. Porém, isso não quer dizer que estejamos certos dentro dos preceitos, dos conceitos e dos fundamentos dessas práticas (individualizadas) que misturamos sem a menor cerimônia. 

Cada religião tem suas regras e suas normas, sejam elas codificadas ou não. Existem conceitos que devem ser seguidos que caracterizam e individualizam aquela religião, aquela forma doutrinária que, ao misturarmos, estamos quebrando. Isso acontece, pois existe um conhecimento superficial das religiões misturadas em seu aspecto individual, ou não se leva em consideração suas regras. Assim os indivíduos pegam o que "acham bonitinho", elevado, bom aos ouvidos, dessa ou daquela tradição, e acaba levando isso para sua casa, e, mais tarde, para o terreiro de Umbanda. À relação de alguns umbandistas e de algumas formas de Umbanda com o Espiritismo é algo muito curioso. Alguns umbandistas vieram de casas espíritas, pois lá não podiam trabalhar com seus guias (pretos-velhos, caboclos etc). 

Pessoas que às vezes passaram 5, 10, 15 anos dentro do Espiritismo e, sem mais nem menos, começaram "a receber" guias de Umbanda e foram "obrigadas" a se retirar dos centros Espíritas porque o trabalho desses guias não é aceito pela doutrina Espírita. Algumas dessas pessoas que vieram do Espiritismo acabaram criando, por uma necessidade de trabalho espiritual, suas casas e adotaram como forma doutrinária os livros espíritas e fizeram adaptações para que o trabalho realizado não fosse assim tão incompatível com o Espiritismo. Podemos destacar alguns exemplos, como: a negação de alguns elementos africanos (atabaques, culto aos Orixás, corte ritual, obrigações, confirmações, roupas especiais); não trabalhar com crianças (o espírito infantil, ibeji, não é suportável dentro da doutrina espírita, sendo uma condição que deve ser modificada para uma forma adulta); não trabalhar com exus (considerados pelo Espiritismo como obsessores ou "de baixa evolução") ; não utilizam imagens nem gongá (congá ou peji). Em outras casas os sacerdotes foram influenciados pela doutrina Espírita e começaram a adotar algumas práticas do Espiritismo (talvez por acharem que o Espiritismo fosse mais "evoluído do que a Umbanda"), mas sem modificar, inicialmente, sua estrutura ritual, ou seja, não retiraram seus gongás e nem as imagens sincretizadas dos Santos católicos, continuaram trabalhando com o culto aos Orixás só que abolindo o ritual de sacrifício substituindo por comidas e/ou frutas e flores; continuaram com seus atabaques e outros elementos africanos, mas adotaram preces espíritas, leitura de trechos dos livros Espíritas no início das sessões ou no encerramento das mesmas; algumas aboliram total ou parcialmente a utilização de bebidas e de fumo; o trabalho com exus ou foi sendo esquecido, ou continuado, mas sem roupas especiais e com uma dura doutrina encima dessas entidades limitando seu trabalho a sessões reservadas, ou sendo feitas uma vez por ano, ou mesmo só em casos excepcionais. 

Outros guias como marinheiros, boiadeiros, baianos ou têm o mesmo tratamento dos exus, ou nem são trabalhados. Algumas casas adotaram um misto de culto onde fazem a Umbanda e o Espiritismo em uma prática conhecida como "mesa branca". Nessa forma iremos encontrar coexistindo com os guias de Umbanda como preto-velhos, caboclos e crianças, os ditos espíritos de "grande evolução" como médicos, filósofos, pensadores e outros mais notadamente vistos em sessões Espíritas, sem interação com os guias de Umbanda. Já em outros casos encontramos o que é dito como "mesa branca de Umbanda", só que nos moldes de uma sessão Espírita; onde os guias de Umbanda como preto-velhos, caboclos e crianças trabalham na mesa (tudo acontece na mesa e ela passa a ser "o próprio terreiro"), mas não existe presença efetiva de espíritos como médicos, filósofos; às vezes "baixam orientais" para dar passes e fazer curas. 

 O que podemos notar é que esse misto entre Umbanda e Espiritismo se sustenta em uma linha muito tênue e sua intensidade varia muito. Existindo os casos em que a influência Espírita é só aparente, e não se reflete na forma de culto, indo até àquelas formas em que a Umbanda acaba perdendo terreno e as práticas Espíritas acabam sobressaindo, descaracterizando o culto Umbandista como um todo. Seriam a Umbanda e o Espiritismo formas tão diferenciadas assim, ou realmente a Umbanda "é uma forma de Espiritismo"? Para responder à pergunta, temos que ver o que a Umbanda tem em comum com o Espiritismo:- A Umbanda é espiritualista; o Espiritismo também; - A Umbanda rende culto a Deus; o Espiritismo também; - Nas práticas de Umbanda ocorrem fenômenos mediúnicos; no Espiritismo também; - A Umbanda aceita a reencarnação e o Karma; o Espiritismo também. - Na Umbanda se faz caridade; no Espiritismo também. - Na Umbanda existe uma preocupação com o próximo; e no Espiritismo também; - A Umbanda existe o auxílio espiritual; e no Espiritismo também; Agora vamos ver no que a Umbanda tem de incompatível com o Espiritismo: - A Umbanda crê na força dos Orixás; o Espiritismo não crê na existência dos Orixás; - A Umbanda tem culto, rito e liturgia; o Espiritismo não tem culto nenhum; - A Umbanda tem cargo funcional de sacerdote; o Espiritismo não admite cargos sacerdotais; - A Umbanda tem práticas de corte e/ou oferendas; o Espiritismo não adota esse tipo de prática; - A Umbanda trabalha com elementos materiais, como: velas, ervas, guias ...; o Espiritismo não trabalha com elementos materiais; - A Umbanda utiliza símbolos magisticos; o Espiritismo não utiliza nenhum símbolo; - A Umbanda trabalha com magia e no trato de desmanches de trabalhos e similares; o Espiritismo não trabalha com magia ou desmanche de trabalhos; - A Umbanda trabalha com o sincretismo de formas diversas; o Espiritismo não admite o sincretismo; - A Umbanda tem Jesus Cristo como a pessoa de Oxalá (uma divindade); o Espiritismo tem Jesus Cristo como um homem, o médium dos médiuns, e um exemplo de médium a ser seguido; - A Umbanda trabalha com guias, espíritos de grande força e saber, divididos em grupos como preto-velhos, caboclos, baianos, boiadeiros; o Espiritismo não admite o trabalho desses espíritos e os têm como sendo espírito não evoluídos; - A Umbanda trabalha com exus que são considerados guardas, executores das leis kármicas; o Espiritismo considera os exus como obsessores e repudia o trabalho desses espíritos; - A Umbanda não tem doutrina codificada, admite várias formas doutrinárias diversificadas; o Espiritismo tem sua doutrina codificada nas obras de Allan Kardeque e não admite diversidade doutrinária. Podemos notar que as diferenças entre a Umbanda e o Espiritismo, e somente colocamos algumas, são muitas e grandes. 

Não somos contra quem exerce o sincretismo Espírito-umbandista, mas temos que salientar que a Umbanda, como uma grande religião, tem que seguir seus próprios passos e ser valorizada em sua cultura, sua doutrina, seus ritos, no saber dos seus guias e em suas práticas. No Jornal A Tarde 24/06/2001 “Sou zelador-de-santo” ENTREVISTA Um dos mais respeitados pais-de-santo do Brasil, Agenor Miranda Rocha emite opiniões corajosas sobre o candomblé. Gladys Pimentel A reabertura dos terreiros de candomblé no feriado religioso de Corpus Christi traz, todo ano, à Bahia um dos mais queridos e respeitados sacerdotes do povo de santo, o oluwô (dono dos segredos) Agenor Miranda Rocha, 93 anos. No último dia 13, ele se dividiu na tríplice jornada de visitar o Gantois, a Casa Branca e o Ilê Axé Opô Afonjá. Poeta, intelectual, escritor, cantor lírico e educador, ele é o responsável pelo jogo que indica os representantes na sucessão para as grandes casas de candomblé da Bahia. Foi seu jogo que nomeou mãe Stella, para o Opô Afonjá, e Tatá, para a Casa Branca. Pelo apartamento de pai Agenor, no Rio, passam, diariamente, dezenas de pessoas, incluindo artistas globais e políticos, que confiam à vida ao seu jogo de búzios. 

 Natural de Angola, pai Agenor veio para a Bahia com 5 anos de idade. Ainda criança, recebeu, de Eugênia Ana dos Santos, mãe Aninha, a vocação para o candomblé. A vida do oluwô já foi registrada em um livro, de Diógenes Rebouças Filho (Pai Agenor, editora Corrupio, 1997), e, agora, será tema do documentário Um Vento Sagrado, com roteiro e direção de Walter Pinto Lima e Carlos Vasconcelos Dominguez (este, morto no ano passado). Nesta entrevista, concedida no último dia 16, antes de voltar para o Rio de Janeiro, pai Agenor fala sobre sua concepção de candomblé, critica o sacrifício de animais, o jogo cobrado e a grande exposição que a religião ganhou atualmente.

P - Quando e como surgiu sua vocação para pai-de-santo? R - Não sou pai-de-santo, sou zelador-do-santo. O santo é que é meu pai. Eu acho esta nomenclatura (pai-de-santo) muito errada. Eu zelo.

P - Qual é a diferença? R - Se eu sou pai-de-santo, o santo é propriedade. Para mim, os orixás são fragmentos da natureza. Cada orixá tem encantado um fator natural: Iansã, no vento; Iemanjá, no mar; Oxossi, nas matas, caçando; Ogum, desbravando estradas. Então, como eu posso ser pai deles? Quero que me chame de zelador. Pai, não. O zelador trata dos orixás, faz, todas as semanas, uma obrigação, que se chama ossé. Fazer ossé aos orixás é limpá-los, cuidá-los.

P - Como o senhor vê, então, a utilização da nomenclatura pai-de-santo pelo candomblé? R - Eu já encontrei isso quando fiz santo. Eu é que não me sinto bem em dizer que sou pai-de-santo. Para eles (algumas pessoas do candomblé), é uma glória dizer isso.

P - Voltando à sua vocação para zelador-de-santo, quando e como ela surgiu? R - Eu tinha 5 anos. Na verdade, não fui eu quem procurou o candomblé, o candomblé é que me procurou. Minha família era toda católica, apostólica, romana, nunca “assistiu” a um candomblé. Nasci em Ruanda, capital de Angola. Vim para a Bahia com 5 anos. A vocação surgiu desde que eu nasci. Um africano disse isso para minha mãe antes do meu nascimento. Ela não acreditou, mas ele acertou em tudo. Ela me esperava para outubro, ele disse que era para setembro. Eu nasci no dia 8 de setembro de 1907. Disse que eu ia trazer uma mancha vermelha na cabeça. Eu trouxe. Quando chegamos aqui, na Bahia, eu fiquei para morrer. Os médicos desenganaram-me. Minha mãe Aninha, a que fundou o Axé Opô Afonjá, fez o jogo e disse que eu não tinha nada, que era o orixá que iria ser feito. Fez-se o orixá, em 1912, e eu estou aqui.
P - O senhor ocupa um dos mais altos postos no candomblé. Como atua um oluwô? R - A mando dos orixás. Sem alarde e sem vaidade. Na realidade, o magistério é que foi minha carreira. Trabalhei no magistério 47 anos, e saí com pena. Eu nunca vivi do santo. Eu vivo para o santo. Até meu jogo de búzios, nunca cobrei. Não cobro, porque eu duvido um pouco dessa caridade cobrada. Ela deixa de ser caridade quando é cobrada. Eu sou feliz, os orixás me deram essa missão, mas me deram também uma profissão. Então, não há necessidade de eu cobrar.

P - Nesses seus 93 anos, houve algum fato, alguma experiência que o marcou? No candomblé, por exemplo? R - Diversos. Teve um episódio na minha casa, no Leme, no Rio, em 1947. Eu sonhei com Xangô me dizendo que estava segurando a casa até eu me mudar, pois a casa iria desabar. Eu mudei às 5 horas. Às 7 horas, a casa desabou. Então, eu tenho que ter amor aos orixás. Não posso vendê-los, me aproveitar.

P - Na Bahia do Senhor do Bonfim, o sincretismo religioso está muito presente. Qual a sua opinião sobre o sincretismo, considerando que o senhor é um zelador-de-santo, filho de pais católicos? R - Não há crime nenhum no sincretismo, porque, se não fosse o sincretismo, não haveria candomblé hoje. Essa é que é a verdade. As mães-de-santo e os pais-de-santo não querem o sincretismo. Mas tem que haver. Se não fosse o sincretismo, como é que o candomblé iria sobreviver até hoje? Teria morrido. Agora, eles não gostam quando eu falo isso. Mas eu falo o que sinto. Não falo pelos outros, falo por mim.

P - O senhor é devoto de Santo Antônio e de São Francisco de Assis e vai sempre à cidade de Assis, na Itália, venerar São Francisco. Como é que o senhor lida com isso dentro do candomblé? Existe preconceito? R - Se há preconceitos, é com eles. Eu sou eu. Nunca tive conflito. E, agora, tem mais uma coisa: eu sou do santo, católico e espírita. Assim como na família: nem todos são iguais, mas convivem bem. Não é isso? É uma questão de fé.

P - Qual a diferença do candomblé do passado para o candomblé atual? R - Bom, eu costumo, numa frase, mostrar: eu sou do candomblé de morim (pano de algodão muito fino e branco). Hoje, é candomblé de lamê (plumas, lantejoulas). Parece uma escola de samba.

P - O sacrifício de animais, um dos ritos mais comuns e simbólicos do candomblé, é contestado pelo senhor. Por quê? R - Acho que é uma maldade. Os orixás, que são fragmentos da natureza, precisam de sangue? Matar os animais que representam à natureza? Matar, além de tudo, com uma faca, devagarinho, com cantiga, até chegar em uma palavra para tirar a cabeça do bicho. Não dá! Sou contra a matança. Na vida, tudo evolui com o tempo. O candomblé podia ter evoluído um pouquinho, ser mais moderado. O candomblé, hoje, é um luxo.

P - Quanto à humanidade, que perspectivas há para ela diante das espécies em extinção, do desmatamento e da poluição ambiental? R - Desse jeito, vamos chegar ao caos. Destruindo a natureza, o homem acaba consigo mesmo. As pessoas deveriam seguir a evolução natural da Terra. Não deveriam ter tanta inveja, tanta sede de poder. Da sede do poder, nasce a inveja, que é um sentimento muito negativo. Destrói uma pessoa. Aconselho às pessoas a não terem inveja e a viver, cada um, com o que Deus lhe deu. Se eu não tenho inveja, quero que as pessoas subam e não que caiam. Cada um tem seu valor. http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=06&ano=2001&id_materia=3157
Assim pensam os grandes mestres que não se negam a falar a verdade e carregam em seu coração, ética, moral e amor. E eu assino em baixo tudo o que ele disse. Realmente o sincretismo não destrói os cultos afros, mas o tempera o embeleza ainda mais. Desde que não aja bagunça. Não podemos ver um preto-velho como um espírito atrasado só porque alguém assim o definiu pela forma que ele adota, ou pelo trabalho espiritual que ele exerce (suas mirongas).

Devemos ter ouvidos para tentar entender as mensagens que são emanadas pelos guias de Umbanda. Eles têm mensagens lindas, maravilhosas, e não devem ser menosprezadas, só porque saíram da boca de um espírito que foi escravo, e não de um grande médico, filósofo ou intelectual.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador
30/1/2010


domingo, 28 de novembro de 2021

Antes de buscar poder, buscai conhecimento




O conhecimento não é uma simples soma ou adição> alguma coisa acrescentada à outra que já existe; mas sim uma mudança ou transformação progressiva da estrutura original, de modo a torná-la, a cada passo, um novo ser. O conhecimento ou o desenvolvimento da Sabedoria no homem é um eterno porvir; uma transformação progressiva na semelhança da Suprema Bondade e do Supremo Poder. Assim vem ensinando a Umbanda Astrológica numa nova filosofia trazendo progressão baseada na estrutura da Tradição original da Astrologia e da Umbanda. Infelizmente, aplicamos à nossa Religião o mesmo egoísmo que expressamos em relação às outras coisas. 


 É o mesmo espírito partidário de nossa política, e isto, mais do que tudo o que parece justificar o egoísmo em geral, é contrário á fraternidade humana e impede a fundação de um "corpo umbandístico", constituído de muitas linhas doutrinárias e litúrgicas. Esta idéia da Fraternidade Universal, que era uma doutrina capital dos Antigos Mistérios - como se acha incluída no primeiro postulado da Doutrina Secreta (H.P Blavatsky) e é, abertamente declarada no terceiro; e a qual ocupa também o primeiro lugar na "verdadeira" Umbanda - é a dedução lógica de nossa idéia de Divindade, e da natureza e significação essencial do Cristo. Mas poucos aceitam isso e tomam para si o “direito” de acumular todo conhecimento adquirido e não repassa-lo a ninguém. 

Então a Umbanda Astrológica vem pregar o contrario de tudo isso. A Umbanda não pode fazer distinção de cor, sexo ou qualquer outra coisa. Nisto esta a sua segurança e, por meio desta, gradualmente produzirá a Fraternidade Universal entre aqueles que se dizem "Irmãos" em Oxalá. Enquanto a mente inferior estiver presa pelo desejo, o homem não pode procurar ou discernir o Bem ou a Verdade. Liberto do Desejo, ou da inclinação pessoal de ser o "melhor", o "mais entendido", o "Codificador" ou "Restaurador" de algo, pergunta e procura o que é bom ou verdadeiro em si mesmo. Quando atinge esse estado e o conserva habitualmente, diz-se que o quadrado ("matéria") está inscrito no triângulo ("espírito"). Então a natureza inferior se acha unida com a Divina ou Alma Espiritual. 

O conhecimento e o poder do homem não permanecem mais limitados ou circunscritos pelo plano inferior, ou o corpo físico; porém, transcendendo-o pela Regeneração (domínio próprio), e tornando-se perfeito na Humanidade, o homem alcança a Divindade. Essa é a significação, objeto e consumação da Evolução Humana; e esta Filosofia define o único processo pelo qual pode ser atingida. Essa é, em resumo, a linguagem e a filosofia do simbolismo, ou do vestuário exotérico ou esotérico da Verdade perpetrada e reconhecida por cada "Escola" Umbandista. 

 O próprio método, além de seus detalhes ou aplicações, possui uma significação mais profunda do que o compreende a maioria das pessoas. Este método de instrução não é imaginário ou arbitrário, mas sim conforme ao processo da Natureza Eterna na formação do átomo ou de um mundo, uma flor ou um homem. Cada um é, por sua vez, símbolo do outro. Daí vem às palavras da Tábua de Esmeralda: O que está em cima é igual como o que está embaixo. Todas as coisas exteriores são, pois, símbolos e incorporações de idéias pré-existentes, e desse reino ideal subjetivo é que todas as coisas invisíveis emanaram. Partidos religiosos, sociedades secretas, seitas de toda espécie, constituíram o panorama variável da vida religiosa do mundo durante os últimos oitocentos anos, E, ao lançarmos nossas vistas ao passado, desde nosso ponto atual, será difícil, às vezes, discernirmos as tradições místicas, se não possuímos a Chave. Tão alto se elevam os clamores dos diversos ritos e tendências dentro da Umbanda, que são a expressão exterior de nossa fé interior. 

A Umbanda já está codificada nestas em palavras: AMOR E CARIDADE. A liturgia, a ritualística e a doutrina, por mais elaboradas que sejam, por mais belas, nada valem se o corpo mediúnico do Terreiro não estiver sendo motivado por estes dois sentimentos. Sendo assim, que os pretensos "codificadores" e "restauradores" da Lei de Umbanda, tenham uma crença inabalável, pois precisarão de força para realizar a façanha de englobar em uma só realidade, em uma a só Doutrina, tanta diversidade, tantas formas de se amar e praticar a Umbanda. 

Antes de ser Umbandista eu era e ainda sou cristão, Doutrina que ainda me agrada, que eu respeito e que ainda faz parte de minha formação moral. Agradeço muito a Doutrina Cristã. Apenas deixei de ser alguém manipulado e com medo, por vários motivos para seguir minha jornada e minha busca espiritual com mais liberdade. Mas, o motivo principal, foi porque as missas e as leituras bíblicas em que eu participava eram marcadas pela falta de segurança e impotência diante de certas situações que são “clássicas”, alem disso insuficientes para responder tantos questionamentos. E, eu não vou mencioná-los agora. Antes de conhecer a Umbanda, como a maioria, eu nasci católico, fui batizado e ainda admiro e respeito todos os rituais católicos. Nas aulas de catecismo, os padres ensinavam-nos que nos terreiros cultuavam seres infernais como Belzebu e Satanás. Até que um dia, movido pela curiosidade, perguntei a um dos Padres, como é que eles sabiam que nos Terreiros eles cultuavam estes seres do mal.

 O Padre recém formado me disse; “Vá até uma das casas de produtos para umbandistas e observem as imagens que comercializam lá e, não será difícil vocês formularem as suas conclusões.” Na verdade é chocante o que vemos nesses lugares. Quando entrei pela primeira vez me tremi todo. Aquilo assusta até umbandistas mais iluminados, pois é uma tremenda aberração. Uma casa de umbanda há meu ver seria bem diferente e um dia se Deus quiser eu ainda abrirei uma com as imagens mais originais e menos grotescas e bizarras do que se encontra nos dias de hoje. E eu sei que já tem muitas casas seria que não vendem esse tipo horrível de imagem deturpadora. Tratei de seguir o conselho e fui até uma destas lojas e vi uma imagem de Exú e outra de Pomba Gira que me chocaram. Eram iguais aos “diabos do inferno”. 

Depois de anos, “empurrado” pela mediunidade, estudei-a e desenvolvi-a, não abandonei o catolicismo, mas há anos não vou à igreja. Mais pra não discutir sobre religião com pessoas que não me vêem com bons olhos. Os dirigentes das casas espíritas que eu conheço respeito e tenho amizade, mas nunca frequentei nenhum centro, sempre dizem que o melhor é me afastar de tais “coisas” (casas de Umbanda). Fazem sempre comentários quanto ao desenvolvimento espiritual das entidades que “baixavam” em Terreiros de Umbanda e Candomblé. Seguindo o modelo kardecista de se acomodar e aceitar os problemas devido à “expiações de vidas anteriores” muitos perdem anos importantíssimos de sua vida. 

Pessoas vitimadas com a magia do mal nos deixam com sérias dúvidas com a eficácia dos trabalhos. (Os sintomas nefastos destas pessoas somem, mas voltavam com o tempo). A desculpa dos dirigentes é sempre a mesma; “Expiações devido ao Karma”. Mas sentimos mediunicamente que não é este o diagnóstico espiritual verdadeiro. Mas como procurar um lugar a Umbanda se feitiços e magias negras também vem desses lugares? O kardecismo impõe um julgamento de auto-análise muito rigoroso e com isso bloqueia a procura pela verdade. Nós viemos a Terra pra sermos espiritualistas e não espíritas, ou seja, pra evoluir o espírito não para sermos escravos. 

 A mediunidade natural e a mediunidade de Prova. É importante definirmos o que é a mediunidade. A palavra médium é uma expressão latina que significa “ meio” ou “intermediário”. O Espiritismo através da codificação efetuada por Allan Kardec apropriou-se dessa expressão para designar as pessoas que são portadoras da faculdade mediúnica. Na Umbanda estas pessoas são chamadas usualmente por: Cavalos, Bestas e Burros. O que eu não concordo e acho que é descrito por entidades irônicas. Allan Kardec no Livro dos Médiuns conceitua: Médium: “pessoa que pode servir de intermediária entre os espíritos e os homens”. Mediunidade: “A Faculdade dos médiuns, ou seja, a faculdade que possibilita a uma pessoa servir de intermediária entre os Espíritos desencarnados e os homens”.


Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador
30/1/10

Médium com sensibilidade




Podemos, portanto afirmar que, médium é aquele que tem a sensibilidade e capacidade de captar as vibrações transmitidas pelos espíritos, todo aquele que sente em qualquer grau a influência dos Espíritos é médium. Podemos afirmar que todos somos médiuns, pois de alguma forma acabamos entrando em contato com o mundo espiritual. A mediunidade ou é faculdade própria do espírito, conquista sua, quando já adquiriu possibilidades maiores, quando atingiu graus mais elevados na escala evolutiva, ou é capacidade transitória, de emergência, obtida por graça, com auxilio da qual o Espírito pode apressar sua marcha e redimir-se. No primeiro caso, o Espírito, já convenientemente evoluído, é senhor de uma sensibilidade apurada, que lhe permite vibrar normalmente em planos superiores, sendo a faculdade puramente espiritual. (Mediunidade Natural) No segundo caso, foi fornecida ao médium uma condição psicossomática especial, não hereditária, que lhe permite servir de instrumento aos Espíritos desencarnados para suas manifestações, bem como demonstrar outras modalidades da vida espiritual. (Mediunidade de Prova) Conquanto os efeitos sejam, nos dois casos, mais ou menos semelhantes, diferentes são, todavia, as causas e os valores qualitativos das faculdades. A grande maioria dos médiuns pertence a esta segunda categoria, vamos em seguida nos deter mais demoradamente em seu estudo. 


Em sua trajetória evolutiva, através das reencarnações, o Espírito, como disse se purifica, se aperfeiçoa, aumenta sua sensibilidade e adquire cada vez maiores, mais altas e mais amplas faculdades psíquicas. Essa é a lei natural. Porém, estamos cansados de ver indivíduos moralmente retardados, de sentimentos imperfeitos, que possuem faculdades mediúnicas das mais diversas naturezas. Se a posse de faculdade decorre de elevação espiritual, como podem tais indivíduos possuí-las enquanto outros, evidentemente mais adiantados, não as possuem? Estamos cansados de presenciar nos Terreiros, pessoas desejosas de incorporarem, e que entram na Gira e ficam anos a fio, e não conseguem desenvolver sua mediunidade. Que sucede nestes casos? Alterações da Lei geral? Anomalias? Privilégios? Nada disso! Somente a ocorrência de uma forma de mediunidade que chamaremos – “ DE PROVA” – isto é, posse de faculdades não propriamente conquistadas pelo possuidor, fruto de sua superioridade espiritual. Mas dádiva de Deus outorga feita a uns e outros em certas circunstâncias e ocasiões para que, no seu gozo e uso, tenham oportunidade de resgatar dividas sair de um ponto morto, de um período de estagnação, de um letargo ruinoso, despertando assim para um novo esforço redentor. 

 E lembremo-nos do que nos disse o Mestre: eu vim salvar os pecadores. Recebendo essa prova da misericórdia de Deus, concedida quase sempre pela intercessão dos nossos guias espirituais, Caboclos e Preto-Velhos, interessados no seu progresso ou a pedido próprio, de duas uma: ou o beneficiado cumpre eficientemente a tarefa retificadora e, neste caso, sobe um degrau na trajetória espiritual, ou fracassa e então sofre as conseqüências naturais de sua obstinação ou fraqueza. Alem do mais cada pessoa tem sua própria missão e só a minoria dos umbandistas tem necessidade de incorporar. 

 Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador. A paz do Senhor a todos vocês.

30/10/11


quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Tarô: As doze casas na Umbanda Astrológica


Casa 1: a personalidade e o temperamento; a aparência, a vitalidade e a constituição física. Avó (mãe do pai), irmãos dos amigos. Cabeça e rosto, olhos, ouvido esquerdo, cérebro, músculos, movimento e sangue, aparelho genital masculino. Corresponde ao signo de Áries. Tem que ser observada sempre em conexão com a Casa 7

Em Umbanda Astrológica esta casa é regida por Ogum. Casa 2: o dinheiro e os bens adquiridos pelo trabalho; os ganhos e perdas financeiras, a administração. Os pais dos amigos e os amigos da mãe. Pescoço e garganta, língua, laringe e sistema linfático. Touro. Tem sempre que ser observada em conexão com a Casa 8. Em Umbanda Astrológica esta casa é regida por Oxóssi. Casa 3: a comunicação, escritos, documentos, estudos, criação intelectual, as pequenas viagens, as trocas e o comércio, os vizinhos. 

Os irmãos e irmãs, colegas e professores da escola primária, secretários. Ombros, braços e mãos, sistema nervoso e respiratório. Gêmeos. Tem que ser observada em conexão com a Casa 9. Em Umbanda Astrológica é regida por Ibejis. Casa 4: o lar, o passado, a infância, os bens imobiliários, o domicílio; a hereditariedade, as raízes, a história. A mãe, os bens dos irmãos, primos por parte de pai e sogro. Peito, seios, estômago, órgãos femininos (ovários e útero), cérebro. Câncer. Tem que ser vista em conexão com a casa 10. 

Em Umbanda Astrológica é regida por Yemanja. Casa 5: os amores, a criatividade; as diversões, jogos, ganhos pela sorte, especulações, o vestuário; a educação. Os filhos, os bens da mãe, noiva (o), amantes e os amigos do cônjuge. Coração, costas e ombros, artérias, diafragma e o lado direito do corpo. Leão. Tem que ser vista em conexão com a casa 11, em Umbanda Astrológica esta casa é regida por Oxalá. Casa 6: o serviço diário, os colegas, assistentes e subordinados; a saúde, a higiene, a alimentação e as doenças agudas; animais domésticos. 

Tios e tias maternos, os conselheiros e instrutores. Intestino delgado e plexo solar, músculos e nervos. Virgem. Tem que ser vista em conexão com a casa 12. Em Umbanda Astrológica é regida por Yori. Casa 7: o casamento, as relações íntimas, sócios e companheiros; os contratos e processos, os conflitos, os concorrentes e os inimigos declarados. O cônjuge, os avós maternos e sobrinhos. Rins, quadris e nádegas, o genital feminino e o baixo ventre. Libra. Tem que ser vista em conexão com a casa 1. Em Umbanda Astrológica é regida por Oxóssi. Casa 8: sexo, transmutação e morte; as heranças e presentes; psiquismo. Os negócios e finanças do cônjuge ou sócios, os amigos do pai. Sistema reprodutor, sistema urinário e excretor. Escorpião. Tem que ser vista em conexão com a casa 2. 

Em Umbanda Astrológica é regida por Ogum. Casa 9: os ideais, os estudos superiores, as grandes viagens e o estrangeiro, comércio internacional ou por atacado; a religião, a lei e a filosofia. Cunhados, os netos, professores e colegas de curso superior. Músculos e coxas, fígado, quadris e artérias. Sagitário. Tem que ser vista em conexão com a casa 3, em Umbanda Astrológica é regida por Xangô. Casa 10: a carreira, a vocação, o prestígio social e profissional, os empreendimentos, as relações com as autoridades. 

O pai, sogra, primos por parte de mãe; patrão, superiores e patrocinadores. Joelhos e pernas, ossos e pele, dentes e ouvido direito. Capricórnio. Tem que ser vista em conexão com a casa 4. Em Umbanda Astrológica é regida por Yorima, tem que ser vista em conexão com a casa 10. Casa 11: as amizades, as simpatias e proteções, as esperanças, projetos e planos, os lucros dos empreendimentos, os clubes e associações. Genros, noras e os bens do pai. Tornozelos e barriga da perna, cérebro, circulação sanguínea e a energia nervosa. Aquário. Tem que ser vista em conexão com a casa 5, e em Umbanda Astrológica é regida por Yorima. Casa 12: o servir altruísta, a vida religiosa ou mística, os sacrifícios e as provas, as limitações, as práticas veladas, os vícios. 

Tias e tios paternos, protetores secretos e inimigos ocultos. Pés, sistema linfático e tecido adiposo. Peixes. Tem que ser vista em conexão com a casa 6 e em Umbanda Astrológica é regida por Xangô. Essas regências dos orixás, são na verdade das linhas, e podemos ver a regência do orixá atuante em outra divindade dependendo da configuração do jogo. Por exemplo na casa 6, pode se apresentar Ossaim, Ewá ou Ibejis e ainda outros.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
31/1/2010


sábado, 20 de novembro de 2021

Soma-se os fatores


Ao se olhar um mapa de uma pessoa, o melhor a se fazer é olhar a configuração como um todo. Porque somas de pontos de graus de aspectos e elementos, podem sim mudar ou amplificar determinadas característica. Numa analise de relacionamento entre duas pessoas por exemplo, poderemos ver a soma de suas personalidades, caráter ou temperamento, formando uma terceira entidade astral. Por exemplo: Uma pessoa do signo de Câncer que forma par com outra do signo de Escorpião, vai receber a influencia direta em seu relacionamento de Netuno e Júpiter. Já uma pessoa que é do signo de Gêmeos e faz par com uma do signo de Câncer, vai receber nesse relacionamento a influencia do Planeta Vênus. Um fator importante a ser observado nisso, porém, é quem é a entidade feminina e quem tem o poder masculino. Ou seja, o mesmo enlace com uma configuração oposta vai surtir efeitos diferentes. Porque o par mais operante é aquele que tem o mapa mais forte, mas, temos que partir de um pressuposto do Masculino/Feminino, pra podermos avaliar bem afundo os efeitos. 

 Uma mulher do signo de Câncer que se envolve com alguém do signo de Gêmeos, a menos que os mapas estejam muito bem alinhados tende a sofrer muitas decepções. Mesmo ainda recebendo por cima desse relacionamento a ação de Vênus, ela vai ficar muito vulnerável, por é o elemento feminino do enlace e possivelmente vai sofrer com disputas amorosas ou traições. Já Um homem de Câncer, a menos que os mapas sejam conflitantes, tem uma maior chance de ter domínio sobre a relação. Você deve estar se perguntando porque afirmo isso. Bem, em primeiro lugar, Gêmeos será sempre o Inferno Astral de Câncer e sendo o elemento masculino o ativo dominante da relação, ele vai pintar o 7 na visão dessa geminiana que vai sofrer muitas decepções. 

E não estou nem levando em conta o jeito de Gêmeos inclinado para novos relacionamentos constantemente. Mas, volto a afirmar que cada caso é um caso e que o geral deve ser levado em conta. O mais importante nesse relacionamento é observar Vênus que quadro ele governa no mapa. E da mesma forma se observa no que se refere aos orixás, porque toda configuração das linhas tem que ser observadas no geral. Por isso antes de tirar conclusões apenas olhando em tabelinhas de revistinhas, lembre-se que cada um tem seu tip astrológico único. Boa Sorte a Todos. 

 Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.

21/7/2010

Magia Sagrada de Povos Sagrados


Élfico: A bela e melodiosa língua dos Clãs Élficos de Onires. É uma língua de emoções profundas e intenções veladas. Nenhum outro idioma é tão belo quando usado em canções e tão impiedoso quando jurado em vinganças. Possui um alfabeto próprio, que é o mesmo utilizado pelas Cortes das Fadas. Os Elfos que eram seres especiais, tiveram suas comunidades aqui na terra, onde viveram em alguns ciclos e eras, com forma humana. Alguns também que se apaixonaram por humanos, produziram ilustres descendentes que tiveram herdeiros muito tempo depois na historia de Grandes nações. 

Outros evoluíram e se tornaram poderosos Arashas, que zelam pelo carma planetário, controlam elementos e magias. As Elfas em especial, referenciavam o amor, a criação e usavam brilhantemente a astrologia. Pronunciavam lindos e magicos cantos poéticos e divinos. Sabiam amar com ninguem. Mas, sambem conjurar e enfeitiçar. O Egito é uma dessas heranças. O povo Elfico influenciou o Estilo Zen sobre a Terra e Buda ao meditar entrou em contato com esses seres iluminados, por isso o Zodíaco traz formas animais porque os elfos cuidavam da natureza e definiram arquétipos baseados nas energias dos animais agindo na personalidade dos homens. 

  Os dois primeiros seres Mas era necessário muito mais do que os elfos, bons e maus para dar sentido ao Universo. Os deuses pensaram que Midgard exigia a presença da mulher e do homem. Vendo perante si um Olmeiro (Embla) e um Salgueiro (Askr) juntos, à beira mar, Odin compreendeu imediatamente que dessas duas árvores teria que criar o homem e a mulher, a estirpe dos humanos. Deu-lhes Odin a alma; Hoenir, o movimento e os sentidos; Lodur, o sangue e a vida. 

O primeiro homem, Askr, e a primeira mulher, Embla, estavam vivos e eram livres, tinham recebido o dom do pensamento e da linguagem, o poder de amar a capacidade da esperança e a força do trabalho, para governarem o seu mundo. Deram origem a uma nova raça, sobre a qual eles os deuses estariam exercendo permanente a sua tutela. Mas Odin, deus da sabedoria e da vitória, era o protetor dos guerreiros aos quais proporcionava um especial afeto, cuidando deles da altura do seu trono, o Hlidskialf, enquanto vigiava o resto do Universo, no nível dos deuses, no dos humanos e no dos elfos. Perto de lá estava Valhalla, a sala dos mortos escolhidos, o paraíso dos homens escolhidos entre os caídos em combate heróico.


Era um palácio magnífico, ao qual se acedia por qualquer das quinhentas e quarenta portas, imensas portas (por cada uma podia passar uma formação de oitocentos homens em fundo), que davam para uma grande sala coberta de espadas tão brilhantes que iluminavam a estância, refletindo a sua luz no artesanato feito de escudos de ouro e nos peitilhos e malhas que decoravam os bancos, a sala de jantar e o lugar de reunião para os Einheriar, trazidos entre os mortos pelas Valquírias, montados nas suas cavalgaduras, após cavalgarem através do Bifrost. Orc: É o remanescente da velha língua dos antigos reinos dessa raça. 

 O idioma Orc moderno é um conjunto de palavras obscuras, cujo verdadeiro significado se perdeu, junto a expressões tribais e invocações de guerra. Nenhuma outra língua – com provável exceção do Gnomo – possui um vocabulário tão rico para descrever os perigos da Ferida e as técnicas de sobrevivência das várias tribos orcs. Utiliza um alfabeto pictográfico próprio. Os orcs de Lamaraj falam ainda a antiga língua de seu povo, praticamente inalterada pela Queda dos Deuses. Contudo, por influência das lillends, eles utilizam o alfabeto Celestial. Muitos Kiumbas em estado de raiva pronunciam bruxarias em Orc. E Magos Brancos em Elfico. Para quebrar feitiços malignos.

Lá no velho Egito, no país ensolarado de Kem, existiram os Grandes Mistérios da Gnose. Então, quem ingressava nos Colégios Iniciáticos, depois de haver-se submetido às mais difíceis provas, recebia de lábios a ouvido o terrível segredo do Grande Arcano (a chave da Magia Sexual). Todo aquele que recebia esse segredo devia prestar juramento de silêncio. Quem jurasse e depois violasse seu juramento, era levado a um empedrado pátio de morte. Ali, ante um muro cheio de estranhos hieroglifos, era morto inevitavelmente. Cortava-se-lhe a cabeça, arrancava-se-lhe o coração, queimava-se seu corpo e suas cinzas eram lançadas aos quatro ventos.

Todo aquele que recebesse o Grande Arcano, durante a Cerimônia Sacra, começava, de fato, imediatamente, a trabalhar com a Vestal do Templo. Ali havia muitas Vestais preparadas para trabalhar na Grande Obra com os iniciados solteiros. Os iniciados casados praticavam em suas casas com suas esposas sacerdotisas. As Vestais eram devidamente preparadas para o sacerdócio do amor. Elas tinham Grandes Mestras, que as preparavam, submetendo-as a grandes ordálios e penitências. Elas foram as assim chamadas prostitutas sagradas de que falam muitos autores. Seria impossível termos, hoje em dia, nos Lumisiais, Vestais desse tipo. O mundo está tão corrompido que o resultado seria ajudar ainda mais a corromper o que já está corrompido. Converter-nos-íamos de fato em cúmplices abjetos do delito.

Todos os Iniciados solteiros que resplandeceram na história dos séculos, praticaram Magia Sexual dentro das pirâmides com as referidas vestais. Na Maçonaria Oculta do velho Egito dos Faraós existiram três graus fundamentais: aprendizes, companheiros e mestres. Estes três graus estão relacionados com as forças etéreas que fluem através e ao redor da espinha dorsal de cada ser humano.

A Escola Transhimalaica situa o Sushumna, o local principal destes três nadis, no tubo ou conduto central do medula espinhal e Ida e Pingalá (os dois testemunhos do Apocalipse) em seus lados esquerdo e direito respectivamente. Idá e Pingalá são simplesmente o sustenido e o bemol da nota Fa da natureza humana, que, quando devidamente tocada, desperta os sentinelas de ambos os lados, o Manas espiritual e o Kamas físico, subjuga o inferior por meio do superior. O puro Akasha passa para Sushumna (canal medular). Seus dois aspectos fluem em Idá e Pingalá (o par de cordões simpáticos que se enroscam na medula espinhal). São esses os três ares vitais simbolizados no fio Brahmânico e são governados pela vontade.

A vontade e o desejo são os aspectos superior e inferior de uma mesma coisa. Daí a importância de purificar os canais... Destes três se estabelece uma circulação, que do canal central penetra em todo o corpo. Idá e Pingalá atuam na parede curvada da coluna vertebral em que está Sushumna (o canal medular). São semi-materiais, positivo e negativo. Sol e Lua, pondo em ação a livre e espiritual corrente ígnea de Sushumna e cada um tem seu caminho peculiar, pois do contrário se irradiam por todo o corpo. E assim em Umbanda-Astrologica, quando se identifica problema, se recorre a banhos, amacys e ervas, pra purificar e se livrar de pessimas energias.

Naquele velho Egito Elemental que cresceu e amadureceu sob as protetoras asas da Esfinge Elemental da Natureza, a cerimônia da Iniciação era algo terrivelmente Divino. Quando o Venerável Mestre esgrimia a espada no ato de admissão, os canais de Idá e Pingalá (os dois testemunhos) e o canal de Sushumna, junto com as forças que por ele circulam, recebiam um tremendo estímulo. No primeiro grau este estímulo só afeta a corrente feminina lunar de Idá. No segundo grau a Pingalá, corrente masculina, e no terceiro recebia o estímulo da corrente ígnea do Kundalini, que flui ardente pelo canal medular de Sushumna. Com este terceiro grau ficava desperto o Kundalini. É claro que estes três estímulos estão correlacionados com o trabalho de Magia Sexual, que o Iniciado realizava com a Vestal do Templo. Seria inútil tal estímulo, se o candidato fosse fornicário. Isto é para gente que está praticando Magia Sexual intensamente.

Idá sai da base da espinha dorsal, à esquerda de Sushumna, e Pingalá da direita. Na mulher estão invertidas estas posições. As linhas terminam na medula alongada. Tudo isso se acha simbolizado no Caduceu de Mercúrio com suas asas abertas.

Estas duas asas do Caduceu de Mercúrio significam o poder de viajar em corpo astral, o poder de viajar em corpo mental, o poder de viajar nos veículos causal, conscientivo e espiritual. O fogo concede a todos aqueles que seguem a senda do fio da navalha o poder de sair do corpo físico à vontade. O Kundalini tem o poder de despertar a consciência do ser humano. Com o fogo ficamos absolutamente despertos nos mundos superiores.

Os que despertam a consciência jamais voltarão a sonhar. Convertem-se de fato e de direito em cidadãos absolutamente conscientes nos mundos superiores. Esclarecemos: Idá e Pingalá não são físicos, pois nenhum médico poderia encontrá-los com o bisturi. Idá e Pingalá são semi-etéricos, semi-físicos.

Os Grandes Mistérios do Velho Egito, assim como também os Mistérios do México, Yucatan, Eleusis, Jerusalém, Mitra, Samotracia, etc., estão todos em íntima correlação e são de fato absolutamente sexuais. Pedi e recebereis, batei e abrir-se-vos-á. Os Grandes Iniciados sempre respondem. Os Guardiães da Esfinge Elemental da Natureza sempre respondem. Todo aquele que pratica Magia Sexual deve pedir o fogo. Rogai aos Guardiães da Esfinge, invocai ao Deus Agni. Este Deus restaura o poder ígneo em cada um dos sete corpos. Cinco são as grandes iniciações do fogo sagrado. A primeira significa a saída daquele que entrou já na corrente que conduz ao Nirvana. A quinta significa a entrada no templo erigido no cume da montanha. Com a primeira saímos do caminho trilhado e com a quinta entramos no Templo Secreto. 

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

18/10/2010


A Pombagira Orixá

Chamada de Pombagira, Bombogira, Exu-mulher ou ainda Bomobonjira é conhecida a Entidade feminina da kimbanda. Esta forma de chamar para Ela é sem lugar a dúvidas pêla influência banta (Angola). A Entidade banta Aluvaiá-Pombagira foi então submetida à Entidade iorubana Exu, sendo colocada como sua mulher. Em kimbanda, debemos dizer que a Pombagira representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubas. Ela pôde ter muitos maridos, que tornam-se seus "escravos" ou empregados. Na conceição da kimbanda, todas as Entidades são duplas, é dizer, cada uma delas pôde se apresentar em baixo da aparência de homem ou mulher. Por seu lado, os Exu-homens podem ter muitas mulheres, as quais passam a ser suas escravas ou empregadas. É muito comum usar o número 7 (sete) para dizer quantas mulheres ou homens pôde ter uma Entidade, isso é assim, por ser um numero cabalístico e mágico. 

  Cada Exu-homem da kimbanda tem sua parte feminina ou contrapartida, que na verdade são a mesma Energia em baixo de aparências distintas, temos assim: Exu Rei das Encruzilhadas / Pombagira Rainha das Encruzilhadas; Exu das Matas / Pombagiras das Matas; Exu Giramundo / Pombagira Giramundo; Exu do Cravo Vermelho / Pombagira da Rosa Vermelha; Exu Mulambo / Pombagira Maria Mulambo; Exu Sete Capas / Pombagira Sete Saias; Exu 7 Estrelas / Pombagira 7 Estrelas; etc. Cada pessoa têm pelo menos uma parelha de Exu que age e mora perto dela desde o dia do nascimento. Que um homem tenha como Guia uma Pombagira (que incorpore nele) não quer dizer que ele vai-se tornar homossexual, ou vai mudar seu gosto pelas mulheres, como muitos pensam; nada disso, ele vai seguir sendo o mesmo homem de sempre. O mesmo é para as mulheres que tiverem um Exu. Isso é para os casos onde puxa-se somente uma das duas Entidades da quimbanda que possui cada um como minimo, pois existem muitas casas onde são puxadas as dois (Exu-homem e Pombagira), sendo que tampouco Elos vão influir na definição sexual da pessoa.



O que acontece é qui muitos se aproveitam para votar as culpas em Exu. Pode acontecer também que alguma pessoa tenha duas pombagiras e dois exus, uma parelha de exus que estava submetida aos espíritos evangelizados e que logo após foi liberada, e uma parelha de exus que se apresentou sem estar em baixo do comando da umbanda.Quando incorporada no cavalo, a pombagira mostra-se quase sempre bonita, feminina, amável, elegante, sedutora, mais também tem vidência, é certeira e sempre têm algum conselho para aqueles que estão sofrendo por um amor. Ela gosta das bebidas suaves : vinhos doces, licores, cidra, champanhe, anis, etc. E gosta dos cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho e o destaque. Usa sempre muitos colares, anel, brincos, pulseiras, etc. Sendo que existem muitos milhares de pombagiras, e que cada uma tem sua propiá pessoalidade, torna-se muito difícil uma descrição geral. As principais pombagiras em ordem hierárquica são as correspondentes aos sete passagens da representação feminina de Exu Rei, Pombagira Rainha, após temos 63 pombagiras chefas, sendo cada uma delas a contrapartida de algum dos Exu chefes que já apresentamos na parte onde falamos dos povos de Exu. As funções principais de Pombagira es ajudar para os seus em todos os casos de amor, mais também é usada a sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção e curar doenças varias. 

  Carlos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
6/12/2010


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