Um esqueleto de uma mulher, que se pensa ter entre 4.000 e 4.500 anos, foi desenterrado durante escavações na Alemanha e deixou os arqueólogos atônitos.
As escavações, realizadas em Uckermark, a cerca de 95 quilômetros a nordeste de Berlim, permitiram encontrar os restos mortais de uma mulher que havia sido cuidadosamente enterrada voltada para norte, de costas para o Sol.
O corpo havia sido colocado de lado, com as pernas e braços puxados em direção ao peito, em posição fetal.
Segundo a revista norte-americana Newsweek, esta forma de posicionamento do corpo é uma das mais antigas e é típica dos enterros na Europa Neolítica, período que se estendeu de 6.000 a 2.000 a.C. e viu as sociedades humanas transitarem para a agricultura.
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Esqueleto de 4.000 anos em posição fetal deixa arqueólogos perplexos
Para adensar o mistério, não foram encontrados quaisquer vestígios que pudessem oferecer pistas imediatas sobre o seu estado ou causa da morte.
"Infelizmente não houve outros achados na sepultura que pudessem nos dizer mais sobre a vida da mulher", lamentou Roskoschinski, que salientou todavia o fato de o local do enterro estar "carinhosamente demarcado com pedras do campo" e o fato de o corpo ter sido encontrado junto a um poço próximo de um assentamento e não em um cemitério.
Segundo os arqueólogos, os restos teriam entre 4.000 a 4.500 anos. Contudo, a sua idade exata não é clara e são necessárias mais pesquisas para determinar tanto a idade do esqueleto quanto a da mulher quando morreu.
Os próximos passos envolverão testes laboratoriais para estudar os ossos, em busca de sinais de doença e de quaisquer pistas relacionadas com os hábitos alimentares da mulher e a causa de sua morte.
Os arqueólogos pretendem igualmente realizar testes genéticos na população da região, de maneira a determinar se a falecida é ancestral dos atuais residentes da zona ou se tinha vindo de fora.
Os trabalhos estão sendo realizados por uma empresa privada de consultoria arqueológica, no âmbito de uma instalação de turbinas eólicas.
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