Na Ásia, há a crença de que quem nasce no Ano do Dragão, que vem uma vez a cada 12 anos na astrologia chinesa, é especialmente afortunado e tende a se dar melhor na vida.
Pesquisadores da Universidade de George Mason, nos EUA, foram ver se havia algum fundamento nisso. E, ao analisarem as fichas de imigrantes asiáticos nascidos em 1976 (que foi um Ano do Dragão), notaram que eles tinham estudado mais (e, portanto, tinham mais chances de serem bem sucedidos) do que os nascidos nos outros anos.
Em contraste, o efeito simplesmente não existia nos americanos que nasceram em 76. Estranho, né? Mas, fora isso, eles observaram que as mães dos asiáticos do Ano do Dragão eram também mais educadas, mais endinheiradas e consideravelmente mais velhas do que as mães das crianças nascidas nos outros anos.
Juntando os fatos, portanto, os pesquisadores chegaram a uma explicação bem simples (e que não envolve misticismo algum): os casais com melhores condições de vida (mais estudados, com melhor renda etc.) e crença na astrologia podem se dar ao “luxo” de fazer um planejamento familiar que os leve a ter filhos nascidos no ano “mágico”. E têm, também, maiores recursos para investir no desenvolvimento (no caso, na educação) da prole.
Daí a tal superioridade desse pessoal. Cientificamente comprovada. (Na íntegra, aqui.)
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