Plataforma segue Facebook e Instagram ao propor mudanças das diretrizes acerca de contas e conteúdos considerados inadequados
No ano passado, o Facebook e o Instagram tornaram muito difícil a existência de postagens com conteúdo NSFW (sigla em inglês para conteúdos impróprios) em suas plataformas. A medida visa proibir diversas publicações que remetem a termos sexuais e considerados inadequados. Agora, o Twitter pretende se juntar ao grupo que não tolera postagens deste tipo.
A partir do dia 1º de janeiro de 2020, o site proibirá o que considerar "conduta sexual violenta", descrita como estupro e outras formas de agressão sexual, e "conteúdo gratuito gore", mídia que descreva algo relacionado à morte, dano físico ou violência exposta. A rede social define como publicação adulta a pornografia ou postagens com intenção de causar "excitação sexual nos usuários", o que inclui desenhos animados, hentai e representações de animais com características humanas.
Ainda assim, divulgar conteúdo adulto continuará permitido desde que marcado como "sensível", mas contas dedicadas a essa propagação serão banidas. No entanto, o Twitter pondera conceder exceções, como em postagens médicas, artísticas e educacionais, além de sacrifício religioso, preparação ou processamento de alimentos de caça, no caso de matança expositiva de animais.
"Nosso objetivo é limitar a exposição a imagens e vídeos sensíveis e impedir o compartilhamento de tipos potencialmente perturbadores de mídia sensível. Por esse motivo, diferenciamos nossa abordagem de imposição, dependendo do tipo de mídia que foi compartilhada e de onde foi compartilhada", declarou a rede social, em sua página de atendimento.
A atitude, no entanto, não obteve somente elogios dos usuários da plataforma. "Twitter se preparando para banir profissionais do sexo e artistas de fetiche em massa, já vejo", publicou um usuário. Pessoas que trabalham na área temem que conteúdos sexuais não explícitos sejam removidos. Apenas em 2020, quando as mudanças estarão concretizadas, será possível avaliar o grau de profundidade das novas diretrizes.
Via: The Next Web
Nenhum comentário:
Postar um comentário