A Deusa KALI
Essa deusa Kali é uma divindade indiana considerada tanto benevolente quanto malévola. É a personificação da fúria feminina, aquela que deixa destruição e morte por onde passa. Kali vem a terra durante um período de guerra entre os deuses e demônios. Os deuses representam à verdade e os demônios representam tudo que nos afasta da verdade, o medo, a dúvida, a indignidade, entre outras coisas. Na verdade, a batalha representa a psiquê e os conflitos interiores. Kali nasceu para exterminar os demônios que estavam ameaçando os deuses. Invoque para: criação, destruição, morte, maldição, egoísmo, materialismo, transformação, combater o medo, banir o mal, remover sofrimentos, cobiça, e exterminar a ilusão. Símbolos: tridente, fogo, crânios, cinzas, cetro e serpentes. Dias: sábado e terça-feira Cores: vermelho, preto, roxo, cinza e branco Aroma: lótus Ritual: Escreva num papel tudo o que você deseja banir de sua vida. Peça a kali que todas as doenças, azar, inveja, problemas, obstáculos sejam definitivamente exterminados. Queime o papel em uma vela preta e sopre as cinzas ao vento, pedindo que kali realize o processo de transformação e limpeza em sua vida.
No entanto eu considero mais positivo usar uma vela branca para pedir paz, e proteção. Essa deusa também se identifica com a mesma força de Iansã no Candomblé em sua energia mais elevada e com a Bombogira no nível mais de Esquerda.
YEMANJÁ
Iemanjá, cujo real nome é iyemojá, é a deusa yorubá dos mares. Na áfrica, contudo, seu culto está intimamente ligado aos rios que correm para o mar. É seguramente uma deusa muito antiga, pois está relacionada ao mar e o início do mundo. Os seus peixes simbolizam o embrião e as infinitas possibilidades da água que gera. Um de seus principais instrumentos mágicos é o abebé, um leque redondo, que simboliza os poderes de fecundidade, mas ela também é uma deusa guerreira e por isso porta uma espada que separa e multiplica os seres, permitindo o nascimento de seres humanos únicos, com características únicas e intransferíveis. Invoque para: fertilidade, amor, fluidez, maternidade, início, limpeza, mente clara, e geração. Símbolos: leque, espada, peixes, conchas e estrela do mar. Dia: sábado Cores: Azul-claro, prateado, transparente e branco. Aroma: alfazema Ritual Pegue uma estrela do mar e deixe-a exposta à luz da lua cheia, tendo o cuidado de recolhê-la antes de o sol nascer. Depois disso respingue água e sal na estrela, representando o mar, e diga: "Iemanjá, senhora do mar, criadora da cultura, deusa da fertilidade e renovação, abençoe este símbolo para trazer proteção, fartura e paz ao meu lar. Que assim seja e que assim se faça!"Agora respingue algumas gotas de óleo de alfazema na estrela do mar e em seguida pendure-a sobre sua porta de entrada. Assim, todo o seu lar estará protegido e livre das energias negativas.
INANNA
Inanna era a rainha do céu e da terra, não conhecia nada sobre o submundo e decidiu ir até o reino das sombras para aprender os mistérios da vida, da morte e do renascimento. A deusa da vida era considerada a grande mãe sumeriana e exercia poder sobre o amor, a guerra e a fertilidade. Seus atributos são tão variados e múltiplos, muitas vezes conflitantes, que possivelmente ela é uma fusão de várias deusas da antiga Suméria. A tradicional dança dos sete véus simboliza a descida de Inanna ao submundo e a retirada de seus sete acessórios a cada portão. Invoque para: reprodução, fecundidade, leis, justiça, amor, guerra, poder, energia sexual, sensualidade e criatividade. Aqui esta uma entidade que pode ser a Ancestral mais antiga de Bombogira a qual provavelmente deu origem ou se transformou por evoluções e encarnações sucessivas nessa entidade misteriosa. Alem disso é possível que essa seja a entidade que influenciou o surgimento do Povo Cigano na Terra. E através de muitos estudos, visões e aparições no deserto deram-se origem a muitos rituais mágicos, a dança do ventre e muitos oráculos. Símbolos: crescente lunar, estrelas, bastão, leões e serpentes. Dia: Sexta-feira Cores: azul roial, branco, vermelho e verde. Aroma: basílico. Ritual: Olhe fixamente para a lua crescente e faça uma crescente lunar com a mão esquerda, fixando-a no contorno da lua. Chame por Inanna, pedindo que abençoe-a com a luz da lua. Continue olhando para a lua crescente e para a mão que se fixa no contorno da lua. Posicione a mão um pouco acima da cabeça, ainda em forma crescente lunar, diga o nome de Inanna e abra a mão, voltando à palma para baixo. Ao fazer isso, imagine uma poderosa chuva prateada saindo da mão e se espalhando por todo o local onde você está. Peça inspiração e os dons da visão a Inanna.
DURGA
Durga
é o princípio feminino que ativa Shiva e é a personificação da energia
universal. Seu nome quer dizer " A invencível" e ela é Parvati em sua
forma aterrorizante e ao mesmo tempo a personificação de Shakit de
Shiva. Shakit é a energia interior dos deuses hindus que assumem uma
forma feminina. Durga é a quinta essência do feminino que nos convida
constantemente a mudança, por meio da quebra dos limites que nos separam
do absoluto. Invoque para: proteção, força, garra, coragem, vigor,
dinamismo, força de vontade, afastar o mal e vencer inimigo. Símbolos:
tridente, espada, lança, machado e concha. Dia: terça – feira Cores:
laranja, vermelho, amarelo e preto. Aroma:tanchagem. Ritual: Numa terça -
feira acenda um vela vermelha e invoque Durga, pedindo à ela aquilo que
deseja. Olhe fixamente para a chama da vela e visualize Durga vindo em
sua direção com seu leão e abençoando-a com seu poder. Em seguida
agradeça à deusa e saiba que ela a guiará a partir de agora rumo à
evolução e proteção.
O
importante é que não esqueçamos que o Criador do Universo é único. O
que ele faz é governar com auxilio de hierarquias. Essas hierarquias tem
porções de poder que em certas épocas se perdeu o controle, foram mal
cultuados e que por isso foram ocultados e estão ausentes até um momento
necessário, quando a consciência humana estiver pronta para cultua-las
como se deve.
Carlinhos Lima- Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
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