O
jogo de búzios é a forma de adivinhação e de consulta ao orixá mais
conhecida no Brasil. Como os demais meios de conhecimento do futuro, o
jogo pertence à Ifá. Originalmente, o jogo só poderia ser realizado
pelos babalaôs, os sacerdotes de Ifá, mas com o tempo a atribuição foi
sendo entregue aos babalorixás e ialorixás – as filhas de Oxum. O culto
original, que envolve uma serie de sacrifícios, iniciações e um sentido
de renúncia por parte dos sacerdotes, foram sendo suavizados no Brasil.
Exu é o dono do jogo, por concessão de Ifá, sendo ele quem traduz para o pai-de-santo as respostas dos orixás, realizando o trabalho da comunicação entre os dois mundos, o da Terra e do sobrenatural.
O jogo constitui-se em 16 búzios, pequenas conchas que podem ser encontradas no litoral brasileiro. No entanto, segundo as fontes, aqueles utilizados no candomblé são importados da África.
Os 16 búzios são agitados na mão pelo babalorixá e jogados dentro de um circulo formado por colares de vários orixás, composta em cima de uma toalha branca aberta sobre uma mesa. A partir da posição que os búzios assumem ao cair na mesa, é feita a leitura. Assim sendo, o búzio pode cair “aberto” ou “fechado”, ou seja, apresentando o lado liso ou o lado com uma fenda. A forma como os 16 búzios caem indicam qual orixá esta respondendo. Segundo Roger Bastide, autor dos livros “O Candomblé da Bahia” e “As Religiões Africanas no Brasil”, a forma de identificar os orixás são a seguinte: Exu, 1 aberto e 15 fechados, 7 abertos e 9 fechados ou 11 abertos e 5 fechados; Ibêji, 2 abertos e 14 fechados; Ogum, 3 abertos e 13 fechados; Xangô, 4 abertos e 12 fechados; Yemanjá ou Ogum, 5 abertos e 11 fechados; Yemanjá, 9 abertos e 7 fechados; Iansã, 6 abertos e 10 fechados; Oxalá, 8 abertos e 8 fechados, ou 10 abertos e 6 fechados; Oxumaré, 14 abertos e 2 fechados; Obatalá, 15 abertos e 1 fechado. Caso caiam 16 abertos ou 16 fechados, a jogada deve ser considerada nula e refeita. No entanto existem vários outros métodos, as quais futuramente eu apresentarei aqui pra vocês escolher a que mais lhe agradar.
A consulta pode ser feita nos períodos de crise, ou em períodos normais. Ocorre também o babalorixá agrupar os búzios em quatro grupos de quatro, fornecendo os seguintes resultados possíveis: quatro abertos, a resposta é “sim”; três abertos, a resposta é “não” dois abertos a resposta é favorável; apenas um aberto, a resposta é desfavorável; todos fechados a resposta é desastrosa. As respostas às perguntas podem ser positivas ou negativas e, no caso de ser negativa, pode-se repetir a pergunta três vezes, para confirmar. Assim sendo, se obtém o panorama geral. Quando o problema é identificado, passa-se a consultar o orixá sobre a melhor forma do consulente resolve-lo.
Quem Olorum possa abençoar a todos com muita luz e sabedoria. Axé pra todos.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
Exu é o dono do jogo, por concessão de Ifá, sendo ele quem traduz para o pai-de-santo as respostas dos orixás, realizando o trabalho da comunicação entre os dois mundos, o da Terra e do sobrenatural.
O jogo constitui-se em 16 búzios, pequenas conchas que podem ser encontradas no litoral brasileiro. No entanto, segundo as fontes, aqueles utilizados no candomblé são importados da África.
Os 16 búzios são agitados na mão pelo babalorixá e jogados dentro de um circulo formado por colares de vários orixás, composta em cima de uma toalha branca aberta sobre uma mesa. A partir da posição que os búzios assumem ao cair na mesa, é feita a leitura. Assim sendo, o búzio pode cair “aberto” ou “fechado”, ou seja, apresentando o lado liso ou o lado com uma fenda. A forma como os 16 búzios caem indicam qual orixá esta respondendo. Segundo Roger Bastide, autor dos livros “O Candomblé da Bahia” e “As Religiões Africanas no Brasil”, a forma de identificar os orixás são a seguinte: Exu, 1 aberto e 15 fechados, 7 abertos e 9 fechados ou 11 abertos e 5 fechados; Ibêji, 2 abertos e 14 fechados; Ogum, 3 abertos e 13 fechados; Xangô, 4 abertos e 12 fechados; Yemanjá ou Ogum, 5 abertos e 11 fechados; Yemanjá, 9 abertos e 7 fechados; Iansã, 6 abertos e 10 fechados; Oxalá, 8 abertos e 8 fechados, ou 10 abertos e 6 fechados; Oxumaré, 14 abertos e 2 fechados; Obatalá, 15 abertos e 1 fechado. Caso caiam 16 abertos ou 16 fechados, a jogada deve ser considerada nula e refeita. No entanto existem vários outros métodos, as quais futuramente eu apresentarei aqui pra vocês escolher a que mais lhe agradar.
A consulta pode ser feita nos períodos de crise, ou em períodos normais. Ocorre também o babalorixá agrupar os búzios em quatro grupos de quatro, fornecendo os seguintes resultados possíveis: quatro abertos, a resposta é “sim”; três abertos, a resposta é “não” dois abertos a resposta é favorável; apenas um aberto, a resposta é desfavorável; todos fechados a resposta é desastrosa. As respostas às perguntas podem ser positivas ou negativas e, no caso de ser negativa, pode-se repetir a pergunta três vezes, para confirmar. Assim sendo, se obtém o panorama geral. Quando o problema é identificado, passa-se a consultar o orixá sobre a melhor forma do consulente resolve-lo.
Quem Olorum possa abençoar a todos com muita luz e sabedoria. Axé pra todos.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
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