Não podíamos, é claro, deixar de citar uma religião moderna chamada wicca, que é um termo masculino do inglês arcaico significando, literalmente, bruxo. Diferente da crença popular no meio neo-pagão, o que os fatos históricos apontam é que a wicca original não é Antiga Religião. Esta foi criada por volta de 1940 de nossa Era Comum Alesteir Crowley (indiretamente) e Gerald Brousseau Gardner (diretamente). A uma solicitação de Gardner, Crowley havia escrito a primeira versão do Book of Shadows (O Livro das Sombras), e, portanto, com isto, concedendo uma base fundamentada na Thelema, na Alta Magia Cerimonial e no raciocínio segundo a obra 777 do mesmo Crowley.
Concedendo à wicca, então, em fase de criação, um caráter esotérico e panteísta (do grego pan = tudo, todo; theos = Deus; ismos = idéia, escola, ideologia, ou seja, a crença de que todos os deuses, e em algumas vertentes, tudo da existência, não passe de meros aspectos de uma divindade ou Deus cuja natureza seria absoluta). Ela tomou o nome de uma divindade céltica e a figura do diabo cristão, que, na realidade, não passa de uma usurpação e deturpação de atributos de diversos deuses de várias religiões classificadas como pagãs só que repaganizando os seus significados.
O nome da divindade celta é Cernunnos; e os chifres, por exemplo, dentre outros atributos do Cernunnos wiccan, não representam a presença do mal, como representaria na visão do cristianismo, e sim a presença divina como é vista em várias religiões, inclusive no judaísmo, e, além disto, esses chifres representam o poder viril masculino, a Semente Absoluta da Criação, Essência Absoluta de Todas as Coisas. Portanto, neste contexto, e considerando os elementos à disposição de Gardner, ele não podia ter representou o “Deus Uno” ou Absoluto dessa forma. E justamente neste contexto, Cernunnos seria o Deus primordial de toda criação e dos deuses. Aí, então, entra em cena Doris Valiente.
Ela, juntamente com Gardner, reescreve o Book of Shadows para uma forma mais paganizada ainda, pois a aparência evocatória ainda era muito abraãmica, devido as bases serem da Alta Magia Cerimonial, e, seguindo o raciocínio da tabela de equivalência de deuses, eles deram ao segundo Book of Shadows uma cara mais céltica, colocando mitos e lendas populares, mas mantendo as mesmas estruturas ritualísticas, teológicas, dogmáticas e cosmogônicas. Após isto, Valiente age novamente, introduzindo o conceito da Deusa Mãe, criando algo de novo na wicca então emergente em passos tímidos.
Com isto, surge o primeiro panteísmo dualista no qual Cernunnos, não mais o Deus Absoluto, nem semente primordial, mas parceiro de igual importância da Deusa, que também foi tomado o nome de outra deidade céltica. Com isto, o Absoluto é representado através de duas metades, masculina e feminina. A wicca não é Antiga Religião celta, como muitos até aqui já poderiam prever. A religião celta, assim como a nórdica, tem origem histórica indo-européia, ou seja, gozam das mesmas origens que o hinduísmo e o budismo. São, assim como os, politeístas e animistas. Ou seja, tem vários deuses e deusas, e nenhum deles é aspecto de ninguém, mas sim possuem seu próprio anima, sua própria individualidade. Apesar de ela conter alguns elementos celtas, tem sua origem na Thelema, seus ritos são fundamentados na Alta Magia Cerimonial, portanto, com elementos da cabala, o panteísmo de origem greco-gnóstica e o pentagrama (a estrela de cinco pontas com um círculo em torno desta) da escola grega pitagórica, que era usado pela escola de Pitágoras para identificar os iniciados, que a tinham tatuada na palma de suas mãos. Não se pode negar que sempre existiram bruxos e magos negros que usaram da magia negra pra fazer o mal, desequilibrar a natureza e levar atrocidades aos homens.
O nome da divindade celta é Cernunnos; e os chifres, por exemplo, dentre outros atributos do Cernunnos wiccan, não representam a presença do mal, como representaria na visão do cristianismo, e sim a presença divina como é vista em várias religiões, inclusive no judaísmo, e, além disto, esses chifres representam o poder viril masculino, a Semente Absoluta da Criação, Essência Absoluta de Todas as Coisas. Portanto, neste contexto, e considerando os elementos à disposição de Gardner, ele não podia ter representou o “Deus Uno” ou Absoluto dessa forma. E justamente neste contexto, Cernunnos seria o Deus primordial de toda criação e dos deuses. Aí, então, entra em cena Doris Valiente.
Ela, juntamente com Gardner, reescreve o Book of Shadows para uma forma mais paganizada ainda, pois a aparência evocatória ainda era muito abraãmica, devido as bases serem da Alta Magia Cerimonial, e, seguindo o raciocínio da tabela de equivalência de deuses, eles deram ao segundo Book of Shadows uma cara mais céltica, colocando mitos e lendas populares, mas mantendo as mesmas estruturas ritualísticas, teológicas, dogmáticas e cosmogônicas. Após isto, Valiente age novamente, introduzindo o conceito da Deusa Mãe, criando algo de novo na wicca então emergente em passos tímidos.
Com isto, surge o primeiro panteísmo dualista no qual Cernunnos, não mais o Deus Absoluto, nem semente primordial, mas parceiro de igual importância da Deusa, que também foi tomado o nome de outra deidade céltica. Com isto, o Absoluto é representado através de duas metades, masculina e feminina. A wicca não é Antiga Religião celta, como muitos até aqui já poderiam prever. A religião celta, assim como a nórdica, tem origem histórica indo-européia, ou seja, gozam das mesmas origens que o hinduísmo e o budismo. São, assim como os, politeístas e animistas. Ou seja, tem vários deuses e deusas, e nenhum deles é aspecto de ninguém, mas sim possuem seu próprio anima, sua própria individualidade. Apesar de ela conter alguns elementos celtas, tem sua origem na Thelema, seus ritos são fundamentados na Alta Magia Cerimonial, portanto, com elementos da cabala, o panteísmo de origem greco-gnóstica e o pentagrama (a estrela de cinco pontas com um círculo em torno desta) da escola grega pitagórica, que era usado pela escola de Pitágoras para identificar os iniciados, que a tinham tatuada na palma de suas mãos. Não se pode negar que sempre existiram bruxos e magos negros que usaram da magia negra pra fazer o mal, desequilibrar a natureza e levar atrocidades aos homens.
Muitos fizeram pactos com o Demônio, mataram e cometeram muitas crueldades. Mas o verdadeiro mago é aquele que conhece as línguas secretas e mágicas, mas respeita tanto a natureza e seu criador quanto o seu semelhante. As muitas religiões pagãs que já existiram ao longo da historia por não terem fé no Verdadeiro Deus Criador de todas as coisas se deixaram facilmente dominar, pela corrupção, maldade e luxuria e por isso contribuíram para o desequilíbrio carmico do planeta. Se você quer ser um mago branco, observe o tempo, contemple os astros e a natureza. Pois compreendendo a criação e amando-a como fazem os verdadeiros místicos, astrólogos e esotéricos etc. você ficará mais próximo do Conhecimento dos Antigos Anciãos. Que a Luz do Senhor vinda pelos ensinamentos dos Antigos Anciãos como Melkisedec chega a todos nós nessa Era tão conturbada em que estamos.
Carlinhos Lima- Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
Carlinhos Lima- Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
2 comentários:
Gostei do seu Blog :D
Se quiser fazer uma visita no meu:
http://www.entendendoastrologia.blogspot.com/
Obrigado amigo, darei uma olhada sim. Abraços
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