Presentemente coexistem vários sistemas numerológicos, mas a verdade é que toda a numerologia descende da cabala, ou kabbalah, que é uma ciência esotérica com mais de 3.000 anos dedicada ao estudo das sagradas escrituras e das realidades espirituais. A NUMEROLOGIA CABALISTICA vem sendo usada há milhares de anos, e hoje não é raro vermos artistas alterando o nome segundo os padrões da NUMEROLOGIA. Também empresários buscam na Numerologia orientação frente ao competitivo mercado, fazendo da Numerologia uma estratégia de vendas. Enfim, a NUMEROLOGIA não é uma crendice vulgar, mas uma ciência esotérica aceite pelas classes cultas de todo o mundo.
Muitas vezes encontramos explicações sobre a numerologia onde se diz que os números possuem um poder sobre as pessoas. Isso é uma mentira bondosa, dita ao não-iniciados, para lhes tentar dar uma explicação lógica sobre esta ciência esotérica, sem contudo revelar os verdadeiros segredos dessa mesma ciência. Na realidade, e não podendo entrar em mais detalhes, apenas posso dizer que os números não possuem em-si e por-si qualquer poder, mas antes eles são representações desses poderes, leis e essências espirituais que governam a vida espiritual e a vida física. E entender o que os números representam dentro dum determinado contexto,(num texto Bíblico, num nome de uma pessoa, numa data de uma evento, etc), permite ter acesso ao conhecimento dessas leis e essências divinas que nos governam, podendo assim saber o passado, o presente e o futuro e até mesmo usar os mecanismos espirituais de Deus a nosso favor, desde que por boas causas. Pelos números, (enquadrados num certo contexto), podemos assim acender a um conhecimento de realidades espirituais, podemos receber mensagens do mundo espiritual, podemos entender a leis divinas que orientam as nossas vidas, podemos saber sobre coisas, acontecimentos, eventos, etc. Da mesma maneira que um físico,( como Einstein), usou os números de forma cientifica ,( a matemática avançada), enquanto um instrumento de representação abstracta de realidades fisicas que ele estudava, (realidades atomicas e subatomicas, cosmicas, temporais, etc), para assim as entender e depois manipular…. Também os números tem a mesma aplicação no plano espiritual. Por eles conseguimos entender a mecânica das realidades divinas, o entendimento de Deus, a criação espiritual de Deus, as Leis espirituais que governam este mundo e outro, o que já sucedeu e o que vai suceder, etc…. Podemos mesmo usar esse conhecimento sobre as Leis divinas a nossa favor, da mesma forma que um electricista usa as leis do electromagnetismo para trazer luz a uma casa, ou que um engenheiro aeronáutico usa a lei da gravidade e da física para construir uma avião que voa bem e que nos transporte para onde desejamos.
A Numerologia Bíblica ou Cabala, é secretamente chamada de «Gamatria» ou «Gematria», e é o estudo das palavras quando "traduzidas" em números e vice-versa. Ou seja, o estudo do sentido oculto de letras, palavras e frases através da numerologia. As palavras e/ou frases possuem distintos valores numéricos e estes valores numéricos configuram valores que sinalizam acontecimentos, sinais, mensagens, etc… ou representam essências divinas e Leis espirituais de Deus. Trata-se de um conhecimento secreto transmitido de forma codificada ao homem através das sagradas escrituras, um conhecimento dado directamente por Deus.
Em Êxodo podemos ler que Deus escreveu a Sua Lei pela Sua própria mão e a entregou a Moisés. Nessas palavras divinas escritas pela própria mão de Deus, encontram-se mensagens e conhecimentos acessíveis todos aqueles que lêem os textos sagrados, mas depois e para alem disso, encontram-se igualmente , a um nível mais avançado e mais profundo, um conjunto de conhecimentos codificados e ocultos por detrás da letra do texto bíblico, apenas acessíveis a quem tem a «chave» que permite descodificar e conhecer esses saberes ocultos. Em bom rigor , a Gematria é um método numerologico, magico e esotérico, utilizado no estudo das escrituras, de forma a retirar destas os secretos ensinamentos de Alta Magia que neles se encontram ocultamente inscritos.
Imensas referencias á Numerologia Cabalística, mais ou menos discretas, podem ser encontradas estão na Bíblia Sagrada. Provavelmente você já ouviu falar de Abraão. Abraão foi o rico e poderoso patriarca das mais seguidas e poderosas religiões do mundo: Catolicismo, Judaismo, Protestantismo e Islamismo. Porém, Abraão não tinha esse nome. Deus muda o nome do sacerdote caldeu Abrão para Abraão, ao instituir o pacto entre eles. E não só isso, muda também o nome de sua esposa, Sarai, para Sara. Esse pacto pode ser visto em Gênesis 15, e as mudanças de nome, nos versículos 5 e 15. Seria essa mudança, por ordem de Deus, omnipotente, omnisciente, omnipresente e todo poderoso criador…. Um mero capricho repetido ao longo dos tempos e em vão? Não. As intenções de Deus ao mudar os nomes das pessoas conforme o seu papel e o seu destino tem claramente uma intenção divina muito bem dirigida e reiterada ao longo de diversas situações.
E isto demonstra o poder e o papel dos nomes, das letras e dos números no saber divino e espiritual de Deus. Em Apocalipse podemos também ler que futuramente os eleitos de Deus que serao salvos, receberao tambem um novo nome, um nome ainda secreto e desconhecido. Ainda em Gênesis, pode se ver a mudança do nome de Jacó, para Israel (Gen 32:28). No Novo Testamento, também pode se ver que Jesus Cristo, muda o nome de alguns apóstolos, por exemplo, Simão, que se torna Pedro, e Lebeu, que se tornaTadeu.
No mesmos livros, podemos ver como o nome de São João Batista é alterado logo á nascença para estar em conformidade com os planos de Deus, e é também possível encontrarmos em Isaías o nome que Jesus deveria de receber, caso não houvesse sido mudado para Jesus, de forma a que ele assumisse as profecias e fosse verdadeiramente filho de Deus. Em todos estes exemplos podemos ver como o nome é de extrema influencia no papel que uma pessoa vai desempenhar na sua vida. O próprio nome de Deus contem uma essência divina extremamente poderosa.
Em Génesis podemos ler que Henoc foi o primeiro a conhecer e a invocar o nome, ( secreto), de Deus e por isso Deus esteve com ele. Aliás, em todo o texto Bíblico o conhecimento e inovação do nome secreto de Deus é uma chave de poder espiritual, e a Sua Palavra é fonte de vida eterna, ou seja, na sua palavra está a ciência de Deus e a fonte da sabedoria espiritual. Por aqui podemos reconhecer o poder dos nomes e das palavras, enquanto instrumento que representa saberes e essências divinas. Esses são alguns exemplos remotos da existência da Numerologia Cabalística. Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria, um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base.
A numerologia actual seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano. Porque é imprescindivel conhecer o poder da palavra e os segredos da Kabalah? Pela palavra Deus realizou a sua obra, criando tudo o que existe. O poder da palavra esoterica é tão grande, que em Génesis podemos ler que Deus confundiu essa palavra aos homens, assim mantendo secreto esse magnifico saber, de forma a que o homem nao pudesse realizar obras tão maravilhosas como as do próprio Deus. Pela palavra, (hebraica), Deus falou com o homem, através de Abraão e Moisés.
Pela palavra o homem fala com o homem, e assim se desenvolveu a sua sapiência. Por isso, também pela palavra, o homem pode falar com os mais poderosos espíritos da luz ou das trevas, encomendando-lhes fins e propósitos. Contudo, o homem apenas o pode realizar pela palavra das línguas misticas que os velhos e ancestrais espíritos reconhecem com poder de lei e que respeitam. Pois esse conhecimento, o saber das velhas e ancestrais linguas magicas, é mantido secreto pelos verdadeiros magos e magas, feiticeiros e feiticeiras. È uma chave poderosissima, revelada apenas aos herdeiros destes saberes.
Num feitiço verdadeiro, ao elemento místico que foi preparado para realizar as devidas conjurações dos espíritos, ( desde pós e essencias misticas raras, ao sangue e a outros elementos esoterico-liturgicos), junta-se em sede de um ritual, a palavra mística, secreta, poderosa, ponte entre mundo fisico e mundo espiritual, toda ela uma força invocatória que molda a conjuração e nomeia as entidades convocadas, ao passo que formuladora de obrigações e estipuladora de fins. Assim os espíritos cumprem com os fins invocados.
Nestes 2 elementos, reside a força de um feitiço. As palavras "magia", alquimia, transmutação, feitiçaria e correlatas, exercem um certo fascínio nas pessoas, acreditando, muitas vezes, que teriam o poder manipulando "poções mágicas", caldeirões, varinhas, etc., e que o seu uso numa determinada hora, numa determinada caverna, obteriam os resultados desejados. Às vezes, não consigo conter o sorriso, quando alguns "esquisotéricos" se orgulham ou são idolatrados por "produzirem chuva". Transmutar energias para movimentar o ar, expandir o fogo, contrair a água e coerir a terra é fácil, pois são magias que se processam externamente, manipulando-se "coisas concretas" e de fácil acesso. Agora, difícil mesmo é realizar a magia "interior", onde você trabalha com as "coisas abstratas", procurando transmutar a ira em paciência, a leviandade em firmeza, o receio em esperança, à soberba em humildade, a luxúria em castidade, o arrebatamento em prudência e o egoísmo em generosidade. Tem-se que compreender que, na maioria das vezes, os grandes conflitos e "demandas" são interiores, ou seja, nós mesmos criamos os emaranhados de situações que ficam pululando em nossos pensamentos, sentimentos e, por decorrência, nas nossas ações.
O material aqui descrito facilitará a busca e o encontro daquela paz interior, que todos necessitam e muitos anseiam. Num primeiro momento, considerando distâncias, tempo e templos, você poderá dentro da linha justa, concretizar o que busca, mas cabe o alerta da simplicidade: com os preceitos/trabalhos aqui propostos, ao invés de manipular as energias etérica, eólica, ígnea, hídrica e telúrica, terá condições de irradiar, mover, expandir, conduzir e coerir, na sua essência e forma e na busca do auto-conhecimento, a fortaleza, o respeito, o entendimento, a sabedoria, a pureza, o conselho e justiça, que traduzem os atributos de Orixalá (A Essência Divina), Yemanjá (O poder oculto da palavra), Yori (O poder do verbo), Xangô (O poder do conhecimento), Yorimá (O poder da palavra da lei), Oxossi (O poder da vontade) e Ogum (O poder do pensamento criador).
Antes, porém, esforçando-me em compreender a Umbanda em seu dogma, poderá parecer pretensão ou mesmo intransigência, visto não realizar ou mesmo não concordar com algumas práticas, que por deturpação, desinformação, ignorância ou mesmo dolo, alguns querem travesti-la de Umbanda. Sinto-me impelido a conduzir a voz a um punhado de Umbandistas, que em determinados momentos, devido a nossa natureza humana, ficam incomodados em ouvir acusações vãs e comentários agressivos, sobre determinadas práticas, que por não terem sustentação ou mesmo consistência, são impingidas ao Movimento Umbandista da atualidade.
São necessários alguns esclarecimentos às práticas inerentes à Sagrada Corrente Astral de Umbanda, pois são chegados novos tempos, onde algumas só têm aceitado em planos astrais, sob a minha ótica, não muito iluminados. E, por estar comprometido em orientar àqueles, que não têm o necessário esclarecimento e estão "vagando" por "terreiros", alerto para evitarem sucumbir perante algumas hordas não muito nobres... Assim: Não se praticam ações que fujam ao bom senso; Não se questionam as origens das pessoas, em quaisquer sentidos: filosófico, étnico, religioso, social, econômico, político...; Não se impressionam ou mesmo não se assustam as pessoas que por ventura não estejam dentro desta ótica; Não se estimulam ou mesmo não levam as pessoas às exposições constrangedoras ou mesmo ridículas, na realização de preceitos; Não se realizam preceitos em locais inadequados; Não se praticam, inclusive questiono de forma veemente, quaisquer atividades que possam prejudicar as pessoas; E, não se agride o meio ambiente, pois temos de ser cônscios da necessidade de preservação dos sítios naturais (praias, cachoeiras, matas, rios, lagos e campinas, etc.), não só pelo fato de serem centros energéticos e sagrados, mas também absolutamente necessários à vida.
Em determinados momentos da vida, especialmente quando nos lançamos nos grandes desafios ou quando surgem obstáculos, por algum motivo muitos se acham sozinhos ou abandonados, ampliando aquilo que se interpõe à nossa frente, desestimulando transformar os nossos sonhos, quer sejam espirituais e materiais, em realizações. Magia "é ação da vontade" A realidade é que, por motivos vários, sentimo-nos solitários, entretanto, "Papai-do-Céu", através da Confraria dos Espíritos Ancestrais, manifesta-se em nós, ou seja, a força está com você, ou melhor, está em você. Basta! Talvez, haja apenas a necessidade realizarmos pequenos estímulos para que percebamos.
A magia é única, ela está no todo. A determinação da magia como sendo branca ou negra, boa ou má, dependerá única e exclusivamente do direcionamento dado por cada um (Vontade). A magia pode ser ritualizada ou íntima, e poderá ser encontrada no ar, no fogo, na água e na terra. Cabendo apenas a utilização inteligente, visando a sua aplicação adequada, em benefício próprio e de terceiros, buscando aquelas forças interiores, visto que ao fazermos algo para o bem, o "universo conspira a favor".
Quando se pratica magia, deseja-se que sejamos envolvidos pelas energias das Vibrações Originais (Orixás, Arcanjos, Devas, etc.), bem como se tenham reforçados os seus atributos e ações positivas e aliviadas as ações negativas. Por sua vez, quando se aborda a magia, temos de considerar que suas formas são interdependentes, ou seja, utilizamos os nossos recursos físicos e abstratos, conscientes e inconscientes de modo a aplicar nossas habilidades mentais, visuais, auditivas, olfativas, degustativas e de tato.
Magia pressupõe movimento, poderia denominá-la de ritual, ação, magia,... Denominemos esta magia, como sendo o exercício da transformação porque nos induz a uma atividade dinâmica para mudança, bem com a utilização de recursos físicos. Sabemos, pois, se realizarmos ações por motivos considerados justos, com certeza, os estímulos necessários e adequados ocorrerão.
Ter conhecimento sobre Magia, implica em se terem poderes pessoais de ação e reação no plano astral, com ou sem a participação de antagonistas, ou seja, entidades espirituais. Por sua vez, alguns aspectos devem ser levados em consideração, visto que ao movimentarem-se "Forças Sutis", para uso próprio ou de terceiros, deve-se levar em consideração o que é passível de merecimento, positivo ou negativo. Ações deletérias podem até surtir efeitos, entretanto ficarão registradas em "nossos arquivos kármicos", para cobrança no presente ou no futuro, desta ou de outra vida.
A Essência da Magia: Quem eram os Bruxos? Magia em inglês é magic. Magic (mágica, magia), do latim magicus, pertinente a feitiçaria (magia; grego, mageia, a teologia dos magianos, mágica). A arte de produzir efeitos pelo aparente controle sobre-humano sobre os poderes ou forças da natureza; feitiçaria, encantamento; qualquer poder ou influência que se prova irresistível ou extraordinário; o uso do legerdemain para criar ilusões ou fazer truques. Daí se entende aquele provérbio no tântra hindu sobre um bom critério para julgar se um mestre (em sânscrito, guruh) é válido ou não no caminho mágico religioso. "Mestre é aquele que performa fenômenos físicos." A palavra feiticeiro em inglês, que é um idioma que tem raízes no gaélico e nórdico clássico, é witch. Witch, bruxo (a), no plural witches; wicca (masculino), wicce (feminino). Significa uma mulher que professa ou supõe que pratique magia; uma feiticeira; uma mulher velha feia e/ou maligna; uma megera; uma enfeitiçante ou fascinante mulher ou garota.
Afetar ou ser afetado por witchcraft (bruxaria ou arte de bruxa); fascinar; encantar. E agora vamos ver o que os witches (bruxos(as) praticam, que é o tal do witchcraft (bruxaria). Witch-craft (literalmente, bruxo-arte, ou seja, a arte do bruxo, traduzido usualmente como bruxaria). As práticas dos(as) bruxos(as), feitiçaria, black magic (magia negra); encantamento, fascinação. O dicionário, contudo, diz apenas o que é conhecimento acadêmico de domínio comum. O que ele não cita é que o termo latino magicus e o grego mageia são oriundos de uma raiz ainda mais antiga. A origem semântica de ambas as palavras vem do persa magi, que quer dizer, literalmente, sabedoria ou conhecimento.
Portanto, o mago ou magista é aquele que sabe! Notaram alguma coisa em comum com os termos wizard, wicca, wicce e witan? Sábio é o provérbio que afirma: "Conhecimento é poder!" E a Igreja sempre quis fazer monopólio do conhecimento, especialmente na Era das Trevas em que ela tinha um monstruoso poder sobre a maior parte do Mundo Velho e Novo (referência arcaica para a Europa e as Américas). E se alguém detinha algum conhecimento notável, que não estivesse sobre a manipulação da Igreja, esta o demonizava e o perseguia. Cientes do fato, podemos chegar ao significado pejorativo da palavra magia. Vamos supor que um índio, que nunca tivesse visto algo tecnológico, entrasse em uma sala e alguém ligasse o interruptor? O que iria se passar na mente dele? Alguém liga o interruptor e de repente "Façam-se as luzes!!!" Certamente isto iria parecer mágico aos olhos do índio em questão. Portanto, seguindo este raciocínio, a palavra magia pode até ser aplicada à matemática, física, química e à tecnologia de forma geral. Até para a palavra logia é intrinsecamente interligada. Mas e os tais poderes mágicos? E minha resposta será simples. Apenas três letras: ESP. ESP É abreviatura inglesa para extra sensorial perception, que em português quer dizer percepção extra-sensorial. A visão? Psicometria, telemetria. Os fireballs (bolas de fogo)? Pirogenia associada à telecinesia. ESP é um termo específico da parapsicologia.
E existe também a magia sincrônica, que consiste basicamente de dois elementos: vontade e concentração, nos quais, seguindo certos princípios naturais e leis, se sincroniza ou coaduna a vontade do Universo à sua e vice-versa. Esses fenômenos nem precisam de treinamento especial para se manifestarem em algumas pessoas. Daí que a parapsicologia explica, muitos (não todos, seguindo este princípio em si) dos fenômenos poltergeists. O rótulo de bruxo não deveria ser aplicado aos que historicamente foram. E, aliás, o critério histórico da Igreja para classificar alguém de bruxo era: - Proferir preces e/ou ritos em idioma desconhecido (especialmente línguas mortas). Desconhecido é claro, para o padre semi-analfabeto e paranóico que colocavam para monitorar uma comunidade. - Exercer a medicina sem a autorização da Igreja. Na Era das Trevas, era obrigação do médico exigir que o doente, antes de se tratar, se confessasse com um padre e estivesse pronto para eventuais penitências, ou devo dizer punições? Exercer a medicina seguindo metodologias proibidas pela Igreja. A paranóia kristã era extremamente ativa quanto a mulheres sábias e curandeiros que exerciam a medicina seguindo métodos que hoje poderiam ser considerados como ancestrais da atual homeopatia. Eles entendiam como influência demoníaca o fato de que estes tinham mais sucesso na arte da cura do que os médicos, assim chamados, normais, usando como metodologia a cura, por exemplo, da afecção de um veneno com outro veneno.
Isto não somente é uma promoção aqui da homeopatia como sistema válido de medicina; como também, para melhor compreensão do leitor, é preciso esclarecer que os conhecimentos gerais de métodos de diagnóstico e terapia dos médicos medievais nas regiões da Europa nórdica e central; incluindo as Ilhas Britânicas, eram de classificar a causa das doenças por certos tipos de humores (tipo de energia que influenciaria no estado de saúde do paciente, e que só existia na imaginação dos médicos contemporâneos desta época).
E como método de terapia, emplastros, amputações e sanguessugas. Nossa medicina alopática é uma evolução dessa medicina. Os reis e príncipes, que não eram idiotas, importavam a peso de ouro médicos judeus e árabes, que sabiam muito mais da arte da cura do que os médicos ditos normais daquela época. - Pessoas que não cultuassem o verdadeiro e único Deus. - Pessoas que demonstrassem uma influência fora do normal sobre outras pessoas. Traduzindo, pessoas que fossem especialmente belas, sedutoras, inteligentes e/ou queridas demais para a conveniência política da Igreja pela população local por um motivo ou outro... - Pessoas que demonstrassem conduta incompreensível ou ilógica para as pessoas comuns.
Eventuais pobres coitados que sofrem de algum tipo de loucura ou esquizofrenia e que certamente pareceriam endemoniados aos olhos dos paranóicos padres ignorantes locais que, portanto, seriam punidos com a fogueira por este crime. Como podem ver, qualquer tipo de pessoa, independentemente do sexo, etnia ou até mesmo de credo religioso (especialmente os não cristãos) poderia ser acusado de fazer bruxaria e ser rotulado negativamente (óbvio ululante!) como bruxos e bruxas, e é claro, desmentindo certas pseudobruxas de tradições familiares de mais de dois mil anos (cuja credibilidade estaria extremamente fragilizada sob quaisquer análises históricas a nível acadêmico), escritoras de livros de simpatias que jamais poderiam, à luz dos fatos aqui expostos, serem classificados como magia, que alegam só existirem e terem existido bruxas, ou seja, mulheres que performam a assim chamada bruxaria.
Tais rótulos de bruxos e bruxas não ocorreram, após tais fatos, apenas nas comunidades nórdicas, mas com nossos também desafortunados primos celtas, cujas mulheres sábias, bandhia-draoi (druidesas) e draoi (druidas), religião e cultura foram vítimas das ações destrutivas do kristianismo. Para quem não sabe, draoi em gaélico quer dizer apenas professor ou sábios dos carvalhos. E não somente era uma denominação sacerdotal, mas acadêmica e docente. Todas usadas simultaneamente para se referir aos draois ou druidas. E, terrivelmente, mais tarde, no Novo Mundo, nas Américas, onde é de domínio comum às atrocidades cometidas pelos conquistadores na América Central e dos portugueses e jesuítas contra a legítima civilização que povoava estas terras tupiniquins.
A população original de índios no Brasil na época da ocupação militarística, denominada de descobrimento por nossos historiadores tendencionistas era de cerca de 9 milhões. Hoje não passa de poucos milhares. E suas respectivas culturas, linguagens e religião foram mais destruídas ainda por missionários cristãos tão desejosos de compartilhar o amor cristão que a história tão bem conhece. Saímos da Idade das Trevas para a Renascença, e desta para a Idade Moderna, e, por conseguinte, a Idade Contemporânea em que estamos. Conceitos como direitos humanos e liberdade de pensamento, ação e religião foram desenvolvidos. Como disse, já no século 19, grandes heróis e estudiosos de nosso troth (Senda ou Fé) já preparavam o reavivamento da Antiga Religião nas terras germânicas. Mas somente recentemente no ano de 1972 da Era Comum o governo da Islândia, sob pressão do poeta e godhi Sveinbjorñ Betteinsson, reconheceu o ásatrú, ou a Antiga Religião nórdica, como religião válida em e nos termos legais. E desde então, seguindo um processo lento, mas constante, esta vem se espalhando pelas terras germânicas, escandinavas, teutônicas e, agora, Estados Unidos da América, que também é reconhecido como religião válida, México, Canadá, Espanha, Argentina, Chile e, finalmente, Brasil, em parte graças ao trabalho pioneiro da Ásatrú Vanatrú-Brazil! E, é claro, tirando as fraudes, igualmente, a Antiga Religião celta.
Muitas vezes encontramos explicações sobre a numerologia onde se diz que os números possuem um poder sobre as pessoas. Isso é uma mentira bondosa, dita ao não-iniciados, para lhes tentar dar uma explicação lógica sobre esta ciência esotérica, sem contudo revelar os verdadeiros segredos dessa mesma ciência. Na realidade, e não podendo entrar em mais detalhes, apenas posso dizer que os números não possuem em-si e por-si qualquer poder, mas antes eles são representações desses poderes, leis e essências espirituais que governam a vida espiritual e a vida física. E entender o que os números representam dentro dum determinado contexto,(num texto Bíblico, num nome de uma pessoa, numa data de uma evento, etc), permite ter acesso ao conhecimento dessas leis e essências divinas que nos governam, podendo assim saber o passado, o presente e o futuro e até mesmo usar os mecanismos espirituais de Deus a nosso favor, desde que por boas causas. Pelos números, (enquadrados num certo contexto), podemos assim acender a um conhecimento de realidades espirituais, podemos receber mensagens do mundo espiritual, podemos entender a leis divinas que orientam as nossas vidas, podemos saber sobre coisas, acontecimentos, eventos, etc. Da mesma maneira que um físico,( como Einstein), usou os números de forma cientifica ,( a matemática avançada), enquanto um instrumento de representação abstracta de realidades fisicas que ele estudava, (realidades atomicas e subatomicas, cosmicas, temporais, etc), para assim as entender e depois manipular…. Também os números tem a mesma aplicação no plano espiritual. Por eles conseguimos entender a mecânica das realidades divinas, o entendimento de Deus, a criação espiritual de Deus, as Leis espirituais que governam este mundo e outro, o que já sucedeu e o que vai suceder, etc…. Podemos mesmo usar esse conhecimento sobre as Leis divinas a nossa favor, da mesma forma que um electricista usa as leis do electromagnetismo para trazer luz a uma casa, ou que um engenheiro aeronáutico usa a lei da gravidade e da física para construir uma avião que voa bem e que nos transporte para onde desejamos.
A Numerologia Bíblica ou Cabala, é secretamente chamada de «Gamatria» ou «Gematria», e é o estudo das palavras quando "traduzidas" em números e vice-versa. Ou seja, o estudo do sentido oculto de letras, palavras e frases através da numerologia. As palavras e/ou frases possuem distintos valores numéricos e estes valores numéricos configuram valores que sinalizam acontecimentos, sinais, mensagens, etc… ou representam essências divinas e Leis espirituais de Deus. Trata-se de um conhecimento secreto transmitido de forma codificada ao homem através das sagradas escrituras, um conhecimento dado directamente por Deus.
Em Êxodo podemos ler que Deus escreveu a Sua Lei pela Sua própria mão e a entregou a Moisés. Nessas palavras divinas escritas pela própria mão de Deus, encontram-se mensagens e conhecimentos acessíveis todos aqueles que lêem os textos sagrados, mas depois e para alem disso, encontram-se igualmente , a um nível mais avançado e mais profundo, um conjunto de conhecimentos codificados e ocultos por detrás da letra do texto bíblico, apenas acessíveis a quem tem a «chave» que permite descodificar e conhecer esses saberes ocultos. Em bom rigor , a Gematria é um método numerologico, magico e esotérico, utilizado no estudo das escrituras, de forma a retirar destas os secretos ensinamentos de Alta Magia que neles se encontram ocultamente inscritos.
Imensas referencias á Numerologia Cabalística, mais ou menos discretas, podem ser encontradas estão na Bíblia Sagrada. Provavelmente você já ouviu falar de Abraão. Abraão foi o rico e poderoso patriarca das mais seguidas e poderosas religiões do mundo: Catolicismo, Judaismo, Protestantismo e Islamismo. Porém, Abraão não tinha esse nome. Deus muda o nome do sacerdote caldeu Abrão para Abraão, ao instituir o pacto entre eles. E não só isso, muda também o nome de sua esposa, Sarai, para Sara. Esse pacto pode ser visto em Gênesis 15, e as mudanças de nome, nos versículos 5 e 15. Seria essa mudança, por ordem de Deus, omnipotente, omnisciente, omnipresente e todo poderoso criador…. Um mero capricho repetido ao longo dos tempos e em vão? Não. As intenções de Deus ao mudar os nomes das pessoas conforme o seu papel e o seu destino tem claramente uma intenção divina muito bem dirigida e reiterada ao longo de diversas situações.
E isto demonstra o poder e o papel dos nomes, das letras e dos números no saber divino e espiritual de Deus. Em Apocalipse podemos também ler que futuramente os eleitos de Deus que serao salvos, receberao tambem um novo nome, um nome ainda secreto e desconhecido. Ainda em Gênesis, pode se ver a mudança do nome de Jacó, para Israel (Gen 32:28). No Novo Testamento, também pode se ver que Jesus Cristo, muda o nome de alguns apóstolos, por exemplo, Simão, que se torna Pedro, e Lebeu, que se tornaTadeu.
No mesmos livros, podemos ver como o nome de São João Batista é alterado logo á nascença para estar em conformidade com os planos de Deus, e é também possível encontrarmos em Isaías o nome que Jesus deveria de receber, caso não houvesse sido mudado para Jesus, de forma a que ele assumisse as profecias e fosse verdadeiramente filho de Deus. Em todos estes exemplos podemos ver como o nome é de extrema influencia no papel que uma pessoa vai desempenhar na sua vida. O próprio nome de Deus contem uma essência divina extremamente poderosa.
Em Génesis podemos ler que Henoc foi o primeiro a conhecer e a invocar o nome, ( secreto), de Deus e por isso Deus esteve com ele. Aliás, em todo o texto Bíblico o conhecimento e inovação do nome secreto de Deus é uma chave de poder espiritual, e a Sua Palavra é fonte de vida eterna, ou seja, na sua palavra está a ciência de Deus e a fonte da sabedoria espiritual. Por aqui podemos reconhecer o poder dos nomes e das palavras, enquanto instrumento que representa saberes e essências divinas. Esses são alguns exemplos remotos da existência da Numerologia Cabalística. Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria, um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base.
A numerologia actual seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano. Porque é imprescindivel conhecer o poder da palavra e os segredos da Kabalah? Pela palavra Deus realizou a sua obra, criando tudo o que existe. O poder da palavra esoterica é tão grande, que em Génesis podemos ler que Deus confundiu essa palavra aos homens, assim mantendo secreto esse magnifico saber, de forma a que o homem nao pudesse realizar obras tão maravilhosas como as do próprio Deus. Pela palavra, (hebraica), Deus falou com o homem, através de Abraão e Moisés.
Pela palavra o homem fala com o homem, e assim se desenvolveu a sua sapiência. Por isso, também pela palavra, o homem pode falar com os mais poderosos espíritos da luz ou das trevas, encomendando-lhes fins e propósitos. Contudo, o homem apenas o pode realizar pela palavra das línguas misticas que os velhos e ancestrais espíritos reconhecem com poder de lei e que respeitam. Pois esse conhecimento, o saber das velhas e ancestrais linguas magicas, é mantido secreto pelos verdadeiros magos e magas, feiticeiros e feiticeiras. È uma chave poderosissima, revelada apenas aos herdeiros destes saberes.
Num feitiço verdadeiro, ao elemento místico que foi preparado para realizar as devidas conjurações dos espíritos, ( desde pós e essencias misticas raras, ao sangue e a outros elementos esoterico-liturgicos), junta-se em sede de um ritual, a palavra mística, secreta, poderosa, ponte entre mundo fisico e mundo espiritual, toda ela uma força invocatória que molda a conjuração e nomeia as entidades convocadas, ao passo que formuladora de obrigações e estipuladora de fins. Assim os espíritos cumprem com os fins invocados.
Nestes 2 elementos, reside a força de um feitiço. As palavras "magia", alquimia, transmutação, feitiçaria e correlatas, exercem um certo fascínio nas pessoas, acreditando, muitas vezes, que teriam o poder manipulando "poções mágicas", caldeirões, varinhas, etc., e que o seu uso numa determinada hora, numa determinada caverna, obteriam os resultados desejados. Às vezes, não consigo conter o sorriso, quando alguns "esquisotéricos" se orgulham ou são idolatrados por "produzirem chuva". Transmutar energias para movimentar o ar, expandir o fogo, contrair a água e coerir a terra é fácil, pois são magias que se processam externamente, manipulando-se "coisas concretas" e de fácil acesso. Agora, difícil mesmo é realizar a magia "interior", onde você trabalha com as "coisas abstratas", procurando transmutar a ira em paciência, a leviandade em firmeza, o receio em esperança, à soberba em humildade, a luxúria em castidade, o arrebatamento em prudência e o egoísmo em generosidade. Tem-se que compreender que, na maioria das vezes, os grandes conflitos e "demandas" são interiores, ou seja, nós mesmos criamos os emaranhados de situações que ficam pululando em nossos pensamentos, sentimentos e, por decorrência, nas nossas ações.
O material aqui descrito facilitará a busca e o encontro daquela paz interior, que todos necessitam e muitos anseiam. Num primeiro momento, considerando distâncias, tempo e templos, você poderá dentro da linha justa, concretizar o que busca, mas cabe o alerta da simplicidade: com os preceitos/trabalhos aqui propostos, ao invés de manipular as energias etérica, eólica, ígnea, hídrica e telúrica, terá condições de irradiar, mover, expandir, conduzir e coerir, na sua essência e forma e na busca do auto-conhecimento, a fortaleza, o respeito, o entendimento, a sabedoria, a pureza, o conselho e justiça, que traduzem os atributos de Orixalá (A Essência Divina), Yemanjá (O poder oculto da palavra), Yori (O poder do verbo), Xangô (O poder do conhecimento), Yorimá (O poder da palavra da lei), Oxossi (O poder da vontade) e Ogum (O poder do pensamento criador).
Antes, porém, esforçando-me em compreender a Umbanda em seu dogma, poderá parecer pretensão ou mesmo intransigência, visto não realizar ou mesmo não concordar com algumas práticas, que por deturpação, desinformação, ignorância ou mesmo dolo, alguns querem travesti-la de Umbanda. Sinto-me impelido a conduzir a voz a um punhado de Umbandistas, que em determinados momentos, devido a nossa natureza humana, ficam incomodados em ouvir acusações vãs e comentários agressivos, sobre determinadas práticas, que por não terem sustentação ou mesmo consistência, são impingidas ao Movimento Umbandista da atualidade.
São necessários alguns esclarecimentos às práticas inerentes à Sagrada Corrente Astral de Umbanda, pois são chegados novos tempos, onde algumas só têm aceitado em planos astrais, sob a minha ótica, não muito iluminados. E, por estar comprometido em orientar àqueles, que não têm o necessário esclarecimento e estão "vagando" por "terreiros", alerto para evitarem sucumbir perante algumas hordas não muito nobres... Assim: Não se praticam ações que fujam ao bom senso; Não se questionam as origens das pessoas, em quaisquer sentidos: filosófico, étnico, religioso, social, econômico, político...; Não se impressionam ou mesmo não se assustam as pessoas que por ventura não estejam dentro desta ótica; Não se estimulam ou mesmo não levam as pessoas às exposições constrangedoras ou mesmo ridículas, na realização de preceitos; Não se realizam preceitos em locais inadequados; Não se praticam, inclusive questiono de forma veemente, quaisquer atividades que possam prejudicar as pessoas; E, não se agride o meio ambiente, pois temos de ser cônscios da necessidade de preservação dos sítios naturais (praias, cachoeiras, matas, rios, lagos e campinas, etc.), não só pelo fato de serem centros energéticos e sagrados, mas também absolutamente necessários à vida.
Em determinados momentos da vida, especialmente quando nos lançamos nos grandes desafios ou quando surgem obstáculos, por algum motivo muitos se acham sozinhos ou abandonados, ampliando aquilo que se interpõe à nossa frente, desestimulando transformar os nossos sonhos, quer sejam espirituais e materiais, em realizações. Magia "é ação da vontade" A realidade é que, por motivos vários, sentimo-nos solitários, entretanto, "Papai-do-Céu", através da Confraria dos Espíritos Ancestrais, manifesta-se em nós, ou seja, a força está com você, ou melhor, está em você. Basta! Talvez, haja apenas a necessidade realizarmos pequenos estímulos para que percebamos.
A magia é única, ela está no todo. A determinação da magia como sendo branca ou negra, boa ou má, dependerá única e exclusivamente do direcionamento dado por cada um (Vontade). A magia pode ser ritualizada ou íntima, e poderá ser encontrada no ar, no fogo, na água e na terra. Cabendo apenas a utilização inteligente, visando a sua aplicação adequada, em benefício próprio e de terceiros, buscando aquelas forças interiores, visto que ao fazermos algo para o bem, o "universo conspira a favor".
Quando se pratica magia, deseja-se que sejamos envolvidos pelas energias das Vibrações Originais (Orixás, Arcanjos, Devas, etc.), bem como se tenham reforçados os seus atributos e ações positivas e aliviadas as ações negativas. Por sua vez, quando se aborda a magia, temos de considerar que suas formas são interdependentes, ou seja, utilizamos os nossos recursos físicos e abstratos, conscientes e inconscientes de modo a aplicar nossas habilidades mentais, visuais, auditivas, olfativas, degustativas e de tato.
Magia pressupõe movimento, poderia denominá-la de ritual, ação, magia,... Denominemos esta magia, como sendo o exercício da transformação porque nos induz a uma atividade dinâmica para mudança, bem com a utilização de recursos físicos. Sabemos, pois, se realizarmos ações por motivos considerados justos, com certeza, os estímulos necessários e adequados ocorrerão.
Ter conhecimento sobre Magia, implica em se terem poderes pessoais de ação e reação no plano astral, com ou sem a participação de antagonistas, ou seja, entidades espirituais. Por sua vez, alguns aspectos devem ser levados em consideração, visto que ao movimentarem-se "Forças Sutis", para uso próprio ou de terceiros, deve-se levar em consideração o que é passível de merecimento, positivo ou negativo. Ações deletérias podem até surtir efeitos, entretanto ficarão registradas em "nossos arquivos kármicos", para cobrança no presente ou no futuro, desta ou de outra vida.
A Essência da Magia: Quem eram os Bruxos? Magia em inglês é magic. Magic (mágica, magia), do latim magicus, pertinente a feitiçaria (magia; grego, mageia, a teologia dos magianos, mágica). A arte de produzir efeitos pelo aparente controle sobre-humano sobre os poderes ou forças da natureza; feitiçaria, encantamento; qualquer poder ou influência que se prova irresistível ou extraordinário; o uso do legerdemain para criar ilusões ou fazer truques. Daí se entende aquele provérbio no tântra hindu sobre um bom critério para julgar se um mestre (em sânscrito, guruh) é válido ou não no caminho mágico religioso. "Mestre é aquele que performa fenômenos físicos." A palavra feiticeiro em inglês, que é um idioma que tem raízes no gaélico e nórdico clássico, é witch. Witch, bruxo (a), no plural witches; wicca (masculino), wicce (feminino). Significa uma mulher que professa ou supõe que pratique magia; uma feiticeira; uma mulher velha feia e/ou maligna; uma megera; uma enfeitiçante ou fascinante mulher ou garota.
Afetar ou ser afetado por witchcraft (bruxaria ou arte de bruxa); fascinar; encantar. E agora vamos ver o que os witches (bruxos(as) praticam, que é o tal do witchcraft (bruxaria). Witch-craft (literalmente, bruxo-arte, ou seja, a arte do bruxo, traduzido usualmente como bruxaria). As práticas dos(as) bruxos(as), feitiçaria, black magic (magia negra); encantamento, fascinação. O dicionário, contudo, diz apenas o que é conhecimento acadêmico de domínio comum. O que ele não cita é que o termo latino magicus e o grego mageia são oriundos de uma raiz ainda mais antiga. A origem semântica de ambas as palavras vem do persa magi, que quer dizer, literalmente, sabedoria ou conhecimento.
Portanto, o mago ou magista é aquele que sabe! Notaram alguma coisa em comum com os termos wizard, wicca, wicce e witan? Sábio é o provérbio que afirma: "Conhecimento é poder!" E a Igreja sempre quis fazer monopólio do conhecimento, especialmente na Era das Trevas em que ela tinha um monstruoso poder sobre a maior parte do Mundo Velho e Novo (referência arcaica para a Europa e as Américas). E se alguém detinha algum conhecimento notável, que não estivesse sobre a manipulação da Igreja, esta o demonizava e o perseguia. Cientes do fato, podemos chegar ao significado pejorativo da palavra magia. Vamos supor que um índio, que nunca tivesse visto algo tecnológico, entrasse em uma sala e alguém ligasse o interruptor? O que iria se passar na mente dele? Alguém liga o interruptor e de repente "Façam-se as luzes!!!" Certamente isto iria parecer mágico aos olhos do índio em questão. Portanto, seguindo este raciocínio, a palavra magia pode até ser aplicada à matemática, física, química e à tecnologia de forma geral. Até para a palavra logia é intrinsecamente interligada. Mas e os tais poderes mágicos? E minha resposta será simples. Apenas três letras: ESP. ESP É abreviatura inglesa para extra sensorial perception, que em português quer dizer percepção extra-sensorial. A visão? Psicometria, telemetria. Os fireballs (bolas de fogo)? Pirogenia associada à telecinesia. ESP é um termo específico da parapsicologia.
E existe também a magia sincrônica, que consiste basicamente de dois elementos: vontade e concentração, nos quais, seguindo certos princípios naturais e leis, se sincroniza ou coaduna a vontade do Universo à sua e vice-versa. Esses fenômenos nem precisam de treinamento especial para se manifestarem em algumas pessoas. Daí que a parapsicologia explica, muitos (não todos, seguindo este princípio em si) dos fenômenos poltergeists. O rótulo de bruxo não deveria ser aplicado aos que historicamente foram. E, aliás, o critério histórico da Igreja para classificar alguém de bruxo era: - Proferir preces e/ou ritos em idioma desconhecido (especialmente línguas mortas). Desconhecido é claro, para o padre semi-analfabeto e paranóico que colocavam para monitorar uma comunidade. - Exercer a medicina sem a autorização da Igreja. Na Era das Trevas, era obrigação do médico exigir que o doente, antes de se tratar, se confessasse com um padre e estivesse pronto para eventuais penitências, ou devo dizer punições? Exercer a medicina seguindo metodologias proibidas pela Igreja. A paranóia kristã era extremamente ativa quanto a mulheres sábias e curandeiros que exerciam a medicina seguindo métodos que hoje poderiam ser considerados como ancestrais da atual homeopatia. Eles entendiam como influência demoníaca o fato de que estes tinham mais sucesso na arte da cura do que os médicos, assim chamados, normais, usando como metodologia a cura, por exemplo, da afecção de um veneno com outro veneno.
Isto não somente é uma promoção aqui da homeopatia como sistema válido de medicina; como também, para melhor compreensão do leitor, é preciso esclarecer que os conhecimentos gerais de métodos de diagnóstico e terapia dos médicos medievais nas regiões da Europa nórdica e central; incluindo as Ilhas Britânicas, eram de classificar a causa das doenças por certos tipos de humores (tipo de energia que influenciaria no estado de saúde do paciente, e que só existia na imaginação dos médicos contemporâneos desta época).
E como método de terapia, emplastros, amputações e sanguessugas. Nossa medicina alopática é uma evolução dessa medicina. Os reis e príncipes, que não eram idiotas, importavam a peso de ouro médicos judeus e árabes, que sabiam muito mais da arte da cura do que os médicos ditos normais daquela época. - Pessoas que não cultuassem o verdadeiro e único Deus. - Pessoas que demonstrassem uma influência fora do normal sobre outras pessoas. Traduzindo, pessoas que fossem especialmente belas, sedutoras, inteligentes e/ou queridas demais para a conveniência política da Igreja pela população local por um motivo ou outro... - Pessoas que demonstrassem conduta incompreensível ou ilógica para as pessoas comuns.
Eventuais pobres coitados que sofrem de algum tipo de loucura ou esquizofrenia e que certamente pareceriam endemoniados aos olhos dos paranóicos padres ignorantes locais que, portanto, seriam punidos com a fogueira por este crime. Como podem ver, qualquer tipo de pessoa, independentemente do sexo, etnia ou até mesmo de credo religioso (especialmente os não cristãos) poderia ser acusado de fazer bruxaria e ser rotulado negativamente (óbvio ululante!) como bruxos e bruxas, e é claro, desmentindo certas pseudobruxas de tradições familiares de mais de dois mil anos (cuja credibilidade estaria extremamente fragilizada sob quaisquer análises históricas a nível acadêmico), escritoras de livros de simpatias que jamais poderiam, à luz dos fatos aqui expostos, serem classificados como magia, que alegam só existirem e terem existido bruxas, ou seja, mulheres que performam a assim chamada bruxaria.
Tais rótulos de bruxos e bruxas não ocorreram, após tais fatos, apenas nas comunidades nórdicas, mas com nossos também desafortunados primos celtas, cujas mulheres sábias, bandhia-draoi (druidesas) e draoi (druidas), religião e cultura foram vítimas das ações destrutivas do kristianismo. Para quem não sabe, draoi em gaélico quer dizer apenas professor ou sábios dos carvalhos. E não somente era uma denominação sacerdotal, mas acadêmica e docente. Todas usadas simultaneamente para se referir aos draois ou druidas. E, terrivelmente, mais tarde, no Novo Mundo, nas Américas, onde é de domínio comum às atrocidades cometidas pelos conquistadores na América Central e dos portugueses e jesuítas contra a legítima civilização que povoava estas terras tupiniquins.
A população original de índios no Brasil na época da ocupação militarística, denominada de descobrimento por nossos historiadores tendencionistas era de cerca de 9 milhões. Hoje não passa de poucos milhares. E suas respectivas culturas, linguagens e religião foram mais destruídas ainda por missionários cristãos tão desejosos de compartilhar o amor cristão que a história tão bem conhece. Saímos da Idade das Trevas para a Renascença, e desta para a Idade Moderna, e, por conseguinte, a Idade Contemporânea em que estamos. Conceitos como direitos humanos e liberdade de pensamento, ação e religião foram desenvolvidos. Como disse, já no século 19, grandes heróis e estudiosos de nosso troth (Senda ou Fé) já preparavam o reavivamento da Antiga Religião nas terras germânicas. Mas somente recentemente no ano de 1972 da Era Comum o governo da Islândia, sob pressão do poeta e godhi Sveinbjorñ Betteinsson, reconheceu o ásatrú, ou a Antiga Religião nórdica, como religião válida em e nos termos legais. E desde então, seguindo um processo lento, mas constante, esta vem se espalhando pelas terras germânicas, escandinavas, teutônicas e, agora, Estados Unidos da América, que também é reconhecido como religião válida, México, Canadá, Espanha, Argentina, Chile e, finalmente, Brasil, em parte graças ao trabalho pioneiro da Ásatrú Vanatrú-Brazil! E, é claro, tirando as fraudes, igualmente, a Antiga Religião celta.
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