"Aposto que todos os homens prefeririam passar o tempo com bonecas", se elas fossem capazes de se mover e falar como seres humanos, acredita um chinês que tem uma coleção de bonecas sexuais.
Cresce o número de pessoas nos quatro cantos do mundo que estão se apegando a amigos artificiais para aliviar a solidão. Zhenguo Yu, empresário de uma cidade pequena no sudeste da China, parece ser um deles. Divorciado, Yu divide a casa com seu filho adolescente e 11 bonecas sexuais.
"Sempre que encomendo vestidos sob medidas para elas, costureiros pensam que eu estou brincando, porque as medidas estão longe das dimensões habituais humanas", indica Yu em entrevista à agência de notícias Quartz. "Ninguém tem peitos tão grandes e uma cintura tão pequena", adiciona.
A reputação de Zhenguo Yu entre outros donos de bonecas sexuais na China é uma das razões por ele ter uma coleção tão numerosa. Alguns conhecidos pediram para ele "adotar" suas bonecas antes de se casarem, explica a agência.
© AFP 2019 / STR
Bonecas sexuais durante exposição de brinquedos eróticos
Parece que agora, anos depois da "sua separação com uma mulher de verdade", Zhenguo Yu está contente rodeado por bonecas sexuais.
"Se bonecas pudessem falar e se mover como seres humanos, eu aposto que todos os homens prefeririam passar o tempo com bonecas", afirmou o chinês, avaliando que o número de donos de bonecas sexuais na China chega aos "seis dígitos".
Mais cedo em agosto, uma empresa baseada na China anunciou o lançamento de um novo robô sexual capaz de fornecer para o proprietário uma grande variedade de serviços.
Nem todos estão fascinados com a tendência e mais de 230.000 pessoas na Coreia do Sul assinaram, há pouco tempo, uma petição pedindo a proibição da importação de bonecas de tamanho natural, alegando que isso pode provocar o aumento de crimes sexuais.
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