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terça-feira, 31 de março de 2009

Preste atenção em Quiron


QUÍRON
Asteróides: Para além dos dez planetas.
Para além dos dez planetas "clássicos" cuja importância é reconhecida por todos os astrólogos, existem outros corpos celestes que não são todos considerados de igual importância por todos os astrólogos. Quíron tem sido largamente reconhecido. Alguns astrólogos observam os maiores asteróides, Ceres, Pallas, Juno e Vesta e incluem-nos nas suas interpretações. Para, além disso, algumas escolas de astrologia trabalham com uma série de planetas apelidados de hipotéticos, os quais não podem ser relacionados com nenhum dos corpos celestes conhecidos. Mas tudo depende do grau de conhecimento de cada um e também da sensibilidade ou forma de interpretação dos mapas.

Há uma enorme controvérsia a respeito de Quíron. Alguns autores defendem eloqüentemente sua utilização na interpretação e outros o ignoram completamente devido às características atípicas de sua órbita que não é estável. E por isto não pode ser acompanhada por mais de 200 anos. De todo modo, não se pode negar que a curiosidade a respeito de Quíron aumenta á cada dia, a julgar pela quantidade de artigos e publicações a este respeito. No entanto muitos que se consideram grandes astrólogos deixam bem claro que esse pequeno astro não tem valor algum dentro da astrologia.

Segundo eles usar o Planetóide errante ou Cometa Quíron é temerário, pois usar um astro em Astrologia cuja órbita é decididamente irregular e que até hoje não se sabe com certeza se é um asteróide ou um pequeno cometa que está progressivamente perdendo o núcleo. Até algumas entidades de classe no Brasil dizem que não é recomendável usarmos Quíron. Segundo esses os astrólogos oportunistas (principalmente nos Estados Unidos) inundaram o mercado de Efemérides e livros de Interpretação de Quíron, meses apenas após sua descoberta em 1977.

Segundo os críticos as efemérides existentes de Quíron não são confiáveis – e, até que se possa determinar com segurança sua posição verdadeira, sua interpretação será, no mínimo, duvidosa e inadequada para utilização imediata. Eu em particular acho que a astrologia é formada principalmente de simbologia e que tudo que venha a ampliar o conhecimento astrológico só faz é abrilhantar a astrologia. Eu uso Quíron raramente nas interpretações, por que ainda estou me aprofundando neste tema fantástico, mas quando o vejo bem configurado e angular ou percebo uma fluente corrente de energia partindo dele com certeza dou muita atenção a sua posição por casa e por signo em especial.

Segundo a Astronomia, Quíron foi descoberto em 1º de novembro de 1977, em Pasadena pelo astrônomo Charles Kowal. Embora não se enquadrasse completamente em nenhuma categoria astronômica, foi primeiramente classificado como asteróide.

Muito brilhante e de coloração avermelhada, Quíron leva cerca de 50 anos para percorrer sua órbita, extremamente elíptica, que chega próxima da órbita de Saturno, sua posição de aproximação máxima do Sol. Já no final dos anos 80, os astrônomos notaram que Quíron estava envolto em uma névoa de gás, como aquela que geralmente acompanha os cometas. A de Quíron equivale à distância entre a Terra e a Lua ( 380.000 km).

Este fato o fez também ser classificado como um cometa, entretanto seu tamanho é muito maior que aquele de um cometa típico (seu diâmetro de 200 km é 25 vezes maior que os 8 km do cometa Halley). Alem do mais foi revelado pelo telescópio Hubble em 1993, características de Quíron diferentes daquelas dos cometas. Sendo que sua força gravitacional mantém a poeira e os gases bem presos a ele, enquanto nos cometas, à medida que se aproximam do Sol, os gases e a poeira são empurrados para trás pela pressão da luz solar. Já no ano de 1995, uma equipe da universidade de Cambridge, descobriu que havia uma coleção de corpos celestes similares a Quíron, criaram então uma nova categoria, denominada asteróide-centauro, na qual já foram contabilizados 29 corpos.

Há varias hipóteses para a origem de Quíron. A mais aceita foi formulada pelos astrônomos Julio Fernandez, concluindo que a origem poderia ser o Cinturão de Kuiper (uma região de asteróides localizada a cerca de 5 bilhões de km do Sol, não muito além de Plutão) Quíron teria sido capturado pelo sistema solar atraído pela gravidade de Netuno.

Mito de Quíron.
Na mitologia grega, o centauro Quíron é filho de Saturno e Filira. Ao crescer refugiou-se nas montanhas e nas florestas, onde, caçando com Artêmis, adquiriu o conhecimento da Botânica e do Céu. Aprendeu sobretudo as virtudes das plantas medicinais. A gruta que habitava, na Tessália, transformou-se numa escola famosa onde Quíron ensinou Medicina e cirurgia a muitos heróis, como Hércules. O centauro utilizava a música para curar moléstias, e conhecedor do céu, prevenia a humanidade quanto às influências funestas dos corpos celestes. Por toda essa gama de conhecimentos Quíron era chamado "o sábio”.

Um dos mitos conta que na guerra promovida por Hércules contra os centauros, estes, esperando desarmar o furor do herói pela presença do seu antigo mestre, refugiaram-se onde Quíron habitava. Nem por isso, contudo, Hércules deixou de atacá-los e uma de suas flechas, embebida no sangue da Hidra de Lerna, errou o alvo e feriu Quíron no joelho.

Desesperado, Hércules aplicou um remédio que o mestre lhe ensinara, mas verificou que a ferida era incurável. Quíron, então, sentindo dores terríveis suplicou á Zeus que o matasse. Emocionado com sua prece, Zeus transferiu para Prometeu a imortalidade conferida a Quíron e catasterizou o centauro na constelação de Sagitário.

Simbolismo de Quíron.
A figura do centauro também nos revela algo importante à respeito do simbolismo de Quíron. Metade homem, metade cavalo, Quíron é associado ao conflito fundamental entre mente e corpo, intelecto e instinto. Segundo Howard Sasportas, "Quíron combina instinto e inteligência".

Pelo fato de sua órbita chegar entre aquelas de Saturno e Urano, Quíron é tido por alguns como a ligação entre os significados associados a estes dois planetas. Segundo Zane Stein, grande estudioso de Quíron, Saturno nos protege do mundo exterior, mas também pode nos impedir de viver experiências novas e crescer, e assim promover estagnação. Já Urano representa o mundo novo que nos espera lá fora. No entanto, se nos recusarmos a esta abertura, Urano pode se tornar uma força destruidora. Quíron representa à chave que abre uma porta no muro saturnino, a passagem que nos permite entrar no mundo de Urano e descobrir o que nós precisamos para o reequilibrio, sem suprimir brutalmente a proteção de Saturno.

Algumas palavras-chave associadas à Quíron, ainda segundo Stein são: Ferida Incurável, Curador, Mentor, Marginal, Passagem, União dos Opostos.

Descoberta
Para melhor compreendermos a natureza de um corpo celeste é fundamental que observemos os principais acontecimentos ocorridos no mundo na época de sua descoberta.

A descoberta de Quíron correspondeu a um grande desenvolvimento na esfera das terapias alternativas e da Medicina natural e holística. A partir daí, desenvolveu-se uma preocupação maior da humanidade, quanto ao consumo de alimentos mais saudáveis. Enfim, a necessidade de preservar a vida passou a fazer parte da consciência humana.

Na Engenharia Genética ocorreram avanços extraordinários exatamente por volta da descoberta de Quíron. Em 1977 aconteceu à primeira clonagem de um gene humano, e, em 1978, nasceu Louise Brown, o primeiro bebê de proveta. Também neste ano foi determinado o genoma do vírus SV40, o primeiro passo para a descoberta do genoma humano. Se tomarmos esses fatos como base e ainda observarmos a simbologia por um olhar mitológico, podemos concluir que este astro está profundamente ligado com os assuntos da Medicina, da cura e da oposição à degeneração da saúde.

Na Astrologia
Candy Hillenbrand dizia que, a posição de Quíron no mapa natal indica onde buscamos integração, sentido, propósito e aprimoramento. Já o astrólogo Sasportas dizia que: "A posição por casa pode nos mostrar onde fomos feridos ou machucados de algum modo e, através dessa experiência, adquirimos um tipo de sensibilidade e de auto-conhecimento que nos capacita a entender e ajudar melhor os outros."

O autor observa ainda que Quíron aparece em posicionamento forte nos mapas de muitos curadores e terapeutas. - O que eu posso perceber como pesquisador é que Quíron também pode ser definido como um planeta da mutação orgânica ou das defesas do organismo (anticorpos). Sasportas também faz uma comparação entre Quíron e Saturno: "Saturno mostra onde você é fraco, vulnerável e inadequado. Quíron é mais cruel.

Existe uma ferida, você foi prejudicado e tem um buraco. E então você se torna um sábio e realmente cresce como pessoa tentando lidar com o problema. Mas o fato é que a ferida não passará. Com Saturno é diferente, você pode curar-se e então você não tem mais o problema, ele se torna uma força". - Na minha visão não é que Quíron seja cruel, o fato é que se agir como “mutação” ela pode se transformar em algo maravilhoso e curado ou em algo horrível e doente. Já Liz Greene enfatiza que não se pode confundir Saturno com Quíron. Segundo ela, "Saturno comumente reflete algo da estrutura familiar, da figura dos pais. Quíron, no entanto, parece nos indicar uma outra fonte de sofrimento, usualmente um problema coletivo, externo, do qual não podemos culpar ninguém em particular". - Por isso eu também vejo esse astro como algo ligado as defesas orgânicas, pois quando um resfriado ou uma gripe nos atacam eles são fatores externos, sobre os quais não temos escolha e só dependemos de nossas defesas internas para combate-los.

Melanie Reinhart nos diz Com relação aos aspectos de Quíron no mapa natal: "quando Quíron aspecta qualquer planeta até Saturno, o significado deste pode representar uma ferida, um ponto cego na psíque, onde fazemos pelos outros, o que não podemos fazer por nós mesmos". E prossegue: "nos aspectos com Urano, Netuno e Plutão, em algum momento da vida, encontraremos Quíron e seu significado, geralmente quando o aspecto é tocado pelo trânsito do próprio Quíron ou de outro planeta, deflagrando-o". – Portanto Quíron pode muito bem ser representado como algo que atua internamente sobre os assuntos externos.

Quíron em trânsito com os planetas ou ângulos do mapa, bem como em seu próprio ciclo, nos leva, do mesmo modo que Urano, a uma virada, a um despertar, nas palavras de Liz Greene, "mesmo que possa vir na forma de uma experiência dolorosa". Já para Sasportas, teremos que lidar com algum sofrimento, inclusive através de outra pessoa. Por exemplo, quando se encontra em trânsito pelo Descendente, Quíron pode representar "o curador", ou ser aquele que é curado num relacionamento. – Sendo assim esse planeta pode alem de representar a Medicina, simbolizar o Medico, ou até mesmo os medicamentos que atuam para fazer curar e livrar outras de doenças. Já num sentido mais pessoal pode representar alguém que traz alegria a quem se encontra moribundo ou desesperado. Pode ainda simbolizar libertação, ajuda ou caridade, pois ao curar ou livrar alguém dos problemas estaremos sim libertando.

Há muita polêmica quanto à regência de Quíron. Uns sustentam que ele é o regente de Sagitário, porque, como já vimos no mito, foi catasterizado nesta constelação. Outros associam Quíron à Virgem. E há ainda os que o relacionam aos signos de Escorpião e Libra.

Greene não o associa á nenhum signo. Para ela "Quíron não pertence realmente ao nosso sistema, ele foi capturado pela força gravitacional do Sol. Eventualmente ele poderá nos deixar como um cometa. Por causa desta qualidade "alienígena" eu não me sinto confortável para enquadrá-lo em qualquer esquema de regências planetárias e assim eu trabalho sem associá-lo a qualquer signo". Sasportas era da mesma opinião: "ainda é muito cedo para saber a regência do signo de Quíron". – Eu também acho que ele independe da regência de signos, mas se alinha muito mais ao signo de Virgem ou de Escorpião.

O pequeno cometa Quíron foi descoberto não muito depois da fundação de Microsoft e do florescente trabalho de Bill Gates e Paul Allen. Ele estava localizado no primeiro grau de Aquário quando Bill Gates nasceu, em 28 de outubro de 1955.

De um modo geral os astrólogos concordam que Quíron no mapa natal tem muito a ver com os usos alternativos da tecnologia; com o lado rebelde e teimoso (indivíduos que fazem as coisas à sua maneira, nem sempre de acordo com o senso comum); com a "zona do crepúsculo" (local onde a imaginação suplanta a realidade); com a noção alterada do tempo (pense em como o trabalho com computadores e serviços on-line mudaram profundamente nossa experiência de tempo cronológico e ritmos cotidianos); com às chaves para nossa mais alta consciência - veja como o símbolo parece uma chave (em inglês o teclado do computador é "keyboard" - literalmente "quadro de chaves") e com o uso das mãos (a palavra "Quíron" deriva de um termo grego que denota "mão", e é associado à quiroprática e quiromancia ou arte divinatória baseada na palma das mãos).

O uso sábio do computador - pelo menos durante nossa era atual - requer uma crescente maestria no uso das mãos, dedos, coordenação manual e visual, e uma bem coordenada dinâmica corpo-mente (todos os processos relacionados à Quíron). A polaridade do nascente Urano (Casa-01) e do poente Quíron (Casa-07) no nascimento de Bill Gates é uma das mais proeminentes características do seu mapa e sugere a sintonia que ele tem com a genialidade científica e as tecnologias revolucionárias.

Climazem Consultoria – Estudos e pesquisas astrológicas.
Carlinhos Lima – Astrólogo e Pesquisador.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O poder do amor





"O amor é a força mais sutil do mundo" - Mahatma Ghandi

Somos todos filhos de um único Pai. Todos nós sofremos as mesmas dores e dificuldades. Todos buscamos amor, felicidade, paz, o fim dos sofrimentos, limites e dores. Nossos corações batem em um só compasso, como células de um imenso corpo, dependemos uns dos outros.

Quando comecei a estudar o Tarô, a Umbanda e a Astrologia, ouvi pela primeira vez que, quando um de nós evolui sua consciência, a raça humana como um todo evolui junto. E isso é mesmo verdade.

Com essa consciência, ou seja, a consciência de que nosso crescimento ajuda e provoca inevitavelmente o crescimento de toda humanidade, aumenta nossa responsabilidade como seres humanos que somos, feitos de uma só matéria, filhos de um só Pai. Somos células de um mesmo corpo, de um mesmo cérebro, infinitamente inteligente.

Cada movimento que fazemos em direção à nossa cura individual, é um movimento à cura de nossos irmãos humanos. Devemos todos estar atentos à cada palavra falada, a cada gesto e reação, a cada sentimento e pensamento que emanamos, pois a dor ou o amor que recebemos dos outros é o mesmo que damos.

Existe uma inteligência que rege todo nosso Universo, como o maestro de uma grande sinfônica. Se você silenciar sua personalidade e dar voz à sua alma, poderá ouvir essa música, a música dos anjos, que toca incessantemente e não nos damos chance de ouvi-la. Nossa energia deve voltar-se para dentro de nós. Só assim poderemos descobrir esse lugar, esse pedaço de paraíso que guardamos e nem ao menos nos damos chance de reconhecer. Os Antigos Magos, que tinham uma mediunidade iluminada e fina, sabiam meditar com profundidade. Eles eram capazes de sentir o amor em todo canto até mesmo da natureza em todos os reinos; animal, vegetal e até mesmo as vibrações energeticas do reino mineral.

Como reprimimos nossa energia! Como obstruímos a nós mesmos! Como podemos fazer isso conosco, que somos parte de uma grande árvore...vivemos cortando seus galhos! Vivemos nosso dia a dia imersos em nossas dificuldades, em nossos ódios, frustrações, desesperos, inseguranças, medos...não olhamos para mais ninguém além de nós mesmos. E quando olhamos, enxergamos apenas estranhos.

Existe apenas uma forma de cura: o retorno ao nosso coração, à nossa alma, ao núcleo mais profundo que está imerso dentro de nós. Tão profundamente imerso que não conseguimos mais enxergá-lo, contatá-lo. Esse núcleo abriga o amor mais puro que podemos entregar a outro e à vida. Quando passamos a sentir o amor bem intenso dentro de nós toda nossa alma brilha mais fortemente.

É o amor que emana de uma única energia, por estarmos todos num nível de vibração semelhante, por termos todos a mesma energia espiritual. Nossa cura está inteiramente relacionada ao contato com essa corrente, essa energia interna que designamos amor. Todo nosso ser deve se conectar a essa energia, que todos possuímos, mas que muito poucos conseguem chegar.

Os esotéricos chamam-na de Energia Crística, terapeutas corporais de Core, no budismo é conhecida como o Caminho do Bodhisattva, ou a consciência do amor. Mas pouco importa o nome que damos a essa energia, o que vale é que ela é a expressão de nossa espiritualidade, de nosso amor mais profundo, da unidade que existe entre nós, humanos com o Criador. Mas infelizmente resistimos bravamente à expressão desse amor. Temos medo de parecermos ridículos, medo da vulnerabilidade aparente. O grande objetivo da criação é o amor, e quando não permitimos a expressão desse amor ficamos doentes. Quando essa energia não encontra fluidez, um braço de rio que seja para desaguar, a dor invade nossa alma e adoecemos. A alma do homem não pode ficar vazia de sentimentos bons e ela se abastece muito mais com o amor.

Se abrirmos mão do amor e nos deixamos tomar pelo ódio a alma adoece. Aquilo que deveria ser a expressão da vida se transforma em seu oposto e começamos um movimento em direção à morte. Matamos aquilo que há de mais poético em nós e deixamos florescer nossos piores sentimentos. Obstruímos a expressão mais sublime que existe em nós, humanos, e damos lugar a seu oposto, o ódio e a frustração por deixarmos que nosso pequeno ego assuma o comando de nossas vidas.

Se você quer amor, dê amor, expresse seu amor sem medos. Pergunte-se o quanto tem amado ultimamente, o quanto tem feito coisas boas para você e para os que vivem à sua volta. Aliás, pergunte-se o quanto realmente você tem se importado com seus semelhantes ultimamente? Pergunte-se tudo isso diariamente, constantemente, e poderá dar início a um grande processo transformador dentro de você e em toda sua vida. Porque tem momentos que a gente pra recer primeiro tem que doar. É justamente esse equilibrio necessario que a Carta 14 da Temperança nos mostra no Tarô. No momento que você permitir que esse amor que você tem aí dentro de você se torne expressão verdadeira em seu dia a dia, tudo em você se revestirá de um outro sentido, a vida terá um outro sentido.

O amor é o grande objetivo do Criador, e quando você se une a esse amor, estará dando permissão à expressão do próprio Criador através de você em direção à sua vida. Poderia ser tão simples se não fosse extremamente complicado. Seria mais fácil se não tivéssemos uma memória celular, inconsciente. Mas, somos uma máquina de sentir. Registramos tudo o que sentimos e construímos nossas defesas. Na maioria das vezes, essas são defesas que acabam por nos destruir, se não forem observadas bem de perto.

Na tentativa de nos salvarmos, e nos salvamos de certa forma, acabamos por nos destruir. Alguns conseguem sobreviver a si mesmos, mas, infelizmente outros desistem em meio ao caminho. Complicado esse nosso caminho humano! Mas também maravilhoso... De qualquer maneira, a vida é maravilhosa...e o Criador nos deixou a dádiva da escolha. E escolher a vida através do amor é sempre, indiscutivelmente a melhor das escolhas! É assim que percebemos na magnifica carta do Tarô onde mostra a imagem de um Sol iluminador, banhando um casal que se encontra repleto de amor e onde o odio não tem vez.

Carlos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A Fusão da Umbanda com a Astrologia!!!


Ainda que enfrentando vozes contrárias, a Astrologia vem ganhando espaço como objeto de estudo, entre as demais ciências. A cada ano são defendidas teses de mestrado e doutorado em universidades de todo o mundo, tendo a Astrologia como tema central.

A Universidade de Brasília – UnB criou o Curso de Extensão Astrologia para Pesquisadores e realizou o I Encontro Nacional de Astrologia; atualmente, são muitos os simpósios e congressos sobre a matéria realizados em diversos países. Bem entendida e interpretada, a Astrologia pode ser um objeto de estudo e um instrumento de análise que poderá e co-existir com todas as demais ciências, bastando para isso o desenvolvimento de pesquisas específicas.

Hoje a Astrologia, não atua somente no campo do simbolismo astrologico, mas, se alia a ela, temas de estudos psicologicos, terapeuticos, como tambem filosoficos e espiritualistas. Da mesma forma a Umbanda e os demais cultos afros que conhecemos hoje, vem saindo do mundo da tradição oral e se firma em estudos antropoligicos com um forte aperfeiçoamento cultural e filosofico. Assim, o que venho mostrar aqui é o que ja foi iniciado no Seculo passado pela Umbanda Esoterica, que é aliar, os conhecimentos astrologicos aos principios umbandistas.

A principal diferença, que define essas duas formas de Umbanda, é que a Umbanda Esoterica, tenta puxar o iniciado aos templos e a Umbanda-Astrologica, tenta levar os conceitos pra fora dos templos, tornando os conceitos, mais acesseciveis e populares.

Para a confecção de mapas de indivíduos é necessário informar a hora exata, data e cidade de nascimento da pessoa. No caso de comunidades, cidades ou nações, são utilizados os dados referentes à sua inauguração, como é o caso da independência do país, caso dos Estados Unidos da América, que teve sua independência proclamada às 16h50, do dia 4 de julho de 1776, na cidade de Philadelphia, Pennsylvania.

O astrólogo tem como ferramentas as efemérides, tábuas de casas e softwares para cálculos dos mapas natais e outros mapas derivados. Baseado no sistema geocêntrico, de Ptomoleu (PTOLOMEU,1987) , o mapa natal é composto de posições zodiacais de astros, ângulos (ou aspectos) formados entre os astros ou astros e cúspides das casas astrológicas, além de suas posições nas casas.

O mapa tem como desdobramento as revoluções solares, trânsitos e progressões planetárias utilizados nos sistemas de previsões (VOLGUINE, 1981; WEISS, 1993). Por isso ao usar um horoscopo como base pra se avaliar as Vibrações dos Orixas, temos uma profundidade muito grande, igualavel a uma jogada por um alto sacerdote no tabuleiro do Ifá o dos buzios. Porque estamos lidando com energias cosmicas, que mostram ciclos evolutivos e o movimento do Cosmos.

Assim, para análise de qualquer mapa astrológico devem ser considerados quatro componentes essenciais: os astros, os signos, as casas e os aspectos. Os astros são o Sol, a Lua e os planetas do sistema solar. Os signos são os doze arcos que formam o caminho aparente do Sol ao redor da Terra – a eclíptica. As casas são projeções da eclíptica na Terra e que se apresentam como espaços geométricos que agrupam os diversos assuntos de nossas vidas ou da natureza terrestre. De maneira sucinta, os componentes do mapa têm os seguintes significados:

· Astros: a ação (o que); · Signos: a qualidade da ação (como); Casas: a área de atuação (onde); Aspectos: a interação angular entre os astros, combinando dinamicamente as energias dos componentes anteriores (com).

O Zodiaco nos mostra o segredo do Oroboros, e mostra assim os portais da vida, personalizados nas forças regentes do Universo. Assim a Umbanda-Astrologica se mostra diferente da Umbanda Esoterica em mais um ponto, o de ver os 7 Raios Cosmicos como um canal, para que todos os rixas, possam vibrar por eles, e nãoa apenas 7, mas, todos os que conhecemos no Candomblé, pois considero que de forma alguma nós poderiamos descartas essa fonte tão importante de culto aos orixas.

Capricórnio por exemplo, é o décimo signo do zodíaco, cujo arco vai de 270º a 300º eclípticos. É composto pelas energias Seco predominando sobre o Frio (Terra e polaridade negativa). É regido por Saturno e Urano e análogo à Casa 10, setor das ambições, realizações e do êxito social. Em Umbanda Esoterica, é nomeado como o Grande Yorima o Senhor da Terra. Em Umbanda-Astrologica, eu divido esse raio em dois, que vibra por Aquario tambem com uma vibração mais nova. E não com a mesma frequencia como quer a Umbanda Esoterica.

Em Capricornio ele é Obaluaê.Este signo permite um estudo mais profundo dos aspectos materiais, como também almeja um conhecimento superior mais sensível (ainda que as coisas do espírito não façam parte do seu elemento, ele as tenta alcançar para seus fins egoístas do campo da matéria). Mas, a diferença entre a Umbanda-Astrologica e a Esoterica, é que não levamos em conta só a vibração solar em si, mas, os aspecos, as casas e toda a configuração do horoscopo. A ação desse planeta tende a restringir ou controlar a criação e a emoção, valorizando a organização racional da vida.

Os assuntos sob a sua influência são tratados com cálculo para que sejam desempenhados com afinco e esmero. Sua ação é comedida, conservadora, reta, reservada e econômica. Capricórnio é representado pelo cabrito montês, animal que sobe as escarpas lentamente, comendo capim ralo e seco, buscando chegar ao cume da montanha. No seu trajeto, pode acontecer do cabrito cair escarpa abaixo, ferindo especialmente a coluna e os joelhos. Mostra-se mais concentrado, comedido e realizador sob a influência de Saturno, seu principal regente. Mais criativo, porém, quando combinado com Urano.

Ligado às estruturas, no corpo humano Capricórnio rege a pele, os ossos, a coluna e os joelhos. Seus efeitos de secura e queda são mais percebidos na velhice. As pessoas sob sua forte influência têm grande resistência e ossatura forte. Os joelhos e nodos dos dedos são salientes, e os dedos e as pernas são finas. Nas profissões inclina para engenheiros, construtores, matemáticos, contadores, sacerdotes, juízes, mineradores, estivadores e todas as profissões pesadas ou que exigem máxima responsabilidade e juízo aprimorado. Aplicado à Geografia, Capricórnio representa o eixo da Terra, as calotas polares e as superfícies continentais, em especial montanhas e cordilheiras.

Guarda analogias gerais com as montanhas, chumbo, esforço, aplicação, prudência, experiência, eficiência, persistência, equilíbrio, eixo, método, restrição, separação, condensação, cumprimento, seriedade, sobriedade, ambição, julgamento acertado, economia, parcimônia, sectarismo, ascensão lenta, estruturas, isolamento, conservadorismo, o velho, o poder judiciário, as igrejas evangélicas, a estrutura, a engenharia, a matemática, o cimento, o gelo, o pólo norte, o eixo e a superfície do nosso planeta, o tempo e o relógio.

Em bom estado cósmico, indica assiduidade, esforço, ambição, anseio de domínio, voluntariedade, disposição para a ação, economia, reserva, responsabilidade, eficiência, seriedade, prudência, retidão, racionalismo, solidez, disciplina, cálculo, auto-suficiência, defesa integral dos próprios interesses, pessimismo e melancolia (mesmo em bom estado energético).

Quando em mau estado cósmico indica frieza, egoísmo, receio, avareza, descontentamento, capricho, astúcia, artimanha, imoralidade, tacanhice, abuso das outras pessoas em vantagem própria, repressão, medo, isolamento, desconfiança, rejeição, restrição, depressão. Ou seja, tudo que leva ao condensamento de enrgia e ligado a Terra, como Obaluaê vibrando no Raio de Yorima.

Influências na saúde humana e em outra estruturas: É de se esperar aumento nos males da coluna vertebral, ossos, joelhos e pele. Weiss (1993) anota como também análogas a Capricórnio e Saturno os males dos dentes, bexiga e as doenças catarrais crônicas. Assim Obaluaê vibrando harmonicamente muito equilibrado e sereno, como orixa da peste, pode vibrar em sentido de mutação e trazer a cura aos seus filhos.

A ação dos planetas nos signos tambem transformam, diminuem ou amplificam as energias de cada signo e vibração dos raios dos Orixas. Por isso é bom ver o mapa como um todo. Plutão por exemplo, no seu aspecto positivo, deverá atuar no desenvolvimento de novas tecnologias referentes às próteses ósseas bem como no enxerto ou transplante de pele. E em nivel pessoal ajuda o organismo a se regenerar mais facilmente.

Em nivel social, Plutão em Capricórnio pode indicar novos e significativos desmoronamentos ou implosões de edifícios, pontes e metrôs, sucessivos escândalos envolvendo o poder judiciário e igrejas evangélicas, resultando em descrença naquelas instituições, como ocorreu com o poder legislativo e a Igreja Católica, quando da passagem de Plutão em Sagitário.

Em seu discurso escatológico, Jesus afirma que no final dos tempos não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada. Todos saberão de guerras e de terremotos em diversos lugares. Então haverá um enorme relâmpago que se mostrará visível do Oriente até o Ocidente. As pessoas fugirão para os montes ou para os telhados de suas casas e a aflição será como jamais houve. O Sol escurecerá, a Lua não nos dará sua claridade e as estrelas cairão do céu.

E como foi nos dias de Noé, assim também será naqueles dias. Aqui fica evidente a previsão do Grande Mestre da Humanidade, que previu uma realidade que já se apresenta aos habitantes do Planeta. Uma inclinação do eixo da Terra poderá dar aos seus habitantes a ilusão de que as estrelas estão realmente caindo do céu. A inundação das cidades litorâneas, resultante do descongelamento das geleiras, é um fato aceito e encarado como iminente pelos cientistas de todo o mundo.

Veja que Jesus inclui em seus relatos os astros, alinhando-os aos senhores do Carma, assim as vibrações acontecerão em raios cosmicos enviados de configurações que agem de cima para baixo. Esses Senhores do Carma simblizados nos Astros, são os Divinos Orixás que tem a missão de trabalhar pela transformação do planeta em que vivemos.

A reflexão acerca do que diz o Cabailon diz: “Nada está parado; tudo se move, tudo vibra” corrobora o movimento dos astros e a sua influência sobre o Planeta Terra e seus habitantes. A Astrologia, unida a outros campos de saber de igual relevância, poderá esclarecer o que, atualmente, é incompreensível aos olhos do leigo no assunto.

Como Ciência milenar, a Astrologia já teve um lugar de destaque na vida da população, de governantes e clérigos. Hoje, apesar de ser mantida à margem da academia por ser vista como prática adivinhatória e até mesmo charlatã, a Astrologia jamais deixou de ser considerada, até mesmo por acadêmicos, como mostra o exemplo da Universidade de Brasília, que cedeu espaço para investigações sobre a influência das energias dos astros na vida das pessoas.

A Umbanda, tambem constituida numa importante ferramenta pra compreensão dos conceitos espirituais e dos ensinamentos ancestrais, se tornam mais fortes e vibrantes quanso são juntadas, pra trazer até nós muitos esclarecimentos novos.

É notório que os estudos sobre Astrologia são incipientes, apesar de ela fazer parte da vida dos cidadãos do Planeta Terra há milênios. O que se defende aqui é o fomento de novas pesquisas que possam trazer algumas respostas para as eternas dúvidas da humanidade. Por isso são aliados a ela conhecimentos espirituais, psicologicos e até magisticos. A Umbanda se encaixa perfeitamente aos conhecimentos astrologicos, porque são origianarios da mesma epoca, juntamente com o tarô, a magistica e varias outras formas de ritos.

Não se trata de crer ou não na prática astrológica e nos conceitos umbandisticos, mas de abrir espaço para que a Astrologia unida a Umbanda possa deslanchar e evoluir a partir da contribuição de intelectuais e profissionais das mais diversas áreas de conhecimento, em especial aqui, no campo da espiritualidade, nas formas de ritos e no uso da simbologia.

Hoje, com a consciência de que somos seres holísticos, interconectados com o Universo, nos leva a voltar nossos olhares para o Cosmo e perceber que fazemos parte dele e, por isso, devemos considerar todo tipo de estudo que nos conduza à conscientização do nosso papel no Universo. Deixemos os hipocritas seguirem suas escolhas, e os ceticos que procuram prova em tudo, mas que tambem não conseguem provar nada e ainda os idiotas que optam por seus proprios caprichos, ficando mais vulneraveis a Satanas.

Sejam Bem Vindos ao Mundo da Umbanda-Astrologica!!

Carlos Lima (Carlinhos Lima) - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

Unindo - Umbanda com a Astrologia


Ao observarmos a História da Humanidade, vemos que o processo evolutivo é constante e mutável. Ainda na Mesopotâmia, a importância atribuída aos astros levou os homens a criar o zodíaco, baseados no movimento dos planetas no céu, observados a olho nu. A civilização egípcia teve início 4.00 anos a.C.; e a Astrologia foi largamente utilizada no Egito para a elaboração de calendários que marcavam as cheias do rio Nilo. Apesar de terem existido muitos estudiosos que se dedicaram à Astrologia, foi Cláudio Ptolomeu quem escreveu Tetrabiblos, o primeiro tratado sobre Astrologia. E como sempre as criticas, o ceticismo e a inveja, sempre tiveram presentes pra tentar desanimar os pesquisadores. O homem sempre reluta, em aceitar algo novo que traga conhecimento.

A obra de Ptolomeu evidencia o princípio de Hermes Trimegistro: “O que está em cima é semelhante ao que está embaixo, e o que está embaixo é semelhante ao que está em cima”. O Cabailon diz: “Nada está parado; tudo se move, tudo vibra”. Esse conceito clássico é a base deste trabalho de Astrologia, que insere a força vibratoria dos Senhores do Carma os Grandes Ancestres Orixas do Aumbhandan.

A Astrologia é o estudo do movimento dos astros nos signos zodiacais e sua influência sobre os processos naturais do ser humano e do mundo que o cerca – indivíduos, comunidades, países –, nos campos espiritual, social ou material e no tempo. Certamente é um dos conhecimentos mais antigos do mundo, mas que se mantém desacreditada aos olhos da ciência moderna, que a tem como pseudociência. Porém, como observa Goswami, “a ciência deu início a uma necessária, mas inesperada reavaliação da sabedoria antiga”.

Na verdade eu não me preucupo com a opinião da ciencia que ceticos idiotas usam pra rebater conhecimentos ocultos. Porque essa ciencia, que até hoje bate cabeça pra decifrar a origem do Universo e se tem agua em Marte, não consegue nem mesmo vencer um mosquitinho pequenino, ou curar o Dancer, a Diabete, a AIDS além de muitas outras limitações como a maior delas: evitar o envelhecimento. Pode até fazer alguns reparos que retardam, mas, nunca conseguirão com todo seu potencial prepotente, evitar que milionarios envelheçam ou adoeçam. Por tanto, chega de ironia, ou empafia, pois nenhuma ciencia é perfeita. A não ser a Ciencia Divina.

A analogia é o instrumento de estudo da Astrologia, ferramenta fundamental por ser por meio dela que o astrólogo chega ao que os planetas e signos representam; é a comparação entre diferentes objetos apontando entre eles traços de semelhança. O raciocínio analógico associa diversos temas com uma mesma característica comum, e a análise dessa comparação revela que esta mesma característica resulta ou demonstra outras semelhanças entre esses temas. Assim é que vem sendo muito bem aceito a Umbanda-Astrologica, em todos os cantos do mundo as pessoas vem acessando minhas paginas todos os dias, pra buscar mais informações, pois assim como os astros, os orxas atuam sobre o homem com caracteristicas vibracionais semelhantes e com energias caracteristicas.

Eu estou muito contente, pois os Internautas de fora do Brasil estão mostrando o mesmo interesse, na Europa, temos muitas visitas de Portugal, seguido, por Alemanha, Espanha e Italia, e de varios outros paises que estão aos poucos aumentando o acesso. No brasil as capitais do dos Estados estão aumenando os acessos a cada dia, mas, tambem centenas de cidades do interior estão mostrando cada vez mais interesse.

Segundo Edgar Morin, filósofo francês, a racionalidade científica não reprime a analogia, mas se alimenta desta. Morin argumenta que na combinação entre mito e racionalidade instala-se uma simbiose: trabalham um para o outro, mesmo trabalhando um contra o outro. Para Morin, o pensamento racional se focaliza na objetividade do real e o pensamento mitológico se focaliza na realidade subjetiva. Dessa forma, o símbolo apresenta uma estreita relação com aquilo que simboliza; é a interação entre significado e significante. Edgar Morin apresenta os paradigmas do pensamento mitológico: Inteligibilidade – os mitos são entidades vivas que fazem sua história através de atos concretos; Semântica – o Universo é um emissor de mensagens das quais se obtêm interpretações.

Para Morin, a compreensão dos fatos se move nas esferas do concreto, do analógico, da intuição, do subjetivo. É dessa forma que podemos assim através dos simbolos que se interligam, por meio de seus significados ocultos, alinhar os signos, planetas e orixas. Pois, partem do mesmo sentido oculto, porque, são agentes do plano superior, representam ciclos, ritimos e forças da natureza, além de ter ligação direta e origem no conhecimento dos nossos Ancestrais.

Carlos Lima

Outras partes do horoscopo
























Outras partes e pontos

Os astrólogos usam uma colorida coleção de "pontos". Estes derivam de pontos dentro do horóscopo e têm um significado simbólico, como por exemplo, a "Roda da Fortuna" ou "Age Point".

Presentemente há muito pouca concordância entre astrólogos relativamente à importância destes pontos, ou ao real significado dos mesmos. Tem ainda muitos outros pontos chamados de “Partes Arábicas” e uma ampla utilização dos chamados: “Pontos Médios”.

Lilith e os Nodos da Lua são exceções: estes pontos são baseados em dados astronômicos e consequentemente têm maior aceitação nos círculos astrológicos.
Os nodos da lua, os quais são sempre exatamente opostos, são aqueles pontos onde os caminhos da lua e da terra se cruzam.

A maior parte dos astrólogos vê estes pontos com significado kármico: o que ascende ou nodo norte diz-se representar nesta vida o chamamento para o desenvolvimento espiritual, enquanto o que descende ou nodo sul representa a experiência adquirida em vidas anteriores. Um outro ponto de vista vê o nodo norte como um ponto de encontro, significando laços pessoais importantes ou ligações, enquanto o nodo sul indica separação. O conhecido astrólogo Alemão Thomas Ring ensinou que o nodo norte mostra onde se torna acessível o conteúdo do subconsciente, enquanto o nodo sul mostra onde o conhecimento consciente pode regredir para as profundezas do inconsciente. O Movimento retrógrado dos planetas também é um método fantástico.

Se olharmos "de cima" para o nosso sistema solar, todos os planetas giram em volta do sol na mesma direção (movimento contrário aos ponteiros do relógio). Contudo, como a astrologia vê os planetas como sendo vistos da terra, alguns dos planetas parecem por vezes mover-se ao contrário. Este seria o caso, quando os planetas exteriores, de movimento lento como o Saturno são ultrapassados pela terra. Quando os planetas estão em movimento retrógrado, em outras palavras - aparentemente retrógrado - a posição astrológica é marcada com um R.

Quer isto seja significativo ou não, o que é certo é que dá lugar a discussão. Contudo, pode ajudar-nos a decidir se um determinado aspecto está ativo ou não. O movimento dos planetas também pode ajudar-nos a tomar decisões relativamente a outras questões astrológicas.

No que concerne à reencarnação, o conhecimento relacionado com o uso de planetas retrógrados proveio das breves e sucintas anotações encontradas nos apontamentos da Sra. Alice D. Fowley, notável e celebre astróloga, metafísica, médium e homeopata. Na primeira metade deste século, ela se tornou muito conhecida por seu trabalho na astrologia e, juntamente com Irys vorel, sua amiga e contemporânea, foi uma pioneira na área da reencarnação e da astrologia.

Conforme acontece com todas as tentativas pioneiras de todas as épocas de realizações precursoras, ficou a cargo de outras pessoas a investigação e a penetração mais profundas nos novos domínios abertos por elas. Desde 1955 Donald H. Yott estudou intensamente as potencialidades e o significado dos planetas retrógrados, usando como base as afirmações feitas por Sra. Fowler.

A validade do que ela afirmou foi comprovada por meio da observação das influencias dos planetas retrógrados na vida das pessoas. Eu também estudei a influencia dos retrógrados através do horóscopo de algumas pessoas e comprovei sua influencia em grande maioria provadora ou negativa. Inclusive eu nasci com Saturno em posição retrograda na casa 3, mas já influenciando a cúspide da casa 4 e essa influencia influenciou muito a comunicação com meus familiares trazendo muitas provações, desavenças e conflitos provadores.

“Os planetas Retrógrados indicam traços negativos de caráter, carregados de vidas passadas”. (Sra. Fowler). Isto era tudo que havia em sua afirmação; não obstante, a simplicidade do significado de suas palavras abriu muitas portas ao traçado dos mapas, partindo do ponto de vista da reencarnação e do carma. – afirma Donald em seu livro lançado pela Editora Pensamento. (Planetas Retrógrados e Reencarnação).

Considerando nossa visão da Terra, ou seja, na conjugação da órbita do planeta com a órbita da Terra; há períodos em que temos a impressão de que o planeta em sua trajetória ao redor do Sol, está se movendo para trás. Este movimento aparente é chamado de retrogradação.

Mesmo sendo o movimento retrógrado aparente, sua influência sobre a atuação do planeta é notável e deve ser examinada. O movimento direto simboliza o impulso para frente, para fora. Já o simbolismo do movimento retrógrado é de recuo, de volta para trás, para dentro. Podemos, portanto concluir que as qualidades representadas pelo planeta retrógrado atuam de forma lenta e sutil, ou nas palavras de Bill Tierney, "nos bastidores", dificilmente podendo ser observadas na superfície.

Tierney associa ao planeta retrógrado traços de Peixes, Casa 12 e Netuno, porque a retrogradação estimula as facetas da personalidade que são menos acessíveis, sua natureza é introspectiva, sendo difícil de ser reconhecida objetivamente e retardando sua expressão plena durante os primeiros anos da vida. Segundo Tierney, o planeta retrógrado indica uma questão que não está terminada, seus recursos são adquiridos no inconsciente profundo, podendo manifestar-se melhor através da reflexão.

Virginia Ewbank e Joanne Wickenburg formularam uma teoria diferente acerca do tema. Para estas autoras o caráter do planeta retrógrado opera como se funcionasse por meio do seu segundo signo ou de sua co-regência. Assim temos: Júpiter/Peixes, Saturno/Aquário, Vênus/Libra, Mercúrio/Virgem. Tomando como exemplo Mercúrio, segundo essa idéia, estando retrógrado este seria mais descritivo da natureza de Virgem (seu segundo domicilio), uma vez que este signo tende a estudar e analisar com cuidado o que Gêmeos agrega e propaga com mais facilidade. Como outro exemplo poderíamos pensar em Marte, que retrógrado, atuaria mais de acordo com Escorpião, isto é, menos ativo externamente que em Áries.

Em ambas as teorias de qualquer forma devemos ressaltar que no caso de Urano, Netuno e Plutão a retrogradação não tem o mesmo peso, pois além de serem geracionais, no caso da teoria de Ewbank e Wickenburg não têm um signo de co-regência. Aliás, a questão da retrogradação será sempre mais relevante para os planetas pessoais já que a partir de Júpiter, planetas sociais e geracionais, é comum encontrarmos pelo menos dois planetas em movimento retrógrado simultaneamente. Mas segundo Donald H. Yott, cada astrólogo tem o seu modo de abordar os planetas retrógrados e de explica-los, mas o mais importante é que a presença deles num mapa é indicio de traços de caráter negativos proveniente. Por exemplo: se você tem um Netuno retrogrado em seu mapa, sua tendência será a de ser tão capcioso quanto o foi numa existência anterior, alem de carecer de compreensão, uma vez que as qualidades negativas de Netuno são justamente a falta de compreensão e a fraude. Poderá ser auto-sugestão, especialmente se Netuno se encontra no seu signo natal ou no seu ascendente, ou ainda, se esta na casa 12.

Quando um mapa possui quatro ou mais planetas retrógrados (sendo pelo menos dois pessoais, de acordo com o que vimos) temos um indicador de que a personalidade pode florescer tardiamente e só manifestar talentos e capacidades na maturidade. Pode indicar ainda que a pessoa é menos moldada pelas estruturas externas da sociedade, desenvolvendo-se segundo suas próprias inspirações. Só quando aprende a conhecer-se é que sua verdadeira natureza emerge.

Um grande número de planetas retrógrados também pode ser indicador de um início de vida difícil, já que a natureza introspectiva da retrogradação retarda a expressão plena dos planetas. Assim, devemos estar especialmente atentos para o momento em que um planeta retrógrado no mapa natal muda de direção pela progressão secundária, passando ao movimento direto. Nas palavras de Sophia Mason o planeta retrógrado funciona como "uma torneira pingando" que finalmente se abre quanto este passa para o movimento direto.

No caso dos planetas retrógrados estarem em aspecto difícil, com os pessoais e especialmente se estes envolverem o Ascendente ou o seu regente, a pessoa pode sentir-se como que exilada, desconectada de seu meio e, portanto solitária.

Também devemos ressaltar a importância do movimento retrógrado numa análise de Trânsitos, especialmente para Júpiter ou Saturno. Se um deles por retrogradação volta a transitar um ponto do mapa, os efeitos do trânsito poderão se extender por meses, até que o planeta faça a sua última e definitiva passagem pelo ponto em questão. Assim, nesse caso um trânsito de Júpiter ou Saturno tem sua importância consideravelmente aumentada.

Devemos olhar com atenção um planeta lento (à partir de Júpiter) que se encontre retrógrado na Revolução Solar. No caso, devemos observar o momento em que, por trânsito direto, o planeta em questão volta a tocar aquele grau e minuto. Quando isso ocorrer, a pessoa poderá experimentar marcadamente algum fato ou circunstância correspondente ao significado do planeta em questão.

Para concluir relacionamos algumas das palavras-chave citadas por Tierney para os planetas retrógrados: Construtivos: profundo, sutil, reformador, reflexivo, força interior.
Não construtivas: inibido, bloqueado, reprimido, inadaptado, esquivo.

Segundo Donald H. Yott planetas retrógrados agem da mesma maneira que os aspectos negativos: eles dão a você ímpeto e energia para as suas realizações. Segundo o astrólogo Martin Schulman a principal razão pra não entender-se os retrógrados até agora é porque os retrógrados trabalham de varias maneiras. Segundo Martin eles são uma experiência única na consciência, descrevendo muito do que realmente acontece dentro do individuo, quer ele encontre ou não expressão em sua vida exterior. E o mais fascinante de tudo é a tremenda quantidade de reflexão, introspecção e profundidade que uma pessoa pode alcançar através do uso e compreensão de seus planetas Retrógrados.

Ainda dentro do tema Retrogradação faz-se necessário abordar a questão do estacionamento.
Uma condição muito importante durante a trajetória dos planetas é a que corresponde ao momento imediatamente precedente àquele em que o planeta muda do movimento direto para retrógrado e vice-versa. Essa fase é marcada por uma diminuição notável da velocidade do planeta, quando ele se encontra virtualmente imóvel. O planeta nessas condições recebe a designação de estacionário.

O critério para considerar o planeta estacionário pode variar, mas nos parece sensato considerar no caso de Mercúrio, Vênus e Marte quando estes se encontram em uma velocidade inferior a 1/10 de sua média, entretanto há quem os considere estacionários quando permanecem no mesmo grau. No caso de um planeta lento, este é considerado estacionário quando permanecem no mesmo grau e minuto. Devido ao fato de estar ainda que ilusoriamente parado, podemos concluir que o planeta estacionário funciona como especialmente concentrado. Ele é uma força poderosa e indica um interesse marcante de acordo com seus significados. Em geral, é fixado na sua orientação, rígido, não adaptável atuando de forma compulsiva, especialmente com relação à área do mapa em que se encontra. É importante ressaltar que o planeta estacionário estará sempre a ponto de tornar-se retrógrado ou direto.

No caso do planeta estacionário para retrógrado, este tenderá a um caráter ainda mais subjetivo, pois a pessoa se concentra sobre suas implicações. Seu impacto interiorizante é ainda mais forte que o retrógrado normal. O planeta estacionário para direto, por sua vez, está prestes a emergir e utilizar o que desenvolveu podendo parecer mais empreendedor e manifestando o mesmo grau de urgência daquele em movimento direto. Entretanto, para ambos os casos, a utilização do planeta estacionário deve ser parte de uma aproximação paciente e perseverante.

Vemos que também se faz necessário observar que os graus de estacionamento dos planetas lentos em trânsito, são muito utilizados na Astrologia Mundial. Quando um lento estacionou em um dado grau, qualquer outro planeta em trânsito passando pelo referido grau, inclusive um planeta rápido, deflagrará situações de acordo com o significado do planeta que ali estacionou. É como se o grau permanecesse com a marca do planeta. Do mesmo modo, na eleição de um mapa devemos evitar aspectos difíceis dos planetas significadores da questão com os graus de estacionamento, especialmente os de Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

Schulman diz que não há nada no universo que não possua qualidades magnéticas. Sabe-se que o próprio pensamento atrai pensamento semelhante. Todas as configurações atraem determinadas coisas e ao mesmo tempo repelem outras. Assim, todo o mundo se encontra numa condição, ao mesmo tempo, positiva e negativa. Então a tendência geral é o individuo tentar usar seus retrógrados exatamente da mesma maneira que está usando seus planetas que estão em movimento direto. E quando isto não funciona, ele fica dividido em vários estados que não tem relação entre si e que podem resultar numa desordem generalizada.

Com planetas em movimento direto, é muito fácil para o individuo mudar, a cada momento, a ênfase da energia planetária dentro de si mesmo, enquanto todo o seu próprio padrão de energia aumenta e diminui. Entretanto, quando tenta fazer o mesmo com seus planetas Retrógrados, ele inesperadamente se vê numa situação bem diversa.


Carlinhos Lima – Astrólogo e Pesquisador.

terça-feira, 10 de março de 2009

Marte e Agressividade

Justificar



Marte e agressividade

Influencias do Planeta Marte no Mapa.
O trânsito de Marte ressalta a agressividade (condição inerentemente humana, que existe independentemente da posição de um ou outro planeta - Marte, no mapa, indica onde, como e em que medida a agressividade é sentida e se manifesta individual e coletivamente). Outros pontos do mapa, quando ativados pelo trânsito desse planeta, podem indicar períodos em que esses contatos sejam concomitantes com as funções e circunstâncias marciais.

Igualmente, podemos estar vivendo situações em que nos irritamos, agredimos e somos agredidos numa área da vida, enquanto em outra área somos menos pressionados e atravessamos momentos de relativa tranqüilidade. Essas coisas podem estar acontecendo num mesmo mês, às vezes num mesmo dia, quando saímos de uma discussão acirrada no trabalho e, em seguida, somos bastante cordiais com um cliente; depois, entregamo-nos à paixão numa torcida de futebol ou no ato sexual, para á seguir lermos um livro deitados numa rede.

Como resolver isso? Não é tão difícil: aquela área da vida representada pelo ponto tocado pelo trânsito de Marte no mapa radical dificilmente não estará reproduzindo com maior freqüência as características modelares descritas para a simbólica daquele planeta. Aquele ponto denuncia a relação entre o que o trânsito representa para o discurso astrológico e a condição vivida.


Usando um trânsito relativamente rápido como o do planeta Marte (rápido se o compararmos com os ciclos dos planetas de Júpiter a Plutão) é mais simples identificar alterações comportamentais e circunstanciais em curto espaço de tempo. Igualmente, a escolha de Marte e não de Mercúrio, Vênus ou qualquer outro fator que visto da Terra teria maior velocidade, reside em três motivos principais:


1. Ele não é nem muito longo, nem tão efêmero quanto os de Mercúrio e Vênus, o que o torna suficientemente marcante sem que seja necessário aguardar um longo tempo para elaborarmos um parecer;
2. A manifestação das características marciais num período costuma ser facilmente observável devido à forma direta e intensa com que a área da vida por ele tocada é afetada;
Há anos venho fazendo um estudo concentrado na questão da agressividade, da violência e outras formas de expressão catártica, manifestações que em grande parte podem ser associadas ao simbolismo de Marte.


Plutão "aflito" pelo trânsito de Marte não raro coincide com períodos em que um bom número de pessoas realiza algo que faz com que elas vertam sangue ou passem por algum tipo de crise interna que represente, em nível psicológico, uma ruptura com a linearidade ou com noções de "normalidade". Podem ser verificados casos de cirurgias voluntárias ou não.

O trânsito de Marte também é tradicionalmente associado a cortes e queimaduras, dependendo das circunstâncias. Mas, Há quem passe por um trânsito de Marte sem sofrer incisão em parte alguma do corpo e há quem sofra algo mais violento. No entanto, as experiências marcadas por sinais como o deste trânsito de Marte giram em torno de um feixe de possibilidades compatíveis com aquilo que o planeta representa.


Assim, pode-se demonstrar que a especificidade do trânsito do planeta e suas circunstâncias análogas independem de crença ou de estado psicológico sugestionável. Outra alegação contrária a esta proposta seria a de que a explicação de eventos pela posição de Marte possa se produzir posteriormente ao transito do planeta e que não constituiria um prognóstico verdadeiro.

Se por um lado é válido dizer que a observação feita a posteriori apenas confirma o que já se sabe, por outro, é inválido dizer que ela não se justifica. Ela serve como demonstração de situações possíveis na época em que o mesmo aspecto ocorrer novamente. O que se quer aqui não é apresentar uma descrição exata, mas sim o leque restrito de possibilidades que um contato entre fatores de um mapa pode ter. Ademais, esta é como vem sendo dito apenas uma proposta de aplicação do método em estudos futuros para averiguação estatística.

Marte não afeta as pessoas só por trânsitos diretos em seu movimentos em torno de Sol, mas também por seu movimento imaginário no mapa através das progressões. Podemos constatar isso observando mapas de pessoas que passaram por tragédias ou morreram vitima dessa influencia. Um exemplo é a analise do mapa de Elís Regina, astrodiagnose, onde podemos constatar o planeta Marte como, O causador da morte, ou areneta, seria então Marte, planeta que se encontra na Casa VIII zodiacal em sua progressão direta em cima do Sol, mas de forma indireta.

Os trânsitos de Marte não afetam só as pessoas, mas qualquer horóscopo de nascimento seja de uma empresa nação ou evento. O Brasil, por exemplo, nasceu com uma oposição entre Marte e Saturno. E nos anos em que há trânsitos que "repetem" certos aspectos natais - sejam eles fluidos ou anunciadores de problemas - costuma-se dizer que será um ano em que aquela promessa representada por um aspecto será atualizada. Em outras palavras: no ano em que se repetem aspectos do mapa natal, será vivida de modo expressivo essa condição natal.


Olhemos mais de perto a natureza da oposição entre Marte e Saturno.
O Brasil independente nasce sob a indisciplina contra a autoridade constituída. Marte representa literalmente a espada de D. Pedro I contra o arcaísmo tacanho dos portugueses apegados à terra - Saturno em Touro representando a elite oligárquica que até agora não "largou o osso", por assim dizer. Não por acaso, D Pedro I nasceu com a Lua em Escorpião, em grau muito próximo ao Meio-Céu do nascente país.


O ponto médio do Sol com Marte em mau aspecto com Júpiter, isso pode trazer um aumente de catástrofes e muitos prejuízos. Nota-se ainda uma oposição de Vênus com a parte arábica, correspondente ao assassínio e isso pode ocasionar muita violência domestica no próximo ano, onde as mulheres podem ser as principais vitimas. Esse aspecto é reforçado pela oposição de Marte a parte arábica referente ao casamento. Vemos ainda um terceiro fator confirmando os dois primeiros citados acima, a oposição de Vênus a parte arábica correspondente à discórdia.


Analises de: Carlinhos Lima – Astrólogo e Pesquisador

sábado, 7 de março de 2009

Não devemos descartar o conhecimentos dos antigos Mestres



NÃO DEVEMOS DESCARTAR OS ENSINAMENTOS ANTIGOS
Não se trata de apologia ao antigo e sim da construção coerente do pensar Astrológico em torno dos estruturadores de suas bases. Que venho aqui afirmar que não podemos descartar os ensinamentos dos astrólogos antigos sem os quais a astrologia não seria o que é hoje.

É verdade que os astrólogos modernos deram uma roupagem moderna, tornando-a mais aceitável fazendo com que ela ficasse mais popular e respeitável. No entanto temos que ter em mente que a Tradição não pode nunca ser descartada e sim muito bem alinhada aos avanços da modernidade. Se casas, aspectos, progressões, lunações e direções primárias são técnicas que funcionam, quem as construiu formam todos os astrólogos ao longo da historia.

Por isso temos que estudar todos os estudos de todos os astrólogos que possamos encontrar, mesmo que eles pareçam ultrapassados. Afinal, como podemos entender o pensar astrológico sem este domínio? Eu considero a Astrologia uma Ciência com mais de dez mil anos, mesmo que o historiador Alexander Gurshtein, tenha datado o primeiro Zodíaco sistematizado, já em doze signos há seis mil anos antes de Cristo, de origem Suméria. Pois nem tudo que existe precisa de provas para que nós venhamos a acreditar. Muitos chegam a afirmar que a Astrologia possui em torno de duzentos e cinqüenta pais históricos (segundo registros), contando apenas dos helênicos para cá. Mas tenho por certo que muitos outros registros ficaram perdidos no tempo.

Análogo aos estudos de filosofia, onde o pensador não pode deixar de tomar contato com as obras de Aristóteles e Platão, que está apenas há dois mil e quatrocentos anos da presente data, e que sabemos que está longe de conter todos os ensinamentos; o Astrólogo que estuda apenas autores contemporâneos equivale a um filósofo que só estudou conceitos padronizados de Carl Popper que na verdade era um grande pensador.

O "Tetrabiblos" de Cláudio Ptolomeo, muito útil para se entender o sentido e os fundamentos da Astrologia como ciência natural são alguns desses textos básicos que formam sempre usados pelos astrólogos contemporâneos, inclusive estudos das direções primárias (aproximadamente 150 d.c.) e a Astrologia Mundial, entre outros tópicos já encontramos neles.

Outros astrólogos que influenciaram séculos de pensamento podem ser igualmente importantes quando se quer entender o significado da Astrologia. Alguns títulos como o do poeta Marcus Manílius como o "Astronomicon" são referências importantes para se entender às futuras confusões que as pessoas faziam e fazem até hoje entre as constelações e Signos eclípticos, por exemplo ( infelizmente, alguns astrônomos também ).

Em torno de duzentos papiros são comentados, além de um extenso estudo de datação. Podem-se perceber aspectos interpretativos que estão totalmente esquecidos nos dias de hoje. Não havia uma distinção entre mapa natal e planilha de previsões. O Caibalion é um outro texto chave que contém uma das mais importantes e ricas formas de se entender a cosmologia do Egito levada para Grécia. As sete leis cosmológicas de Hermes-Thoth são discutidas nele: o ritmo, a vibração, a polaridade, a causa e o efeito, o mentalismo, o princípio do gênero (sem o qual não se entende a questão dos gêmeos em Astrologia ) e o princípio da correspondência, de onde saiu a expressão: "O que está em baixo é análogo ao que está em cima". Atribuído a hermetistas gregos, traduzido do grego pelo astrólogo e filósofo Marcílio Ficino (Século XV), o "Corpus Herméticum", é outro grande estudo que não se pode deixar de ser estudado com atenção. O efeito astrológico é discutido na ação dos "Daimons ", em um de seus capítulos, essas forças misteriosas que lembram muito as idéias do "universo interligado" da Física moderna que conhecemos hoje.

Al Biruni, em seu " O livro de Instruções dos elementos da Arte da Astrologia", do Século XI, também são textos muito interessante. São Thomas também apresentou os textos de "Suma contra os gentios" e "Suma Teológica", onde o filósofo, discípulo de Alberto Magno (um grande estudioso do Aristotelismo e da Tradição Hermética) discorreu sobre a ação dos corpos celestes sobre o todos os seres humanos. Seus limites de efeito, a liberdade, e a defesa da Astrologia como ciência lícita entre os cristãos é apresentada com uma elegância singular que pouco vemos nos dias de hoje.

Francis Bacon em "Teoria do Céu", e a maravilhosa obra de Kepler: Harmonica Mundi , onde o Astrônomo e Astrólogo, invoca a profunda relação entre as proporções do universo e as leis de ondulatória, relacionando a Astrologia com a Música de uma forma curiosa e inventiva são também autores fantásticos que contribuíram muito para o aprimoramento da astrologia como conhecemos hoje. Também os grandes Placidus e Titius em sua obra "Primum Móbile" e o "Anima Astrologiae" de Guido Bonatus podem compor uma sinfonia que ecoa do passado; como um reflexo vivo de mentes que se dedicavam ao estudo da Astrologia há mais de quatro ou cinco séculos atrás mostrando um grande afeto, respeito e empenho nos estudos dessa fantástica ciência.

Dentre estes, podemos destacar também o "Chirstian Astrology", de William Lilly, ( Século XVII ) em um maravilhoso tratado que apresenta desde as bases elementares da Astrologia, até o estudo das direções primárias, sendo esse um importante conceito astrológico muito usado hoje pelos astrólogos de hoje. A obra de William Lily esse astrólogo fantástico, repleta de uma astrologia árabe antiga, apresenta-se em um inglês para lá de clássico, e em tipografia original.
A obra mestra de Morin de Villefranche: a Astrologia Gallica (Astrologia da Gália antiga França). O pai da Astrologia Moderna discute todo o edifício da Astrologia desde os antigos, até seus contemporâneos. Morin expõe sua "Astrosintesis" técnica hoje conhecida como "Dinâmica de Interpretação" de mapas natais. Também traduzido para o Inglês, trata da questão das previsões. São muitas as raridades e seu campo quase tão vasto quanto o das estrelas. Todos os dias, novas publicações do alemão traduzidas para o Inglês e Francês de estudos maravilhosos que nos revelam muito da Astrologia da Mesopotâmia e Babilônica, pré-Gregas, com muitos estudos que nos fascina ainda mais.

Na verdade todo astrólogo que estuda seriamente acaba se tornando um arqueologista ou um restaurador de conhecimento da Astrologia. Além disso, ler em os textos em línguas antigas e outros idiomas são antes de fundamental, necessário, mas não são muitos que tem esse potencial hoje em dia. Cabe ao leitor, se desejoso de se aprofundar no tema, comprar bons livros de História da Astrologia, e então com muita paciência, ir colecionando por toda uma vida os livros antigos e modernos para entrar em contato com um saber tão antigo quanto à própria civilização. O qual eu considero uma revelação divina.

Eu não me importo com aqueles que tentam desqualificar essa ciência fantástica, pois eles estão enganados quando vê a astrologia apenas como uma possibilidade de adivinhação. Porque estão totalmente enganados. A astrologia não se presta ao interesse de quem quer que seja na tentativa de adivinhar. Ela é sim um estudo que poderá auxiliar o homem a aprimorar-se para que ele compreendendo-se possa se tornar numa pessoa melhor.

Carlinhos Lima – Asatrologo, Tarólogo e Pesquisador.

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