Com as sucessivas invasões dos povos indo-europeus, e os hiéros gámos
(uniões sagradas) entre seus deuses e a divindade suprema do
matriarcado, surgiu o que pode ser chamado de departamentalização do
feminino. Hera, o poder, está associada às palavras-chave imperatriz,
regente, esposa, tradição, casamento, companheirismo, moralidade e
matriarca. Atená, a civilização, se relaciona com educação, cidade,
cultura, carreira, profissão, competição e intelectualidade, sendo
também a filha obsequiosa ou rebelde. Deméter, a mãe, por sua vez é o
corpo como receptáculo, a senhora das plantas, a mãe-terra, tendo
também como palavras-chave menstruação, gravidez, geração, amamentação,
acalento e fertilidade. Ártemis, a natureza, é a amazona, a
xamanista, a caçadora, a amante dos ermos, a senhora das feras e a
aventureira. Perséfone, o mundo avernal, assume os atributos da guia
interior, ou seja, aquela que possui clarividência, poder psíquico e de
cura, visões, sonhos, mediunidade, pureza, além da regência sobre o
oculto, a morte e a transformação. E finalmente Afrodite, o eros, que
carrega consigo a sexualidade, a sensualidade, o romance, a beleza e a
paixão. Para ela o corpo é sagrado, sendo além da hetaira (a
concubina), a patrocinadora das artes e a rainha dos salões. Esta
relação pode e deve ser aplicada ao Tarot, no qual estão contidos tais
arquétipos.
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