Influencia dos astros na sexualidade da Mulher.
A maioria das pessoas não gosta de falar de sexo, assim também como não gosto de falar de seu corpo e grande maioria das pessoas especialmente os homens não gostam de procurar ajuda medica referente a essa área por causa de uma vergonha gerada pelo preconceito criado pela sociedade.
A mulher é em especial é um ser muito complexo e muito mais do que o homem e está ligada em maior harmonia sincronizada com a Natureza. Não é a toa que ela é a “geradora de vida” atuando como um portal por onde os espíritos encarnam e se preparam por um período de nove meses até ficarem aptos a adentrar em contato direto com o mundo.
Os ciclos vitais da mulher estão ligados em harmonia perfeita com os ciclos dos astros e a influencia deles atuam diretamente no corpo da mulher servindo como administração através dos chacras. Note em especial o ciclo fértil da mulher como é sincronizado com o ciclo lunar. Isso envolve hormônios, líquidos e mutação constante. Nela vemos a de uma pequena semente no corpo da mulher que é um dos dois grandes responsáveis pela reprodução humana.
Essa semente é o óvulo, que representa a contribuição da mãe para a origem de um novo ser. Mas, até que a fruta amadureça e libere essa semente, há também um longo processo de evolução. Por isso, a liberação do óvulo - isto é, a ovulação - é a fase principal do ciclo menstrual. A menstruação em si é apenas a manifestação aparente de todo o trabalho efetuado continuamente pelo aparelho genital feminino. Embora a maturidade sexual demore a chegar, a menina ao nascer já possui todos os dispositivos para o posterior desenvolvimento.
Na infância já aparecem, na porção profunda dos ovários - que ainda estão inativos - as frutinhas que mais tarde tornarão a mulher apta a reproduzir. São as microscópicas formações denominadas folículos ovarianos. Depois de inúmeras transformações, o folículo amadurece e solta a semente: o óvulo. A liberação do óvulo é a fase final de toda a evolução dos folículos. Mas, dos 500.000 folículos que, ao nascer, a menina apresenta em ambos os ovários, apenas uns 400 vão conseguir passar por completo desenvolvimento e chegar a amadurecer e liberar o óvulo. Os demais degeneram sem produzir óvulos - a fruta seca antes de ter a semente.
Quando a menina atinge a puberdade, uma parte considerável desses folículos já se apresenta degenerada. Depois, durante o período fértil da vida da mulher, esse processo degenerativo continua, ao lado da produção cíclica de óvulos. E finalmente, quando chega o climatério, ocorre a degeneração final dos folículos ainda presentes.
A maioria das pessoas não gosta de falar de sexo, assim também como não gosto de falar de seu corpo e grande maioria das pessoas especialmente os homens não gostam de procurar ajuda medica referente a essa área por causa de uma vergonha gerada pelo preconceito criado pela sociedade.
A mulher é em especial é um ser muito complexo e muito mais do que o homem e está ligada em maior harmonia sincronizada com a Natureza. Não é a toa que ela é a “geradora de vida” atuando como um portal por onde os espíritos encarnam e se preparam por um período de nove meses até ficarem aptos a adentrar em contato direto com o mundo.
Os ciclos vitais da mulher estão ligados em harmonia perfeita com os ciclos dos astros e a influencia deles atuam diretamente no corpo da mulher servindo como administração através dos chacras. Note em especial o ciclo fértil da mulher como é sincronizado com o ciclo lunar. Isso envolve hormônios, líquidos e mutação constante. Nela vemos a de uma pequena semente no corpo da mulher que é um dos dois grandes responsáveis pela reprodução humana.
Essa semente é o óvulo, que representa a contribuição da mãe para a origem de um novo ser. Mas, até que a fruta amadureça e libere essa semente, há também um longo processo de evolução. Por isso, a liberação do óvulo - isto é, a ovulação - é a fase principal do ciclo menstrual. A menstruação em si é apenas a manifestação aparente de todo o trabalho efetuado continuamente pelo aparelho genital feminino. Embora a maturidade sexual demore a chegar, a menina ao nascer já possui todos os dispositivos para o posterior desenvolvimento.
Na infância já aparecem, na porção profunda dos ovários - que ainda estão inativos - as frutinhas que mais tarde tornarão a mulher apta a reproduzir. São as microscópicas formações denominadas folículos ovarianos. Depois de inúmeras transformações, o folículo amadurece e solta a semente: o óvulo. A liberação do óvulo é a fase final de toda a evolução dos folículos. Mas, dos 500.000 folículos que, ao nascer, a menina apresenta em ambos os ovários, apenas uns 400 vão conseguir passar por completo desenvolvimento e chegar a amadurecer e liberar o óvulo. Os demais degeneram sem produzir óvulos - a fruta seca antes de ter a semente.
Quando a menina atinge a puberdade, uma parte considerável desses folículos já se apresenta degenerada. Depois, durante o período fértil da vida da mulher, esse processo degenerativo continua, ao lado da produção cíclica de óvulos. E finalmente, quando chega o climatério, ocorre a degeneração final dos folículos ainda presentes.
A VIDA DE UM FOLÍCULO
Mas essa frutinha - o folículo - tem também sua longa e complexa vida, que passa por três fases principais de desenvolvimento, inicialmente, estão todas guardadas nos ovários, em absoluto repouso. Nessa fase inicial, são denominados folículos primários. Cada folículo constitui-se de uma única célula central, imatura - o oócito - cercada por uma fina camada de células achatadas. Esse repouso dura anos. Por volta dos 9 anos, idade em que se inicia o período que prepara a puberdade, os folículos primários começam a dirigir-se lentamente para a superfície dos ovários. Na puberdade, em torno de 11 a 13 anos, entram um a um em processo de amadurecimento, em cada ciclo menstrual. Notem que a puberdade se apresenta após completar-se o Circulo Solar Zodiacal com a progressão do Sol pelos 12 signos. Começa então a segunda fase da vida do folículo. A camada celular que envolve o oócito diferencia-se em duas: uma camada interna, granulosa e outra externa, chamada teca.
A partir desse momento, o folículo começa a aumentar de volume na superfície do ovário. Paralelamente, o oócito se desenvolve e se transforma no óvulo. Ao mesmo tempo, entre as membranas das células da camada granulosa, formam-se pequenos espaços, onde há acúmulo de um liquido. É quando a ação da Lua que rege os líquidos em nosso corpo age com maior intensidade sobre o ser feminino. Pouco a pouco, Esses espaços se juntam e forma-se uma cavidade. O liquido dessa cavidade, claro e transparente, contém grande quantidade de estrógeno. Ai também já se percebe a ação de Vênus que vem despertando a transformação e formação das formas no corpo. Por isso o estrógeno era antigamente conhecido como foliculina. Em cada ciclo menstrual, apenas um dos inúmeros folículos dos ovários amadurece. Ao atingir o desenvolvimento máximo, na terceira fase de evolução, recebe o nome de folículo maduro, ou de Graaf: a fruta madura está pronta para soltar a semente.
O folículo sobressai na superfície externa do ovário, como um bago de uva. É o momento da ovulação, fase principal do processo. A porção mais saliente do folículo, por fora do ovário, rompe-se: o óvulo e parte do liquido folicular "caem" na cavidade abdominal. No local da ruptura ocorre uma pequena hemorragia. A parede do folículo retrai-se: a "uva" murcha e se transforma num saquinho flácido e enrugado, coma uma uva-passa. Após a ovulação, as células do folículo multiplicam-se e se transformam nas grandes células luteínicas. E os restos do folículo transformam-se assim no corpo amarelo, ou lúteo.
Esse novo corpo produz, além do estrógeno, também a progesterona. O novo hormônio, lançado no organismo, inibe a secreção dos hormônios que provocaram a ovulação; não pode haver outra, enquanto a progesterona estiver agindo. Por isso. Apenas um óvulo é liberado de cada vez. É o fim do processo. Uma pequena cicatriz forma-se na parede do ovário, no ponto em que saiu o óvulo. Se a semente lançada no organismo for fecundada, o corpo lúteo continuará a produzir estrógeno e progesterona, o que impedirá uma nova ovulação durante a gravidez. Mas se não houver fecundação, o trabalho do corpo lúteo regridirá, a partir do 8.° dia após a ovulação. Isso ocasionará uma parada na produção dos hormônios ovarianos. Em conseqüência, ocorrerá a menstruação após cada ovulação.
A OVULAÇÃO E O PERÍODO MENSTRUAL
Uma das conseqüências imediatas da ovulação é a produção dos dois hormônios ovarianos: o estrógeno e a progesterona, que determinam todas as mudanças cíclicas do organismo feminino. A produção desses dois hormônios divide o ciclo menstrual em duas fases. A primeira relaciona-se à época em que o folículo primário amadurece, e produz somente estrógeno - é a fase estrogênica, que se processa sob orientação do hormônio folículo estimulante (FSH). A segunda depende da presença do corpo 1úteo formado pelo estimulo do hormônio luteinizante (LH) e da prolactina que produz além do estrógeno, também a progesterona: é a fase progestacional.
A duração do corpo 1úteo é constante: se não houver gravidez, regride sempre após um período de 14 dias. E a ovulação ocorre constantemente 14 dias antes do início da menstruação. Mas na primeira fase não há tanta regularidade: o amadurecimento do folículo pode durar tempo maior ou menor. No ciclo menstrual padrão, de 28 dias, a ovulação se processa exatamente na metade do ciclo menstrual. Veja que é realmente coincidente e sincronizado com o ciclo lunar. Mas em ciclos mais curtos, a ovulação ocorre em data anterior e nos ciclos prolongados, processa-se tardiamente. Esse dado tem muita importância na determinação dos dias férteis da mulher.
Um período de alguns dias antes e depois da ovulação é considerado fértil: a mulher pode engravidar. Esse prazo de fertilidade é o principio que orienta o método anticoncepcional da abstinência: a mulher evita relações sexuais durante o período fértil. Como a fase estrogênica não tem duração constante, pode ocorrer ocasionalmente uma falha nesse método, em conseqüência da irregularidade do ciclo. Aqui é onde a ação de Vênus sobre a Lua torna-se mais claro e mais direto. Mas os homens que não pensem que a lua e os astros só influenciam as mulheres, pois todos os seres vivos são influenciados pelos eventos constantes do movimento cíclico do Universo. Alem do mais, "Tudo é Duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados", (O Cabalion).
Este princípio encerra uma simples verdade que encontramos em toda a natureza manifestada. Ele explica que em tudo há dois pólos ou aspectos opostos e que os opostos são simplesmente os dois extremos da mesma coisa, consistindo a diferença numa variação de graus. Ele funciona, tanto no plano físico (na manifestação de Calor e Frio, por exemplo) e no plano mental (na manifestação de Amor e Ódio, por exemplo).
É na sexualidade que as pessoas enfrentam de forma mais direta o tema da polaridade. Cada um percebe a sua própria imperfeição e procura no outro aquilo que lhe falta. O ser se une fisicamente com o próprio pólo oposto e na união ele experimenta um novo estado de consciência, naquilo que chamamos de orgasmo. Esse orgasmo vem através da busca do prazer vinda da influencia polar misturada entre Vênus e Marte, que simbolizam a iniciativa pra satisfazer o desejo. Isso acontece já no período da puberdade quando os desejos começam a ficarem mais claros e os objetivos definidos e pode-se almejar a satisfação plena que traga a tão sonhada felicidade da saciação.
Esta felicidade experimentada com a união nos revela uma coisa importante: ao unirmos as duas polaridades de forma a torná-las uma única coisa, expandimos a sensação de felicidade. Portanto a felicidade é uma conseqüência da "unidade".
Mas como podemos permanecer nesta sensação de unidade? Se nós buscarmos esta união somente no plano físico (na sexualidade) a sensação de felicidade irá perdurar somente o tempo que perdura o orgasmo, já que o plano físico submete-se às Leis do Tempo. No entanto, se conseguirmos estabelecer a união dos contrários também na nossa consciência, então teremos conseguido a união num plano onde não existe tempo, e conseguiremos assim uma felicidade completa e duradoura. Ou seja, quando o ser não esta mais tão vulnerável as influencias mutáveis e passageiras da Lua, mas já percebe num nível mais elevado a energia de Saturno (o Senhor do Tempo) que a felicidade só é real se for duradoura.
Por esta razão, como astrólogo, sei que nosso complemento ideal está sempre no signo oposto ao nosso, ou naquele que nos desafia a nos aperfeicoarmos. De fato, em Astrologia afirmamos que não existem doze signos, mas sim "seis signos e seus opostos", opostos estes que precisam ser reconciliados. Mas esta é uma tarefa bem difícil, não é? De fato, é muito mais fácil nos juntarmos e associarmos com pessoas parecidas conosco que com pessoas diferentes! Por esta razão devemos procurar a união com os elementos opostos aos nossos: Terra e Água, Fogo e Ar. No Oriente a sexualidade é tratada de forma muito diferente do que no Ocidente. Vemos isto muito claramente nas figuras representadas nos templos orientais e que são muitas vezes interpretadas como figuras pornográficas.
Na realidade aquilo que para nós é visto de forma pornográfica não é nada mais que a representação da "união dos contrários" que leva à felicidade! As figuras representadas são as figuras divinas, do homem e da mulher primordiais, e não tem nenhuma conotação pornográfica. A religião foi quem distorceu a verdadeira importância do sexo para vida, pois sem ele a vida não se expande. No Ocidente, somos influenciados por nossa tradição cristã, que colocou o demônio no caminho da sexualidade, isto é, no caminho de busca da felicidade, dividindo para sempre o caminho espiritual e o sexo. No entanto, para efetuar esta transmutação deveríamos compreender profundamente o conceito hermético: "O que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima". Ao unirmos aqui embaixo dois seres de forma complementar, unimos também em cima os dois seres espirituais.
Desta forma deduzimos que, a pessoa que tem problemas sexuais no plano físico não conseguirá a união dos opostos no plano espiritual. C.G. Jung (que usava a Astrologia como parte de seu conhecimento), compreendeu perfeitamente esta função da sexualidade e a função que ela tem no caminho da felicidade. De fato, a sexualidade é um dos temas de maior conflitos para o homem! E isso perdura desde o inicio dos tempos sabemos disso, portanto deixemos de hipocrisia e admitamos o sexo alem de saudável é importante e muito gostoso!
Distúrbios menstruais - TPM
A menstruação é a expressão da feminilidade, da fertilidade e da receptividade. A mulher vive neste ritmo lunar e deve submeter-se a ele com todas as limitações que ele representa. Esta submissão é o aspecto principal da feminilidade: a capacidade da mulher de doar a si própria.
Ao falarmos dos "dois pólos" falamos do Yin e do Yang, do masculino e do feminino. "O homem é criativo pela luz do Sol e a mulher é receptiva pela luz da Lua", esta é a Lei da Natureza. Não podemos escapar dela. Considerando os símbolos arquetípicos da feminilidade, como a Lua e à Água, notamos que as duas renunciam ao brilho próprio, para refletir o brilho dos pólos opostos: o Sol e o Fogo. Portanto, a receptividade é a qualidade central da mulher: é à base de todas as outras capacidades de se abrir, de receber, de acolher, e de esconder. A Água se adapta a qualquer recipiente, recebe e acolhe, esconde nas suas profundezas húmidas, sem fazer nenhum esforço, pois esta é a sua natureza.
Quando falamos de polaridades não devemos emitir nenhum tipo de julgamento preconceituoso: o positivo não é melhor do que o negativo, já que este não existiria sem aquele. Portanto, a Água não irá se sentir inferior por não ter as qualidades do Fogo. Cada um possui suas qualidades e não deve 'invejar' as qualidades do outro! É por causa destas diferenças de polaridade que existe "a vida"! Assim, a mulher não deve se sentir inferior por causa da sua própria natureza feminina!!! A receptividade e a capacidade de aceitar é algo muito difícil para o homem, já que ela pede a renúncia de sua própria vontade, de seu próprio egocentrismo, gerados pela ação de Marte sobre o Sol. Para viver à feminilidade, a mulher precisa “nos abrir” e dar uma parte de si mesma. Ela doa de fato uma parte de si própria todos os meses, através da menstruação, e doa ainda mais de si ao aceitar uma gravidez e ao dar a luz um filho! Isso é a ação da beleza de Vênus sobre a Lua.
E quando a mulher "emancipada e feminista" não aceita esta regra imposta pela natureza, começa a manifestar os distúrbios e as dores menstruais aparecem, assim como a esterilidade e a frigidez. Aparecendo assim, a ação incomum de Urano sobre a natureza da mulher, que desenvolve uma mente anarquista e “moderninha”.
Culpada disso é sem dúvida nossa sociedade “moderna”, que se afasta cada vez mais da sabedoria tradicional. A mulher moderna aceita uma feminilidade falsa, estética, onde ela vive a sua feminilidade sem aceitar as regras que lhe são inerentes. E quem manifesta de forma dolorosa a sua feminilidade, sofre de TPM, de dores menstruais, etc. por que facilita a ação de astros maléficos que poderão agir através de um Saturno, “o Grande Provador”, que tentara fazer correções nesse ser.
Quem sabe entregar-se ao outro, entregar-se ao orgasmo, sabe fazê-lo também com a sua menstruação, e terá menos problemas neste campo. De fato, o orgasmo é como "uma pequena morte", como o é o sono, e como o é a menstruação, já que este é um pequeno processo de morte que se manifesta quando o óvulo ao morrer, se dissolve no sangue mensal. Porém, a morte expõe o simbolismo de libertação do Eu e de suas manipulações, para deixarmos que as coisas "sigam o seu curso".
O orgasmo é uma "pequena morte" porque pede a morte do Eu na fusão com o Outro. É como um eclipse onde um encobre o outro e tornam-se unos harmonicamente. Ao permanecermos ligados ao nosso Eu não conseguimos nos entregar ao orgasmo. Abrindo mão do poder e do controle sobre o outro, nos deixamos à natureza seguir o seu curso.
Podemos observar que outro distúrbio ligado à negação da feminilidade é a anorexia, que é normalmente seguida pela amenorréia secundária, ou suspensão da menstruação. As mulheres anorèxicas têm medo de sua própria feminilidade, da fertilidade e da maternidade, cujo símbolo é a menstruação.
Isso é gerado de uma ação maléfica de Júpiter e Netuno mal aspectados e desarmônicos com Vênus e com a Lua, e anula a energia doadora e passiva de ambos. Portanto o medo suprime a menstruação. Aliás, em outras situações de medo, como em catástrofes, nas prisões, nos campos de concentração, em grandes momentos de dor ou desespero muitas vezes as mulheres sofrem de uma amenorréia secundária, já que nestes casos ela não consegue se doar, ou ser receptiva.
Do mesmo modo, a negação à feminilidade leva a frigidez. Na realidade não existem mulheres frígidas, existem mulheres que não conseguem lidar corretamente com sua própria feminilidade, com seu papel receptivo, imposto pela mãe natureza. Isto pode ser visto quando em seu Mapa Natal o Astrólogo percebe uma predominância do elemento masculino ou do elemento controlador e de poder.
A falta de equilíbrio entre os dois pólos pode levar a mulher à frigidez, ou mesmo à inversão de papeis. Esta inversão de papeis, ou inversão de pólos, pode acontecer também com os homens, que desta forma não conseguem se identificar com o papel masculino imposto pela natureza e buscam o modelo feminino. Este desequilíbrio também pode ser detectado no Mapa Natal da pessoa, e o Astrólogo consciente de seu papel, poderá então indicar um terapeuta e uma boa terapia floral para restabelecer o equilíbrio de Yin e Yang.
Carlos Lima (Carlinhos Lima) - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
Mas essa frutinha - o folículo - tem também sua longa e complexa vida, que passa por três fases principais de desenvolvimento, inicialmente, estão todas guardadas nos ovários, em absoluto repouso. Nessa fase inicial, são denominados folículos primários. Cada folículo constitui-se de uma única célula central, imatura - o oócito - cercada por uma fina camada de células achatadas. Esse repouso dura anos. Por volta dos 9 anos, idade em que se inicia o período que prepara a puberdade, os folículos primários começam a dirigir-se lentamente para a superfície dos ovários. Na puberdade, em torno de 11 a 13 anos, entram um a um em processo de amadurecimento, em cada ciclo menstrual. Notem que a puberdade se apresenta após completar-se o Circulo Solar Zodiacal com a progressão do Sol pelos 12 signos. Começa então a segunda fase da vida do folículo. A camada celular que envolve o oócito diferencia-se em duas: uma camada interna, granulosa e outra externa, chamada teca.
A partir desse momento, o folículo começa a aumentar de volume na superfície do ovário. Paralelamente, o oócito se desenvolve e se transforma no óvulo. Ao mesmo tempo, entre as membranas das células da camada granulosa, formam-se pequenos espaços, onde há acúmulo de um liquido. É quando a ação da Lua que rege os líquidos em nosso corpo age com maior intensidade sobre o ser feminino. Pouco a pouco, Esses espaços se juntam e forma-se uma cavidade. O liquido dessa cavidade, claro e transparente, contém grande quantidade de estrógeno. Ai também já se percebe a ação de Vênus que vem despertando a transformação e formação das formas no corpo. Por isso o estrógeno era antigamente conhecido como foliculina. Em cada ciclo menstrual, apenas um dos inúmeros folículos dos ovários amadurece. Ao atingir o desenvolvimento máximo, na terceira fase de evolução, recebe o nome de folículo maduro, ou de Graaf: a fruta madura está pronta para soltar a semente.
O folículo sobressai na superfície externa do ovário, como um bago de uva. É o momento da ovulação, fase principal do processo. A porção mais saliente do folículo, por fora do ovário, rompe-se: o óvulo e parte do liquido folicular "caem" na cavidade abdominal. No local da ruptura ocorre uma pequena hemorragia. A parede do folículo retrai-se: a "uva" murcha e se transforma num saquinho flácido e enrugado, coma uma uva-passa. Após a ovulação, as células do folículo multiplicam-se e se transformam nas grandes células luteínicas. E os restos do folículo transformam-se assim no corpo amarelo, ou lúteo.
Esse novo corpo produz, além do estrógeno, também a progesterona. O novo hormônio, lançado no organismo, inibe a secreção dos hormônios que provocaram a ovulação; não pode haver outra, enquanto a progesterona estiver agindo. Por isso. Apenas um óvulo é liberado de cada vez. É o fim do processo. Uma pequena cicatriz forma-se na parede do ovário, no ponto em que saiu o óvulo. Se a semente lançada no organismo for fecundada, o corpo lúteo continuará a produzir estrógeno e progesterona, o que impedirá uma nova ovulação durante a gravidez. Mas se não houver fecundação, o trabalho do corpo lúteo regridirá, a partir do 8.° dia após a ovulação. Isso ocasionará uma parada na produção dos hormônios ovarianos. Em conseqüência, ocorrerá a menstruação após cada ovulação.
A OVULAÇÃO E O PERÍODO MENSTRUAL
Uma das conseqüências imediatas da ovulação é a produção dos dois hormônios ovarianos: o estrógeno e a progesterona, que determinam todas as mudanças cíclicas do organismo feminino. A produção desses dois hormônios divide o ciclo menstrual em duas fases. A primeira relaciona-se à época em que o folículo primário amadurece, e produz somente estrógeno - é a fase estrogênica, que se processa sob orientação do hormônio folículo estimulante (FSH). A segunda depende da presença do corpo 1úteo formado pelo estimulo do hormônio luteinizante (LH) e da prolactina que produz além do estrógeno, também a progesterona: é a fase progestacional.
A duração do corpo 1úteo é constante: se não houver gravidez, regride sempre após um período de 14 dias. E a ovulação ocorre constantemente 14 dias antes do início da menstruação. Mas na primeira fase não há tanta regularidade: o amadurecimento do folículo pode durar tempo maior ou menor. No ciclo menstrual padrão, de 28 dias, a ovulação se processa exatamente na metade do ciclo menstrual. Veja que é realmente coincidente e sincronizado com o ciclo lunar. Mas em ciclos mais curtos, a ovulação ocorre em data anterior e nos ciclos prolongados, processa-se tardiamente. Esse dado tem muita importância na determinação dos dias férteis da mulher.
Um período de alguns dias antes e depois da ovulação é considerado fértil: a mulher pode engravidar. Esse prazo de fertilidade é o principio que orienta o método anticoncepcional da abstinência: a mulher evita relações sexuais durante o período fértil. Como a fase estrogênica não tem duração constante, pode ocorrer ocasionalmente uma falha nesse método, em conseqüência da irregularidade do ciclo. Aqui é onde a ação de Vênus sobre a Lua torna-se mais claro e mais direto. Mas os homens que não pensem que a lua e os astros só influenciam as mulheres, pois todos os seres vivos são influenciados pelos eventos constantes do movimento cíclico do Universo. Alem do mais, "Tudo é Duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados", (O Cabalion).
Este princípio encerra uma simples verdade que encontramos em toda a natureza manifestada. Ele explica que em tudo há dois pólos ou aspectos opostos e que os opostos são simplesmente os dois extremos da mesma coisa, consistindo a diferença numa variação de graus. Ele funciona, tanto no plano físico (na manifestação de Calor e Frio, por exemplo) e no plano mental (na manifestação de Amor e Ódio, por exemplo).
É na sexualidade que as pessoas enfrentam de forma mais direta o tema da polaridade. Cada um percebe a sua própria imperfeição e procura no outro aquilo que lhe falta. O ser se une fisicamente com o próprio pólo oposto e na união ele experimenta um novo estado de consciência, naquilo que chamamos de orgasmo. Esse orgasmo vem através da busca do prazer vinda da influencia polar misturada entre Vênus e Marte, que simbolizam a iniciativa pra satisfazer o desejo. Isso acontece já no período da puberdade quando os desejos começam a ficarem mais claros e os objetivos definidos e pode-se almejar a satisfação plena que traga a tão sonhada felicidade da saciação.
Esta felicidade experimentada com a união nos revela uma coisa importante: ao unirmos as duas polaridades de forma a torná-las uma única coisa, expandimos a sensação de felicidade. Portanto a felicidade é uma conseqüência da "unidade".
Mas como podemos permanecer nesta sensação de unidade? Se nós buscarmos esta união somente no plano físico (na sexualidade) a sensação de felicidade irá perdurar somente o tempo que perdura o orgasmo, já que o plano físico submete-se às Leis do Tempo. No entanto, se conseguirmos estabelecer a união dos contrários também na nossa consciência, então teremos conseguido a união num plano onde não existe tempo, e conseguiremos assim uma felicidade completa e duradoura. Ou seja, quando o ser não esta mais tão vulnerável as influencias mutáveis e passageiras da Lua, mas já percebe num nível mais elevado a energia de Saturno (o Senhor do Tempo) que a felicidade só é real se for duradoura.
Por esta razão, como astrólogo, sei que nosso complemento ideal está sempre no signo oposto ao nosso, ou naquele que nos desafia a nos aperfeicoarmos. De fato, em Astrologia afirmamos que não existem doze signos, mas sim "seis signos e seus opostos", opostos estes que precisam ser reconciliados. Mas esta é uma tarefa bem difícil, não é? De fato, é muito mais fácil nos juntarmos e associarmos com pessoas parecidas conosco que com pessoas diferentes! Por esta razão devemos procurar a união com os elementos opostos aos nossos: Terra e Água, Fogo e Ar. No Oriente a sexualidade é tratada de forma muito diferente do que no Ocidente. Vemos isto muito claramente nas figuras representadas nos templos orientais e que são muitas vezes interpretadas como figuras pornográficas.
Na realidade aquilo que para nós é visto de forma pornográfica não é nada mais que a representação da "união dos contrários" que leva à felicidade! As figuras representadas são as figuras divinas, do homem e da mulher primordiais, e não tem nenhuma conotação pornográfica. A religião foi quem distorceu a verdadeira importância do sexo para vida, pois sem ele a vida não se expande. No Ocidente, somos influenciados por nossa tradição cristã, que colocou o demônio no caminho da sexualidade, isto é, no caminho de busca da felicidade, dividindo para sempre o caminho espiritual e o sexo. No entanto, para efetuar esta transmutação deveríamos compreender profundamente o conceito hermético: "O que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima". Ao unirmos aqui embaixo dois seres de forma complementar, unimos também em cima os dois seres espirituais.
Desta forma deduzimos que, a pessoa que tem problemas sexuais no plano físico não conseguirá a união dos opostos no plano espiritual. C.G. Jung (que usava a Astrologia como parte de seu conhecimento), compreendeu perfeitamente esta função da sexualidade e a função que ela tem no caminho da felicidade. De fato, a sexualidade é um dos temas de maior conflitos para o homem! E isso perdura desde o inicio dos tempos sabemos disso, portanto deixemos de hipocrisia e admitamos o sexo alem de saudável é importante e muito gostoso!
Distúrbios menstruais - TPM
A menstruação é a expressão da feminilidade, da fertilidade e da receptividade. A mulher vive neste ritmo lunar e deve submeter-se a ele com todas as limitações que ele representa. Esta submissão é o aspecto principal da feminilidade: a capacidade da mulher de doar a si própria.
Ao falarmos dos "dois pólos" falamos do Yin e do Yang, do masculino e do feminino. "O homem é criativo pela luz do Sol e a mulher é receptiva pela luz da Lua", esta é a Lei da Natureza. Não podemos escapar dela. Considerando os símbolos arquetípicos da feminilidade, como a Lua e à Água, notamos que as duas renunciam ao brilho próprio, para refletir o brilho dos pólos opostos: o Sol e o Fogo. Portanto, a receptividade é a qualidade central da mulher: é à base de todas as outras capacidades de se abrir, de receber, de acolher, e de esconder. A Água se adapta a qualquer recipiente, recebe e acolhe, esconde nas suas profundezas húmidas, sem fazer nenhum esforço, pois esta é a sua natureza.
Quando falamos de polaridades não devemos emitir nenhum tipo de julgamento preconceituoso: o positivo não é melhor do que o negativo, já que este não existiria sem aquele. Portanto, a Água não irá se sentir inferior por não ter as qualidades do Fogo. Cada um possui suas qualidades e não deve 'invejar' as qualidades do outro! É por causa destas diferenças de polaridade que existe "a vida"! Assim, a mulher não deve se sentir inferior por causa da sua própria natureza feminina!!! A receptividade e a capacidade de aceitar é algo muito difícil para o homem, já que ela pede a renúncia de sua própria vontade, de seu próprio egocentrismo, gerados pela ação de Marte sobre o Sol. Para viver à feminilidade, a mulher precisa “nos abrir” e dar uma parte de si mesma. Ela doa de fato uma parte de si própria todos os meses, através da menstruação, e doa ainda mais de si ao aceitar uma gravidez e ao dar a luz um filho! Isso é a ação da beleza de Vênus sobre a Lua.
E quando a mulher "emancipada e feminista" não aceita esta regra imposta pela natureza, começa a manifestar os distúrbios e as dores menstruais aparecem, assim como a esterilidade e a frigidez. Aparecendo assim, a ação incomum de Urano sobre a natureza da mulher, que desenvolve uma mente anarquista e “moderninha”.
Culpada disso é sem dúvida nossa sociedade “moderna”, que se afasta cada vez mais da sabedoria tradicional. A mulher moderna aceita uma feminilidade falsa, estética, onde ela vive a sua feminilidade sem aceitar as regras que lhe são inerentes. E quem manifesta de forma dolorosa a sua feminilidade, sofre de TPM, de dores menstruais, etc. por que facilita a ação de astros maléficos que poderão agir através de um Saturno, “o Grande Provador”, que tentara fazer correções nesse ser.
Quem sabe entregar-se ao outro, entregar-se ao orgasmo, sabe fazê-lo também com a sua menstruação, e terá menos problemas neste campo. De fato, o orgasmo é como "uma pequena morte", como o é o sono, e como o é a menstruação, já que este é um pequeno processo de morte que se manifesta quando o óvulo ao morrer, se dissolve no sangue mensal. Porém, a morte expõe o simbolismo de libertação do Eu e de suas manipulações, para deixarmos que as coisas "sigam o seu curso".
O orgasmo é uma "pequena morte" porque pede a morte do Eu na fusão com o Outro. É como um eclipse onde um encobre o outro e tornam-se unos harmonicamente. Ao permanecermos ligados ao nosso Eu não conseguimos nos entregar ao orgasmo. Abrindo mão do poder e do controle sobre o outro, nos deixamos à natureza seguir o seu curso.
Podemos observar que outro distúrbio ligado à negação da feminilidade é a anorexia, que é normalmente seguida pela amenorréia secundária, ou suspensão da menstruação. As mulheres anorèxicas têm medo de sua própria feminilidade, da fertilidade e da maternidade, cujo símbolo é a menstruação.
Isso é gerado de uma ação maléfica de Júpiter e Netuno mal aspectados e desarmônicos com Vênus e com a Lua, e anula a energia doadora e passiva de ambos. Portanto o medo suprime a menstruação. Aliás, em outras situações de medo, como em catástrofes, nas prisões, nos campos de concentração, em grandes momentos de dor ou desespero muitas vezes as mulheres sofrem de uma amenorréia secundária, já que nestes casos ela não consegue se doar, ou ser receptiva.
Do mesmo modo, a negação à feminilidade leva a frigidez. Na realidade não existem mulheres frígidas, existem mulheres que não conseguem lidar corretamente com sua própria feminilidade, com seu papel receptivo, imposto pela mãe natureza. Isto pode ser visto quando em seu Mapa Natal o Astrólogo percebe uma predominância do elemento masculino ou do elemento controlador e de poder.
A falta de equilíbrio entre os dois pólos pode levar a mulher à frigidez, ou mesmo à inversão de papeis. Esta inversão de papeis, ou inversão de pólos, pode acontecer também com os homens, que desta forma não conseguem se identificar com o papel masculino imposto pela natureza e buscam o modelo feminino. Este desequilíbrio também pode ser detectado no Mapa Natal da pessoa, e o Astrólogo consciente de seu papel, poderá então indicar um terapeuta e uma boa terapia floral para restabelecer o equilíbrio de Yin e Yang.
Carlos Lima (Carlinhos Lima) - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
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