A Ciência e o Mito na Bíblia.
A enchente Universal.
Vemos que o livro do Gênesis narra a criação do universo, o aparecimento da vida na Terra e a saga dos patriarcas do povo hebreu. Com pequenas variações, a frase “no principio Deus criou o céu e a terra” aparece na mitologia de culturas tão diferentes como a dos sumérios e dos babilônios, dos zulus da África e dos índios da América. Outro exemplo é a historia do dilúvio e da arca de Noé. Segundo a narrativa bíblica, Deus resolveu castigar a humanidade pecadora com uma enchente universal. Mas preservou da catástrofe o justo Noé, sua família e os animais que ele conseguiu recolher na arca antes da inundação. Os sumérios, povo contemporâneo dos hebreus, tinham uma lenda semelhante, em que Noé ganhava o nome de Utnapishtim. A historia está contada na epopéia de Gilgamesh, um suposto rei da Babilônia que teria vivido em meados do terceiro milênio antes de Cristo. No ano de 1999 dois cientistas americanos, William Ryan e Walter Pitman, publicaram um livro – O Dilúvio de Noé – em que dão uma explicação geológica ao evento. Segundo dados levantados pelos dois geólogos, por volta do ano 6.000 a.C. uma barreira que dividia o Mar Mediterrâneo do Mar Negro se rompeu provocando uma inundação monstruosa na região onde Noé teria vivido.
Maior best-seller de todos os tempos a Bíblia tem um numero de exemplares vendidos a cada ano cerca de 50 milhões de copias em todo o mundo, traduzidas oficialmente para mais de 2.000 idiomas. Mesmo que se deixe de lado a fé, os livros sagrados são dignos de atenção, porque contem inegáveis qualidades literárias e lições de grande sabedoria. Reais ou não, as historias bíblicas são permeadas por regulamentos morais que moldaram de forma definitiva a civilização ocidental. Boa parte deles é de leis do senso comum, sem as quais a espécie humana não conseguiria sobreviver. É o caso dos Dez Mandamentos, em que se diz que é proibido matar e roubar. Ou, ainda, no caso do Novo Testamento, de ensinamentos que pregam a paz e a solidariedade humana, como na frase de Cristo: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Mulçumanos, cristãos e judeus fundamentalistas não suportam a idéia de que parte da Bíblia possa ser fruto da imaginação de seus autores. No outro extremo, ateus e materialistas não se cansam de procurar evidencias para provar que tudo que está lá não passa de historias da carochinha. Se fizessem algum esforço, as duas correntes poderiam concordar em alguma coisa. No entanto a Ciência costuma dar razão a ambas, pelo menos em parte. Evidentemente, há muitos fatos que ultrapassam os limites da razão e não podem ser objeto de analise cientifica. Acredita-se neles por uma questão de fé. Outros relatos, no entanto, são passiveis de investigação. É o caso do Sudário de Turim.
O primeiro relato a respeito do tecido que envolveu o corpo de Cristo no sepulcro aparece no Evangelho de São Marcos. Ali, conta-se que um homem chamado José de Arimatéia desceu Jesus da cruz e o enrolou no lençol de linho. Depois o colocou num sepulcro aberto na rocha. Por séculos, o destino desse lençol foi motivo de lenda e curiosidade. No século XIV, a relíquia foi finalmente encontrada. Ou, pelo menos, foi essa a versão que circulou na época quando um cruzado chegou à França trazendo o pedaço de pano de 4,40 metros de cumprimento por 1,20 de largura. Nele aparece a figura de um homem, com 1,77 metro de altura, peso aproximado de 70 quilos, cabelos compridos até a altura dos ombros, que teria morrido com idade de 30 e 35 anos – tudo conforme a descrição de Jesus nos Evangelhos.
Também há manchas de sangue que coincidem com os sofrimentos de Cristo: pregos nos pulsos e nos pés, a perfuração de uma lança na altura do peito e as marcas da coroa de espinhos na cabeça. Todas essas coincidências contribuíram para tornar o Sudário a mais importante relíquia católica, embora a Igreja oficialmente nunca se tenha pronunciado a respeito de sua autenticidade.
Existem muitos estudos a esse respeito e também sobre muitos outros temas da Bíblia. Na verdade é fácil de notar que a Bíblia alem de conter muitas adulterações tem mesmo em seus artigos originais a presença de mitos e muita imaginação de seus autores como em todos os livros religiosos de todas as culturas. Outro fato fácil de notar é que esses autores provavelmente receberam influências do ambiente, da época e das circunstâncias em que viviam no momento de inspiração.
Porem a Bíblia deixa claro que contem muitos conhecimentos revelados os quais possuem um caráter espiritual muito importante para nosso estudo e aprimoramento. Mas percebe-se com facilidade a influencia de outras culturas, como por exemplo, a egípcia. Alem disso nota-se também que os autores só escreveram sobre o que conheciam ou acreditavam e que tinha uma influencia muito significativa por parte da política na hora de escrever seus textos. Percebe-se isso na forma que eles escreveram sempre deixando claro certo patriotismo que quase beirava o fanatismo sectário. Então eles escreviam sempre afirmando que Deus era só deles e que os outros povos não tinha atenção desse “Deus Particular”.
No mês de novembro de 2007 o Papa Bento XVI lançou uma Encíclica criticando duramente o ateísmo. Ele afirma que o ateísmo é um grande causador de violência na historia da humanidade. No entanto temos conhecimento que a religião também causou grandes estragos na historio da raça humana.
Eu tenho por certo que a Fé é muito importante para o homem, mas temos que crer acima de tudo numa Fé que venha alinhada com a Razão, como já disse uma vez o Papa João Paulo II.
Hoje vemos o crescente aumento do numero de Seitas Evangélicas que vem disseminando principalmente fanatismo e confusão. Sobre isso Jesus já havia nos alertado antes, que viriam falsos profetas pregando em nome dele. Daí vê muitos que se dizem pastores, levando uma vida de rei com carrões importados, manipulando as pessoas e ganhando dinheiro com o nome de Cristo.
O truque é fazer de Cristo um pop star, com seu nome gritado em praças públicas e assim não percebem que estão incorrendo num grande pecado, ao descumprir um importante Mandamento: “Não chamar o santo nome de Deus em vão”. Alem do mais o projeto do Ante-Cristo é: “Separar pra governar”. E assim ele está sendo ajudado com a separação dos “eleitos” dos “pecadores”.
Mas como dizia o Mestre: “Quem tem ouvidos ouça”.
Cresçamos na Fé em Deus, mas através do Amor e da Verdade.
Carlinhos Lima – Astrólogo e pesquisador.
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