O destino através da Astrologia
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O que está embaixo é como o que está em cima... - Hermes Trimegisto: "A astrologia, do modo que é praticada atualmente (seja na sua forma tradicional ou psicológica), não é de qualquer relevância na compreensão de nós mesmos ou de nosso lugar no cosmo. Seus defensores modernos não são capazes de explicar qual o fundamento das associações astrológicas com as questões terrenas, não têm qualquer explicação plausível para suas alegações e não contribuíram com nenhum conhecimento de valor para qualquer campo das ciências sociais. Além disso, a astrologia não tem os recursos teóricos/conceituais para resolver adequadamente seus próprios problemas internos ou anomalias externas, ou para se decidir entre alegações ou sistemas astrológicos conflitantes." --I.W. Kelly, Modern Astrology: A critique, p. 931.
"O fato de ser incrível não deveria ser motivo para se descartar a possibilidade de que uma busca suficientemente longa revelasse um grão dourado de verdade na superstição astrológica." -- Johannes Kepler
A astrologia, em sua forma tradicional, é um método baseado na teoria de que as posições e movimentos dos corpos celestes (estrelas, planetas, sol e lua, etc.), no momento do nascimento, influenciam profundamente a vida da pessoa. Na sua forma psicológica, a astrologia é um tipo de terapia da Nova Era, usada para a auto-compreensão e a análise da personalidade. (Este verbete se refere à astrologia tradicional).
A forma mais tradicional é a Astrologia de Signos Solares, tipo encontrado em numerosos jornais diários que publicam horóscopos.
O horóscopo é um prognóstico astrológico. O termo também é usado para descrever um mapa do zodíaco no momento do nascimento da pessoa. Todas as trajetórias aparentes do sol, da lua e dos principais planetas se encaixam dentro do zodíaco. Devido ao movimento da precessão, os pontos de equinócio e solstício se moveram para o oeste cerca de 30 graus nos últimos 2.000 anos. Assim, as constelações zodiacais que receberam seus nomes na antiguidade não correspondem mais aos segmentos do zodíaco representados por seus signos. Em resumo, se você tivesse nascido na mesma hora do mesmo dia do ano há 2.000 anos, teria nascido sob um signo diferente.
A astrologia ocidental tradicional pode ser dividida em tropical e sideral. (Astrólogos de tradições não-ocidentais utilizam sistemas diferentes.) O ano tropical, ou solar, é medido em relação ao sol e corresponde ao tempo (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos) entre equinócios vernais sucessivos. O ano sideral é o tempo (365 dias, 6 horas, 9 minutos e 9,5 segundos) necessário para que a Terra complete uma órbita ao redor do sol relativa às estrelas. O ano sideral é mais longo que o tropical devido à precessão dos equinócios, ou seja, o lento deslocamento para o oeste dos pontos equinociais ao longo do plano da eclíptica, a uma taxa de 50,27 segundos de arco por ano, resultante da precessão do eixo de rotação da Terra.
A astrologia sideral utiliza como base a constelação real na qual o sol se localiza no momento do nascimento.
A tropical usa um setor de 30 graus do zodíaco como base. Esta é a forma mais popular e baseia suas leituras na época do ano, geralmente ignorando as posições relativas do sol e das constelações entre si. A astrologia sideral é usada por uma minoria de astrólogos e baseia suas leituras nas constelações próximas do sol no momento do nascimento.
Bilhões de pessoas no mundo acreditam na astrologia e ela tem sobrevivido por milhares de anos. Essas afirmações são verdadeiras, os antigos caldeus e assírios se envolveram com a adivinhação astrológica há cerca 3.000 anos. Em torno de 450 AEC, os babilônios tinham desenvolvido o zodíaco de 12 signos, mas foram os gregos -- do tempo de Alexandre, o grande, até a conquista pelos romanos -- que forneceram a maioria dos elementos fundamentais da astrologia moderna.
A disseminação das práticas astrológicas foi contida pela ascensão do cristianismo, que enfatizava a intervenção divina e o livre arbítrio. Na renascença, a astrologia recuperou popularidade, em parte devido ao ressurgimento do interesse pela ciência e pela astronomia. Teólogos cristãos, no entanto, combateram a astrologia e, em 1585, o Papa Sisto V a condenou. Na mesma época, os trabalhos de Kepler e outros enfraqueceram os princípios astrológicos.
A astrologia é testável? Um segundo argumento a favor da astrologia é o de que ela é testável e que há indícios de que os dados apóiem a hipótese de uma conexão causal entre os corpos celestes e os eventos humanos. Por exemplo, de acordo com o assim chamado Efeito Marte, grandes atletas são natos, não feitos. Essa afirmação é baseada numa análise estatística das datas de nascimento de grandes atletas e a posição de Marte quando nascem. Diz-se que a correlação é maior do que o que se esperaria pelo acaso. Outros discordam e alegam que os indícios não mostram uma correlação que não seria esperada pelo acaso. Embora não prove, a correlação é extremamente atraente para os defensores da astrologia. Por exemplo: "Entre 3.458 soldados, Júpiter é encontrado 703 vezes, nascendo ou culminando quando eles nascem.
As leis das probabilidades preveem que deveriam ser 572. As chances disso acontecer: uma em um milhão" (Gauquelin).
Estou disposto a assumir que todos os dados estatísticos que mostram uma correlação significativa entre diversos planetas nascendo, se pondo, culminando, ou o que quer que se possa vê-los fazer, é acurada. No entanto, seria mais surpreendente se entre todos os bilhões e bilhões de movimentos celestes concebíveis não houvesse uma grande parte que pudesse ser significativamente correlacionada com dezenas de eventos em massa ou traços de personalidade individuais.
Por exemplo, observar que 'a duração do ciclo menstrual da mulher corresponde às fases da lua' e que 'os campos gravitacionais do sol e da lua são fortes o bastante para causar a subida ou a descida das marés na Terra.'
Se a lua pode afetar as marés, então pode certamente afetar uma pessoa. Mas o que existe de análogo às marés numa pessoa? Somos lembrados de que os seres humanos começam a vida num mar amniótico e de que o corpo humano é 70% água! Se as ostras abrem e fecham as conchas de acordo com as marés, as quais fluem de acordo com as forças eletromagnéticas e gravitacionais do sol e da lua, e se os seres humanos estão cheios de água, não é então óbvio que devam ser influenciados pela lua também? Os astrólogos dão ênfase à importância das posições do sol, da lua, dos planetas, etc. no instante do nascimento. Mas por que as condições iniciais seriam mais importantes para a personalidade e as características de uma pessoa que todas as condições subsequentes? Por que seria escolhido como o momento crucial o nascimento, e não a concepção? Por que outras condições iniciais como a saúde da mãe, as condições do local do parto, fórceps, luzes fortes, sala escura, banco traseiro de um automóvel, etc., não seriam mais importantes do que se Marte está ascendendo, descendendo, culminando ou fulminando? Por que o planeta Terra, muito mais próximo de nós no nascimento, não seria considerado uma influência importante no que somos e no que nos tornamos? Porque isso poderia estar acontecendo já por uma influencia do cosmos por conexão dos planetas com o individuo que estava nascendo naquele momento determinado.
Por outro lado, a posição das estrelas e planetas é importante para a vida da pessoa do que um nascimento difícil e passado sob condições horrendas, não há nada que possamos fazer em relação à posição das estrelas. Mas há um limite no controle que podemos ter sobre o momento do nascimento de uma pessoa. Será que escolhem o momento em que a bolsa se rompe? O momento em que ocorre a primeira dilatação? Quando o primeiro fio de cabelo ou unha do pé aparece? Quando a última unha do pé ou fio de cabelo ultrapassa o último milímetro da vagina ou da superfície da barriga? Quando se corta o cordão umbilical? Quando se faz a primeira respiração? É por isso que devemos estar atentos a todos os acontecimentos a nossa volta e assim podermos perceber ao menos alguns símbolos e aspectos que podem influenciar nossa vida, os quais nos são impostos e nos testam durante toda nossa vida.
Ninguém diria que, para que se compreendesse o efeito da lua sobre as marés ou sobre as batatas, fosse preciso entender as condições inicial da singularidade que precedeu o Big Bang, ou a posição das estrelas no momento em que as batatas foram colhidas. Para que se saiba a respeito da maré baixa de amanhã, não é preciso saber onde estava a lua quando o primeiro oceano ou rio se formou, ou se os oceanos vieram primeiro e a lua depois, ou vice-versa. Condições iniciais são menos importantes que às presentes para que se compreendam efeitos atuais sobre rios e plantas. Isso não é necessário, pois antes do primeiro ato do universo nada tinha sido determinado ou ordenado.
A astrologia continua mantendo a popularidade, apesar de não haver comprovação científica a seu favor. Mesmo a primeira dama dos Estados Unidos, Nancy Reagan, e seu marido Ronald, quando era o líder do mundo livre, consultaram um astrólogo. Será possível que eu seja quem sou devido à posição dos planetas, estrelas, Lua, buracos negros, etc., no momento do meu nascimento? Sim, é possível. Será que eu tenho alguma razão para achar que isso é mais provável que o oposto, ou seja, de que essas questões sejam insignificantes e irrelevantes para o meu 'destino'? Não.
O destino é algo que não pode ser apalpado, mas sabemos que ele existe. Não porque esteja determinado, mas porque nós o concebemos através de nossos atos e decisões. O destino é como uma semente plantada no solo. Ela poderá germinar e tornar-se numa linda arvore, mas também pode nem mesmo germinar.
Tudo dependerá de muitos fatores, como por exemplo: o solo onde foi plantada as influências do ambiente como chuva, calor etc. ou ainda a interferências de outro ser, como por exemplo: ela poderia ser comida por uma formiga! No entanto isso também já pode ser parte do destino da semente, pois nem todas são feitas pra germinar algumas existem pra alimentar.
Tendo consciência que a Astrologia atua através do horoscopo como Raios Vibratórios, aproveitei os estudos eficientes e muito bem elaborados de Sant Yves e dos Grandes Mestres da Umbanda Estérica, pra elaborar o novo conceito de Umbanda Astrológica, pra decifrar melhor os raios de ação dos orixás, pelo prisma astrológico. Assim a Umbanda se torna mais inclinada aos conceitos astrológicos e a Astrologia mais adaptada aos ensinos umbandísticos. Tudo isso visa, aprimorar o conceito de interpretação das regências dos Senhores do Astral Superior e tornar os conceitos mais acessíveis e compreensíveis por qualquer individuo que se interessa em se aprofundar nesse mundo maravilhoso dos orixás.
Carlinhos Lima - Astrólogo. 4/8/2008
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