(Luis Crispino/VIP) |
Já passou da hora de os homens entenderem o quanto uma mulher curte esse clima
Em uma das últimas colunas, falei sobre o sexo como eu gostava e mencionei que, para mim, o ideal era “putaria com carinho”. Durante uma transa, dia desses, que era uma representação muito exata disso, senti que devia explicar melhor para vocês o conceito – pois acho que mais homens deveriam entender o quanto uma mulher curte esse clima. E porque, para a filósofa aqui, sexo é objeto totalmente digno de pensamento conceitual.
A putaria -
Toda mulher gosta de putaria, até a mais pudica, believe me. É só entender qual é o tipo de sacanagem que ela curte.
Para algumas, receber durante uma reunião uma mensagem com um nude ou palavras eróticas pode ser loucamente excitante. Para outras, pode ser agressivo e ter o efeito oposto. Para entender qual a vibe dela, traga o assunto antes numa mesa de bar entre um drinque e outro, vá sondando e vendo qual é seu estilo, como fala sobre sexo.
O tipo de mensagem que ela curte receber já diz muito sobre o estilo de putaria preferido na cama. Se gosta de uma sacanagem virtual ou fala livremente sobre isso num papo, provavelmente vai gostar de que você se expresse bastante na cama, que gema para ela (poucos homens gemem e mulher ama quem faz isso. Fica a dica), que fale umas putarias no ouvido.
Eu arrisco dizer que, quando muito excitada, toda mulher gosta de ouvir você falando na hora do sexo. É uma delícia ver um homem se descontrolando de tesão por nós, falando o que tem vontade, tirando a racionalidade do momento e se jogando na sensação.
A boa putaria começa na fala, na exteriorização. O resto – a ação – é consequência do início bem conduzido. O desafio é ser sincero em sua putaria, fazer/falar o que sentir mesmo, sem constrangimento e nunca de forma fake.
O carinho - Uma das coisas mais excitantes é transar olhando bem nos olhos do outro. É a maior forma de carinho. Não importa se você ama, se você quer casar e ter filhos com a pessoa, não se trata disso: sexo é conexão, ponto. Não há conexão maior do que o olhar. Isso leva o tesão a um outro nível, o coloca num lugar de vulnerabilidade e entrega que, para mim, são essenciais para o sexo bom. Outra forma de carinho que é uma delícia é o elogio. Todo mundo gosta. Elogios sinceros fazem a mulher sentir-se admirada, amada (no sentido amplo da palavra) e tais coisas geram um relaxamento, uma abertura, uma entrega que com certeza você quer ver. Se achá-la linda, fale. Se gostar do cheiro, do gosto dela, se estiver pensando em como ela é gostosa, expresse – não faz sentido guardar para você tais pensamentos. Não tenha medo de ser carinhoso. Para entender melhor ainda, basta ver algumas das minhas narrativas eróticas preferidas: o diário da escritora Anaïs Nin contando o caso dela com Henry Miller (Henry & June), as cartas de James Joyce para sua mulher, Nora (Cartas a Nora), e tantos outros relatos loucos de afeto e putaria. Não tem coisa melhor.
Carol Teixeira é filósofa, escritora e autora do livro Bitch (Record). Siga-a: @carolteixeira_ fonte: Vip
toda mulher gosta de algum tipo de sacanagem (Vitor Pickersgill/Revista VIP) |
O carinho - Uma das coisas mais excitantes é transar olhando bem nos olhos do outro. É a maior forma de carinho. Não importa se você ama, se você quer casar e ter filhos com a pessoa, não se trata disso: sexo é conexão, ponto. Não há conexão maior do que o olhar. Isso leva o tesão a um outro nível, o coloca num lugar de vulnerabilidade e entrega que, para mim, são essenciais para o sexo bom. Outra forma de carinho que é uma delícia é o elogio. Todo mundo gosta. Elogios sinceros fazem a mulher sentir-se admirada, amada (no sentido amplo da palavra) e tais coisas geram um relaxamento, uma abertura, uma entrega que com certeza você quer ver. Se achá-la linda, fale. Se gostar do cheiro, do gosto dela, se estiver pensando em como ela é gostosa, expresse – não faz sentido guardar para você tais pensamentos. Não tenha medo de ser carinhoso. Para entender melhor ainda, basta ver algumas das minhas narrativas eróticas preferidas: o diário da escritora Anaïs Nin contando o caso dela com Henry Miller (Henry & June), as cartas de James Joyce para sua mulher, Nora (Cartas a Nora), e tantos outros relatos loucos de afeto e putaria. Não tem coisa melhor.
Carol Teixeira é filósofa, escritora e autora do livro Bitch (Record). Siga-a: @carolteixeira_ fonte: Vip
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