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Quatro coisas são essenciais para você manter a qualidade dela - e, claro, de suas transas. Sim, você deve se preocupar com isso desde jovem
1 – Boa cabeça
Você finalmente conseguiu levar aquela baita gata para a cama. Mas sua ansiedade e a pressão para que tudo dê certo são tão grandes que, na hora em que mais precisa, o amigão não colabora. Quem nunca? É sabido que questões emocionais estão diretamente ligadas à qualidade da ereção.
“O medo de falhar, preocupação recorrente do homem, pode realmente dificultar a ereção“, diz o urologista Sidney Glina, ex-presidente da Sociedade Internacional de Pesquisa de Disfunção Erétil. “Ansiedade, depressão, stress, problemas no relacionamento, tudo isso afeta a qualidade da ereção. O leque é enorme”, concorda o urologista Daher Chade, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.
Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP, afirma que, se o homem é jovem e sua ereção anda falha, a causa geralmente é emocional. “Isso será sanado conforme ele lidar com a origem do problema. Às vezes, é preciso de terapia associada à medicação”, afirma.
2 – Saúde neurológica
Problemas neurológicos também têm relação direta com a baixa qualidade da ereção. Eles estão ligados a doenças específicas, como esclerose múltipla e mal de Alzheimer ou Parkinson, lesões na coluna vertebral e complicações de derrames, além de procedimentos cirúrgicos como alguns feitos na próstata.
Alcoolismo e diabetes também causam alterações nos neurotransmissores, o que dificulta que seu pênis fique ereto – ou mantenha-se assim pelo tempo necessário. Alguns desses problemas neurológicos são mais difíceis de serem solucionados. De qualquer forma, a indicação é procurar um especialista, que irá prescrever o tratamento mais adequado.
3 – Hormônios em ordem
A importância do fator hormonal só há pouco tempo passou a ser estudada com afinco.
“Os hormônios influenciam todos os outros produtos desta equação: a parte emocional e os componentes orgânicos. E ele fica muitas vezes esquecido, já que o foco acaba desviado para o fator vascular, mais facilmente tratável com medicação via oral”, afirma Daher Chade.
As alterações na produção de testosterona, o hormônio masculino, provocam diminuição da libido e até dos pensamentos eróticos.
E isso não é apenas um quadro que ocorre com homens mais velhos: ela pode, de acordo com o doutor Chade, aparecer em qualquer idade.
Os indícios para detecção precoce são cansaço excessivo, episódios de falta de concentração e especialmente diminuição do desejo, além de ganho de peso. O tratamento mais comum é a terapia de reposição hormonal, ou TRH.
4 – Saúde vascular
“Esta talvez seja uma novidade pouco divulgada: a disfunção erétil é considerada hoje parte da chamada síndrome metabólica, diagnóstico que soma fatores de risco para doenças cardiovasculares: tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, colesterol e triglicérides altos e obesidade”, afirma o doutor Chade, que também é da Faculdade de Medicina da USP.
“Sabe-se que a combinação disso leva a infarto, derrame e outras doenças, mas um dos primeiros sintomas dessas enfermidades é a disfunção erétil.”
De acordo com o médico, alguns homens fazem exames e não têm sintoma de doença cardiovascular, mas apresentam episódios de impotência. “É como se isso fosse um aviso.” Carmita Abdo afirma que se você for jovem pode evitar problemas se mantiver bons hábitos de vida.
No entanto, nem tudo está perdido caso você nunca tenha sido saudável. “Estudos mostram que mudanças de hábito também recuperam a qualidade da ereção. Homens que tinham a ereção prejudicada e passaram a fazer exercícios físicos reverteram a situação.”
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