Tantrismo, a filosofia do amor.
Transformar o ato de amor num ritual para a purificação do espírito e a elevação da mente: este é o fundamento do tantrismo, filosofia de origem dravídica que floresceu há mais de 6 mil anos no vale do Indo, região que hoje compreende parte da Índia e do Paquistão. Fruto de uma sociedade que divinizava a mulher e tinha por principio a não-violência, o tantrismo ensina a buscar a evolução por meio da pratica sexual sagrada, da meditação, da ioga e da alimentação vegetariana (segundo os registros históricos, os drávidas alimentavam-se basicamente de frutas e desprezavam a caça).
O tantrismo sofreu muitas alterações ao longo dos milênios. Os drávidas, pais dessa tradição, foram praticamente exterminados pelos muitos povos guerreiros que invadiram o vale do Indo século após século, e vários fundamentos tântricos foram adaptados ou deturpados pelos dominadores. Mas sua essência sobreviveu e, graças ao esforço de mestres e estudiosos das filosofias hindus, uma grande parte dos seus mistérios foi resgatada nos dois últimos séculos.
O domínio da mente é essencial para quem deseja alcançar as metas propostas pelo tantrismo. Ao governar seus próprios pensamentos, você passara a governar sua vida em todos os aspectos – inclusive na área afetiva e sexual, pois você aprenderá a comandara seu corpo e seus sentidos.
A meditação tântrica se baseia no silencio. Para praticá-la, escolha um lugar bem sossegado, onde possa ficar sozinha sem correr o risco de ser perturbada. Acenda um incenso de sândalo e deixe o ambiente iluminado apenas por uma vela, de preferência de cera de abelha natural e na cor alaranjada, que funciona como um estimulante de energia. Sente-se sobre uma almofada, com a coluna ereta, os olhos fechados (apertar as pálpebras), o rosto e os ombros bem relaxados.
Cruze as pernas à frente do corpo, na posição de lótus como na ioga, e respire de maneira lenta e profunda. Ao respirar, sinta o ar penetrando lentamente pelas narinas e alimentando todo seu corpo. Imagine que esse ar alimenta suas células, o tecido da sua pele, cada detalhe do seu organismo. Expire também pelas narinas e, enquanto estiver soltando o ar, imagine que ele está levando embora todas as impurezas do seu corpo, da sua mente e do seu espírito. Durante o exercício, procure não pensar em nada – deixe que as idéias venham e desapareçam. No começo, isso será difícil, mas depois de algum tempo você alcançará esse objetivo. Pratique esse ritual pelo menos três vezes por semana.
Os mantras são sons sagrados que ajudam a entrar em estado de meditação. Entoar diariamente ou pelo menos em dias alternados é muito bom. Um mantra deve ser repetido 8 ou 108 vezes, mas como sigo a filosofia da umbanda costumo adaptar ao orixá pertencente.
O ato sexual sagrado constitui a principal pratica tântrica. Ele pode se dar em diversos graus – os mais elevados estão reservados aos que já foram iniciados nessa filosofia. Mas você poderá praticar um tipo de ato sagrado mais simples, que lhe trará muitos benefícios – e muito prazer – desde a primeira pratica.
Para realização desse rito, escolha um dia em que a Lua estiver entrando na fase cheia. Enfeite o quarto com muitas flores vermelhas, cor de rosa e brancas, pois trarão: paixão, amor e paz. Durma com seu parceiro e, ao amanhecer, tome banho junto com ele.
Para preparar esse banho, encha uma banheira com água morna e acrescente algumas gotas de essência de sândalo ou ilangue-ilangue, aromas que oferecem efeitos afrodisíacos e beneficiam a espiritualidade. Você e seu par deverão se massagear mutuamente: o homem tocará o ventre (fonte da vida) e os seios (fonte do alimento) da parceira, reverenciando-a e buscando reconhecer nela o caráter sagrado da deusa. A mulher deverá massagear o pênis do parceiro, visualizando-o como um bastão de luz, símbolo da geração da vida. Em sânscrito, a vagina é chamada de Yoni, que significa espaço sagrado, e o pênis é lingam, que quer dizer bastão de luz.
Após o banho os parceiros deverão fazer uma refeição composta exclusivamente por frutas. As peras simbolizam os seios, a uva é o sêmen, a banana é o pênis, o mamão é o útero e o morango representa o coração. Essa refeição poderá ser acompanhada por vinho tinto e mel.
Depois de comerem, poderão juntos, sentados de frente um para o outro. Ascender um incenso de sândalo e uma vela vermelha, que terá efeito estimulante. Após a meditação, devem entoar o mantra OM SHIVA SHAKTI, cuja vibração representa a união perfeita entre o homem e a mulher.
Por fim, o casal poderá passar ao ato de amor e transar gostoso. Os dois deverão se tocar, estimulando seus pontos erógenos e buscando mil formas diferentes de dar e de receber prazer. No momento final, a mulher devera visualizar uma luz intensa, dourada, envolvendo seu corpo e do parceiro. O homem, por sua vez, devera entoar o mantra OM.
Se ele conseguir conter a ejaculação, poderá visualizar que sua energia sexual se transmuta numa densa energia espiritual, que se eleva ao longo da espinha até alcançar o chacra da coroa (centro de energia que se localiza no topo da cabeça). Essa técnica visa elevar a kundalini – energia de natureza sexual que se aloja na base da coluna e pode ser estimulada e transformada em força espiritual. Mas não convém que o homem pratique essa técnica com muita freqüência, a menos que esteja sendo assessorado por um mestre. Outra coisa muito importante é não que não se pratique técnicas com pessoas que não tem sentimentos puros e sinceros. Pois o amor eleva mas a luxuria rebaixa as energias.
Também muitas Pombagiras Negras podem se aproveitar do momento, por isso é bom fazer uma consulta e ver se não está sofrendo influencias delas. Em 2008 a Pombagira das Almas estará trabalhando prendendo essas entidades do baixo astral busquem sua proteção e serão mais favorecidos nas técnicas.
Faça seu mapa astral de Umbanda Astrológica e saiba tudo sobre suas regências e protetores. Ou uma consulta também as dicas do tarô – até 30 de janeiro.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e pesquisador.
O tantrismo sofreu muitas alterações ao longo dos milênios. Os drávidas, pais dessa tradição, foram praticamente exterminados pelos muitos povos guerreiros que invadiram o vale do Indo século após século, e vários fundamentos tântricos foram adaptados ou deturpados pelos dominadores. Mas sua essência sobreviveu e, graças ao esforço de mestres e estudiosos das filosofias hindus, uma grande parte dos seus mistérios foi resgatada nos dois últimos séculos.
O domínio da mente é essencial para quem deseja alcançar as metas propostas pelo tantrismo. Ao governar seus próprios pensamentos, você passara a governar sua vida em todos os aspectos – inclusive na área afetiva e sexual, pois você aprenderá a comandara seu corpo e seus sentidos.
A meditação tântrica se baseia no silencio. Para praticá-la, escolha um lugar bem sossegado, onde possa ficar sozinha sem correr o risco de ser perturbada. Acenda um incenso de sândalo e deixe o ambiente iluminado apenas por uma vela, de preferência de cera de abelha natural e na cor alaranjada, que funciona como um estimulante de energia. Sente-se sobre uma almofada, com a coluna ereta, os olhos fechados (apertar as pálpebras), o rosto e os ombros bem relaxados.
Cruze as pernas à frente do corpo, na posição de lótus como na ioga, e respire de maneira lenta e profunda. Ao respirar, sinta o ar penetrando lentamente pelas narinas e alimentando todo seu corpo. Imagine que esse ar alimenta suas células, o tecido da sua pele, cada detalhe do seu organismo. Expire também pelas narinas e, enquanto estiver soltando o ar, imagine que ele está levando embora todas as impurezas do seu corpo, da sua mente e do seu espírito. Durante o exercício, procure não pensar em nada – deixe que as idéias venham e desapareçam. No começo, isso será difícil, mas depois de algum tempo você alcançará esse objetivo. Pratique esse ritual pelo menos três vezes por semana.
Os mantras são sons sagrados que ajudam a entrar em estado de meditação. Entoar diariamente ou pelo menos em dias alternados é muito bom. Um mantra deve ser repetido 8 ou 108 vezes, mas como sigo a filosofia da umbanda costumo adaptar ao orixá pertencente.
O ato sexual sagrado constitui a principal pratica tântrica. Ele pode se dar em diversos graus – os mais elevados estão reservados aos que já foram iniciados nessa filosofia. Mas você poderá praticar um tipo de ato sagrado mais simples, que lhe trará muitos benefícios – e muito prazer – desde a primeira pratica.
Para realização desse rito, escolha um dia em que a Lua estiver entrando na fase cheia. Enfeite o quarto com muitas flores vermelhas, cor de rosa e brancas, pois trarão: paixão, amor e paz. Durma com seu parceiro e, ao amanhecer, tome banho junto com ele.
Para preparar esse banho, encha uma banheira com água morna e acrescente algumas gotas de essência de sândalo ou ilangue-ilangue, aromas que oferecem efeitos afrodisíacos e beneficiam a espiritualidade. Você e seu par deverão se massagear mutuamente: o homem tocará o ventre (fonte da vida) e os seios (fonte do alimento) da parceira, reverenciando-a e buscando reconhecer nela o caráter sagrado da deusa. A mulher deverá massagear o pênis do parceiro, visualizando-o como um bastão de luz, símbolo da geração da vida. Em sânscrito, a vagina é chamada de Yoni, que significa espaço sagrado, e o pênis é lingam, que quer dizer bastão de luz.
Após o banho os parceiros deverão fazer uma refeição composta exclusivamente por frutas. As peras simbolizam os seios, a uva é o sêmen, a banana é o pênis, o mamão é o útero e o morango representa o coração. Essa refeição poderá ser acompanhada por vinho tinto e mel.
Depois de comerem, poderão juntos, sentados de frente um para o outro. Ascender um incenso de sândalo e uma vela vermelha, que terá efeito estimulante. Após a meditação, devem entoar o mantra OM SHIVA SHAKTI, cuja vibração representa a união perfeita entre o homem e a mulher.
Por fim, o casal poderá passar ao ato de amor e transar gostoso. Os dois deverão se tocar, estimulando seus pontos erógenos e buscando mil formas diferentes de dar e de receber prazer. No momento final, a mulher devera visualizar uma luz intensa, dourada, envolvendo seu corpo e do parceiro. O homem, por sua vez, devera entoar o mantra OM.
Se ele conseguir conter a ejaculação, poderá visualizar que sua energia sexual se transmuta numa densa energia espiritual, que se eleva ao longo da espinha até alcançar o chacra da coroa (centro de energia que se localiza no topo da cabeça). Essa técnica visa elevar a kundalini – energia de natureza sexual que se aloja na base da coluna e pode ser estimulada e transformada em força espiritual. Mas não convém que o homem pratique essa técnica com muita freqüência, a menos que esteja sendo assessorado por um mestre. Outra coisa muito importante é não que não se pratique técnicas com pessoas que não tem sentimentos puros e sinceros. Pois o amor eleva mas a luxuria rebaixa as energias.
Também muitas Pombagiras Negras podem se aproveitar do momento, por isso é bom fazer uma consulta e ver se não está sofrendo influencias delas. Em 2008 a Pombagira das Almas estará trabalhando prendendo essas entidades do baixo astral busquem sua proteção e serão mais favorecidos nas técnicas.
Faça seu mapa astral de Umbanda Astrológica e saiba tudo sobre suas regências e protetores. Ou uma consulta também as dicas do tarô – até 30 de janeiro.
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e pesquisador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário